Marco Ruediger fala sobre os principais acontecimentos políticos da semana e destaca a operação da Polícia Federal que mirou o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, Carlos Bolsonaro. Comentarista também destaca as falas do presidente Lula sobre o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.

Vera Magalhães repercute a troca de afagos entre o presidente Lula e o governador Tarcísio de Freitas, nesta sexta-feira (2). A comentarista afirma que a Secretaria de Comunicação do governo 'surfou na onda' para irritar bolsonaristas. 'E conseguiram lograr êxito', analisa.

Maria Cristina Fernandes fala sobre convergência entre legislativo e judiciário na preocupação com o impacto da inteligência artificial nas eleições. Rodrigo Pacheco e Alexandre de Moraes buscam regulamentar o uso da IA para evitar influências negativas nos resultados eleitorais.

O presidente participou de um evento ao lado do governador de São Paulo, nesta sexta-feira. Na ocasião, Lula não mediu afagos a Tarcísio. Para Vera Magalhães, o movimento foi calculado. Ela especula sobre como as declarações podem afetar a relação do governador com Jair Bolsonaro e o bolsonarismo.

O prefeito Odorico se defende de acusações, que diz serem calúnias.

Lauro Jardim destaca reunião decisiva na Vale para escolha de novo presidente, marcada por interferência do governo na semana passada. Conselheiros agora avaliam a possibilidade de renovação do mandato do atual presidente Eduardo Bartolomeu. Ouça e saiba mais.

Andréia Sadi analisa a filiação da ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy ao PT. Ela será vice na chapa de Guilherme Boulos na Prefeitura de São Paulo em 2024. Com isso, a comentarista analisa como está o quadro político.

A oposição busca o apoio do presidente da Câmara, Arthur Lira, para tirar do Supremo Tribunal Federal o foro de parlamentares. A ideia, segundo Bela Megale, é que processos ligados a deputados e senadores não ocorram mais no STF.

Vera Magalhães repercute a decisão do ministro do STF Dias Toffoli, que suspendeu por tempo indeterminado a multa bilionária da Odebrecht. Comentarista avalia que processos estão sofrendo revezes e anulações em série e que pode haver consequências graves. Vera também destaca a abertura do ano do Judiciário, com a presença de Lula. E a maioria dos ministros do STF também foi na posse de Lewandowski como Ministro da Justiça e Segurança Pública, mostrando a boa relação entre os dois Poderes.

Em 'Tudo é Política', Maria Cristina Fernandes discute eventos recentes relacionados ao Judiciário no Brasil. Destaques incluem a quinta do Judiciário com o ministro Roberto Barroso abrindo os trabalhos, a posse do novo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e a troca de comando da PF.

O novo chefe da pasta assumiu o cargo nesta quinta-feira. Lewandowski ocupa o espaço de Dino, que agora será ministro do STF. Em 'Conversa de Bastidor', Bernardo Mello Franco fala sobre as mudanças 'de estilo' que devem acontecer no MJ após a troca e comenta o que esperar da gestão do novo ministro.

Vera Magalhães fala sobre a presença de ministros do Supremo Tribunal Federal na posse do ministro Ricardo Lewandowski no Ministério da Justiça. 'Isto dá margem para que todo mundo que aponta uma aproximação política do governo Lula com o Supremo Tribunal Federal ficar de olho', analisa.

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, decidiu suspender os pagamentos do acordo de leniência de R$ 3,8 bilhões firmado pela Odebrecht com a Operação Lava-Jato. Em janeiro, a empreiteira pediu a Toffoli uma extensão dos benefícios que ele concedeu à J&F, dos irmãos Joesley e Wesley Batista. No fim de 2023, o ministro suspendeu a multa de R$ 10 bilhões que tinha sido firmada em 2017 com o Ministério Público.

A PF apura suspeitas de esquema de espionagem ilegal dentro da Agência Brasileira de Inteligência. Em 'Conversa de Bastidor', Malu Gaspar conta que o inquérito indica que a atual gestão do órgão tentou evitar a investigação. Na terça-feira, Lula demitiu o número 2 da Abin, Alessandro Moretti. Porém, o diretor-geral, Luiz Fernando Corrêa, permanece no cargo.

Wálter Maierovitch destaca que, como mostram fortes indícios de prova, Bolsonaro e seu grupo montaram uma Abin paralela, que funcionou no interesse próprio e em contraposição ao do Estado Democrático Nacional. Comentarista explica que a Abin tem o papel de municiar com informações no interesse da defesa da pátria. Maierovitch detalha que o governo FHC criou um verdadeiro sistema de inteligência. Comentarista ressalta que Lula ainda não aprendeu a distinguir inteligência de Estado com serviços de inteligência policial. E Bolsonaro não entendeu a Arte da Guerra.

O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná antecipou o julgamento em duas ações, movidas pelo PL e pelo PT, que podem levar à cassação do senador Sergio Moro. Segundo Vera Magalhães, Lula ficará responsável por 'selar o destino' de Moro, já que o presidente vai indicar um dos desembargadores que julgará o senador. 'São dois lados de uma moeda. Dino em ascensão, saindo do Ministério da Justiça para chegar ao Supremo - o que todo mundo diz que era um dos sonhos da vida de Moro - e Moro fazendo o caminho contrário'.

Em 'Tudo é Política', Maria Cristina Fernandes fala sobre mudança na chefia da ABIN pelo presidente Lula, em resposta a suspeitas relacionadas ao programa espião utilizado pela agência. Marco Cepik foi nomeado para o cargo. Ouça e saiba mais.

O presidente demitiu o diretor-adjunto da Abin, Alessandro Moretti, nesta terça-feira, após suspeitas de espionagem ilegal no órgão. No Viva Voz, Vera Magalhães comenta a decisão e a relação do petista com toda estrutura não só da Agência, mas também do GSI. 'Desconfiança de Lula com estrutura do serviço de inteligência está longe de ser resolvida', afirma.

Lauro Jardim destaca que o vereador foi alvo da operação da Polícia Federal na investigação que apura a existência de uma Abin paralela no governo Bolsonaro. O PL dobrou a aposta em Carlos Bolsonaro e estrategicamente planeja fazer da filiação dele um evento político de grandes proporções. Objetivo é mostrar a capacidade de reação e apoio irrestrito. A data escolhida para o evento é 8 de março.

Andréia Sadi analisa os impactos políticos da operação da Polícia Federal na última segunda-feira contra Carlos Bolsonaro. De acordo com ela, mais do que apenas contra os bolsonaristas, a ação gera impacto no governo Lula, com expectativa sobre o que fazer com os investigados da Abin.

O vereador e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro foi alvo de uma operação da Polícia Federal, nesta segunda-feira, que investiga o monitoramento ilegal de pessoas feito pela Abin. Na ação, os agentes apreenderam o celular de Carlos Bolsonaro. Bela Megale traz mais detalhes em 'Conversa de Bastidor'.

Em entrevista à CBN Recife, nesta terça-feira (30), o presidente Lula disse que a acusação do ex-presidente Jair Bolsonaro sobre suposta perseguição política é 'uma grande asneira'. Ele afirmou ainda esperar que os investigados tenham direito à presunção da inocência. Para Vera Magalhães, há contradições na fala de Lula. 'Vimos, ontem, a Secretaria de Comunicação da presidência fazendo piada em cima de uma ação da PF que foi realizada, mas não podemos dizer que alguém foi condenado', afirma. 'Lula acaba sempre trazendo Bolsonaro para as falas dele', completa.

O presidente disse, em entrevista à CBN Recife, que é fundamental garantir o direito de defesa ao número 2 da Agência, Alessandro Moretti, mas indicou que ele deverá ser demitido do cargo. Maria Cristina Fernandes analisa a declaração: 'Há uma disputa interna dentro do Planalto em torno da Abin. E o mais impressionante de tudo é que não se tome uma decisão sobre o tema', afirma.

Em seu novo quadro 'Conversa de bastidor', Bernardo Mello Franco fala sobre denúncias envolvendo a Abin, que foi 'aparelhada por bolsonaristas.'

No Viva Voz, Vera Magalhães repercute a operação da Polícia Federal para apurar um suposto esquema paralelo na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo Bolsonaro. A comentarista afirma que, agora, a investigação atinge o núcleo familiar do ex-presidente e destaca uma live, nesse domingo (28), em que Bolsonaro se reuniu com os três filhos para 'dar demonstração de força' em relação às acusações.

Após o vereador Carlos Bolsonaro ser alvo da operação da Polícia Federal que apura a existência de uma 'Abin paralela' de espionagem ilegal, a comentarista Vera Magalhães enfatiza que as informações preliminares da ação apontaram a existência de um computador da Abin com o parlamentar, o que tornaria situação mais grave. A jornalista relembra que as entradas do filho do presidente no Palácio do Planalto chegaram a ser colocadas em sigilo, e o avanço das investigações aponta para a relação de Carlos com o gabinete do ódio. Ouça!

Maria Cristina Fernandes faz uma análise sobre a operação da Polícia Federal que investiga ações dentro da Agência Brasileira de Inteligência que miram Carlos Bolsonaro. A comentarista destaca que ficou muito claro que o intuito era fazer uma defesa prévia da família Bolsonaro

Merval Pereira fala sobre a operação da Polícia Federal que tem Carlos Bolsonaro como um dos alvos e a investigação das ações da Abin paralela. ‘Todas essas informações levam a quase certeza de que realmente montaram um esquema paralelo para servir de apoio ao ex-presidente e seus filhos’. Comentarista destaca que a preocupação inicial do governo era montar um esquema que desse segurança a Bolsonaro de saber o que estava acontecendo.

Tarcísio de Freitas anda irritado com Lula e com o seu próprio partido, o Republicanos. Motivo: a construção do túnel de 860 metros que vai ligar Guarujá a Santos - obra que seria compartilhada entre governos federal e estadual, mas que será bancada toda pelo governo Lula. Ouça o comentário de Lauro Jardim e entenda.

A comentarista Andréia Sadi traz a informação exclusiva de que Carlos Bolaonaro, filho do ex-presidente Bolsonaro, é alvo de busca e apreensão. Os assessores de Carlos Bolsonaro também seriam alvos na ação que teve inicio durante a madrugada desta segunda-feira.

Marco Ruediger faz uma análise dos assuntos políticos em destaque ao longo da semana. O caso Marielle Franco e operação da Polícia Federal contra Alexandre Ramagem movimentam disputa política. Outro assunto é a investigação do esquema de espionagem da Abin.

O governo desistiu de emplacar o nome do ex-ministro Guido Mantega para a presidência da Vale. Para Vera Magalhães, este é um 'desgaste' pelo qual o governo não precisava estar passando.

Maria Cristina Fernandes faz uma análise sobre as implicações políticas da operação da Polícia Federal por espionagem ilegal na Abin. Apesar desta lista de crimes pelos quais Ramagem será investigado, o partido dele, o PL, diz que vai manter sua candidatura a prefeito do Rio. Os adversários de Ramagem acreditam que a operação tem um potencial destrutivo sobre a candidatura.

A suplemente de Flávio Dino foi empossada no Senado em 2023, após ele aceitar chefiar o Ministério da Justiça no governo Lula. Agora, Dino irá para o STF e terá que renunciar ao posto no Congresso. Quem assume o mandato oficialmente, portanto, é Ana Paula Lobato, de 39 anos. No Viva Voz, Vera Magalhães fala sobre a trajetória peculiar da parlamentar do PSB. Ouça e saiba mais.

Merval Pereira fala sobre investigações das atividades da Abin no governo Bolsonaro e a utilização do Estado para fins partidários e pessoais. Bolsonaro sempre quis ter uma agência que investigasse as coisas que interessava a ele, aos amigos e parentes. ‘A descoberta de agora só vem confirmar tudo que a gente já desconfiava’.

Andréia Sadi destaca a reação do parlamento à operação envolvendo Alexandre Ramagem, citando uma PEC de Rodrigo Valadares que busca autorização prévia da mesa diretora para medidas judiciais. Ela menciona a cobrança de resposta pública dos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, e da Câmara, Arthur Lira, evidenciando a tensão entre poderes.

As revelações publicadas ao longo do dia de ontem sobre o esquema de monitoramento de adversários do governo Bolsonaro promovido pela Abin mudou a escala de pessimismo dos bolsonaristas que articulam a candidatura de Alexandre Ramagem à prefeitura do Rio de Janeiro. A possibilidade de Ramagem vir a ser preso nos próximos meses atravessa boa parte das conversas. Ouça o comentário de Lauro Jardim.

Vera Magalhães repercute a operação da Polícia Federal que investiga o uso da Abin para espionar adversários durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Maria Cristina Fernandes faz uma análise sobre a investigação da Polícia Federal sobre a atuação do ex-diretor-geral da Abin, Alexandre Ramagem, na Agência Brasileira de Inteligência. Comentarista destaca os desdobramentos políticos da operação.

Vera Magalhães repercute a operação da Polícia Federal contra suposta espionagem ilegal na Abin durante o governo Bolsonaro. A ação tem como um dos alvos o deputado federal Alexandre Ramagem (PL).

Merval Pereira fala sobre as manobras do presidente Lula para colocar Guido Mantega na Vale. Comentarista destaca que governo usa poder político para se impor em empresas estatais. ‘Uma visão de um governo autoritário que acha que pode tudo’. Merval ressalta que o PT tenta manobrar para que as empresas privatizadas continuem, de alguma maneira, sob a tutela do governo.

Bela Megale diz que pessoas próximas a Jair Bolsonaro traçaram uma estratégia em busca de se aproximar do novo ministro da corte, Flávio Dino. Ele toma posse em 22 de fevereiro. Ela também comenta que o ex-presidente já escolheu seu primeiro afilhado político nas eleições municipais de 2024: o empresário Renato Araújo, que vai concorrer à prefeitura de Angra dos Reis (RJ). Além disso, Bela fala do futuro de Cappelli fora do Ministério da Justiça.

Wálter Maierovitch fala sobre as especulações a respeito da homologação da delação premiada de Ronnie Lessa. Pela prova colhida, ele é o executor material dos assassinatos de Marielle Franco e Anderson Gomes. E com as suas delações, caso verdadeiras, se poderá chegar ao mandante do crime. A homologação está sob exame do ministro Raul Araújo, do STJ. Comentarista cita as especulações e confusões jurídicas e investigativas. Domingos Brazão aparece, nas delações de Ronnie Lessa, como mandante do crime. Brazão nega. Maierovitch explica que, vez homologada a delação, Brazão será alvo principal das apurações.

Bela Megale fala sobre a negociação da delação do ex-PM Ronnie Lessa, acusado pelo assassinato da vereadora Marielle Franco. A comentarista também repercute a irritação de Arthur Lira com líder bolsonarista alvo da PF e o futuro de Cappelli fora do Ministério da Justiça.

O encontro deve acontecer na próxima segunda-feira, antes da retomada dos trabalhos no Congresso. Para Vera Magalhães, a intenção de Arthur Lira é 'sentir o pulso', já de olho na eleição para presidência da Câmara. Por outro lado, a gestão federal segue no 'morde e assopra'. 'Governo deixa caldeirão fermentar, com muitas insatisfações na abertura do ano legislativo', enfatiza.

Menos de um mês após assumir o governo, Javier Milei enfrenta uma greve geral na Argentina em protesto contra seu pacote de medidas. O pacote inicial incluía privatizações, suspensão do reajuste de aposentadorias e mudanças no sistema eleitoral. Contudo, diante da resistência no Parlamento e temores de perder apoio popular, o governo recuou em alguns pontos. Maria Cristina Fernandes fala sobre o assunto.

Prestes a deixar o Ministério da Justiça e se tornar ministro do STF, Flávio Dino terá de acumular funções dos três poderes, e a comentarista Vera Magalhães explica por que ele decidiu adiar alguns dias a renúncia ao mandato de senador pelo Maranhão antes de assumir vaga na Corte: ‘Ele quer fazer um discurso se despedindo da política, fazendo ali uma espécie de ode à política e ao porquê não ter nada de esdrúxulo ou de impróprio em um político ser designado para a Suprema Corte.’

Merval Pereira fala sobre a ideia de frente ampla, usada por Lula durante a campanha, e cita a situação de São Paulo, com as candidaturas de Boulos e Marta Suplicy. ‘Não é frente ampla coisa nenhuma’. Em São Paulo, na verdade, a campanha pela prefeitura será a luta entre Lula e Bolsonaro.

Bernardo Mello Franco comenta delação premiada de Rony Lessa no caso Marielle Franco e Anderson Gomes. Ele ressalta a importância de entender não apenas quem matou, mas quem ordenou o assassinato. Bernardo destaca aprendizados da Lava Jato, enfatizando que a delação, por si só, não é prova. O comentarista ainda fala sobre a questão das milícias no Rio de Janeiro: 'É lamentavelmente suprapartidária, tem ramificações desses clãs políticos em todos os partidos'.

O 'Voa Brasil' vai decolar no dia 5 de fevereiro, numa cerimônia no Palácio do Planalto com a presença de Lula. Já no dia seguinte, estarão disponíveis o site e o aplicativo do programa em que o governo promete oferecer passagens aéreas a R$ 200 nesta primeira etapa para pensionistas e aposentados federais que não tenham viajado nos últimos doze meses e alunos do ProUni.

Vera Magalhães repercute o acordo de delação premiada fechado pelo ex-policial militar Ronnie Lessa, acusado de ser autor dos disparos contra a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes.

Em 'Tudo é Política', Maria Cristina Fernandes, destaca avanço das investigações sobre o caso Marielle Franco. Ela sugere uma disputa de legado, já que o Ministro Flávio Pansieri busca encaminhar o caso antes de sua transição para o Supremo. A delação está no Superior Tribunal de Justiça devido ao foro privilegiado de algumas pessoas envolvidas na investigação. Ouça e saiba mais.

O ministro da Fazenda participou do Roda Viva, da TV Cultura, nesta segunda-feira. No Viva Voz, Vera Magalhães, que também comanda o programa, repercute os principais pontos. Ela ressalta que Fernando Haddad deve insistir na ideia de reonerar, a partir de agora, a folha de pagamento de 17 setores da economia.

Merval Pereira fala sobre as emendas parlamentares e as questões envolvendo a política e economia. Comentarista destaca que os parlamentares sabem que pediram muito dinheiro e isso é um absurdo para um país que está tentando controlar gastos. Merval explica que a reação deles sobre uma possível derrubada do veto é ‘um movimento de abuso de poder’.

O comentarista Bernardo Mello Franco analisa o uso do termo 'frente ampla' na corrida eleitoral das eleições para a chapa de Guilherme Boulos e Marta Suplicy e para o apoio de Jair Bolsonaro à reeleição de Ricardo Nunes. O jornalista explica o cenário em que o termo surgiu e o porquê dele, durante a ditadura militar, mas aponta para a banalização da expressão, que não faria jus a nenhum dos dois adversários para as eleições paulistas municipais de 2024.

Diante de previsões tímidas para 2024, a gestão federal anunciou o 'Nova Indústria Brasil', programa de incentivo à indústria. Vera Magalhães analisa se a economia é suficiente para elevar a popularidade do governo Lula. 'Estamos vivendo uma era em que não necessariamente vale o bordão "é a economia, estúpido"', afirma.

Maria Cristina Fernandes, em 'Tudo é Política', discute os embates entre o Executivo e o Legislativo, focando nos vetos do presidente Lula ao Orçamento da União para 2023. Destaca-se o veto significativo de 4,2 bilhões ao Fundo de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, assim como a possibilidade de mais 5 bilhões e meio em vetos a emendas parlamentares.

Após o lançamento da política industrial do governo Lula, a comentarista Vera Magalhães analisa os pontos positivos do plano, em que se tentaria amenizar a queda na atividade econômica prevista para 2024 e se definem pontos para os próximos dez anos. A jornalista diz, porém, que há metas que não se mostram exequíveis, e alerta para o governo se debruçar demais sobre o BNDES como é tradição da política brasileira.

Merval Pereira fala sobre como o PT vai se portar nas eleições municipais. O partido deve ceder espaço a aliados e, com isso, registrar o menor número de candidatos em capitais dos últimos 32 anos. Comentarista destaca que o PT está desistindo de ter uma participação nacional e está procurando alianças com outros partidos que tem muita força regional.

Lauro Jardim fala sobre as investigações de quem mandou matar Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes. O ex-sargento da PM do Rio, o Ronnie Lessa, apontado de ser o autor dos disparos que mataram a vereadora e o motorista, fechou acordo de delação premiada com a Polícia Federal.

Marco Ruediger faz uma análise do atual cenário político, destacando o início agitado do ano com eleições importantes em diversos países. Ele ressalta a influência da política nas questões de inteligência artificial, apontando para a falta de preparo das instituições.

O presidente Lula foi ao Ceará, nesta sexta-feira (19), após passar por Pernambuco e Bahia, e enalteceu educação, pesquisa e conhecimento. Para Vera Magalhães, este tipo de agenda pode não ter tanto efeito na popularidade do presidente.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, disse que a desoneração da folha de pagamento para 17 setores da economia será mantida até 2027. Segundo Vera Magalhães, a declaração de Pacheco faz com que, sem um acordo, o governo tema a devolução da MP.

Merval Pereira fala sobre a confusão envolvendo desoneração da folha de pagamento. A regra foi mantida pelo Congresso Nacional. Lula criticou a ideia da desoneração. Pacheco disse que a decisão está mantida em acordo com o governo. Agora, Haddad disse que Lula quer conversar com Pacheco. Comentarista destaca que o governo está em contradição consigo mesmo. ‘Haddad tem o objetivo do equilíbrio fiscal, mas politicamente é complicada a decisão de acabar com a desoneração’.

Prefeito Odorico defende a produção local nas refinarias de Sucupira.

Lauro Jardim destaca que Lewandowski tem uma preocupação obrigatória com a diversidade de gênero. Quando ele foi anunciado oficialmente, Lula avisou publicamente que Janja tinha a expectativa de que muitas mulheres fossem nomeadas. Ali mesmo, na cerimônia, ele respondeu um discreto certamente. ‘Agora, Lewandowski está às voltas com esse compromisso’. Lewandowski procura mulher para ocupar a Secretaria Nacional de Justiça. Até segunda-feira este nome deve estar fechado.

O presidente Lula inicia nesta quinta-feira (18) uma série de viagem pelo Brasil. Em uma das paradas, em Pernambuco, anunciou uma série de investimentos de ampliação da refinaria de Abreu e Lima, alvo de corrupção e superfaturamento em governos petistas anteriores. Para Vera Magalhães, a retomada das obras está relacionada com a necessidade de Lula de 'provar um ponto' contra a Lava-jato.

Merval Pereira faz uma análise da fala da presidente do BC da Europa que disse que está preocupada com a eleição nos Estados Unidos. Ela disse que a Europa deve pensar em cuidar de si mesma porque as situações e os apoios mudam. Merval cita que a preocupação dela é com Trump, que já no primeiro governo acelerou o desligamento dos EUA com a Europa.

Wálter Maierovitch destaca que a África do Sul promove junto à Corte Internacional de Justiça uma ação onde acusa Israel de crime de genocídio em Gaza. Comentarista explica que, no conflito, Israel comete crime de guerra e não de genocídio. A definição não se enquadra na Convenção da ONU. Na África do Sul, o presidente Ramaphosa faz campanha para se reeleger. Ele é acusado de abandonar o humanismo e os princípios em defesa da igualdade de Nelson Mandela. Para remediar, Ramapuosa ‘tirou da cartola’, para lavar a imagem eleitoral negativa, uma errada definição de genocídio. Com oportunismo, bateu à porta da Corte Internacional de Haia. ‘E, num pano rápido, fez Lula de seu ‘laranja’.

O ministro do STF e presidente do TSE tem sido consultado para designação de vários cargos, como apurou Vera Magalhães. Mario Sarrubbo foi o escolhido para a área de Segurança no Ministério da Justiça de Ricardo Lewandowski.

A imunização contra dengue no SUS começará por crianças e adolescentes, e a comentarista Vera Magalhães analisa as críticas à ministra da Saúde, Nísia Trindade: 'Não deixa de ser irônico ver a oposição bolsonarista atacar uma ministra por quantidade insuficiente de vacina', ressalta. A jornalista pontua, porém, que a largada do Brasil como o primeiro país a ter o imunizante na rede pública teve uma motivação política, mas que uma possível falha de planejamento associada ao crescente número de casos e mortes pela doença fazem 'vantagem' virar 'alvo'.

Merval Pereira faz uma análise da dedicação de de Lula em ‘resgatar’ toda turma dele. Agora, ele quer levar Guido Mantega para integrar o conselho da Vale. Merval destaca que Mantega não é uma boa escolha pelo passado dele. ‘Foi um desastre a gestão dele na Fazenda’. Comentarista ressalta que é uma escolha pessoal.

Lula planeja indicar Guido Mantega para a presidência da Vale. A negociação enfrenta desafios, pois a Vale é independente desde 1997 e qualquer mudança exigiria negociações e renúncias. O processo será discutido nas próximas semanas. Lauro Jardim fala sobre o assunto. Ouça.

A ideia é que o ex-ministro ocupe um dos assentos da Previ no conselho de administração da empresa, ex-estatal privatizada há 26 anos. Em 2023, o presidente Lula tentou emplacar Guido Mantega no comando da Vale. No Viva Voz, Vera Magalhães explica os fatores que estão por trás da nova movimentação.

O Fórum Econômico Mundial começou nesta segunda-feira (15), em Davos, na Suíça. Para Vera Magalhães, a ausência de Lula e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reflete um 'antigo dilema' do presidente e do PT.

Merval Pereira fala sobre a relação do PT com a história. O partido sustenta que o impeachment de Dilma foi um golpe armado contra a presidente golpe o impeachment. Ele cita pessoas que votaram pelo impeachment e estão de volta ao partido; Merval destaca que o PT só faz política com fantasias e não com a realidade.

O ministro Dias Toffoli determinou abertura de inquérito para investigar se o senador Sergio Moro cometeu fraude numa delação de 20 anos atrás. Segundo Vera Magalhães, com esta acusação e com a possível perda de mandato, o senador 'foi dos píncaros da glória ao inferno em muito pouco tempo'.

O presidente do PL fez elogios ao petista em entrevista ao jornal 'O Diário', de Mogi das Cruzes. Mas, Valdemar Costa Neto também elogiou Jair Bolsonaro. Este trecho, porém, não recebeu tanta atenção do ex-presidente, que é filiado ao PL e comentou as declarações em conversa com apoiadores. 'Se Bolsonaro estivesse mais preocupado em se informar melhor, talvez tivesse passado batido. Mas, o tipo de veneno que inoculam na sociedade, também serve para eles consumirem', analisa Vera Magalhães. Ela ainda especula sobre o futuro do político na legenda.

Merval Pereira fala sobre a discussão envolvendo o combate ao crime organizado no Brasil. Comentarista destaca que há muito tempo o assunto é discutido, mas não é encarado com a gravidade que ele tem. Ele cita exemplos claros que as facções criminosas se espalharam pelo pais. ‘O Brasil faz pontualmente algumas ações, mas não tem um projeto firme de combate ao narcotráfico e as milícias; o Brasil não está levando a sério esse perigo’.

Lauro Jardim destaca que Cláudio Castro anda bastante preocupado. O STJ autorizou a quebra dos seus sigilos bancário, fiscal e telemático do governador na operação da PF que teve o irmão de criação como um dos alvos. Castro aposta tudo em um recurso que os advogados dele ajuizaram no Supremo. Ele pede para que seja declarada nula a delação. A decisão está nas mãos de André Mendonça. No entanto, a decisão não será tão rápida quanto Castro gostaria.

Victor Piaia faz um balanço da semana política e a repercussão nas redes sociais. Entre os destaques a análise do primeiro ano do 08 de janeiro, a indicação de Ricardo Lewandowski para o Ministério da Justiça e lançamento do CNU.

Essa é a análise de especialistas em política internacional consultados por Vera Magalhães. Eles apontam que, tradicionalmente, o Brasil se mantém neutro em conflitos como o entre Israel e Hamas, sendo um interlocutor possível para as duas partes. A comentarista fala sobre o assunto no Viva Voz.

O presidente Lula 'liberou' o novo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, de contemplar o PSB ao montar a sua equipe. Segundo Vera Magalhães, o partido não está 'nada satisfeito' com a perda de espaço na pasta.

Merval Pereira faz uma análise da posição diplomática do Brasil contra Israel. A África do Sul apresentou à Corte Internacional de Justiça de Haia um processo acusando Israel de ações omissões de caráter genocida. Lula, depois de um encontro com o embaixador da palestina, declarou apoio à petição sul-africana. ‘Essa decisão oficial é uma atitude política’. Comentarista destaca que é ‘um passo desnecessário que o governo brasileiro deu em uma política internacional que o Lula cisma de ser parte dela’.

Odorico Paraguaçu diz que errar é humano. Prefeitura de Sucupira também foi alvo de hacker.

Lewandowski foi confirmado como ministro da Justiça por Lula. Lewandowski tem três semanas para formar equipe antes da posse em 1º de fevereiro. Até agora, não há convites para cargos-chave, mas uma mini equipe informal já o auxilia. Lauro Jardim fala sobre o assunto.

O ministro aposentado Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, disse nesta quinta-feira (11), em entrevista ao jornal O Globo, que a segurança pública será prioridade em sua gestão à frente do Ministério da Justiça. Para Vera Magalhães, este será o principal 'calcanhar de Aquiles' do ex-ministro.

Diante do anúncio do ministro aposentado do STF Ricardo Lewandowski para Ministério da Justiça e Segurança Pública, a comentarista Vera Magalhães conversou com o secretário-executivo da pasta, Ricardo Cappelli, sobre os seus próximos passos. Segundo a jornalista, após assumir ‘missões espinhosas’, ele não se vê ocupando uma função inferior na nova gestão e sai de férias nesta quinta-feira (11) para retornar no final do mês e auxiliar na transição de Flávio Dino: ‘Ele não fala da expectativa de permanecer no cargo, mas era evidente’.

Merval Pereira fala sobre o anúncio de Ricardo Lewandowski como novo ministro da Justiça e os graves problemas de segurança pública no Brasil. Comentarista destaca que, no momento, a escolha de Lewandowski para o cargo não foi boa, apesar do perfil correto que ele tem. Merval cita o risco de adiar decisões e ressalta a situação no Equador. ‘O presidente Lula está cometendo um equívoco chamando Lewandowski numa hora dessas’.

Wálter Maierovitch analisa a escalada de violência no Equador, causada especialmente pela grande dimensão que o narcotráfico conseguiu no país. 'Quando o presidente equatoriano eleito, Daniel Naboa, acordou para a dimensão do fenômeno, o maior narcotraficante, da organização criminosa pré-mafiosa chamada Choneros, fugiu de um presídio considerado de segurança máxima', recorda.

Marta Suplicy deixou o cargo na prefeitura de São Paulo e aceitou ser vice de Guilherme Boulos na chapa que deve concorrer à eleição municipal. Com isso, Vera Magalhães analisa que cria-se uma 'frente ampla' na disputa paulista, o que deve pressionar a direita - e Jair Bolsonaro - a se unir para 'replicar a polarização entre bolsonarismo e petismo'. Ouça mais no Viva Voz.

O prefeito da capital fluminense, Eduardo Paes, denunciou que grupos armados ameaçaram impedir a construção do Parque Piedade e exigiram pagamento de R$ 500 mil para permitir que o trabalho pudesse continuar. A reportagem da CBN confirmou com fontes do Ministério da Justiça que a prefeitura de Nova Iguaçu também buscou ajuda contra a prática criminosa. Vera Magalhães comenta o caso no Viva Voz: 'agravamento muito rápido, visível e forte da situação da cooptação da vida do estado do Rio'.

Merval Pereira faz uma análise dos contornos da eleição municipal em São Paulo. A chapa Boulos - Marta é praticamente ‘puro-sangue’, uma chapa petista, que pode atrapalhar. O eleitor paulista não é muito petista. ‘A disputa vai ser entre Bolsonaro e PT’. Merval acrescenta que isso vai ocorrer em muitas partes do país. No Rio, Eduardo Paes tem uma vantagem e vai receber apoio da esquerda. Ramagem, candidato de Bolsonaro, parece não ter muita força.

Lauro Jardim explica os motivos de Ricardo Lewandowski ainda não ter sido anunciado como novo ministro da Justiça. Um dos entraves é Ricardo Capelli, número 2 de Flávio Dino, que continua trabalhando para não sair da pasta e não quer continuar em outro posto. Lauro Jardim diz que Lewandowski conta com o adovgado Manoel Carlos de Almeida Neto para ser seu braço direito na pasta. Ouça e entenda.

A política aceitou o convite para ser vice de Guilherme Boulos na chapa que deve concorrer à prefeitura de São Paulo. Agora, ela deve ser demitida do cargo de secretária municipal de Relações Internacionais da gestão Ricardo Nunes, que vai concorrer à reeleição. Vera Magalhães analisa o movimento no Viva Voz.

O presidente do Senado esteve reunido com líderes do Congresso, nesta terça-feira, para debater se devolve ou não ao Executivo o texto que propõe a reoneração da folha de pagamento de alguns setores da economia a partir de abril deste ano, mas o encontro terminou sem acordo. Vera Magalhães conta os bastidores e quais devem ser os próximos passos.

Merval Pereira fala sobre a repercussão da cerimônia que marcou um ano dos ataques de 8 de janeiro. Comentarista cita que 15 dos 27 governadores não compareceram ao evento, além do presidente da Câmara. ‘Isso mostra que o país continua dividido’. Merval Pereira destaca que há uma oposição forte ao governo.

Vera Magalhães analisa o saldo do evento que marcou um ano dos ataques golpistas de 8 de janeiro, em Brasília, nesta segunda-feira (8).

Vera Magalhães fala sobre os atos golpistas de 8 de janeiro, que completam um ano nesta segunda-feira (8). A comentarista lembra que a ideia da solenidade partiu do Planalto e analisa que a oposição tentou reverter a narrativa e dizer que o governo estaria celebrando os ataques ao Distrito Federal.

Merval Pereira fala sobre a data que marca um ano dos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Uma série de solenidades está sendo realizada hoje na capital federal para lembrar esses atos, além de mais uma fase da operação Lesa Pátria. Comentarista destaca que não dá para comemorar se não há consequências práticas, 'se só os magrinhos são presos'. Merval cita que é preciso buscar os financiadores.

O 'Conversa de Política' desta segunda-feira reúne Malu Gaspar, Vera Magalhães e Lauro Jardim, para falar sobre os atos golpistas de 8 de janeiro, que aconteceram há um ano. Eles discutem se motivações dos ataques ainda representam uma ameaça à democracia. Malu destacou que, embora a divergência entre os poderes esteja mais pacificada, a polarização política persiste, exigindo cautela. Vera Magalhães ressaltou a importância de não deixar questões sem punição, citando o exemplo do Capitólio nos Estados Unidos. Ouça e saiba mais.

O comentarista Marco Ruediger fala sobre o 8 de janeiro, relembrando a tentativa de golpe do ano anterior e destacando a importância de preservar a memória desse evento. Ele menciona mobilização intensa nas redes sociais. Ouça.

Em entrevista ao jornal O Globo, o presidente Lula falou em um 'complô' entre o ex-presidente Jair Bolsonaro, o governador Ibaneis Rocha, a Polícia do DF e a Polícia do Exército nos ataques a Brasília em 12 de dezembro de 2022. Para Vera Magalhães, o presidente 'foi alguns passos além' do que é possível cravar a partir dos inquéritos e processos em andamento.

Segundo Vera Magalhães, a participação dos militares, por ação ou omissão nos eventos que culminaram nos atos golpistas de 8 de janeiro, será uma das questões centrais nas investigações.

Merval Pereira fala sobre cerimônia planejada para o 8 de janeiro em Brasília. Ele observa que a participação de governadores está dividida, com aqueles alinhados a Bolsonaro evitando comparecer. Ouça e entenda.

Um ano depois das cenas lamentáveis de tentativa de golpe, situação e oposição têm versões diferentes sobre o acontecimento em Sucupira.

Andréia Sadi discute incerteza sobre o próximo ministro da Justiça em Brasília. Ela destaca a pressão em torno da decisão, afirmando que há uma disputa pela vaga de Flávio Dino. Ouça e saiba mais.

De acordo com Lauro Jardim, o ministro da Defesa, José Múcio, tem tentado conter os militares e a repercussão que a participação deles pode ter nos atos de lembrança do dia 8 de janeiro. Segundo o comentarista, o ministro tem dito que apenas ele irá falar, e nenhum comandante deve dar nenhuma declaração.

O ministro Alexandre de Moraes forneceu o assunto do dia ao expor, em entrevista ao jornal O Globo, planos para prendê-lo e enforcá-lo em praça pública. Vera Magalhães afirma que, apesar de improvável a ideia de se instalar uma forca na Praça dos Três Poderes para 'justiçar' o ministro, este gesto mostra como eram cooptados os grupos mais extremistas que faziam parte do bolsonarismo.

Após o ministro Alexandre de Moraes revelar ao jornal O Globo que golpistas planejavam seu assassinato em praça pública no 8 de janeiro, a comentarista Vera Magalhães conversou com a pesquisadora Michele Prado sobre como isso reflete o crescimento de discurso de ódio no país. A jornalista explica que, apesar de ser impensável uma execução pública hoje no país, a forca é um símbolo de purificação contra ‘traidores da pátria’ e a ideia visa radicalizar as pessoas, principalmente por aplicativos de mensagem, e tornar o ato de fazer justiça com as próprias mãos em algo viável.

No Momento da Política, Merval Pereira discorre sobre ameaças a Alexandre de Moraes. Ele fala sobre o possível plano de enforcamento na Praça dos Três Poderes: 'não acredito que seria o objetivo do grupo, mas de qualquer maneira foi uma tentativa de golpe'.

O evento que marca um ano dos atos golpistas de 8 de janeiro, em Brasília, acontecerá na próxima segunda-feira (8). Vera Magalhães afirma que o presidente Lula convocou todos os ministros. Além disto, foram chamados todos os governadores e prefeitos das capitais. Ainda não se sabe, no entanto, se governadores da oposição estarão presentes.

Após o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, afirmar que não irá investir em câmeras nas fardas de PMs, a comentarista Vera Magalhães analisa como as ‘justificativas não param de pé’. A jornalista pontua que a medida visa reduzir não só a letalidade policial, mas o número de agentes mortos.

Merval Pereira fala sobre as dificuldades que a democracia vem enfrentando. ‘Não há dúvida que a democracia está em xeque no mundo’. Comentarista destaca que a representatividade da democracia está sendo contestada em vários países.

A articulação para a volta de Marta Suplicy ao PT e para um possível convite para que ela seja candidata a vice-prefeita de São Paulo na chapa de Guilherme Boulos travou. Quase três semanas depois de Marta ter recebido uma ligação de Marco Aurélio Ribeiro, o Marcola, chefe de gabinete de Lula, avisando que o presidente queria marcar um jantar com ela para tratarem desses temas, nada aconteceu. Esse é o tema de Lauro Jardim.

Bernardo Mello Franco fala sobre a briga interna que existe no PT quando o tema é economia. ‘Se essa briga fosse um filme, seria esqueceram de mim’. Haddad está se sentindo preterido. Comentarista destaca que o ministro da Fazenda apresentou resultados consistentes na economia, mas, mesmo assim, enfrenta fogo amigo de setores do PT. ‘Por trás da troca de farpas, dessa medição de forças, entre Gleisi Hoffmann e Fernando Haddad, está o desejo dos dois de serem escolhidos para suceder Lula, seja em 2026 ou em 2030’.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, decidirá se devolve a MP que anula a desoneração da folha de pagamento depois do evento alusivo aos atos golpistas de 8 de janeiro, em Brasília. Segundo Vera Magalhães, muitas negociações serão feitas até esta data.

Em entrevista ao jornal O Globo, o ministro Fernando Haddad reagiu a ser chamado de ‘austericida’ pelo PT e, segundo a comentarista Vera Magalhães, foi um pedido de socorro ao presidente Lula: '[Haddad] demorou um ano para reagir, aguentou calado muitas das críticas, boicotes mesmo, que o PT fez à política econômica durante o primeiro ano de mandato.' Segundo a jornalista, o embate também se deriva da disputa pela sucessão de Lula, com foco nas eleições de 2030.

Merval Pereira fala sobre as dificuldades dos governos de Brasil e Argentina com o Congresso. ‘O problema de regimes presidencialistas é o paradoxo entre o líder populista eleito pelo povo, mas que não tem reflexo no Congresso’. Comentarista destaca que o presidencialismo na América do Sul, baseado no populismo, leva a esses impasses. 'Parlamentarismo seria um regime mais apropriado para essa divisão de poderes e deveres'.

No 'Semana Política' da CBN, o comentarista Marco Rudiger discute as tendências políticas para 2024, destacando a crescente preocupação com o uso de inteligência artificial na disseminação de informações falsas. Ele enfatizou a dificuldade de distinguir mentiras geradas por essas tecnologias e alertou para os potenciais impactos negativos nas eleições de 2024.

Maria Cristina Fernandes repercute a prisão do miliciano Luiz Antonio da Silva Braga, o Zinho, que se entregou à Polícia Federal na véspera de Natal. Considerado o principal líder da milícia no estado e foragido há 5 anos, a comentarista destaca que a PF espera atingir rede de proteção aos milicianos e desvendar o caso Marielle. A jornalista ainda analisa se delação premiada seria caminho para Zinho, que passa por audiência de custódia. Confira!

Marco Ruediger faz uma análise do que foi o governo Lula ao longo do ano e os desafios da política; os riscos de desinformação com Inteligência Artificial; e a tentativa de reorganização da direita. Comentarista cita os atos de 8 de janeiro, a relação entre governo e Congresso, as questões econômicas, a ida de Flávio Dino para o STF. ‘Brasil continua extremamente polarizado. Isso não foi uma coisa que mudou’.

Vera Magalhães repercute o orçamento de 2024, aprovado pelo Congresso Nacional nesta sexta-feira (22). O texto estipula os parâmetros de arrecadação e gastos nas contas públicas no ano que vem.

As mudanças no Orçamento 2024 propõem mais que dobrar o fundão eleitoral, além de igualar o valor de gastos com o da eleição de 2022. Vera Magalhães analisa de que forma isso pode afetar politicamente as contas públicos do governo no próximo ano e como a situação pode ser contornada.

Odorico Paraguaçu cita que os homens públicos devem dar o exemplo pagando honestamente os tributos, que 'é dever de todo cidadão'.

Lauro Jardim fala sobre as articulações para as eleições municipais de outubro de 2024. ‘Depois de muitas idas e vindas, Bolsonaro finalmente topou apoiar Ricardo Nunes’.

Apesar das expectativas de mais gastos, Lula não deve fazer muitas loucuras na economia em 2024. Entretanto, a articulação política tende a mudar, especialmente porque é Fernando Haddad que tem sido o principal articulador com parlamentar. Andreia Sadi comenta o assunto, destacando que 'vai ter que ter uma mexida ministerial'.

O ano de 2023 termina com votações importantes, mas um certo clima de desconfiança entre governo e Congresso. Parlamentares reclamam que Lula só fez duas reuniões com líderes e parece meio distante, algo que não fez nos outros governos. É o que diz a comentarista Vera Magalhães no Viva Voz.

Vera Magalhães afirma que parlamentares não veem com bons olhos a ideia de votar o orçamento em 2024. 'Eles dizem que o governo está arranjando desculpas para não votar a proposta orçamentária e que, se dependesse, o governo não teria votado nem a LDO', conta.

Maria Cristina Fernandes analisa a promulgação da reforma tributária, que ocorreu nesta quarta-feira (20). Além do comportamento dos parlamentares, a comentarista destaca duas 'empadas podres': o discurso de Haddad no plenário e as decisões de Dias Toffoli nos bastidores. Ouça e entenda!

Merval Pereira fala sobre os reflexos da radicalização que continua entre Lula e Bolsonaro, alimentada pelos próprios personagens. ‘Interessa a eles que essa disputa fique restrita aos dois lados porque não abre espaço para uma posição mais flexível’. Comentarista destaca que a polarização é um combate entre dois pontos de vista. ‘Só se transforma em radicalização quando os interessados na polarização querem que esse espaço político seja dominado por eles’.

Andréia Sadi comenta que a confusão durante a promulgação da reforma tributária, que reflete o clima de polarização no país. Por outro lado, a a reforma foi uma vitória de Fernando Hadddad. O ministro da Fazenda usou seu perfil político para articular apoio e conseguiu.

Bela Megale diz que a principal apreensão na casa do irmão de Castro foram R$ 128 mil. Também foram apreendidos pela PF dois telefones celulares, um iPad, um notebook, uma agenda, e uma pasta com documentos e a descrição “Nosso Espaço”.

A reforma tributária foi promulgada nesta quarta-feira (20), no Congresso Nacional. Para Vera Magalhães, este foi o projeto mais importante a ser aprovado no ano. Isto porque, como lembra a comentarista, são quase quatro décadas de tentativas para chegar a um consenso sobre esta reforma, que incide sobre os impostos cobrados sobre consumo de bens e de serviços.

Maria Cristina fala sobre a última reunião ministerial do ano, que acontece nesta quarta-feira (20). 'Lula pegou carona na capacidade de negociação dos governistas para dizer que só se consegue avançar com tolerância à diversidade. E ele tem feito isto, em toda oportunidade ele arruma um jeito de dar um recado antipolarização'.

Na reta final dos trabalhos antes do recesso parlamentar, governo Lula acredita ter maioria no Senado para aprovar a medida provisória que muda as regras de tributação de incentivo fiscal, nesta quarta-feira. Porém, a grande preocupação é o Orçamento de 2024. Equipe econômica não quer votar com a LDO aprovada nesta terça-feira, que prevê mais de R$ 70 bilhões em emendas e retira do Executivo a prerrogativa de gerir os recursos. Ouça o comentário de Vera Magalhães

Merval Pereira fala sobre a última reunião ministerial do governo. Comentarista destaca que Lula deve estar preocupado com a mais recente pesquisa que mostra queda na aprovação do governo. ‘Isso não é um bom sinal’. Merval acrescenta que a polarização continua e Lula alimenta essa polarização, o que não é bom para ele.

Lauro Jardim fala sobre a escolha do sucessor de Flávio Dino no Ministério da Justiça. ‘A data mais provável para que esse nome seja anunciado é fevereiro’. Neste terceiro mandato, ‘Lula foi tudo, menos rápido’, em relação às nomeações.

Bernardo Mello Franco comenta a filiação do apresentador de TV Datena ao PSB, em evento que contou com a presença de Geraldo Alckmin, Tabata Amaral e Márcio França. Ele fala também das outras movimentações para a disputa para a Prefeitura de São Paulo em 2024, com a projeção de uma chapa com Marta Suplicy e Boulos.

Para a comentarista Vera Magalhães, o Orçamento de 2024 mostra como os parlamentares nunca tiveram tanto poder sobre esse valor, além de ter alguns paradoxos. Enquanto libera os gastos, mantém a ideia do déficit zero por parte do governo federal.

Maria Cristina Fernandes se debruça sobre discurso da posse de Paulo Gonet na PGR, que ocorreu nesta segunda-feira (19). No evento, Gonet retomou o que havia falado na sabatina sobre resgate das funcionalidades e da unidade do Ministério Público. A comentarista destaca que Gonet sinaliza uma tentativa de pacificação, mas pode encontrar entraves pelo caminho. Confira no comentário completo!

Vera Magalhães conversou com o relator do projeto, deputado Mendonça Filho, que confirmou que esteve com o ministro Camilo Santana e que houve pedido de que fosse adiado para o ano que vem. A jornalista relembra as principais alterações e, inclusive, a entrada de Arthur Lira na mediação do acordo. 'Governo se livrou de derrota, mas adiamento não representa uma vitória'. Ouça o comentário completo.

De acordo com pesquisa do Datafolha, 90% dos brasileiros dizem não se arrepender do voto em Lula ou Bolsonaro no 2º turno. Merval Pereira discute como polarização vai continuar, mesmo com o ex-presidente inelegível, e impactar eleições municipais. 'Espaço do centro continua completamente impossibilitado pela radicalização e partidos já investem nisso', afirma.

Bernardo Mello Franco analisa posse do novo Procurador-Geral da República, Paulo Gonet, que se coloca como alguém que vai estar no meio-termo entre exibicionismo e omissão. O comentarista da CBN avalia discurso de Gonet e compara com seus antecessores, como Augusto Aras e Rodrigo Janot. O jornalista ainda destaca para o ouvinte dois casos que determinarão como ficará marcada a 'Gestão Gonet'.

O novo procurador-geral da República tomou posse nesta segunda-feira, em cerimônia que contou com a presença do presidente Lula. No Viva Voz, Vera Magalhães analisa o que podemos esperar da gestão de Paulo Gonet e faz um comparativo com os trabalhos de Rodrigo Janot, que ocupou o cargo de 2013 a 2017, e Augusto Aras, PGR de 2019 a 2023.

Maria Cristina Fernandes repercute supressão do inciso que incluía armas entre os produtos sobre os quais o imposto seletivo, acima da alíquota padrão, poderá incidir. Para a comentarista, tramitação do tema, 'no escurinho do cinema', rompeu as fronteiras do bolsonarismo. A jornalista relembra como foi atuação da bancada da bala e a articulação de deputados e senadores. 'Não há dúvida de que o texto da reforma facilitará a aquisição de armas para uso privado', afirma.

Com a proximidade do fim do ano, Vera Magalhães faz um balanço de diversas áreas. Sobre segurança pública, ela destaca o retrospecto negativo. 'Governo federal ficou muito na dúvida sobre como agir', pontua. Ouça o comentário completo.

Merval Pereira repercute reportagem do jornal O Globo, que mostra que o poder Legislativo brasileiro não para de crescer. ‘Os parlamentares gostaram da maneira como Bolsonaro liberou as verbas para o Congresso decidir e estão querendo retomar o caso mais profundamente’. Comentarista destaca que eles já têm uma importância na liberação de verbas e querem aumentar o escopo das emendas.

A decisão inédita do TCU vai auditar e fiscalizar o recebimento de presentes e brindes dados ao presidente em 2023. Pela legislação em vigor, a auditoria aconteceria ao final do mandato de cada presidente. O objetivo é verificar se o mandatário incorporou ao seu acervo pessoal presentes que deveriam ficar como patrimônio da União.

A posse do novo procurador-geral da República, Paulo Gonet, acontece na manhã desta segunda-feira (18). A comentarista Malu Gaspar lembra que Gonet assume a PGR com influência política dos ministros Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, do STF, e analisa que o procurador-geral encontrará inquéritos que corriam no órgão com 'ruído' entre o Ministério Público e o Supremo. Um deles levou à saída do subprocurador Carlos Frederico Santos, na última sexta-feira (15).

Victor Piaia, doutor em sociologia pela UERJ e pesquisador da FGV, faz um balanço da semana política, marcada por Flávio Dino. ‘De longe, nessa semana Dino teve o maior número de menções nas redes’.

A comentarista Vera Magalhães explica o que foi, de fato, aprovado na votação em primeiro turno da reforma tributária na Câmara dos Deputados. A jornalista analisa vitória para governo Lula de aprovar projeto no primeiro ano de mandato e ressalta mobilização de Rodrigo Pacheco e Arthur Lira para ter o texto aprovado enquanto estão à frente do Legislativo.

Após primeira reunião entre os presidentes da Venezuela e da Guiana, a comentarista Maria Cristina Fernandes explica a menção explícita à intervenção brasileira no conflito, em que Lula deverá ser acionado para 'conter, reverter ou prevenir' qualquer incidente que promova a escalada da crise. 'Teria havido um compromisso formal de que não serão invocadas forças militares de fora da região, a exemplo dos Estados Unidos, que já fizeram exercícios na Guiana, e da Rússia, que é um tradicional parceiro militar da Venezuela, e esta entrada de atores externos na região é de fato é o resultado mais indesejado para a diplomacia brasileira, porque isso ofusca o papel de liderança regional do Brasil', complementa.

A comentarista Vera Magalhães analisa como as alterações do Congresso à MP da subvenção do ICMS, aprovada nesta sexta-feira (15), reforçam a atual capacidade reduzida de o Executivo 'ditar o jogo': 'O Congresso tem uma enorme influência sobre a destinação de recursos orçamentários, diria até comparável ao Executivo, na definição da pauta do que se vota e quando se vota. A prerrogativa é muito mais dos senadores e deputados do que do próprio Executivo.'

Merval Pereira fala sobre três importantes vetos presidenciais derrubados no Congresso. Comentarista destaca que o governo não tem base política. ‘É um governo que tem que ceder, negociar cada passo que dá’.

Trabalhadores de Sucupira, uni-vos!

Lauro Jardim fala sobre um possível retorno de Marta Suplicy ao PT. As articulações para a formação das chapas para as eleições municipais de outubro já começaram. ‘Lula está tratando de colocar a colher dele nesse assunto’. O PT vai apoiar Guilherme Boulos para a Prefeitura de São Paulo. O plano é que Marta Suplicy ocupe a vaga de vice. Comentarista destaca que, no momento, Marta ocupa um cargo de confiança prefeitura de São Paulo.

O dia não foi de boas notícias para o Executivo no Congresso. Os parlamentares derrubaram importantes vetos presidenciais, como o da desoneração da folha de pagamento. A informação havia sido adiantada à CBN por Vera Magalhães e se confirmou ao longo desta quinta-feira. No Viva Voz, a comentarista analisa a decisão e os impactos dela para o governo Lula e os planos de Fernando Haddad.

Maria Cristina Fernandes acompanhou as 12 horas da sabatina de Paulo Gonet e de Flávio Dino na CCJ, destacando a diferença significativa dos placares dos indicados. Segundo a comentarista, relação com Legislativo impactou, mas a Corte foi a protagonista dos argumentos. 'Crítica ao Supremo extrapola o bolsonarismo e atinge outros setores da política', pontua.

Vera Magalhães fala sobre a expectativa de derrubada do veto de Lula à desoneração da folha de pagamento até 2027. 'Deixaram para a última hora, foram autoconfiantes demais no próprio taco'. Agora, segundo a comentarista, a proposta do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, será levada ao STF para que a Corte arbitre sobre a constitucionalidade da medida.

Merval Pereira faz uma análise sobre capitalismo, comunismo e socialismo. Comentarista explica que temos um governo de esquerda. É natural é que indique pessoas de esquerda para o governo. ‘O que não foi natural, foi pessoal, foi a indicação do Zanin, que é um conservador’.

O governo investia em acordo para tentar evitar a derrubada do veto do presidente Lula ao projeto que prorrogava a desoneração da folha de pagamento para os setores que mais empregam no país até 2027. Segundo Vera Magalhães, após reuniões 'exaustivas', que se estenderam pela madrugada com integrantes da equipe econômica do governo, não houve acordo.

Durante a sabatina do Senado de Flávio Dino para integrar o STF, o senador, Flávio Bolsonaro revelou que o pai antes de indicar André Mendonça para à corte, em 2021, cogitou indica-lo para ocupar a cadeira no tribunal.

O indicado pelo presidente Lula a uma vaga no STF foi sabatinado na CCJ do Senado nesta quarta-feira, ao lado de Paulo Gonet, indicado à PGR. Vera Magalhães analisa os principais pontos e a atuação dos parlamentares da oposição na sessão. Apesar do clima menos tenso, a comentarista pontua que o placar não deve ser largamente favorável a Flávio Dino.

Maria Cristina Fernandes analisa sabatina de Paulo Gonet e de Flávio Dino, que dura mais de quatro horas. Para a jornalista, as sabatinas puseram em cheque as estratégias dos indicados: Dino pretendia dar início à construção de um personagem diferente do 'anti-bolsonarismo', enquanto Gonet é inquirido sobre casamento homoafetivo e cotas raciais. 'As perguntas incômodas não estão deixando de acontecer'. afirma. Ouça e confira o comentário!

Merval Pereira fala sobre a sabatina de Flávio Dino e Paulo Gonet na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Comentarista destaca que Dino fez uma apresentação muito bem feita. Ele está tentando separar a questão política da Corte. A oposição está explorando essa situação. ‘Ele está se saindo bem’.

Ideia de começar apenas daqui há cerca de dois meses é por um acordo entre o governo Lula e os grupos de Renan Calheiros e Arthur Lira. Segundo Lauro Jardim, políticos acreditam que a CPI pode ser forte dependendo dos acontecimentos na mina da Braskem em Maceió até lá.

Bernardo Melo Franco faz uma análise das medidas do presidente da Argentina, Javier Milei. ‘Começou a sair do papel o plano motossera’. São dez medidas, a maioria envolve a redução de gastos. ‘A dúvida que fica na Argentina é: será que esse receituário tão radical vai resolver a crise ou vai agravá-la?’. Comentarista ressalta que tem muito ponto sem nó no pacote argentino e destaca a série de contradições. ‘Tem muito improviso nas medidas anunciadas pelo governo argentino’

Segundo Vera Magalhães, votação favorável para Paulo Gonet na PGR é dada como certa, mas oposição a Dino fez com que o Planalto pedisse o retorno dos ministros de Lula a seus cargos de senadores.

A PF foi acionada pelo Planalto para investigar o ataque hacker ao perfil da primeira-dama no X, antigo Twitter. Maria Cristina Fernandes chama atenção para a falta de atuação no caso do ainda ministro da Justiça. Flávio Dino foi indicado pelo presidente Lula a uma vaga no STF e vai passar por sabatina nesta quarta-feira. 'Ele costumava ser sempre ágil e vocal na guerra virtual contra o bolsonarismo', observa.

Parlamentares se articulam para derrubar o veto do presidente Lula ao projeto que prorroga a desoneração até o fim de 2027. Por outro lado, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, promete apresentar uma alternativa ao texto. Mas, para isso, espera que a reforma tributária e a MP da subvenção do ICMS sejam votadas antes. Tudo isso deveria acontecer ainda essa semana. Para Vera Magalhães, ele está sendo otimista demais. Ouça e entenda.

Merval Pereira fala sobre controle das contas públicas, a postura do ministro Fernando Haddad e o documento do PT falando em suicídio fiscal. Merval cita as críticas abertas do partido contra as ideias de Haddad, que defende o déficit zero em 2024. Comentarista ressalta o isolamento de Haddad às vésperas de votações importantes no Congresso. ‘Um partido que realmente não quer colaborar com o equilíbrio fiscal’.

Bernardo Mello Franco analisa posse presidencial de Javier Milei na Argentina, que mostrou dominar códigos da imagem e do quanto a "forma" é importante. Com quebras de protocolo, como o discurso de costas para o Congresso, Milei já demonstra que vai buscar apoio popular para pressionar parlamentares. O jornalista ainda comenta o caso de nepotismo em menos de 24h de governo, além do que podemos esperar do "pacotaço" econômico do argentino.

O governo brasileiro passou a semana 'em cima do muro' sobre crise entre Venezuela e Guiana, mas foi o ministro da Defesa, José Múcio, que subiu o tom, dizendo que em ‘hipótese nenhuma’ o regime venezuelano vai usar o Brasil para invadir o país vizinho. Segundo a comentarista Vera Magalhães, ele é um 'personagem conveniente' para Lula evitar se comprometer ideologicamente ou ser acusado de crime de responsabilidade.

Um dia após a posse de Javier Milei como presidente da Argentina, Maria Cristina Fernandes retoma a adaptação da música de Andrew Lloyd Weber: 'Não chores por mim, Argentina'. A comentarista aborda o que pode se esperar nesta primeira semana de governo e as dificuldades do governo argentino daqui para frente.

Se o fim do ano da agenda econômica brasileira já está corrido, a economia argentina tenta ressurgir dos escombros com um presidente 'imprevisível', como analisa a comentarista Vera Magalhães: 'Enquanto a gente observa o Haddad, um político de esquerda, de um governo de esquerda, fazendo medidas gradualistas no sentido do fiscalismo; na Argentina, a gente vai ver uma pessoa tomando medidas radicais, extremas, que podem ou não dar certo.'

Merval Pereira fala sobre a posse e as primeiras medidas do presidente da Argentina. 'Milei começou abusando do poder que ganhou’. O presidente argentino mandou gravar no bastão presidencial a imagem dos cachorros dele .’Um absurdo total porque o bastão é do presidente eleito. Passa de um para outro’. Comentarista destaca que Milei praticou nepotismo ao colocar a irmã como secretária-geral da presidência. ‘A irmã dele é quem manda em tudo. É a quem ele obedece’.

Os cabos eleitorais de Flávio Dino têm conversado com senadores de oposição, como Flávio Bolsonaro e Rogério Marinho, considerados menos radicais. Eles não contam com os seus votos, é claro. Mas estão certos de que essa turma não fará uma carga pesada contra Dino. Ouça o comentário de Lauro Jardim.

Malu Gaspar conta que, a caminho da posse de Javier Milei, na Argentina, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, fez uma escala no Brasil e pediu para se encontrar com Lula. 'A resposta foi um não, Zelensky tomou um bolo de Lula'. Segundo a comentarista, a resposta negativa aconteceu por causa da pouca antecedência. 'Os diplomatas brasileiros pareceram bem contrariados com a forma como o pedido foi feito'.

Marco Ruediger analisa os recentes casos de violência no Rio de Janeiro, que geraram uma reação na população, até mesmo com grupos organizados para agredir bandidos. De acordo com o comentarista, tudo tem relação com a descrença frequente na sociedade sobre a segurança pública e que algo precisa ser pensado na esfera federal.

EUA fizeram exercício militar na Guiana e Putin deve encontrar Maduro neste fim de semana – ‘ensaios', segundo a comentarista Vera Magalhães, 'da retomada de uma Guerra Fria que não interessa a ninguém’.

Maria Cristina Fernandes se debruça sobre reunião do Conselho de Segurança da ONU, na tarde desta sexta (8), para discutir anexação da Guiana pela Venezuela. A comentarista relembra as origens da tensão e que, durante reunião do Mercosul nesta semana, países do bloco condenaram ações unilaterias em Essequibo. Para Maria Cristina, dois principais pilares da política externa brasileira mostraram estar trincados em meio às tensões. Confira o comentário!

O governo Lula tinha a expectativa de concretizar uma série de propostas ainda este ano, visando atingir a meta estabelecida para 2024. Mas, com o passar dos dias de dezembro, a ideia parece pouco factível. Vera Magalhães ressalta ainda que alguns projetos não dependem do Congresso, como a apresentação da solução alternativa para desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia.

Merval Pereira fala sobre o uso de vídeos manipulados pela Inteligência artificial nas eleições. ‘Essa será a grande questão das campanhas eleitorais’. Comentarista destaca a preocupação do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e do ministro do STF, Cristiano Zanin, com o tema.

Ricardo Lewandowski tornou-se o favorito dos favoritos para a sucessão de Flávio Dino no Ministério da Justiça. Ainda que surjam outros nomes nas conversas entre ministros e assessores próximos de Lula, como o de Simone Tebet e de Marco Aurélio de Carvalho, é quase um consenso que o ministro aposentado do STF teria o perfil ideal para o cargo.

O prefeito Odorico Paraguaçu diz que é preciso distrair a opinião pública. Ele não quer guerra com ninguém.

O petista discursou, nesta quinta-feira, na Cúpula de chefes de Estado dos países do bloco, último evento dele no cargo, que é rotativo. Entre os assuntos, Lula falou sobre as negociações para um acordo entre Mercosul e União Europeia, comentou a disputa pelo território de Essequibo e lamentou a troca na presidência argentina. Vera Magalhães analisa as declarações.

A comentarista Maria Cristina Fernandes aborda a votação de 62 votos a favor e um contrário, uma vez que a oposição resolveu se ausentar. Ela explica que, enquanto não se tenha ainda o preço da ação, não se tem nem mesmo que lote será oferecido, não é possível saber se o modelo do fundo vai dar conta de um gasto variável a ser bancado por uma receita fixa.

O placar da votação, nesta quarta-feira, ficou em 62 votos a favor e um contra. A sessão foi marcada por um confronto entre PMs e manifestantes. Vera Magalhães analisa a aprovação da privatização da Sabesp na Alesp, comenta quais devem ser os próximos passos e o papel do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, nas negociações.

Merval Pereira fala sobre uma possível mudança significativa no quadro ministerial do governo Lula no começo ano que vem. Muitos ministros serão candidatos nas eleições municipais. Comentarista destaca que isso naturalmente vai obrigar um remanejamento. ‘Um xadrez sempre complicado e, dessa vez, mais delicado ainda’.

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro passou a ter o nome testado em pesquisas eleitorais no Rio de Janeiro e no Distrito Federal, após ser avaliado no Paraná. Segundo Bela Megale, o plano de Michelle é concorrer a um cargo no Senado, pelo DF, em 2026. 'Mas Bolsonaro já defendeu que aos aliados que ela pode disputar a cadeira de Sergio Moro, no Paraná, caso ele tenha o seu mandato de senador cassado pela Justiça Eleitoral', afirma.

De ao volta ao Brasil, Fernando Haddad já entregou para Lula o que pode ser a solução para o embate acerca da desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia. É o que apurou a comentarista Vera Magalhães em conversa autoridades de Brasília e interlocutores do ministro da Fazenda, que afirmaram que ele só aguarda o aval do presidente para iniciar negociação no Congresso.

Bela Megale traz os bastidores da política e destaca que José Múcio tem dado sinais de certo "cansaço" sobre permanência na pasta da Defesa, alegando que deixaria o cargo após 8 de janeiro, quando completa 1 ano como ministro. Apesar de as Forças Armadas estarem satisfeitas com apaziguamento e interlocução de Múcio, a jornalista revela qual seria o preferido como sucessor. Bela também analisa repercussões do caso Braskem e beija-mão de Flávio Dino com senadores.

A comentarista Maria Cristina Fernandes analisa o julgamento em curso sobre políticos poderem ou não assumir empresas estatais sem a necessidade de quarentena de três anos, que pode afetar, por exemplo, Jean Paul Prates, atual presidente da Petrobras, e discute os interesses que envolvem a discussão.

A comentarista Vera Magalhães aborda a movimentação de líderes e articuladores da candidatura de Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal para tirar visão de que o então ministro da Justiça terá atuação ideológica e política na Corte. A jornalista explica que o presidente Lula vai 'entrar pessoalmente' nessa campanha e deverá receber bancadas da base governista até a sabatina do indicado, na próxima semana.

Foi retomado o julgamento do STF para definir se diretores de empresas estatais precisam ficar três anos longe da política, e a decisão pode afetar as atuais gestões da Petrobras e BNDES, por exemplo. O comentarista Merval Pereira defende que essa 'quarentena' seja mantida: 'Alegar que diretores são de carreira é atitude ingênua que não se pode atribuir a um ministro do Supremo, todo mundo sabe que são os partidos que indicam os diretores.'

O governo Lula pretende anunciar até o dia 20 um plano de redução de preços das passagens aéreas. Para isso, foram marcadas para quinta-feira e sexta-feira que vêm audiências das principais companhias aéreas brasileiras com o ministro Silvio Costa Filho.

A 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal decidiu nessa quarta-feira (5) derrubar uma decisão da Justiça do Trabalho, que havia reconhecido o vínculo de emprego de um motorista do aplicativo Cabify com a plataforma. Segundo Bernardo Mello Franco, a ministra Cármen Lúcia chamou a atenção para a precarização deste tipo de trabalho. 'O ano está terminando, mas governo ainda não apresentou proposta para regulamentar trabalho por aplicativo', destaca o comentarista.

Segundo Vera Magalhães, o fato de o índice de outros países ter piorado foi o que manteve o Brasil em uma posição de estabilidade. Para ela, apesar do cenário de estabilidade, posição do Brasil não é boa notícia.

Bela Megale destaca que o clima entre policiais e governo federal azedou na semana passada. O Ministério da Gestão e Inovação não aceitou a proposta de aumento apresentada pela PF e pelo Ministério da Justiça, que propunham uma porcentagem variável de acordo com a carreira, chegando ao teto de 26%. Diante do impasse, a base da PF, formada por delegados e agentes, passou a subir o tom e diz que “puxará o freio de mão” dos trabalhos durante todo governo Lula. O sucessor de Flávio Dino na pasta terá que lidar com esse conflito.

O PIB do terceiro trimestre foi divulgado nesta terça-feira (5), com aumento de apenas 0,1% e, apesar de estar dentro do esperado, o número já gerou maior pressão sobre Fernando Haddad. A comentarista Vera Magalhães explica que o perfil 'gastador' do governo faz o ministro minimizar desaceleração como espécie de vacina contra um aumento de gastos, e ressalta que a volta de viagem vai demandar 'muito mais poder de negociação' dele para aumentar arrecadação até o fim do ano.

Merval Pereira fala sobre a postura do presidente Lula diante da situação envolvendo Venezuela e Guiana. Lula deveria estar mais preocupado com isso do que com o Oriente Médio, Ucrânia e Rússia. ‘Uma guerra na nossa fronteira é perigosa. Não há como achar que isso não pode atingir o Brasil’.

Bernardo Mello Franco comenta como os bolsonaristas se preparam para a sabatina do ministro indicado ao STF. Eles sabem que é difícl barrar a indicação e vão utilizar o palanque para criticar o governo.

O presidente Lula disse, nesta segunda-feira (4), ainda ter esperança de firmar o acordo entre a União Europeia e o Mercosul. Para Vera Magalhães, são 'remotas' as chances disto se concretizar antes de se encerrar o período do país na presidência do bloco de países sul-americanos, no dia 7 de dezembro.

Eleitores venezuelanos aprovaram, em referendo, a anexação da região de Essequibo, na Guiana. 'Lula será cobrado a exercer mediação e a criticar em termos mais duros o governo de Nicolás Maduro, ao qual ele andou fazendo vários acenos ao longo deste ano', afirma Vera Magalhães.

Merval Pereira fala do lançamento de 'Biografia do abismo: como a polarização divide famílias, desafia empresas e compromete o futuro do Brasil', de Felipe Nunes e Thomas Traumann. O comentarista destaca que estamos vivendo a calcificação da divisão política da sociedade. 'Existem dois lados, o anti PT e PT. A sociedade brasileira fica mais isolada entre si', avalia.

Lauro Jardim diz que a Polícia Federal tem hoje como uma de suas prioridades concluir o inquérito policial aberto em 2019 para investigar o caso do afundamento de cinco bairros de Maceió pela Braskem, incluindo o de Mutange, que começou a ser monitorado pela Defesa Civil da capital alagoana desde a semana passada.

A possibilidade de afundamento do bairro Mutange, em Maceió, e a exploração desordenada de uma mina na região gerou expectativa de uma resposta do governo e dos parlamentares. No entanto, isso parece não avançar muito, já que a CPI da Braskem não é de muito interesse do governo. O principal motivo é o controle que a Petrobras tem de parte da empresa, fazendo até o presidente da empresa, Jean Paul Prates, fazer lobby contra a CPI. Malu Gaspar comenta.

Marco Ruediger traz os assuntos políticos em destaque nas redes sociais. Um dos temas é a questão do Flávio Dino, indicado para o STF. Comentarista cita as defesas e os ataques contra Dino nas redes. Marco Ruediger cita a influência das redes na polarização e o quanto essa questão é corrosiva à democracia.

A comentarista Vera Magalhães aponta ‘contradições’ de Lula na COP28 e alerta sobre presidente ‘desfilar’ ao lado da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, enquanto estuda aumentar exploração de petróleo. Ouça o comentário e saiba mais.

A comentarista Vera Magalhães pondera como decisão sobre responsabilizar veículos de imprensa por declarações de entrevistados abriu espaço para a oposição dizer que a imprensa vai 'sentir na pele o que pregou' e ser 'vítima do próprio veneno': 'O próprio deu uma Bolsonaro ironizada, diz que está do lado da imprensa nessa, mas claramente dando risada e tripudiando.' A jornalista explica ainda como o STF favoreceu discurso bolsonarista de que a decisão e as nomeações recentes comprovam um 'projeto de Lula para unir ministros em grande complô para dominar politicamente o STF' e 'instaurar o que seria a ditadura do Supremo.'

Merval Pereira analisa a movimentação para mudar o estatuto da Petrobras e facilitar a indicação de políticos para os cargos executivos. ‘Não é uma novidade. É um retrocesso já previsto lamentável. É lamentável que o PT continue com essa visão estatista. Isso já deu errado e vai dar errado novamente’.

Eu não sei, mas o prefeito Odorico Paraguaçu vai até a Justiça para ganhar algum dinheiro em troca das árvores de sua cidade.

Lauro Jardim fala sobre a ‘batalha final’ de Flávio Dino, em 13 de dezembro, quando acontece a votação no plenário do Senado, onde ele precisa conquistar, pelo menos, 42 votos de um total de 81 votos possíveis. Dino tem um cabo eleitoral muito especial e com muito poder de persuasão: o ministro Gilmar Mendes, do STF. Gilmar tem ligado para vários senadores pedindo votos para o Dino.

Andréia Sadi fala da possível saída do ministro da Justiça, Flávio Dino, da pasta, já que deve assumir uma cadeira como ministro no STF. Mas, quem deve entrar? Junto disso, o governo Lula ainda pode ter outras mudanças de cargos.

A comentarista Vera Magalhães alerta para os riscos de decisão tomada pelo Supremo Tribunal Federal na quarta-feira (29) e enfatiza as dificuldades para se realizar, por exemplo, entrevistas ao vivo a partir disso.

A comentarista Maria Cristina Fernandes critica a decisão do Supremo Tribunal Federal sobre responsabilizar veículos de mídia por calúnias ou difamações praticadas por entrevistados e define que, com isso, a autocensura é estipulada e 'morrem as entrevistas ao vivo': 'Se o Supremo tem a última palavra, inclusive para errar, quem vai dizer que é inconstitucional? (...) Cerceamento da liberdade dos jornalistas também é prática das autocracias.'

Após o Supremo decidir que veículos de imprensa podem ser responsabilizados por declarações de entrevistados, Vera Magalhães analisa como a forma que a tese foi formulada abre margem para 'uma grande insegurança jurídica quanto a que tipo de entrevista que podem veicular' e vai na direção contrária de uma chancela histórica da própria Corte, que 'retirou as amarras da liberdade de imprensa' após a ditadura. Segundo a jornalista, decisão impossibilitaria entrevistas ao vivo ou debates políticos: 'É até surrealista essa situação de você imaginar que um veículo pode ter uma condenação se um entrevistado falar uma mentira numa entrevista, que eles fazem a todo momento.'

Merval Pereira faz uma análise da decisão do Supremo Tribunal Federal que determina que a imprensa pode ser responsabilizada por falas de entrevistados. A Corte definiu que os veículos podem ser responsabilizados, inclusive com remoção do conteúdo, por informações que sejam classificadas como mentirosas. Comentarista destaca que é ‘uma decisão completamente absurda'. Merval acrescenta que é uma espécie de censura prévia.

Bela Megale fala da contínua saga de Flávio Dino em busca da aprovação de seu nome no Senado para a vaga no STF. Por isso, o ministro da Justiça encontrou com senadores da oposição para avaliar como seu nome está sendo visto e tentar diminuir os ataques.

Ao ser nomeado para o Supremo Tribunal Federal, o ministro da Justiça, Flávio Dino, começou uma mudança na sua postura. É o que apurou a comentarista Vera Magalhães, que ressalta a transição de um personagem combativo e irônico – com ênfase para frases contra a extrema-direita após os ataques de 8 de janeiro - para um ‘docinho’ disposto a deixar a política para trás, que poderia ajudar na aprovação na sabatina. Na terça-feira (28), Dino se reuniu com integrantes da bancada governista, que conversaram com a jornalista a respeito.

Em depoimento à Polícia Federal, o advogado disse que ex-secretário de Comunicação da Presidência foi quem lhe pediu que recomprasse o Rolex de Bolsonaro, nos EUA.

Em "peregrinação" ao Senado, o ainda titular do Ministério da Justiça precisa de maioria simples na CCJ e de maioria absoluta no plenário. Maria Cristina Fernandes se debruça sobre tática traçada em jantar, nesta terça-feira à noite, na casa do senador Randolfe Rodrigues. Flávio Dino afirmou que vai vestir uma 'outra roupa': sem partido, sem ideologia e sem lado no Supremo. A comentarista relembra, contudo, que ele é o ministro que mais travou embates com parlamentares bolsonaristas. "E se ele foi o ministro dos embates, agora ele terá que ser o da pacificação", afirma.

Após 'novos contornos' da investigação da Polícia Federal sobre possível corrupção no gabinete de André Janones, em que ex-assessores denunciaram que tiveram que dar até 60% do salário ao deputado, a comentarista Vera Magalhães analisa a justificativa sobre ser uma 'vaquinha' - um 'eufemismo para rachadinha' - e como a posição combativa do parlamentar na campanha de Lula contra suposto esquema fraudulento da família Bolsonaro é usado agora contra ele.

Merval Pereira destaca que a 'turma do PT' está tentando convencer Lula a não criar o Ministério da Segurança Pública. ‘Essa é uma discussão antiga. É possível que Lula desista de fazer isso, embora seja uma decisão errada’. Comentarista destaca que, se Lula resolver não dividir o ministério, dificilmente Simone Tebet será ministra da Justiça por não ter experiência na área de Segurança Pública.

Lauro Jardim fala sobre possibilidade de criação do Ministério da Segurança Pública. 'O que pode acontecer é a atual Secretaria Nacional de Segurança Pública, que hoje, sob Flávio Dino, tem muito pouca visibilidade, ganhe mais visibilidade', diz o comentarista. Ouça e entenda.

Bernardo Mello Franco fala sobre a sucessão de Flávio Dino. ‘Não existe vácuo na política. Não tem espaço vazio. É exatamente isso que está acontecendo agora com o Ministério da Justiça’. Comentarista destaca que o Ministério da Justiça é uma das pastas mais importante dos governos. ‘Um lugar de muito prestígio político’. Um dos candidatos seria Ricardo Cappelli, 'aliado histórico de Flávio Dino'.

Durante a tramitação de oito projetos da agenda econômica, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, corre contra o relógio e estuda concessões para viabilizar a proposta mais polêmica da pauta: a MP 1185, que atua sobre as subvenções das empresas e pode aumentar arrecadação em R$ 35 bilhões. A comentarista Vera Magalhães analisa, então, como anda a negociação com o Centrão e quais são os desafios.

Maria Cristina Fernandes faz uma análise sobre as possibilidades do presidente para escolha da vaga para ministro da Justiça, após a indicação de Flávio Dino ao STF.

Nesta terça-feira (28) em que funcionários fazem paralisação no metrô, na CPTM e na Sabesp, a comentarista Vera Magalhães analisa como a terceira greve contra privatizações acontece sem promover debate ou fazer com que a população entenda por que 'está sendo penalizada', principalmente quem não pode optar pelo carro ou pelo home office. A jornalista ainda explica que o movimento galvaniza irritação das pessoas e o governador capitaneia o discurso ao seu favor: 'Parece que nessa contenda, nessa queda de braço, o governador está sendo mais eficaz em trazer o discurso para si e mostrar que a esquerda – ele faz questão de limitar esse campo ideológico – está agindo sem levar em conta os interesses da população.'

Merval Pereira fala sobre a provável aprovação do nome de Flávio Dino para o STF. Provavelmente vai abrir mais de um ministério com a saída de Dino: Ministério da Justiça e Ministério da Segurança Pública. ‘Eu acho que seria uma boa ideia’. O PT vai querer ficar com uma das duas vagas. Comentarista destaca que Simone Tebet está cotada para o Ministério da Justiça, apesar de estar indo bem no Ministério do Planejamento.

No dia em que foram nomeados Flávio Dino para o STF e Paulo Gonet para a PGR, Bernardo Mello Franco pontua que a surpresa não foi pelos nomes, mas sim, pela demora de Lula, já que ele 'rodou, rodou e rodou e acabou indicando os dois personagens que eram os favoritos desde o começo dessa novela’. O comentarista analisa o perfil conservador do possível futuro procurador-geral da República, que, por exemplo, nos anos 90, votou contra o reconhecimento da culpa do governo brasileiro pelas vítimas da ditadura militar, e relembra conversa do jornalista com a deputada Bia Kicis, nesta segunda-feira (27), que 'se desmanchou em elogios' a Gonet.

Vera Magalhães repercute as indicações do ministro Flávio Dino ao STF e do subprocurador Paulo Gonet para a PGR. Para a comentarista, os ministros Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes saem fortalecidos após este anúncio.

Após Lula nomear Flávio Dino para o STF e Paulo Gonet para a PGR, a comentarista Maria Cristina Fernandes destaca como Lula havia ‘se comprometido a dar mais representação no alto escalão do governo e nas suas escolhas para tribunais’. Segundo a comentarista, a indicação do então ministro da Jusitça para o Supremo só se mostra bem-sucedida depois de o líder do governo no Senado, Jaques Wagner, votar a favor de PEC que limita poderes no Supremo e agradar os senadores, que mais facilmente vão deixar Dino passar pela sabatina no plenário.

Nesta segunda-feira (27) em que Lula anunciou o então ministro da Justiça, Flávio Dino, para a vaga de Rosa Weber no Supremo, e Paulo Gonet para a PGR, a comentarista Vera Magalhães explica como as ‘indicações casadas’ atendem à preferência dos ministros Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes. A jornalista ainda analisa como Dino teve de ter ‘sangue frio’ para lidar, até mesmo, com o ‘fogo-amigo petista’ e o que se esperar para quem ficará à frente da pasta.

Merval Pereira faz uma análise das possíveis confirmações dos nomes do ministro da Justiça, Flávio Dino, para o STF, e do e o procurador Paulo Gonet, para a Procuradoria Geral da República. Comentarista destaca que a escolha de Dino tem relação com a ideia de Lula de colocar alguém de confiança dele no STF. Ele acrescenta que Gonet também é uma escolha para agradar ministros do Supremo e garantir um apoio dentro da PGR. 'Acho que Lula fez essa manobra pensando muito nos interesses da presidência da Repùblica dele’.

No Conversa de Política desta segunda-feira, Malu Gaspar fala sobre o embate público entre Congresso Nacional e STF pela emenda constitucional que limita a possibilidade dos ministros fazerem as chamadas decisões monocráticas. Ela também comenta expectativas de desdobramentos dos próximos dias. Ouça e entenda.

Lauro Jardim destaca a carta entregue ontem pela futura chanceler da Argentina, Diana Mondino, a Mauro Vieira, em que Javier Milei convida Lula para a posse dele. Comentarista destaca que a decisão ainda não está tomada, mas é provável que Lula não vá. Há um outro abacaxi a ser descascado: Jair Bolsonaro. Ele foi convidado para a posse pelo próprio Milei. ‘A simples presença de Bolsonaro no ambiente causa desconforto ao governo brasileiro’

Marco Ruediger faz uma análise dos principais assuntos políticos em destaque ao longo da semana. Comentarista destaca que a questão do STF e a PEC no Senado foi o maior volume registrado no segundo semestre de 2023 nos debates nas redes. ‘Pressão muito grande das redes sobre os parlamentares’.

Vera Magalhães fala sobre as reações ao veto do presidente Lula ao projeto que prorrogaria até 2027 a desoneração da folha de pagamento dos 17 setores da economia que mais empregam. Ela também faz uma análise sobre a tentativa do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de amenizar as críticas.

Maria Cristina Fernandes afirma que o ex-deputado federal acionou o deputado Orlando Silva, para que ele entre com o mandado de segurança. As tratativas estão em curso, e a ideia é que mandado seja impetrado ainda nesta tarde.

Vera Magalhães repercute o veto do presidente Lula ao Projeto de Lei que prorroga até o fim de 2027 a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia brasileira. Ela argumenta ainda que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, faz uma 'ginástica' para tentar justificar a decisão.

Merval Pereira volta a falar sobre a relação entre o STF e o Senado. A situação piorou com reações dos dois lados. ‘Gilmar Mendes na guerra é bom, só que ele não é a solução. Ele só piorou a situação e criou um ambiente de confronto com o Legislativo que vai custar ser resolvido’. Comentarista destaca que ‘é luta de poder’.

Parlamentares entram em rota de colisão com juízes.

No 'Conversa de Política' desta sexta-feira (24), Andréia Sadi fala sobre os ecos da PEC que limita ações do STF aprovada no Senado. 'Isso é hora de discutirmos isso com tantas outras pautas importantes?', questiona a comentarista. Ouça e entenda.

A comentarista Vera Magalhães analisa a repercussão do voto do líder do governo no Senado, Jaques Wagner, favorável à PEC que limita poderes do Supremo Tribunal Federal, e rebate o argumento de que o senador votou sozinho, além de destacar a reverberação de um discurso entoado por bolsonaristas.

Maria Cristina Fernandes fala sobre aprovação de PEC: 'não faltam motivos para Lira querer uma pauta como esta em suas mãos. De maneira que, face a uma decisão que o desagrade do Supremo, ele use os processos da tramitação, desde as comissões até a votação em plenário, para evitar desfechos que o desagradem'. Ouça e entenda.

Merval Pereira faz uma análise da questão Senado x STF. O Senado aprovou a PEC que limita poderes de ministros do Supremo. O projeto agora vai para a Câmara. Merval explica que o Senado tem maioria bolsonarista que não existe na Câmara. ‘Tem que ter uma maneira de se encontrar equilíbrio disso. Não é possível que um poder interfira no poder do outro. Aí, a democracia não funciona’. Comentarista ressalta que o caminho da negociação vai se dar na Câmara.

Em mais um capítulo do embate entre Supremo e o Senado, ministros passaram a cobrar senadores sobre o andamento de medidas que atingem os militares, como a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que obriga aqueles que concorrerem às eleições a irem para a reserva. Bela Megale ainda fala por que o líder do governo foi contra o PT e a favor da PEC que limita o STF.

Wálter Maierovitch destaca que, dos 240 reféns levados pelo Hamas, apenas 50 serão libertados. Permanecerão 190 reféns. A menina Abigail, que fará 4 anos amanhã, dia 24, será uma das liberadas. Abigail estava na companhia dos pais que foram metralhados e mortos na frente dela. Também serão liberados mãe e um bebê de 11 meses. Comentarista destaca que os 240 reféns escravizados pelo Hamas são usados como moeda de troca. ‘Isso é desumano. Terrorismo puro’.

Bela Megale conversou com ministros que avaliam que proposta não terá grande impacto nos trabalhos do Supremo. Durante todo o dia, aqueles que tinham maior interlocução com o Congresso fizeram ligações para que senadores votassem contra PEC. Medida foi aprovada com 52 votos favoráveis e é tentativa clara de Lira e de Alcolumbre de enfraquecer Judiciário. A jornalista ainda explica por que Jaques Wagner, líder do governo Lula no Senado, votou a favor da PEC.

Vera Magalhães repercute a nova projeção do déficit de 2023, anunciado pelos ministérios da Fazenda e do Planejamento nesta quarta-feira (22). Para a comentarista, o aumento no déficit primário, que deve ficar em R$ 177,4 bilhões neste ano, 'não é um bom prenúncio para 2024'.

Maria Cristina Fernandes comenta desdobramentos do acordo entre Israel e Hamas, com acordo de trégua durante 4 dias para libertação de reféns israelenses e palestinos. Pressão por cessar-fogo cresceu no mundo inteiro, mas a comentarista destaca o que foi determinante: o presidente Joe Biden. 'Se o estadunidense foi movido por pressão interna do próprio partido, acordo pressionou extrema-direita contra Netanyahu', aponta.

Após mais uma reunião tensa entre o governo federal e o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, a comentarista Vera Magalhães analisa as críticas que a empresa recebe para a entrega de obras e o controle do preço dos combustíveis. A jornalista pontua como pressão ocorre devido à percepção de Lula de que o sucesso do governo se mede a partir do investimento em infraestrutura e alerta para os riscos de a Petrobras ser alçada como braço político e operacional do governo, como foi com a 'engenharia do Petrolão', e desaguar novamente em escândalos.

Merval Pereira fala das relações do Executivo com o Legislativo. ‘A articulação do governo continua complicadíssima e o Congresso também está numa gulodice danada’. Comentarista destaca que é uma vergonha tirar dinheiro de programas sociais para aumentar o fundo eleitoral’. Já é um escândalo o tamanho do fundo. ‘O Congresso está realmente controlando as coisas. Difícil parar com a orgia de verbas’.

O presidente Lula expôs publicamente um plano de tentar antecipar o acordo entre Mercosul e União Europeia, com um prazo apertado e para ser feito apenas três dias antes da posse do Milei. Bernardo Mello Franco fala sobre o assunto: 'é uma tentativa do Lula de driblar a hostilidade do Milei em relação ao Mercosul e à própria figura dele e do Itamaraty'. Ouça e entenda.

Dois dias após as eleições argentinas, Lula segue sem o convite para a posse de Javier Milei enquanto o ex-presidente Jair Bolsonaro foi convidado, por videochamada, na manhã seguinte à vitória. Segundo a comentarista Vera Magalhães, isso somado às ofensas ao governo brasileiro durante a campanha eleitoral mostram que a relação entre Brasil e Argentina já começou tumultuada.

No 'Tudo é Política', Maria Cristina Fernandes explica que, em 'movimentos' de Davi Alcolumbre e Rodrigo Pacheco, o Congresso vota, nesta semana, duas propostas que limitam decisões monocráticas e pedidos de vista. Apesar dos fins políticos na discussão, a comentarista ressalta que a discussão é válida: Isso tem mérito e deve ser discutido. Não da maneira como foi na CCJ, em 42 segundos, mas é uma discussão importante.'

Merval Pereira fala sobre a vitória de Javier Milei na Argentina e as relações com a China e o Brasil. A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, diz que seria 'erro grave' se Argentina cortasse relações com o país após vitória de Milei. Merval destaca que 'essa deve ser a tônica. Muitas das bravatas que ele fez durante a campanha são impossíveis de se realizar’.

O comentarista Bernardo Mello Franco analisa o cenário em que Javier Milei foi eleito presidente da Argentina, pontuando a descrença da população argentina com os políticos tradicionais, o desalento com a situação econômica e a revolta com a perda de poder aquisitivo, a pobreza e a alta da inflação. O jornalista destaca o crescimento da popularidade do ultradireitista, que, antes, era visto como uma estrela em ascensão na política, mas ninguém depositaria seu dinheiro nas fichas dele para as eleições de 2023', e focou sua campanha no meio digital, com memes, piadas e imagem de politicamente incorreto e de rebeldia.

A comentarista Vera Magalhães analisou a vitória nas urnas argentinas do ultradireitista Javier Milei, em que a diferença maior do que as pesquisas apontavam mostra 'voto envergonhado'. Segundo a jornalista, é preciso questionar quais são os gatilhos para a extrema-direita continuar 'estressando' a democracia. 'Não dá para apostar todas as fichas e dobrar as apostas num governo de esquerda, num discurso de esquerda. Por que outsiders têm um apelo tão grande no século XXI? Por que a democracia não é um valor por si só capaz de amalgamar vários espectros da direita à esquerda e rechaçar esse tipo de perfil histriônico e populista?', questiona.

Maria Cristina Fernandes analisa o resultado das eleições presidenciais na Argentina, vencidas por Javier Milei, o que isso significa para o país e também para o Brasil.

A comentarista Vera Magalhães destaca como o apoio do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, à manutenção da meta fiscal 'certamente' ajuda 'para fora' do governo, mas que, 'para dentro', é duvidoso, uma vez que parte do PT alega que o ministro está mais interessado em falar para mercado e setores da economia do que para eleitorado do Lula. 'Quem diria que a gente ouviria algo desse tipo. Haddad é de esquerda, tem toda sua trajetória acadêmica defendendo princípios econômicos de esquerda, mas tem feito gestão voltada para pragmatismo e tem procurado marcos de austeridade e responsabilidade fiscal', analisa.

Bela Megale traz detalhes sobre uma quarta opção para a Corte, que tem trabalhado para se cacifar junto a Lula: o secretário de Assuntos Jurídicos, Wellington César Lima e Silva. Próximo ao presidente e ligado a Rui Costa e Jaques Wagner, Wellington ocupa cadeira estratégica e decepcionou outros cotados para o STF, que o consideravam como aliado. A jornalista ainda comenta sobre candidato favorito para PGR, que deve ser indicado na próxima semana.

Merval Pereira fala sobre o segundo turno das eleições na Argentina entre Sergio Massa e Javier Milei. ‘Eles estão na mesma situação que nós já estivemos’. Comentarista desta diz que o peronismo está sendo contestado por um outsider completamente fora dos padrões. A vitória de um ou de outro será muito apertada.

Odorico sofre ataques por causa de uma visita.

Enquanto o presidente Lula está inclinado a indicar o nome de Paulo Gonet para a PGR, a vaga restante no STF ainda não tem dono. O nome de Flávio Dino enfraqueceu nas últimas semanas.

Lauro Jardim destaca que o presidente Lula se reuniu com o chanceler Mauro Vieira para tratar do assunto. As autoridades israelenses deram ok para que o Brasil envie nova lista. A operação para repatriação da segunda leva já foi iniciada, mas não há data prevista para que isso aconteça.

Há menos de três semanas da declaração de Lula sobre Brasil 'dificilmente' atingir déficit zero em 2024, o governo federal confirmou, nesta quinta-feira (16), que a meta fiscal está mantida. A comentarista Vera Magalhães define isso como uma 'vitória pessoal' do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, mas enfatiza que foi a posição do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, que impactou a decisão do presidente da República, devido ao jogo político com o Centrão para a aprovação de projetos.

Merval Pereira fala sobre a situação desconfortável do ministro da Justiça, Flávio Dino, após críticas por caso da ‘dama do tráfico’. Merval destaca que um erro desses não devia acontecer. A seleção das pessoas que entram no ministério tem que ser feita, em qualquer ministério. Não pode ficar aberto a qualquer tipo de pessoa que peça audiência. ‘Um erro que acarretou ao ministro Flávio Dino um problema político grave’. Comentarista destaca que as pessoas estão usando os métodos mais baixos. ‘Não há pudor nessa disputa de poder’.

Na delação premiada, o tenente-coronel confirmou a reunião entre o ex-presidente e o hacker Walter Delgatti no Palácio da Alvorada. Mauro corrobora a versão do hacker apresentada à Policia Federal. Walter disse que houve a tentativa de invasão às urnas eletrônicas para demonstrar como o sistema eleitoral é frágil.

Wálter Maierovitch fala sobre novidades no conflito Hamas e Israel. Com a derrota iminente do Hamas e a impopularidade do presidente da Autoridade Nacional Palestina, lideranças internacionais buscaram um nome para futura gestão humanitária na faixa de Gaza. E, também, para a implantação do Estado da Palestina, na velha fórmula de 1947, de 'dois Estados, para dois povos'. Da cartola saiu o nome de Tony Blair, ex-primeiro-ministro do Reino Unido. No currículo, Blair tem o exitoso trabalho de pacificação entre Irlanda e Irlanda do Norte.

Conforme apurou Vera Magalhães com ministros e senadores, há expectativas de o governo manter meta fiscal de 2024 na Lei de Diretrizes Orçamentárias, sob a promessa de zerar o déficit. A jornalista define que ministro precisa ‘batalhar por sua agenda, vários projetos que ainda estão em tramitação’, que podem aumentar arrecadação em R$ 35 bilhões.

Com movimentações da PGR interina, o presidente passou a cogitar possibilidade de fazer indicação antes do previsto. Bela Megale traz os bastidores e destaca que os dois nomes cotados são de Paulo Gonet e de Antonio Carlos Bigonha. Mais do que prezar pelos nomes, Lula faz escolha baseado nos padrinhos, já que não há um nome ideal para o governo. A jornalista ainda comenta sobre outra vaga em aberto: no STF. Além disso, Bela Megale ainda detalha presença da 'dama do tráfico' no Ministério da Justiça e recado de Bolsonaro para membro do PL.

Vera Magalhães analisa a nova afirmação do presidente Lula que causou polêmica na guerra entre Israel e Hamas. O petista comparou os dois lados do conflitos e que o país também comete atos de terrorismo. Para a comentarista, sempre que Lula fala de improviso, esse tipo de coisa acontece, o que pode causar problemas diplomáticos. 'Os ânimos já estão inflamados, e o presidente não precisa aumentar ainda mais esse problema', afirma Vera.

Vera Magalhães fala da aparição da esposa do líder de uma organização em ao menos três reuniões no Ministério da Justiça. De acordo com ela, isso coloca mais uma vez a pasta em uma situação complicada, em um momento que foi lançado o plano de combate ao crime organizado e a GLO em portos em aeroportos do Rio e de São Paulo. Junto a isso, traz mais dúvidas sobre o ministro Flávio Dino no STF.

Merval Pereira fala sobre segurança jurídica. Ministros do STF reclamam de decisões da Justiça do Trabalho. De janeiro a novembro deste ano, o STF recebeu mais de 6 mil reclamações. Do total, 3,3 mil se referem ao direito do trabalho. O TST está decidindo contra as últimas regras da reforma trabalhista e o Supremo está tendo que corrigir sistematicamente essas decisões. 'Inacreditável, mas é assim que as coisas funcionam no Brasil'.

A seis dias do segundo turno das eleições presidenciais, o comentarista Bernardo Mello Franco analisa a corrida entre o atual ministro da Economia, Sergio Massa, e o candidato de extrema-direita Javier Milei. ‘Massa venceu o debate. Conseguiu ditar o tom, a agenda que foi tratada no debate, e colocar o Milei na defensiva’, define jornalista, que destacou momentos em que o governista apontou contradições e ‘massacrou’ adversário. Porém, isso não significa que Massa irá ganhar, conforme pontua o jornalista, ressaltando o perfil do eleitorado de Milei.

O grupo com 32 brasileiros e familiares palestinos ou cidadãos com registro migratório chegou ao Brasil nesta segunda-feira (13). A comentarista Vera Magalhães destaca dificuldades tanto para a recepção do grupo após um mês em um local em guerra quando para fazer novas repatriações a partir de agora.

Bela Megale fala sobre o terceiro preso na operação Trapiche, que investiga o recrutamento de terroristas no Brasil para atuar sob o comando do Hezbollah. De acordo com a PF, Mohamad é sírio naturalizado brasileiro, já esteve duas vezes no Líbano, é pagodeiro e tem antecedentes criminais.

A comentarista Vera Magalhães destaca que, após a aprovação da reforma tributária, a prioridade do Ministério da Fazenda é fazer valer a medida provisória sobre as subvenções, que pode aumentar arrecadação federal em R$ 35 bilhões e ajudar atingir meta fiscal. Enquanto, de um lado, a ala econômica do governo negocia apoio do Congresso, de outro, 'os parlamentares estão sendo pressionados fortemente pelas empresas que não querem perder as subvenções que elas têm e, portanto, gastar mais, pagar mais impostos'.

Merval Pereira fala sobre a eleição na Argentina. Ontem, foi realizado o último debate antes do segundo turno das eleições, que será domingo. As pesquisas dão empate técnico. Os indecisos vão fazer a diferença. ‘O debate não mexeu muito com as posições’. Comentarista destaca que a única surpresa que aconteceu foi o Massa insinuar que Milei foi retirado do estágio no Banco Central, ainda quando estudante, por problemas no psicotécnico. Fora isso, nada que tenha mudado muito. ‘Realmente é uma escolha muito difícil’.

Malu Gaspar fala sobre a indecisão na escolha para próximo indicado para o Supremo Tribunal Federal e para a Procuradoria Geral da República.'Ele quer um polo de poder alternativo no Supremo Tribunal Federal que o ajude a não depender dos ministros em decisões que interessam para o governo', diz a comentarista.

As companhias estão na mira do governo brasileiro, da PGR e do Cade. Há suspeita até mesmo que Cartel tem sido cometido. O ministro Silvio Costa Filho convocou o comando da Gol, Latam e Azul para uma reunião nesta terça-feira em seu gabinete justamente para tratar do alto preço das passagens. Lauro Jardim comenta.

Em ‘A Semana Política’, Marco Ruediger fala sobre a reunião de Jair Bolsonaro com o embaixador de Israel e a vitória do governo com a reforma tributária.

A operação Trapiche investiga possível recrutamento de brasileiros para o cometimento de atos extremistas e mirou cinco alvos na última quarta-feira. Bela Megale traz os desdobramentos da ação, inclusive com a descoberta de que um deles era conhecido antigo da PF: sírio naturalizado brasileiro que já era investigado por contrabando de cigarros eletrônicos. Além disso, a Polícia conseguiu levantar que ele já lutou com o Hezbollah contra o Estado Islâmico em território sírio. A comentarista ainda conta detalhes sobre depoimento de outro alvo da PF na mesma operação e, na política brasileira, os apoios trocados entre PT e PL para 2024.

Na semana em que a Comissão Mista de Orçamento aprovou uma resolução que pode alterar o fundo eleitoral em 2024 de menos de R$ 1 bilhão para quase R$ 5 bilhões, a comentarista Vera Magalhães questiona por que equiparar o valor das eleições municipais – em que são selecionados prefeitos e vereadores – às gerais – em que são definidos presidente, governadores, deputados e senadores. Segundo a jornalista, a proposta defende que a quantia sairá das emendas das bancadas, mas, ainda assim, não é contingenciável.

Merval Pereira fala sobre a saída dos brasileiros de Gaza. ‘Está muito confuso, misturando política com ajuda humanitária’. Merval destaca que Bolsonaro tentou puxar para si a liberação. Comentarista cita que a demora para incluir os brasileiros na lista.

Enquanto moradores estão sem energia, prefeito quer criar taxa para tirar todos do escuro.

Lauro Jardim fala sobre o clima no governo sobre déficit zero e o posicionamento de Lula. ‘É um tema que divide o governo Lula’. Quinta-feira é o prazo para que o governo envie ao relator da LDO uma emenda alterando a meta fiscal estabelecida para 2024, que atualmente é de meta zero. ‘Parecia certo que a meta fiscal seria alterada’.

Andréia Sadi fala sobre a votação do texto da reforma tributária no Senado, que voltará a ser observada pela Câmara dos Deputados por conta das alterações. A comentarista recorda que os parlamentares aliados a Arthur Lira ainda querem mais para a aprovação, e que o Lula prometa esse mais: 'governo não tem tinta na caneta para tanta coisa que estão pedindo'.

A comentarista Vera Magalhães define que o número foi lido como uma vitória para o Ministério do Meio Ambiente em em meio a uma disputa de interesses no governo Lula. A jornalista conversou com a ministra Marina Silva, que defendeu que redução do desmatamento será fundamental para retomar negociações entre Mercosul e União Europeia.

Após a Polícia Federal prender dois brasileiros que participariam de grupo financiado pelo Hezbollah, a comentarista Vera Magalhães aborda o clima 'politizado e inflamado' entre os órgãos brasileiros e israelenses, como a fala do embaixador de Israel, alegando que, se terroristas escolheram o Brasil, há pessoas no país os ajudando: 'Esse meio de campo muito embolado entre Polícia Federal, governo de Israel, diplomacia brasileira e diplomacia de Israel não ajuda que a gente tenha uma solução rápida, segura e eficaz para a saída de brasileiros.'

Merval Pereira faz uma análise das negociações para a passagem da reforma pelo Senado. ‘O governo não tem maioria no Congresso. O governo tem maiorias eventuais’. Merval cita o acordo com a questão do marco temporal. Comentarista ressalta que Lula vai vetar, o Congresso vai derrubar e ele não vai reclamar.

Bela Megale diz que um dos alvos da operação Trapiche admitiu que foi recrutado pelo grupo terrorista ligado ao Hezbollah. O investigado era objeto de um mandado de busca e apreensão. O grupo vem sendo monitorado há meses pela PF, depois da área de inteligência receber alertas de polícias estrangeiras.

Wálter Maierovitch faz um balanço do primeiro mês do conflito entre Hamas e Israel. São 240 reféns em poder do Hamas, um trunfo para a negociação por parte do Hamas. Todos os envolvidos esquecem do Direito das Gentes, dos tratados, das resoluções e das convenções das regras humanitárias. Israel anunciou ter cercado Gaza e cortado a comunicação entre o norte e o sul. É esperada resistência por parte do Hamas.

Dois brasileiros foram presos na ação e uma terceira pessoa, que foi alvo de mandado de busca, admitiu que foi recrutado por suposta célula terrorista. Bela Megale explica que a Polícia Federal identificou que, além de recrutar, grupo monitorava e mapeava edifícios e sinagogas ligados a judeus. A comentarista ainda traz bastidores sobre escolha do novo Procurador-Geral da República e também da confraternização de fim de ano entre Lula e Forças Armadas.

Após a Polícia Federal prender brasileiros suspeitos de integrar grupo financiado pelo Hezbollah para atacar espaços judaicos no Brasil, a comentarista Vera Magalhães lamenta a possível proliferação de atentados terroristas no Ocidente, que revelaria o crescimento do antissemitismo no mundo.

A comentarista Bela Megale explicou a operação da Polícia Federal contra grupo de brasileiros financiados pelo Hezbollah que planejava ataques a prédios públicos da comunidade judaica, incluindo sinagogas. Dois foram presos, e um deles foi detido enquanto estava no Aeroporto de Guarulhos, retornando do Líbano, e teria plano em mãos para ataques: 'Dados muito preocupantes, porque mostra a atuação e o aliciamento de braços do Hezbollah também no Brasil, algo que não é comum aqui no Hemisfério Sul e no Brasil', pontua.

Merval Pereira fala sobre o apagão em São Paulo, onde a principal distribuidora é a Enel, uma empresa privada. O problema reacende o debate sobre privatização. Comentarista destaca que a distribuição tem melhorado, mas ainda é lenta. ‘Desmoraliza mesmo a privatização se for olhar o que foi prometido e o que está sendo cumprido’.

Sílvio Costa Filho vai assinar hoje a portaria que limita em cerca de 6,5 milhões o volume de passageiros por ano no aeroporto Santos Dumont. Assim, ficará revogada a norma em vigor desde agosto que restringe a uma distância máxima de 400 quilômetros os voos que decolam e pousam no aeroporto Santos Dumont.

No Conversa de Política desta quarta-feira, Bernardo Mello Franco fala sobre crise provocada pelo temporal e os impactos políticos em São Paulo com a falta de energia elétrica: 'o que a gente tem visto nessa crise é algo que já se tornou uma tradição brasileira, os políticos culpando a natureza pelos problemas que atingem a população em grandes cidades. Quando tem um alagamento, parece que a culpa é da chuva, e não do poder público que deixou de limpar os bueiros, de cuidar da drenagem urbana'. Ouça.

Bernardo Mello Franco explica os motivos que levaram à queda de António Costa e que o sistema parlamentarista em Portugal permite que o processo seja mais curto e até dure apenas seis horas, como aconteceu nesta terça-feira (7), em que o socialista renunciou após ser citado em investigações de um esquema de corrupção.

Em meio a 36 emendas e novas exceções, a reforma tributária foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça nesta terça-feira (7), por 20 votos a seis. Apesar de considerar a rapidez do Senado 'louvável', a comentarista Vera Magalhães define a aprovação, com tantas mudanças de última hora, como uma 'degustação às cegas', que pode, inclusive, acarretar o Brasil se tornar o país com a maior taxa do Imposto sobre Valor Agregado.

Merval Pereira fala sobre a articulação do governo Lula. 'Base do governo é ampla, mas muito dividida. Responde a vários interesses. Governo não tem controle sobre essa base’. Comentarista cita que governo não tem força política para mudar os rumos dos acontecimentos. Bagunça é fruto da falta de coordenação. ‘Governo depende de muitos fatores que não controla'.

A comentarista Vera Magalhães ressalta que nunca se esteve tão próximo de aprovar uma PEC que 'mudará o cerne da cobrança sobre impostos sobre o consumo no Brasil'. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, confirmou a votação da reforma tributária para esta quarta-feira (8), e Lula convocou líderes para discutir a agenda econômica.

A comentarista Vera Magalhães destacou como o texto desta segunda-feira (6) abrangeu assinaturas de economistas, empresários e investidores de diferentes matizes do pensamento econômico, como o ex-ministro petista da Fazenda Guido Mantega e o ex-presidente do Banco Central durante o governo FHC, Armínio Fraga: 'Gente que pensa muito diferente, mas que avalia que o texto [da reforma tributária], apesar de não ser perfeito, ter muitos problemas, é muito melhor em relação ao que se tem hoje em termos de legislação tributária sobre consumo.' A jornalista explica que entre as exceções estariam entre as ressalvas, já que teriam atingido 'um limite além do que seria razoável'.

Merval Pereira fala sobre o decreto da Garantia da Lei e da Ordem que entrou em vigor hoje. Comentarista faz uma análise da iniciativa. ‘O problema do Lula é que ele queria fazer isso, mas sem assinar a Garantia da Lei e da Ordem’. Nas fronteiras, não precisa de GLO, mas nos portos e aeroportos tem que ter autorização especial. ‘Realmente precisava ter um trabalho de longa duração nesses locais. É corretíssima a ideia’.

Lauro Jardim fala sobre o trabalho da PF quanto as investigações ilegais feitas pela Abin. Os peritos conseguiram recuperar os cerca de 30 mil monitoramentos feitos por agentes da Abin durante o governo Bolsonaro. Os monitoramentos usavam programa israelense e tinham sido apagados. Agora, os peritos estão fazendo o trabalho de tabulação e organização do material resgatado.

Malu Gaspar faz uma análise desde o início da discussão da abertura de uma GLO para impedir o tráfico de armas e drogas nos dois estados. Além disso, ela diz que traficantes que motivaram a garantia fugiram do Complexo da Maré logo no dia seguinte da primeira operação da Polícia Militar do Rio. Eles foram para outras comunidades da capital carioca.

Marco Ruediger faz uma análise dos principais assuntos políticos e econômicos em destaque ao longo da semana. Ele destaca os desafios do governo envolvendo meta fiscal e desemprego. ‘A gente tem que pensar em economia do Brasil mais de longo prazo’. Comentarista destaca que Haddad faz um trabalho que é bom dentro do que é possível.

Em reunião com ministros da área da infraestrutura, no Palácio do Planalto, nesta sexta-feira (3), o presidente Lula disse que 'dinheiro bom é dinheiro transformado em obra'. 'O que ele está dizendo é que os ministros não deixem de gastar o que está consignado para gastos no orçamento deste ano', afirma Vera Magalhães.

Todos se perguntam qual é a meta a ser batida. E depois? Dobramos a meta?

De acordo com Andréia Sadi, o ministro da Justiça, Flávio Dino, revelou que o objetivo é ir reinventando semanalmente para asfixiar os criminosos. Além disso, haverá uso da COAF e do Banco Central para observar possíveis movimentações financeiras desses mesmos grupos. A comentarista também fala de como Lula aceitou assinar a GLO.

Vera Magalhães faz uma análise sobre a reunião entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o senador Eduardo Braga, em pleno feriado, para tratar da reforma tributária. Na avaliação da comentarista, os dois não saíram do encontro com a mesma expectativa. Isso porque, nas entrelinhas, Haddad deixou claro que tem algumas preocupações com o texto.

Vera Magalhães fala sobre o decreto anunciado nessa quarta-feira (1º) pelo presidente Lula para combater a milícia e o crime organizado, principalmente no Rio de Janeiro. Segundo a comentarista, os ministros José Mucio e Flávio Dino estão preparados para a possibilidade das facções criminosas, narcotráficos e milícias se adaptarem ao 'fechamento do cerco a elas' e passarem a usar outros aeroportos internacionais e portos no país. 'O governo está preparado para estender estas operações a outros locais do Brasil'.

Antes o grande favorito para a vaga aberta pela aposentadoria da ministra Rosa Weber, o ministro da Justiça, Flávio Dino, não é o mais cotado de Lula para o STF. Entre os principais motivos, está uma possível votação contrária no Senado. De acordo com Bela Megale, o presidente do TCU, Bruno Dantas, e o advogado-geral da União, Jorge Messias, são atualmente as escolhas mais prováveis.

O senador Eduardo Braga, pelo MDB-AM, se mostrou otimista tanto com o texto que unifica uma série de impostos e visa simplificar a tributação quanto com o prazo de aprová-lo até o fim do ano. Ao podcast 2+1, o parlamentar ainda defendeu a importância da Zona Franca de Manaus e minimizou consequências da fala de Lula sobre meta fiscal na aprovação da agenda econômica.

Desde que indicado por Lula à Defensoria Pública da União foi derrotado no Senado, mudou o clima da possibilidade do ministro da Justiça ser indicado ao Supremo. Bela Megale traz os bastidores do governo, que entendeu o recado e reconhece que Dino tem resistência escancarada de senadores da direita, como Flávio Bolsonaro. Além disso, Davi Alcolumbre, presidente da CCJ e responsável por pautar sabatina do indicado, já avisou que não terá data se Dino for próximo ministro da Corte. A comentarista ainda revela qual nome teria apoio e explica se Ramagem tem chance na Prefeitura do Rio, após inelegibilidade de Braga Netto.

O presidente assinou, nesta quarta-feira, decreto válido até maio de 2024 que estabelece que militares vão atuar em terminais portuários e aeroportuários no Rio e em São Paulo. A medida foi tomada após Lula afirmar que não haveria GLO enquanto ele fosse presidente. Vera Magalhães conta os bastidores da mudança de postura e detalha os primeiros passos do plano anunciado pelo governo.

O TSE estendeu, na terça-feira (31), a condenação de inelegibilidade ao ex-ministro e companheiro de chapa de Bolsonaro, o general Braga Neto. A comentarista Maria Cristina Fernandes, então, retoma o voto do ministro Floriano Azevedo Marques para explicar a decisão e destaca que a condenação 'mostra que o Judiciário não está disposto a passar a mão na cabeça dos militares - atitude que não é sempre seguida pela corporação.'

Seguindo os esforços para tentar tornar o marco fiscal factível, o ministro da Fazenda deve se reunir com líderes da Câmara na semana que vem para explicar o projeto sobre subvenções do ICMS. A decisão foi tomada após reunião com Lula e o presidente da Casa, Arthur Lira, nesta terça-feira. Vera Magalhães comenta a 'semana difícil' de Haddad, após fala polêmica do presidente sobre a meta fiscal.

Merval Pereira fala sobre a inelegibilidade de Bolsonaro, que foi confirmada, e, agora, incluindo a inelegilidade do general Braga Neto. ‘Braga Neto é a grande novidade dessa história. Ele estava sendo preparado para ser o candidato a prefeito do Rio de Janeiro do grupo bolsonarista’. Isso facilita a vida de Eduardo Paes, que vai tentar a reeleição. Fica difícil para o bolsonarismo ter pessoas de peso. Comentarista destaca que Bolsonaro condenado pela segunda vez não faz a menor diferença. A situação continua a mesma.

Lula e Fernando Haddad já tiveram uma conversa a sós sobre a declaração do presidente sobre a meta fiscal. Apesar da bola nas costas de Haddad, se acertaram. A interlocutores, Lula tem se mostrado impactado e preocupado com a queda da arrecadação verificada nos últimos meses e, portanto, com a possibilidade real de ter que contingenciar verbas do Orçamento já no início do 2024.

Bernardo Mello Franco fala sobre a segunda inelegibilidade de Bolsonaro no TSE e mais um vazamento da delação de Mauro Cid que prejudica o ex-presidente Jair Bolsonaro: 'no momento em que ele é condenado pela segunda vez, o Tribunal deixa claro que houve toda uma sequência de abusos e de uso irregular da máquina pública durante a campanha do ano passado'.

Nesta terça-feira (31) em que é celebrado o Dia das Bruxas, a comentarista Vera Magalhães define que o clima em Brasília condiz com a data. Segundo a jornalista, após reunião de Lula com líderes partidários para tentar amenizar tensão sobre a meta fiscal, o ministro Fernando Haddad tem 'cara bem de Halloween' e ministros trazem 'semblantes tensos' em meio à polêmica da meta fiscal em 2024.

Após encontro do presidente com líderes partidários nesta terça-feira (31), a comentarista Maria Cristina Fernandes destacou a reunião como ‘muito reveladora’ em que Lula disse que ‘não quer gastar mais com uma meta, o que ele não quer é contingenciar’. Ela ainda explicou o porquê da apreensão dos parlamentares, assim como seus interesses: ‘Comando do Congresso teme que Lula ganhe gordura na casa, margem para gastar, e não se comprometa com o atual comando na sua sucessão.’

Vera Magalhães fala sobre a possibilidade de uma nova meta fiscal que, com o aval do presidente Lula, é 'dada como certa'. 'Há uma espécie de conluio embaixo dos panos entre a ala política do governo, capitaneada pelo ministro Rui Costa, e o Congresso Nacional. E Haddad está isolado neste meio. Todo mundo considera que, com o aval de Lula, é dada como certa a mudança da meta fiscal', afirma. Se a nova regra fiscal for em frente, o arcabouço fiscal, segundo a comentarista, terá sido recém-aprovado e já descumprido. 'Isto é considerado um fracasso do governo', analisa.

Merval Pereira fala sobre déficit zero para a meta fiscal. Nos bastidores, já se fala na possibilidade de uma nova meta. ‘Se for confirmada a decisão do governo de mudar a meta, vai ser um baque na economia monumental’. É a constatação de que o governo não está disposto a buscar um déficit zero. ‘Não alcançar o déficit zero, embora procurando alcançá-lo, é uma coisa. Abrir mão de alcançar e admitir um déficit maior, é sinal de que o governo abriu espaço para a gastança’. Merval ressalta que, se fizerem isso, é de uma irresponsabilidade monumental. ‘Seria um ato devastador para quem ainda acredita que o governo busca um equilíbrio fiscal’.

Sergio Abranches fala sobre a diferença de opiniões entre Lula e Fernando Haddad. ‘A diferença entre Lula e Haddad não, necessariamente, leva a desautorização do ministro pelo presidente. É mais uma diferença de visões’. Haddad faz parte de uma nova esquerda. ‘Haddad vê que existe a possibilidade de fazer o equilíbrio fiscal, mantendo gasto social e fazendo justiça tributária’. Comentarista destaca que esse equilíbrio fiscal perseguido com orientação social contribui para equilíbrio das contas públicas, reduz desigualdade e mantém inflação sob controle.

Bernardo Mello Franco discute polêmica que dominou manchetes do dia: a meta fiscal. Nesta segunda, ministro da Fazenda se irritou com pergunta dos jornalistas e encerrou conversa ao ser questionado sobre futuro econômico. Bernardo afirma que Haddad ficou em situação desconfortável, por não conseguir ir contra nem admitir que foi desautorizado por Lula. O comentarista ainda destaca acordos entre aliados do governo para usar crise na Amazônia em favor do lobby do asfaltamento da BR-319, que ligaria Manaus a Porto Velho.

Após a coletiva de imprensa em que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tentou justificar a declaração do presidente da República sobre 'dificilmente' atingir o déficit zero em 2024, a comentarista Vera Magalhães destacou as próximas reuniões do Copom marcadas para terça-feira (31) e quarta-feira (1º) e o possível início da votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que podem afetar previsões para os próximos anos e o ritmo da queda da taxa Selic a longo prazo.

Em entrevista coletiva nesta segunda-feira (30), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comentou a declaração de Lula que cogitou não atingir meta fiscal de 2024. Para Vera Magalhães, a fala do presidente é uma "tomada de lado" que não o de Fernando Haddad sobre o aumento dos gastos públicos, e a fala do economista reforça isso.

Maria Cristina Fernandes faz uma análise sobre as afirmações de Lula, que desagradaram o mercado e afetaram o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O presidente disse que o mercado é ganancioso demais em cobrar meta zero e que não tem nada demais se a meta ficar em 0,5% ou 0.25%.

Merval Pereira fala sobre o presidente Lula estar adiando a escolha de nomes para vagas aberta no STF e na PGR. ‘Isso demonstra bem o imbróglio em que Lula se meteu. Todos esses cargos estão sendo negociados politicamente’. Comentarista destaca os interesses partidários nem sempre são os interesses nacionais. ‘Isso demonstra uma fragilidade na gestão do governo Lula’.

No Conversa de Política desta segunda-feira, Malu Gaspar fala sobre relação do governo Lula e o Senado e a votação do próximo indicado para o Supremo Tribunal Federal. 'Fala-se que o favorito é o Flávio Dino, que é o ministro da Justiça, mas essa questão do Senado está preocupando o governo', diz a comentarista. Ouça e saiba mais.

Lauro Jardim destaca que a crise está completando um ano. Comentarista destaca que a novidade é que está em fase final a negociação da empresa com os bancos credores. O acordo está sendo negociado desde abril. ‘Agora, finalmente as coisas parecem caminhar para um desfecho’. A assinatura do acordo está prevista para acontecer na segunda quinzena de novembro.

No Semana Política deste sábado, Marco Ruediger fala sobre ataques no Rio de Janeiro e segurança pública no centro do debate; as novas vitórias no campo econômico que disputam espaço com velho; o repertório de ataques da direita e com enquadramentos negativos sobre o governo; e o debate brasileiro sobre eleições argentinas atinge auge com divulgação de resultado do primeiro turno, e ainda segue em pauta.

Para a comentarista Vera Magalhães, a fala do presidente sobre não atingir meta fiscal não era 'necessária' e pode prejudicar votações da agenda econômica em vigor no Congresso, além dos efeitos imediatos no mercado, com a queda da Bovespa e alta no dólar. A jornalista ainda comentou a promessa de Lula sobre não usar GLO no Rio de Janeiro, afirmando que a principal razão seria um 'pé atrás' com os militares.

Além de projetos importantes para a equipe de Fernando Haddad, como a reforma tributária e a taxação dos chamados fundos exclusivos e das offshores, os senadores devem analisar ainda indicações do presidente Lula a cargos no STJ e STF. Vera Magalhães conta que o governo tenta entender se o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, vai dificultar ou facilitar essas votações.

Merval Pereira fala sobre a tentativa do governo Lula de arrumar um jeito de colocar as Forças Armadas na segurança pública, no combate ao crime. Comentarista destaca que estão sendo analisadas as maneiras. ‘O que precisa fazer é controlar portos e fronteiras, além de um trabalho de inteligência forte’.

A convocação de uma importante política causou confusão no parlamento

Está marcada para segunda-feira uma reunião comandada por Lula para discutir como será a ação das Forças Armadas no auxílio ao combate à criminalidade no Rio de Janeiro.

Ministro Flávio Dino confirmou que Lula deve fazer novos anúncios no início da semana. Resta saber quais serão as medidas, diz Sadi. Em entrevista à GloboNews, ele criticou ordens judiciais, às vezes durante os plantões, que cancelam transferências de chefes de facções para presídios federais e soltam presos.

Docente de Política e Relações Internacionais, Matias Spektor analisou a guerra no Oriente Médio, que já está no 20º dia com mais de 8 mil mortos, assim como a postura brasileira diante do conflito. Ele ainda comentou as eleições argentinas e como o surgimento do 'fenômeno Milei' tem semelhanças com o processo político brasileiro.

O comentarista Sérgio Abranches aborda a reforma tributária em debate na Câmara e a taxação sobre os fundos exclusivos e offshores aprovada pelos deputados: 'Estamos falando 0,5% da população do país, concentra uma enormidade da riqueza gerada no Brasil e não paga imposto'. Ele também explica a redução da alíquota sobre a cesta básica: 'Para que a população mais pobre do Brasil possa comprar mais barato porque não estão incidindo os impostos, isso também terá um impacto importante na redução da pobreza, na melhoria da alimentação da população.'

O TSE voltou a julgar ações que podem reforçar a inelegibilidade do ex-presidente. Dessa vez, os ministros analisam uma ação que questiona comícios eleitorais em meio às celebrações oficiais do 7 de setembro de 2022. Segundo Vera Magalhães, tudo indica que Bolsonaro deve voltar a ser condenado, enquanto Braga Netto deve ser absolvido.

A ação entre Forças Armadas, Polícia Federal, Coaf e Receita Federal tenta asfixiar logisticamente e financeiramente o crime organizado após onda de violência no Rio de Janeiro. A comentarista Maria Cristina Fernandes explica do que a ação se diferencia do que ocorreu na cidade durante o governo Temer: 'Brasil precisa demonstrar efetividade nesse embate até para mostrar que tem lugar de fala como mediador da paz no Oriente Médio. O Brasil é o oitavo país mais violento do mundo. Nenhum dos sete mais violentos está em guerra com outro país.'

Segundo apurou a comentarista Vera Magalhães, a negociação do presidente Lula com o presidente da Câmara, Arthur Lira, ainda inclui as 12 vice-presidências da instituição. Um porém envolve a vice-presidente de habitação, Inês Magalhães, que representaria 'coração da politica habitacional, coração do Minha Casa, Minha Vida', e o PT quer manter o controle sobre o programa em vez de entregar a Caixa 'de porteira fechada' para o Centrão.

Merval Pereira fala sobre a troca na presidência da CEF para um indicado de Arthur Lira e a consequente aprovação na Câmara da taxação dos fundos exclusivos e de offshores. ‘Uma coisa vergonhosa’. Comentarista destaca que Lira está crescendo muito em seu poder. ‘A política brasileira está montada de tal maneira que nenhum presidente consegue governar sem se submeter ao Congresso’.

Pesidente da Câmara já falou a aliados que tem interesse em ver seu nome testado em pesquisas para a Presidência da República.

No conflito entre Hamas e Israel, iniciou-se uma guerra em paralelo. Direita e esquerda entraram nessa guerra. E a esquerda radical internacional está trombando de frente com a esquerda moderada hebreia, sempre progressista e democrática. Mais ainda, contra o populista e direitista Benjamin Netanyahu.

Na semana passada, a Polícia Federal entregou a Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro, o conteúdo dos quatro celulares apreendidos em agosto. Bela Megale traz os bastidores e relembra que Wassef foi alvo de operação de busca e apreensão após admitir ter comprado Rolex de Bolsonaro. A jornalista também repercute apreensão do celular, do passaporte e das mídias digitais de Leo Índio, um dos alvos da Operação Lesa Pátria, além da avaliação da AGU sobre o ex-presidente Bolsonaro ser réu em ações pelo 8 de janeiro.

A comentarista Vera Magalhães analisa que a decisão de Lula reforça como Rita Serrano 'esteve lá para cumprir uma função de prestar contas de imagem para presidente, mas, na hora que o bicho pega, na hora que você precisa definir políticas, a mulher é facilmente descartável'. Segundo a jornalista, discurso que prometia equidade de gênero na nomeação de cargos e representatividade de mulheres serviu para atrair o eleitorado feminino, que tinha grande rejeição ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Maria Cristina Fernandes faz uma análise sobre a pesquisa Quaest/Genial divulgada hoje, que mostra que a aprovação caiu em todos os segmentos de renda, escolaridade, idade e região. A primeira explicação é a economia. Mas, além disso, 60% acham que o presidente se dedica mais do que devia à agenda internacional. E tem mais: A chamada pauta de costumes pesa contra mesmo quando o Executivo não está envolvido. Esta pesquisa ainda revela um problema para o governo que é a resiliência da polarização.

A comentarista Vera Magalhães ressalta como as propostas de enfrentamento ao crime organizado mostram que o governo federal 'quer entrar, ter protagonismo e dizer que está atento ao problema, mas também não quer ficar com o ônus de resolver algo que a Constituição diz que é uma atribuição dos estados'. Segundo a jornalista, episódio seria mais um dos 'surtos no Brasil quando acontece um caso muito grave envolvendo segurança pública' e a reação só ocorre em ‘emergências, apagando fogo, e mantém'.

Em pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (25), a avaliação positiva do presidente caiu de 42% para 38%, e a negativa cresceu de 24% para 29%. Os entrevistados também responderam sobre a conduta do Brasil sobre o conflito entre Israel e Hamas, e os resultados, segundo Merval Pereira, mostram que os 'cidadãos querem a presença maior do presidente à frente dos problemas nacionais'. O comentarista destaca que o foco na agenda internacional mostra interesses pessoais de Lula em se 'tornar um grande líder internacional' enquanto o país enfrenta problemas como a miséria e os transtornos na segurança pública.

Bernardo Mello Franco comenta a crise no Rio de Janeiro após os ataques de grupo de miliciano a ônibus na segunda-feira. Governador foi até Brasília para pedir socorro. Presidente cogita recriar o Ministério da Segurança Pública, pasta que existiu na gestão Temer e já havia sido descartada pelo governo. Reunião em Brasília pode definir pela atuação das Forças Armadas no Rio.

O presidente brasileiro ainda não se manifestou publicamente sobre o tema. Porém, Lauro Jardim conta que, desde domingo, Lula vem sendo pressionado por aliados próximos a declarar apoio a Sergio Massa. O resultado do primeiro turno na Argentina surpreendeu e apontou o atual ministro da Economia na liderança, seguido de Javier Milei, candidato da extrema-direita.

Merval Pereira comenta os casos de falha na segurança pública, especialmente após o episódio do Rio de Janeiro em que 35 ônibus foram incendiados por criminosos.

O governo federal se mobilizou em mais um episódio de violência no estado, onde pelo menos 35 ônibus foram incendiados após a morte de um miliciano na Zona Oeste da capital. As medidas anunciadas, porém, não atacam o cerne do problema das organizações criminosas que, segundo a comentarista Vera Magalhães, cresceram em meio à 'vista grossa' do Estado.

'Neste momento em que o presidente está voltando ao tabuleiro num momento tão conturbado do brasil e do mundo, é importante saber o que está sendo sinalizado'. Em 'Tudo é Política', Maria Cristina Fernandes analisa cenário atual com a volta de Lula no programa semanal 'Conversa com o Presidente'. Ouça.

Próximo do fim do ano, o ministro da Fazenda segue atuando para aprovar medidas necessárias para tonar o marco fiscal factível. Mas, Vera Magalhães conta que o objetivo segue esbarrando na resistência de parlamentares, que buscam cargos e emendas. Por outro lado, o governo aumenta gastos e deputados e senadores seguem o mesmo ritmo, ao ceder à pressão de diferentes setores. A comentarista destaca o papel do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, nesse movimento.

Bolsa argentina caiu 12% após o resultado do primeiro turno das eleições locais. Havia a expectativa do mercado de que o ultradireitista Javier Milei fosse para o segundo turno com a direitista Patricia Bullrich, grande derrotada no domingo.

Ao todo, são 35 ônibus incendiados e 45 escolas fechadas em retaliação pela morte do sobrinho de um miliciano na Zona Oeste do Rio. Bernardo Mello Franco analisa comportamento e discurso do governador Cláudio Castro, que parabenizou atuação da polícia, enquanto a região mais populosa da capital estava paralisada em meio a sucessivos ataques: 'foi uma imagem de total ausência do Estado'. O jornalista ainda relembra que, na semana passada, Castro nomeou o quarto Secretário de Polícia em três anos, por pressão dos deputados estaduais. 'Um governador reeleito em 1º turno, mas sem força política de manter um secretário por mais de 30 dias', argumenta.

Segundo a comentarista Vera Magalhães, a reviravolta no primeiro turno pode ser explicada pela reorientação da campanha de Sergio Massa, que conta com marqueteiros brasileiros ligados ao PT e associa o candidato ultradireitista à imagem de Jair Bolsonaro.

A percepção, na campanha de Massa, é que o marketing político brasileiro, em função do bolsonarismo, especializou-se em enfrentar a extrema-direita. Maria Cristina Fernandes analisa surpreendente liderança de Massa, que cresceu 15 pontos percentuais desde as prévias e cuja campanha foi elaborada por marqueteiros brasileiros. Além disso, a comentarista discute se é possível que Milei ganhe no 2º turno, especialmente com ajuda de Patricia Bullrich.

Nesta segunda-feira (23) em que o presidente volta a despachar do Palácio do Planalto, devido à recuperação da cirurgia no quadril, a comentarista Vera Magalhães destaca a retomada da pauta doméstica, que estava 'dormitando' em meio à urgência da guerra no Oriente Médio. As nomeações pendentes, como do STF e da PGR, ficaram 'em banho-maria' e a agenda econômica deve ser votada na Câmara na terça-feira (24): 'A dúvida é: o Lira vai na confiança entregar a votação dos projetos do Haddad amanhã ou vai, de novo, postergar isso? Isso está trancando toda a pauta, nada será votado antes de votar esses projetos, esperando o Lula fazer as nomeações que o Centrão está demandando.'

Merval Pereira analisa as eleições presidenciais da Argentina e as implicações para o Brasil. Ultradireitista Javier Milei vai disputar o segundo turno com o peronista Sérgio Massa.

Os cerca de 30 mil acionamentos realizados por agentes da Abin com a ferramenta que permitia monitorar políticos, jornalistas e advogados durante o governo Bolsonaro e que foram apagados "podem ser resgatados", de acordo com um integrante da PF. Neste momento, agentes da PF estão trabalhando na tentativa de recuperar esse material.

Malu Gaspar detalha os primeiros dados da investigação da PF sobre o uso do programa que espionou milhares de pessoas sem autorização judicial durante o governo Bolsonaro. Abin só havia disponibilizado anteriormente os dados de 1,8 mil acessos. O diretor-geral da Abin, Luiz Fernando Correa, deve ir ao Congresso nesta semana para dar explicações sobre o software.

Marco Ruediger faz uma análise sobre os acontecimentos da semana no conflito entre Israel e o Hamas e destaca que não há uma solução fácil. Comentarista também fala sobre o relatório final da CPMI dos ataques golpistas.

Maria Cristina Fernandes faz uma análise sobre as eleições presidenciais na Argentina, que ocorrem neste domingo e destaca que o país é um dos maiores parceiros comerciais do Brasil. E o grande drama desta eleição é que ela se dá sob um clima de forte crise econômica no país. A inflação do ano soma 138% e deve fechar 2023 em 200%.

Merval Pereira fala sobre as expectativas para as eleições presidenciais na Argentina, no próximo domingo (22). O comentarista afirma que o candidato de direta Javier Milei tenta unir eleitores que não estão satisfeitos com a atual situação do país para ganhar no primeiro turno.

Prefeito está preocupado com o relatório final da CPI.

A demarcação de espaços entre o Senado e o Supremo, comandada pelo presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco, vai sair do discurso e ganhar uma decisão efetiva nesta segunda quinzena de outubro. Além da discussão no Senado da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que impõe limites às decisões monocráticas dos ministros do STJ e do STF, parlamentares também querem rever o processo de pedidos de vista e limitar o mandato de ministros no Supremo.

Fontes da Polícia Federal disseram à comentarista Andréia Sadi que a possibilidade do uso da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) pelo governo Bolsonaro já eram monitorada há algum tempo. Ela afirma que a desconfiança veio do fato de o ex-presidente ter 'ideia fixa com a vida dos outros'. 'Ele achava que os órgãos de Estado estavam a serviço dos seus projetos pessoais'.

O prazo para o presidente vetar ou aprovar o projeto sobre o novo marco temporal para terras indígenas termina nesta sexta-feira. Sérgio Abranches analisa.

Ao podcast 2 +1, o professor de direito da FGV e doutor em ciência política analisou a 'segurança pública disfuncional' no país e apontou erros tanto da esquerda quanto da direita na gestão das forças policiais. O especialista ainda discorreu sobre os atuais embates entre Legislativo e Judiciário, contribuindo também para a discussão sobre a possibilidade de ministros terem mandatos.

Maria Cristina Fernandes traz os resultados de relatório da convenção contra suborno transnacional, da qual o Brasil é signatário. O documento alerta para o fato de que não há nenhuma condenação definitiva no país sobre o tema e o único caso que tem relação está em andamento há 10 anos. A comentarista destaca um ponto importante do relatório da OCDE: preocupação com decisão de Toffoli de anular provas da Odebrecht. 'As críticas dizem respeito ao que aconteceu com instituições de investigação e com arcabouço jurídico no país recentemente', afirma.

Merval Pereira analisa as implicações do conflito entre Congresso e Suprema Corte dos Estados Unidos e as críticas que os juízes vem recebendo. O comentarista ainda aborda questões do Judiciário brasileiro.

O ex-presidente tem duas queixas em relação ao governador de São Paulo. Bolsonaro defende a demissão de nomes que integraram o governo de João Doria na máquina estatal para a entrada de bolsonaristas. Ele também critica o secretário da Casa Civil, Arthur Lima, considerado de perfil muito técnico por Bolsonaro. Ex-presidente diz que seu governo só ganhou tração quando colocou o cacique do centrão, o senador Ciro Nogueira (PP-SE), como ministro da Casa Civil.

Wálter Maierovitch afirma que, embora a ONU tenha, para futuras convenções, mas de 100 propostas de definições de terrorismo, nenhuma vingou no ataque do Hamas a Israel. 'Se quiserem saber o porquê, é bastante simples. É que existe o terrorismo de Estado, ou seja, quando o próprio governo, o poder central, o realiza. O Irã, pela cumplicidade com o terrorismo do Hamas e do Hezbollah, perpetra terrorismo de Estado'.

A comentarista Bela Megale discutiu sobre as possíveis candidatas à vaga do senador Sergio Moro, entre as quais está a sua esposa, a deputada federal Rosângela Moro. Por outro lado, estariam na disputa a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e Michelle Bolsonaro, já que 'a avaliação do Bolsonaro, aos aliados é que sua esposa estaria mais protegida de investigações que ele é o centro, mas também atingem a Michelle, e que por isso uma opção seria ela a concorrer pela vaga do Senado do Paraná'.

Maria Cristina Fernandes analisa a votação da proposta do Brasil no Conselho de Segurança da ONU de um corredor humanitário para diminuir o número de vítimas no conflito entre Israel e Hamas. Os EUA vetaram a resolução, que teria votos o suficiente para ser aprovada, e com isso as negociações voltam à estaca zero. A comentarista analisa quais motivos levaram o país a tomar esta decisão diplomática.

Merval Pereira fala sobre a ida do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, a Israel. A viagem de Biden, afirma, foi prejudicada com o bombardeio de um hospital na Faixa de Gaza. 'Israel perde muito com isso, na capacidade de apoio', analisa.

O ex-presidente Jair Bolsonaro vai novamente hoje à Polícia Federal para prestar depoimento no inquérito que investiga empresários suspeitos de defender golpe de Estado em trocas de mensagens num grupo de WhatsApp. Lauro Jardim destrincha o que esperar dessa nova fala de Bolsonaro e quais serão os próximos passos da sua defesa.

Bernardo Mello Franco analisa do relatório de Eliziane Gama sobre da CPMI dos Atos Golpistas. Dessa forma, ele recorda desde o início da comissão e como ela foi criada a pedido da oposição bolsonarista. Apesar disso, ele critica que os parlamentares não chamaram todos os nomes possíveis. Entre os generais, por exemplo, apenas Augusto Heleno foi.

Após a senadora Eliziane Gama apresentar o relatório final da CPMI dos ataques golpistas, a comentarista Maria Cristina Fernandes analisa o indiciamento de 61 pessoas, assim como os próximos passos. Ao longo de 1.333 páginas, o texto elenca eventos para provar a responsabilidade de Bolsonaro na invasão à Praça dos Três Poderes em 8 de janeiro deste ano, indiciando o ex-presidente a quatro crimes: associação criminosa, violência política, abolição violenta do estado democrático de direito e golpe de Estado.

Merval Pereira faz uma análise da nova incursão na segurança pública no Rio de Janeiro por parte do Ministério da Justiça. De acordo com ele, o objetivo atual do ministro Flávio Dino é atingir o coração dessas organizações, e, segundo Dino, não haverá nenhum espetáculo policial. 'A ideia é um foco a inteligência e presença ostensiva', afirma.

Sérgio Abranches os resultados e possibilidades das eleições presidenciais do Equador, Polônia e Uruguai. No primeiro, a vitória foi de Daniel Noboa, que irá completar o mandato de Guillermo Lasso. No país europeu, os votos ficaram bem disputados entre o partido de extrema-direita e a coalisão entre centristas e progressistas. Por fim, na Argentina, Javier Milei dispara como favorito e com dúvidas sobre o futuro do país.

Além de cuidar da repatriação de brasileiros e resolver impasse com relação à autorização de passagem na fronteira com o Egito, o Itamaraty precisa discutir o conflito internacional no Conselho de Segurança da ONU, o qual é presidido pelo embaixador brasileiro Sérgio Danese. Bernardo Mello Franco analisa possíveis posicionamentos do Brasil para evitar que Rússia, China ou Estados Unidos vetem trecho da resolução. Nos bastidores, o foco é condenar atos terroristas, pedir cessar-fogo e viabilizar abertura de corredores humanitários. O comentarista ainda destaca a reta final nas eleições da Argentina, com risco de vitória do candidato da extrema-direita Javier Milei.

Maria Cristina Fernandes fala sobre proposta de cessar-fogo humanitário que Brasil deve colocar em votação hoje (16) na reunião do Conselho de Segurança da ONU. A comentarista explica que a proposta da Rússia pede o corredor humanitário, mas não denuncia o Hamas, 'enquanto a do Brasil condena o ataque terrorista do Hamas' e apela para que Israel retire o ultimato para que os palestinos deixem o norte da Faixa de Gaza.

Merval Pereira analisa a atuação geopolítica do governo Lula na guerra entre Israel e o Hamas. De acordo com ele, em um primeiro momento, houve contradição na dificuldade de certificar o grupo terrorista como autor dos ataques. Contudo, isso vem mudando com a pressão da sociedade. Agora, diz o comentarista, o Itamaraty tem ido bem ao repatriar brasileiros nos países do conflito e 'sem estardalhaço, sem tirar proveito político disso'.

Lauro Jardim fala sobre as operações do governo para trazer brasileiros que estão em Israel de volta para o país. 'A novidade é que a embaixada brasileira em Tel Aviv está estudando a possibilidade de oferecer alguns assentos dos aviões da FAB a cidadãos latino-americanos que precisam voltar aos seus países'.

A informação é de Malu Gaspar sobre o que o país, que é presidente atual do Conselho de Segurança da ONU, apresentará na reunião. De acordo com ela, o texto anterior, que não condenava o Hamas, não tinha apoio de países com direito a veto no conselho. Entretanto, o texto atual condenando o grupo terrorista não deve ter apoio da Rússia.

Marco Ruediger analisa como guerra entre Israel e Hamas teve ampla mobilização de cunho político nas redes sociais, com marcado protagonismo do campo da direita, que enfatizou críticas à suposta associação entre o governo e o grupo terrorista.

Torcida se irrita com mais uma derrota do time da cidade.

Lauro Jardim informa que 26 brasileiros estão abrigados em uma escola católica na região de Gaza aguardando a repatriação. Eles aguardam a autorização do Egito e de Israel para atravessar a fronteira.

Maria Cristina Fernandes faz uma análise sobre a reunião que ocorrerá nesta sexta-feira e será presidida pelo Brasil. O encontro irá tratar do conflito no Oriente Médio.

Maria Cristina Fernandes fala sobre uma publicação do presidente Lula nas redes sociais, nesta quarta-feira (11), com pedido de intervenção humanitária internacional em Gaza. O presidente fez um apelo para que o Hamas liberte as crianças israelenses que foram sequestradas junto com suas famílias e que Israel deixe as crianças e mulheres palestinas saírem de Gaza pela fronteira do Egito.

Merval Pereira fala sobre a questão de reféns brasileiros feitos pelo Hamas. O governo de Israel deu a informação. O Itamaraty disse que não tem a confirmação. Comentarista destaca que, se for confirmada a informação, a situação do Brasil fica mais delicada. Segundo ele, o governo não poderá ficar fazendo análise histórica para justificar uma brutalidade como essa.

A Comissão da Câmara aprovou ontem (10) um projeto que proíbe casamento homoafetivo no Brasil, por 12 votos a favor e 5 contra. No Conversa de Política desta quarta-feira, Bernardo Mello Franco fala sobre o assunto. Ele explica que projeto não virará lei, já que a extrema direita 'não tem força para tanto'.

O ex-ministro da Fazenda e ex-presidente do Banco Central ainda elogiou, com ressalvas, a atual gestão de Fernando Haddad, que prometeu equacionar as dívidas oriundas de decisões judiciais até o fim do mandato. Ao podcast 2+1, o economista abordou também a necessidade de uma nova reforma previdenciária, o arcabouço fiscal e as suas dúvidas sobre a transição para a economia verde ainda nesta década.

Lauro Jardim destrincha como estão as expectativas da escolha do presidente Lula para um novo ministro do STF. O ministro da Justiça, Flávio Dino, se mantém como favorito, mas sob uma artilharia pesada do PT. A próxima semana deve ser marcada como a rodada final de conversas.

Em 'Tudo é Política', Maria Cristina Fernandes fala sobre operação de repatriação de brasileiros que estão em Israel e na Palestina. 'Pressão nas redes sociais preocupou o governo', diz a comentarista sobre parlamentares que intermediaram pedidos de parentes de turistas religiosos.

Vera Magalhães repercute as notas do governo sobre os ataques do grupo terrorista Hamas em Israel. Segundo a comentarista, a escolha de palavras nas manifestações do governo, que não caracteriza como terrorismo as ações do Hamas, causou revolta entre a comunidade judaica e perplexidade entre especialistas. 'O governo vai ter de analisar, ainda que haja, historicamente, alguma ligação da esquerda brasileira com o Hamas antes dele se configurar como um grupo terrorista e que, além de cometer terrorismo contra o povo israelense, pratica atrocidades contra os próprios palestinos. Isto ficou para trás e precisamos chamar as coisas pelos nomes que elas têm', argumenta.

Merval Pereira fala sobre a ambiguidade do governo brasileiro que impede uma atuação melhor no Conselho de Segurança da ONU. ‘Situação delicada para a política externa brasileira’. Merval cita o viés esquerdista nos governos do PT, que só leva em conta um lado. No Conselho de Segurança da ONU, o Brasil tem que ter uma posição institucional mais equilibrada. Provavelmente, essa dubiedade do PT e a posição institucional do Brasil está fazendo com que as informações oficiais do governo brasileiro sejam cautelosas. ‘Nos documentos oficiais, o Brasil não fala nunca em terrorismo’

Sérgio Abranches fala que o conflito impede que as conversas entre Israel e Arábia Saudita avancem. Além disso, há dilemas para Brasil e Estados Unidos enfrentarem por causa da escalada da violência na região.

Aprovada na CCJ e ocultada pelas recentes polêmicas no Ministério da Saúde, PEC do Plasma tornaria possível a comercialização do plasma, que faz parte do sangue humano, além de liberação da doação remunerada. Hoje, o que vale por meio da Constituição é que doações sanguíneas só podem ser realizadas voluntariamente e a gestão do material é feita pelo poder público, através do SUS. Bernardo Mello Franco relembra de onde vem ideia na Constituinte para proibir comercialização e destaca riscos sanitários da proposta. 'Na semana passada, foram comemorados os 35 anos da Constituição e, na mesma semana, destroem um dos pilares da Constituição para a saúde', comenta.

No Viva Voz, Vera Magalhães explica que o conflito eleva a aversão a investimentos no mundo, que já vivia um período de muitas incertezas econômicas. No Brasil, a guerra entre Israel e Hamas também pode afetar o planejamento do governo Lula. 'O risco de ter mais um choque sobre o preço do petróleo coloca um novo fator preocupante em relação à inflação no país', pontua.

O ataque do grupo extremista armado foi apenas sete dias após o país assumir a presidência do órgão, que já fez a primeira reunião a respeito neste domingo (8). A comentarista Maria Cristina Fernandes ressaltou a posição histórica de Lula em defesa do Estado Palestino, após a nota oficial do governo ser considerada moderada, além de destacar o receio sobre uma invasão do Hezbollah.

Em meio à demora de Lula para nomear o sucessor de Augusto Aras e, para o STF, o de Rosa Weber, a comentarista Vera Magalhães ressalta o cenário em que se encontra Elizeta Ramos, temporariamente à frente da Procuradoria-Geral da República: 'O que é fazer o melhor aos olhos do presidente da República em relação ao procurador-geral da República? É ser o menos incomodativo possível, o mais afável, mais fácil de dialogar, até em prejuízo eventualmente da sua função de ser os olhos da sociedade naquele cargo?'.

Merval Pereira fala sobre o conflito entre Hamas e Israel. Hamas fez um ataque terrorista no sábado e Israel contra-ataca. Comentarista faz uma análise da situação do Brasil e a capacidade de mediação em meio a um conflito tão complexo. ‘Muito difícil que o Brasil tenha algum tipo de influência em negociações no Oriente Médio ou na Guerra da Ucrânia. O Brasil não tem a importância que outros países têm’. Merval destaca que o governo brasileiro, nas notas oficiais, hesita em criticar o Hamas.

Malu Gaspar explica que pretensões na política mineira empurram o senador Rodrigo Pacheco para o eleitorado mais à direita. Isso explicaria as últimas decisões do parlamentar contra o STF, surpreendendo bastante gente.

Após conversa nesta sexta-feira (6), a comentarista Vera Magalhães ressalta como isso pode afetar a indicação à Corte, que pode ser adiada para 2024. Segundo a jornalista, o aumento da criminalidade em estados comandados pela esquerda também preocupa o governo.

Maria Cristina Fernandes destaca que, no texto da reforma aprovado na Câmara, há um artigo que supostamente foi colocado para beneficiar o setor de defesa, mas pode ser aplicado para arma vendida no mercado privado. E isso pode significar uma redução drástica no preço de armas. Há uma mobilização, a partir do Ministério da Fazenda, para mudar o texto no Senado, tanto para impedir o desconto na alíquota quanto para permitir que as armas possam ser sobretaxadas. O problema é que o Senado entrou em modo rebelião e não será fácil convencer os ruralistas e a bancada da bala, que conseguiram a mudança sorrateira na Câmara, a abrir mão dela.

O atual prefeito de São Paulo, que era vice de Bruno Covas, vai disputar as eleições municipais contra Guilherme Boulos (PSOL), que lidera as pesquisas de intenções de voto. A comentarista Vera Magalhães destaca que o candidato do MDB ‘quer fazer isso sem precisar se associar muito ao bolsonarismo e ao Bolsonaro’ e aborda os atritos na esquerda e na direita nas campanhas, como o fato de Boulos ter sido bastante criticado após as greves desta semana na capital paulista.

Merval Pereira fala sobre Ailton Krenak, primeiro indígena eleito para a Academia Brasileira de Letras. ‘Um momento histórico’. Merval destaca que a Academia está em festa porque realmente a proposta é ter representação cultural ampla na ABL. ‘Ailton Krenak é um pensador respeitado no mundo todo’.

Poderes brigam entre si na política da cidade.

Andréia Sadi analisa essa correlação, destacando como os governos ao longo dos anos no país pouco fizeram sobre o tema da segurança pública. Ela lembra como o presidente Lula queria a divisão entre Ministério da Justiça e Ministério da Segurança Pública, algo que acabou não acontecendo. Porém, foi importante no dia 8 de janeiro, já que Flávio Dino centralizou todo o comando do assunto. Mesmo assim, agora o assunto volta ao debate.

O grupo de quatro ortopedistas veio de São Paulo para um Congresso e estava em um quiosque na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, quando todos foram baleados e apenas um sobreviveu e foi hospitalizado. Segundo a comentarista Vera Magalhães, caso brutal escancara a ‘ousadia que o crime organizado atingiu no Brasil'.

Nesta semana, a CCJ aprovou o parecer de uma PEC que pode mudar regras da Suprema Corte. O texto também será analisado pelo plenário do Senado. A decisão acontece em mais um embate entre Legislativo e Judiciário, que vem discordando sobre temas como marco temporal das terras indígenas. Sérgio Abranches comenta o assunto e explica como a tensão está ligada à extrema-direita no Congresso.

Em entrevista ao podcast 2+1, a deputada federal lamentou que a 'esquerda branca' se preste a 'alimentar o fascismo' para justificar a ausência de uma mulher negra na Corte. A parlamentar ainda denunciou a transfobia sofrida dentro da Câmara dos Deputados e percorreu pautas em discussão no Congresso Nacional.

Maria Cristina Fernandes repercute assassinato de médicos com 33 tiros no Rio de Janeiro. Uma das vítimas é irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL), conhecida pela forte atuação em debates parlamentes, que incomodam a extrema-direita. A jornalista relembra outros crimes contra o PSOL e compara com o assassinato de Marielle Franco. 'É nítido que violência política ainda está fora de controle no país', destaca.

A avaliação de alguns ministros, segundo Vera Magalhães, é que a orientação do presidente Lula é para nenhum deles dar declarações, participar de articulações de bastidores e não inflar um lado ou outro. 'O governo tem a sua própria agenda e não quer ficar a reboque da agenda alheia', afirma.

Merval Pereira fala sobre a morte de três médicos em um quiosque na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. O comentarista lembra que, apesar da investigação ainda estar no começo, já é possível levantar algumas hipóteses. Entre elas, que a chance de um crime político por um dos médicos ser irmão da deputada Sâmia Bomfim, do PSOL, é a menos provável: ‘ela é de São Paulo e o caso foi no Rio, não haveria uma razão para isso’. Mesmo assim, o comentarista destaca como tudo foi bem premeditado.

No Conversa de Política desta quinta-feira, Bela Megale explica motivo de lideranças do Senado verem ‘caminho sem volta’ em pautas que limitam poder do STF. Ela também discorre sobre o alívio dos bolsonaristas com as novidades sobre o celular de Braga Netto e os depoimentos de presos no 8 de janeiro, que complicam militares ‘kids pretos’. Ouça e entenda.

Wálter Maierovitch destaca que o ministro Gilmar Mendes, decano do STF, sentiu o golpe. Estrilou com a PEC que cria mandato, com prazo certo para permanência numa cadeira do STF: 11 anos, segundo a PEC de Flávio Dino. Outro a protestar foi o presidente do STF, Luis Roberto Barroso. Comentarista ressalta que a proposta de mandato com prazo determinado não é nenhuma jabuticaba, nenhuma coisa nossa, mas uma regra republicana. Os atuais ministros do STF são vitalícios, já têm direito adquirido. Por isso, permanecerão nas cadeiras e nas funções. A regra nova será para o futuro.

Em meio a um debate sobre mandato fixo para os ministros do Supremo Tribunal Federal, integrantes do governo Lula avaliam que é 'a hora' de se manifestar de maneira enfática e direta sobre este tema. Segundo Bela Megale, uma ala grande do Palácio do Planalto está articulando uma iniciativa para dizer que é hora de defender a democracia, e não discutir mandatos de ministros do STF. 'Eles têm dito que estabelecer um mandato na Corte, hoje, vai ajudar a criar juízes-heróis', conta.

O embate entre Judiciário e Legislativo ganhou mais um capítulo, nesta terça-feira, após a CCJ aprovar uma PEC que pode mudar as regras do Supremo. Vera Magalhães conta que a gestão Lula tem procurado se manter distante dos conflitos, mas terá que tomar uma posição logo. 'Ainda é cedo para falar em crise institucional, mas a tensão está escalando', alerta.

Maria Cristina Fernandes comenta a questão de temas sensíveis que entraram na pauta do Vaticano depois de anos de reivindicação de algumas alas progressistas. A comentarista fala sobre a encíclica 'Laudate Deum', lançada hoje (4) pelo Vaticano, e do sínodo dos bispos, que também foi aberto nesta quarta-feira. 'Nem sempre a religião é fonte de obscurantismo. Não é preciso ser religioso e nem é preciso ser católico para entender as duas últimas manifestações do papa Francisco como contrárias ao fundamentalismo.'

A CCJ aprovou o parecer de uma PEC que limita decisões monocráticas dos ministros do Supremo e os prazos dos pedidos de vista na Corte. Vera Magalhães explica que, na campanha pela presidência do Senado, o presidente da comissão, Davi Alcolumbre, tem tentado se aproximar dos bolsonaristas. 'E, para isso, encampado a agenda de enfrentamento ao STF, que é cara a Bolsonaro', diz. Ouça e saiba mais.

Merval Pereira fala sobre três temas importantes para o STF: pedido de vista, decisões monocráticas e a questão de mandatos de juízes. O Senado está colocando esses temas na ordem do dia. ‘A origem do interesse é tentar influenciar no comportamento da Suprema Corte’.

No Conversa de Política desta quarta-feira, Bernardo Mello Franco analisa reta final da CPMI dos atos golpistas. 'Na prática, vamos ter uma CPI que prometia investigar o que aconteceu mas que, no fundo, só serviu de palanque para brigas entre governo e oposição', diz o comentarista.

Funcionários do Metrô, CPTM e Sabesp não trabalharam nesta terça-feira, em São Paulo, em protesto à privatização dos serviços. Vera Magalhães avalia a greve, que acontece mesmo após decisão judicial contrária. Ela ainda comenta a posição adotada pelo governador Tarcísio de Freitas: 'Fez uma defesa do tema de modo que os governos anteriores do PSDB nunca fizeram (...). Não mediu palavras para condenar os sindicatos e partiu para o enfrentamento'.

Em Tudo é Política, Maria Cristina Fernandes fala sobre os impactos políticos da greve de trens e metrô em São Paulo: 'greve permitiu ao governador de São Paulo mudar de assunto, entre outras coisas'. Ouça e entenda.

Vera Magalhães repercute a greve de funcionários da CPTM, da Sabesp e do Metrô de São Paulo, nesta terça-feira (3). A comentarista analisa que o governador Tarcísio de Freitas está usando a paralisação para fazer com que a população apoie a privatização destas empresas.

Merval Pereira volta a falar sobre a questão da segurança pública no Brasil, especialmente na Bahia e no Rio de Janeiro. ‘Há muitos anos essa questão vem desafiando os governos, e os governos teme encarar esse problema de frente porque são os estados os responsáveis pela segurança pública’. Merval destaca que o problema da segurança pública está tomando um tamanho que daqui a pouco os governos não terão mais controle da situação. ‘É preciso encarar o problema como ele é e com a gravidade que ele tem'.

Bernardo Mello Franco fala sobre o assassinato de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Na semana passada, o caso foi remetido ao Superior Tribunal de Justiça, em Brasília 'Isto aconteceu, porque os investigadores voltaram a ter suspeitas fundadas contra o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, Domingos Brazão'.

Em meio ao avanço da crise, a foz do Rio Amazonas segue como palco de embate político sobre a exploração de petróleo. Após o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, celebrar suposto progresso na negociação com o Ibama, a comentarista Vera Magalhães desmente avanço, descreve postura como uma ‘pegadinha retórica’ e aponta que apenas Lula colocará fim ao impasse.

Maria Cristina Fernandes faz uma análise sobre as eleições para conselheiros tutelares, que ocorreram ontem em todo o país e explica qual o papel que os candidatos eleitos terão pelos próximos quatro anos. A comentarista destaca que, 'mais importante do que ser progressista ou conservador é entender o ECA e zelar pelo seu cumprimento'.

O ministro da Justiça assinou, nesta segunda-feira (2), duas portarias de combate ao crime organizado no Rio de Janeiro e Bahia, dias após entrevista em que ‘tratou abertamente’ sobre a possibilidade de ser nomeado como ministro do STF. Segundo a comentarista Vera Magalhães, a fala de Flávio Dino na sexta-feira (29) ‘pegou muito mal’, ainda mais quando coincidiu com a cirurgia do presidente Lula – responsável pela nomeação.

Merval Pereira fala sobre o lançamento do Programa Nacional de Enfrentamento as Organizações Criminosas. Comentarista defende a ideia de que o Ministério da Justiça deveria ser separado da Segurança Pública. Merval destaca que é um plano ambicioso. ‘Um bom sinal esse anúncio’.

Malu Gaspar analisa a semana final da CPMI de 8 de janeiro, dos atos golpistas. Apesar de muitas disputas e brigas, poucos resultados concretos aconteceram. Ela destaca como o confronto entre o governo e a oposição foi um dos principais motivos para o pouco avanço, com os militares no meio. 'A CPI se transformou em uma grande polarização para as redes sociais', afirma.

Marco Ruediger fala sobre o Marco Temporal e pautas morais marcam conflito entre poderes; emprego e economia que viram apostas do governo enquanto direita busca reviver pânico moral; e stories de assessora de Anielle Franco e vídeo de Barroso que viralizaram na última semana. Ouça.

Vera Magalhães fala sobre a cirurgia pela qual Lula passou nesta sexta-feira (29). A comentarista também repercute o primeiro dia de trabalho do novo presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luís Roberto Barroso.

Vera Magalhães fala sobre os novos passos após a posse do novo presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luís Roberto Barosso, que foi prestigiada por todas as autoridades da República. 'Mas o que estava nos bastidores e subjacente nos discursos era uma grande expectativa quanto às próximas sucessões: a indicação do substituto da ministra Rosa Weber, a indicação do novo PGR e, também, uma 'muito acelerada' sucessão no Congresso'.

Merval Pereira faz uma análise da decisão do governo federal de colocar a PRF nas ruas do Rio para ajudar no combate à criminalidade. ‘Situação da segurança pública no Rio é muito grave, mas a situação é muito ruim no país todo’. Merval cita a Bahia. ‘Governo devia manter o Ministério da Segurança Pública’. Comentarista destaca que é preciso uma ação especifica para controlar a entrada de armas no Brasil. ‘Há anos que a bandidagem vem sendo municiada por esse contrabando que o governo não consegue parar ou nunca deu a atenção devida’.

Sucupira quer paz e comemora a união.

O ministro Luís Roberto Barroso tomou posse, nesta quinta-feira (28), como presidente do Supremo Tribunal Federal. A solenidade teve participação do presidente Lula, do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, do presidente da Câmara, Arthur Lira, além dos ministros do atual governo e de ex-ministros do STF.

Ao podcast 2 + 1, o parlamentar do União Brasil reforçou as funções distintas de cada um dos três poderes e defendeu proposta sobre restringir demarcação de terras indígenas: 'Até porque, se for reconhecer tudo, a qualquer tempo, tudo vira terra indígena.' Ele ainda criticou a PEC da Anistia e o uso de ministérios como moeda de troca entre Lula e Centrão.

Maria Cristina Fernandes faz uma análise sobre o que esperar no discurso da posse de Luis Fernando Barroso na presidência do Supremo Tribunal Federal.

Vera Magalhães repercute a reunião do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, , nesta quinta-feira (28), para tentar 'hastear a bandeira branca' e retomar a discussão do projeto que permite taxação de fundos exclusivos e de empresas offshores. Os projetos são parte do esforço do ministro para aumentar a arrecadação. A comentarista traz, em primeira mão, a informação de que o relator das medidas deverá ser o deputado Pedro Paulo, do PSD.

Merval Pereira fala sobre as expectativas para a gestão do ministro Luis Roberto Barroso na presidência do Supremo Tribunal Federal. ‘Barroso tem um respeito técnico de seus pares muito grande e assumiu certa liderança no Supremo. Merval destaca que o ministro está sempre na vanguarda dos movimentos. ‘Barroso está preocupado também com a eficiência da Justiça’. Comentarista acredita em uma presidência de pacificação e aproximação entre os Poderes.

Bela Megale ouviu o ex-ministro do governo Bolsonaro e candidato a vice em sua chapa. O general da reserva disse que não participou da reunião detalhada por Mauro Cid em sua delação premiada. Ele disse que evitava comparecer a essas reuniões para não causar constrangimentos, pois já estava na reserva. A comentarista ainda fala da aproximação de Lula e Barroso, novo presidente do STF, e do incômodo de Bolsonaro ao pagar os serviços dos advogados.

O historiador grego, biógrafo, filósofo, Lucio Méstrio Plutarco, era incorruptível. A expressão Varão de Plutarco costuma ser usada para se referir a um homem público digno e pleno de virtudes. O jurista Wálter Maierovitch destaca que, no Brasil, temos Varões de Plutarco às avessas.

Bela Megale apurou que Jair Bolsonaro precisou ser cobrado por seus advogados para pagar uma dívida milionária em função dos honorários dos profissionais que o defendem nas diversas ações que correm contra ele. 'O ditado aqui é devo, mas nego'. A comentarista afirma que o ex-presidente demonstrou bastante incômodo por ter que pagar seus advogados, mesmo recebendo pix de R$ 17 milhões.

Aprovação do projeto que restringe demarcação de terras indígenas e a votação contra casamento entre pessoas do mesmo sexo, ambos assuntos já deliberados pelo STF, escancaram que a ‘animosidade’ entre Judiciário e Legislativo chegou ao ‘ápice’ nesta quarta-feira (27). A comentarista Vera Magalhães define quais são as expectativas caso texto seja aprovado no Senado e explica crise entre poderes: ‘Queda de braço não é boa para o país, não é boa para ninguém.’

Em 'Tudo é Política', Maria Cristina Fernandes fala sobre encontro entre o presidente Lula e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto: 'há muita expectativa para esse encontro'. Ouça e saiba mais.

A comentarista Vera Magalhães decorreu sobre a troca de interesses que acompanha a primeira reunião entre os presidentes da República e do Banco Central, que terá o ministro Haddad como ‘quebra-gelo’. ‘Acho que Lula vai cessar, pelo menos por um tempo, ataques públicos e cobrança pública por uma redução maior da Selic desde que eles consigam avançar nessa ideia de franquear o crédito a mais pessoas no Brasil’, define a jornalista.

Merval Pereira fala sobre o marco temporal para a demarcação das terras indígenas. O STF derrubou a tese e o Senado está discutindo o assunto. ‘Essa disputa entre Congresso e Supremo é ideológica. As discussões são todas com base em valores’. Comentarista explica como fica a situação. ‘Só por meio de Emenda Constitucional, o Congresso pode mudar alguma decisão já tomada pelo Supremo'.

Bernardo Mello Franco fala sobre depoimento do General Heleno na CPI do 8 de Janeiro: 'mais curioso foi ver a transformação de Heleno diante da CPI. Estamos falando de um personagem conhecido por sua truculência (...) alguém que o tempo todo estava vocalizando ameaça de golpe de estado no Brasil'. Ouça e saiba mais.

A comentarista Vera Magalhães analisou o depoimento do ex-ministro de Bolsonaro, que envolveu momentos de silêncio em perguntas que poderiam comprometê-lo, uso de foto para desmenti-lo ao negar informação de Mauro Cid e episódios de bate-boca com misoginia, transfobia e, até mesmo, expulsão de um deputado do plenário.

A comentarista Maria Cristina Fernandes decorreu sobre o depoimento do ex-ministro e general Augusto Heleno, que ficou à frente do Gabinete de Segurança Institucional durante o governo Bolsonaro, à CPMI dos Ataques Golpistas. Abordando a agressividade e reatividade do depoente, ela afirma que ‘ficou claro por que o general Heleno tentou não comparecer à CPMI’.

O procurador-geral da República, Augusto Aras, deixa o cargo nesta terça-feira (26), após quatro anos no comando do órgão. Vera Magalhães afirma que, com as falas dos ministros Dias Toffoli e Gilmar Mendes, do STF, Aras passa por uma 'redenção'. Ela argumenta, no entanto, que sob o comando dele, o órgão 'não cumpriu o seu dever de defender a sociedade'.

Em relação à prévia da inflação de setembro, a comentarista Míriam Leitão destacou como a alta da gasolina impactou a elevação da inflação no último ano. Porém, a jornalista traz o ponto positivo de não ser um cenário geral de alta nos setores, com exemplo da deflação em alimentos e bebidas e os preços da comida na mesa em queda pelo quarto mês: ‘Quando ela [inflação] está menos dispersa, é melhor, porque não são todos os preços subindo.’

Merval Pereira fala sobre a ascensão da direita. Comentarista cita ‘uma histórica mudança de um lado para outro de tempos em tempos’. Merval destaca que hoje, no mundo todo, a esquerda parece estar em ascensão.

O comentarista Bernardo Mello Franco abordou as próximas nomeações de Lula para vagas do Supremo Tribunal Federal e Procuradoria-Geral da República: ‘Grande plantação em Brasília. Seria preciso chamar o Ministério da Agricultura para gerir quantidade de nomes que estão sendo plantados todos os dias para essas duas vagas'. Segundo o jornalista, o presidente só deve fazer indicações após cirurgia no quadril pela qual ele passará nesta semana.

O ministro Alexandre Padilha, das Relações Institucionais, disse nesta segunda-feira (25) que Lula deve ter calma e tranquilidade para indicação de novo PGR. Para Maria Cristina Fernandes, o presidente não tem pressa, já que o mandato de Augusto Aras termina nesta terça-feira (26) e, até agora, não há sinal de um anúncio. 'Isso apesar de a interina, a vice-presidente do Conselho Nacional do Ministério Público Federal, Elizeta Ramos, assumir com poder de nomear e distribuir processos'.

Merval Pereira fala da aliança do PT com o Partido Comunista Chinês para um acordo de intercâmbio e cooperação. Comentarista fala sobre as consequências desse tipo de acordo. ‘O problema é que o Partido Comunista Chinês tem uma visão do seja democracia completamente fora dos valores do Ocidente. Os chineses alegam que o sistema político deles é muito mais democrático do que o do Ocidente’

No 'Conversa de Política' desta segunda-feira, Malu Gaspar fala sobre indicação de vaga ao PGR e STF: 'disputa vai ficando cada vez mais urgente'. Ela analisa sentimento dos petistas em relação ao ministro Alexandre de Moraes. Ouça e entenda.

Como ‘legado’ dos últimos dias de gestão, o atual PGR, Augusto Aras, fez acordos de não persecução penal para indiciados ou denunciados pelos ataques terroristas cuja participação direta na depredação não possa ser comprovada. A comentarista Vera Magalhães explicou como são punições nesses casos e quais regras terão que ser seguidas para evitarem julgamento. ‘É um bom negócio, acho que ninguém vai deixar de querer selar um acordo como esse’, define. ‘Vai requerer que as pessoas ali tenham uma conduta muito restrita, andando muito na linha para serem merecedoras do acordo até o final.’

Antes de se aposentar e deixar STF, ministra fez ‘jogada’ com próximo presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, e iniciou votação pela interrupção da gravidez até a 12ª semana. Para Vera Magalhães, além de a magistrada tornar de conhecimento geral sua posição, ela adiantou placar de 1 a 0 e evitou possíveis votos contrários por quem será nomeado para sua vaga: ‘O substituto dela - que pode ser o ministro Flávio Dino e o Jorge Messias, os dois são evangélicos, votos considerados duvidosos nessa questão - vão ficar isentos de votar nessa ação.’

Merval Pereira comenta as últimas revelações da delação de Mauro Cid e como estão os militares em meio aos desdobramentos. O comentarista avalia que os militares querem 'encerrar logo o assunto' e 'punir quem tiver de ser punido' para mostrar que as Forças Armadas não estiveram envolvidas em uma tentativa de golpe como instituição, mas sim que isso foi obra de indivíduos.

Clima quente na cidade. Preocupado com a repercussão internacional, prefeito Odorico quer agradar os gingos.

A comentarista Vera Magalhães discutiu o 'furo conjunto' da comentarista da CBN Bela Megale e do colunista do UOL Aguirre Talento, que revelou fala em delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid sobre reunião após as eleições. A informação 'coloca no centro da mesa as instituições por meio de seus comandantes' e reforça que 'o golpismo estava sendo discutido e ensaiado nas ruas': 'O então comandante da Marinha teria dito que suas tropas estavam prontas para atender a qualquer chamado do Bolsonaro no sentido de anular as eleições, prender adversários e dar um golpe de Estado.'

Sérgio Abranches comenta a revelação da delação do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid, de que o então presidente teria participado de uma reunião com a cúpula das Forças Armadas para tratar de golpe, o que o comentarista diz que confirma suspeitas antigas.

O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro revelou à PF que o ex-presidente fez uma reunião com cúpula militar para avaliar um golpe de estado no país. A informação foi revelada pela colunista do Jornal O Globo e comentarista da CBN, Bela Megale. Ela ainda conta o que o ministro da Defesa do governo Lula deve fazer diante dos fatos revelados por Mauro Cid.

Em entrevista ao podcast 2 + 1, a subprocuradora-geral da República e ex-PGR usou a remoção de desconto no acordo com a empresa para defender os mecanismos de controle do Ministério Público, mas reconheceu que ‘laços foram quebrados com a sociedade’ diante de casos recentes, como nas investigações da operação Lava-jato.

Em 'Tudo é Política', Maria Cristina Fernandes fala sobre expectativa pela indicação do novo Procurador-geral da República. 'Historicamente essa indicação do PGR tem sempre sido vista pela lente da relação com o Executivo', diz a comentarista. Ouça e saiba mais.

A presidente nacional do PT alegou, durante debate sobre a PEC da Anistia, que os tribunais eleitorais brasileiros 'aplicam penas inexequíveis, que não são pedagógicas e inviabilizam os partidos'. Vera Magalhães lembra que o discurso de Gleisi Hoffmann vai na contramão do defendido por Lula e pelo partido, além de se aproximar dos argumentos de Jair Bolsonaro e aliados dele. 'No limite, se isso fosse levado em conta, o ex-presidente estaria elegível', pontua.

No Momento da Política, Merval Pereira comenta a delação premiada de Mauro Cid, ex ajudante de ordens de Bolsonaro. Ele teria confirmado que Bolsonaro tratou da tentativa de golpe com militares. Para o comentarista, é a 'cereja do bolo' por ser a confirmação do crime.

Informação está em uma das delações do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro para a PF. Caso tivesse sido colocado em prática, plano iria impedir a troca de governo no Brasil. Mauro Cid, inclusive, teria participado da reunião onde a minuta de golpe foi debatida. Segundo a comentarista, os militares vivem sob tensão após essa informação.

O mitológico deus grego Priapo não teve lugar no Olimpo, mas ele ficou famoso no mundo inteiro. No Ocidente, virou símbolo do machismo, do exibicionismo. Nas ruínas de Pompeia, uma estatueta de Priapo resistiu à erupção do Vesúvio. Nas faculdades de medicina apreende-se sobre o priapismo e, em prontos-socorros, age-se para se evitar a gangrena do pênis por duradoura ereção. 'A propósito, seis exibicionistas e machistas estudantes de medicina da Universidade Santo Amaro (UNisa) tiveram, durante um torneio universitário de vôlei feminino, seus dias de Priapo', comenta Walter Fanganiello Maierovitch.

O argumento do ex-presidente é que esse seria um fardo muito pesado e que a ex-primeira-dama seria perseguida. Porém, Bela Megale conta que, no PL, a percepção é de que Michelle vai na direção oposta ao desejo de Jair Bolsonaro. Ouça e saiba mais.

A comentarista Vera Magalhães explica como a relação ‘azedou’ entre os poderes Legislativo - que vai voltar a discutir a questão das terras indígenas - e Judiciário: ‘Os bombeiros vão ter de entrar em ação para debelar esse fogo’. STF vai julgar descriminalização do porte e do uso da droga em pequenas quantidades e a liberação do aborto – ambas temáticas que trazem divergências sobre quem deveria deliberar a respeito.

Maria Cristina Fernandes faz uma análise de um trecho da fala de Lula durante a segunda reunião bilateral com Biden à margem da Assembleia-Geral da ONU. Lula fala sobre a importância do combate da precarização do trabalho para evitar que a extrema direita avance. Lula também cita o lançamento da parceria global pelo direito dos trabalhadores. Comentarista destaca que a extrema direita cresce onde se propaga o trabalho precarizado.

Após Lula ser aplaudido na abertura da Assembleia-Geral da ONU, Vera Magalhães chama atenção para os papéis dos ministros da Fazenda e do Meio Ambiente na terceira gestão do petista. 'Todo o mais que vem sendo salientado no governo é um repeteco (...). Há um tom passadista, enquanto Haddad e Marina encarnam a possibilidade de Lula fazer um discurso, para dentro e para fora, mais sintonizado com a nova ordem econômica e com as necessidades de fazer a transição energética e mitigar a crise climática', analisa.

Merval Pereira analisa as possibilidades e de que, caso Flávio Dino seja escolhido para o Supremo, como será o Ministério da Justiça. Uma das principais possibilidades é dividir a pasta, para dar algum cargo ao Centrão. A PGR é outro tema em voga, com as influências políticas para a escolha do chefe do MP.

Bernardo Mello Franco faz a análise, especialmente a primeira conversa pessoal com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky. Os dois vão abordar diretamente a ocupação russa na Ucrânia, em que o Brasil já votou duas vezes contrariamente. Já com Biden, há mais convergência de temas, como foi possível ver pelos discursos na Assembleia-Geral da ONU.

Após discursos na ONU, a comentarista Vera Magalhães explica que Lula e Biden se aproximam retoricamente, mas 'estão a milhas e quilômetros de distância' sobre como fazer reformas em instituições, como o Conselho de Segurança, que é composto por apenas 5 países, incluindo os EUA. O presidente brasileiro defende a abertura da entidade a novas nações.

Maria Cristina Fernandes faz uma análise sobre o discurso de Lula na Assembleia-Geral da ONU. ‘Ele não se delimitou a marcar essas diferenças em relação ao ex-presidente Bolsonaro’. Comentarista diz não ter dúvidas de que, em relação aos outros seis discursos, esse foi o mais contundente de todos.

A comentarista Vera Magalhães pontua a postura ‘ouça o que eu digo, não faça o que eu faço’ em discurso na Assembleia-Geral da ONU, uma vez que, às vésperas da nomeação de membros para o STF e a PGR, todos os cotados são homens. A jornalista ainda ressalta contradição em defender medidas sustentáveis enquanto governo discute abrir exploração de petróleo na foz do Rio Amazonas.

O comentarista Merval Pereira classificou como ‘esdrúxula’ a decisão do ministro Dias Toffoli nesta terça-feira (19), a qual anulou a suspeição e suspendeu o processo administrativo contra o juiz Eduardo Appio, que atuou na operação. Segundo o jornalista, nova medida do magistrado busca punir procuradores e o ex-juiz Sergio Moro e ‘soltar todos os envolvidos’: 'Clara posição política para tentar uma aproximação com Lula, para se reaproximar do PT.’

Vera Magalhães analisa o discurso do presidente Lula na abertura da Assembleia-Geral da ONU. De acordo com ela, o petista se mostrou como um verdadeiro chefe de estado, 'trazendo pontos importantes para se tratar em um local como esse', diferente do que fazia o ex-presidente Bolsonaro. Entre os pontos de destaque, ela afirma que ele fez bem ao não tomar lado na Guerra da Ucrânia, além de chamar os países ricos para contribuir cada vez mais com o meio ambiente.

A afirmação é de Sergio Abranches, ao analisar as expectativa para o meio ambiente no governo Lula. Nessa segunda-feira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniu com o enviado especial para o clima da Casa Branca, John Kerry. Além disso, esse deve ser um dos temas do presidente durante discurso na Assembleia-Geral da ONU. Para o comentarista, apesar da boa política sobre o assunto, ainda é preciso descarbonizar o país.

No Conversa de Política desta segunda-feira, Bernardo Mello Franco analisa os principais assuntos que devem nortear o discurso do presidente Lula amanhã (19) na ONU. Além da comitiva presidencial com mais de 10 ministros, o presidente da Câmara Arthur Lira e o presidente do Senado Rodrigo Pacheco também estarão presentes no grande evento da Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova York, nos EUA.

Os presidentes brasileiro e ucraniano devem se reunir nos Estados Unidos, onde participam da Assembleia-Geral das Nações Unidas. O encontro acontece após meses de tentativas e comentários polêmicos de Lula sobre a guerra entre Rússia e Ucrânia. Vera Magalhães traz os bastidores e a expectativa para a reunião.

O presidente Lula está em Nova York para a Assembleia Geral das Nações Unidas e terá um encontro com o presidente ucraniano Volodymir Zelensky. É a primeira vez que os dois terão um encontro bilateral. Em Hiroshima, durante a reunião do G7, em maio, Zelensky alegou incompatibilidade de agenda para não encontrar Lula e agora vai até o hotel em que o presidente brasileiro está hospedado para encontra-lo.

A disputa para selecionar o sucessor de Augusto Aras na Procuradoria-Geral da República se afunilou entre Antônio Carlos Bigonha e Paulo Gonet Branco. Segundo a comentarista Vera Magalhães, os candidatos são ‘os mais adequados para não causar problemas para o governo’ e para evitar gestões ‘combativas’ e perseguição a políticos: ‘E o interesse da sociedade, como fica?’

Essa é a crítica de Merval Pereira sobre a escolha de qual procurador-geral da República vai suceder Augusto Aras. O presidente Lula está influenciado a escolher alguém que possa defender ele no cargo. O comentarista diz que era importante ser alguém independente, lembrando que a PGR é a única instituição que pode abrir investigação contra o presidente.

Malu Gaspar afirma que a disputa pela vaga de Procurador-Geral da República está acirrada e revela que, nos bastidores do governo, as brigas estão 'ganhando temperatura'. Isto porque duas alas defendem enfaticamente os seus candidatos: de um lado, petistas querem que Antonio Carlos Bigonha ocupe a vaga. Já no Supremo, ministros como Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes trabalham para que Paulo Gonet seja o novo PGR.

Na semana em que houve delação de Mauro Cid e julgamento dos ataques golpista, a espetacularização e atuação da defesa e piadas sobre discussão entre ministros marcaram o debate, além das referências equivocadas a 'Afonso Pilatos' e 'O Pequeno Príncipe de Maquiavel'.

Pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (15) mostra que 51% dos entrevistados não se importam se um homem for indicado para a vaga da ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal. Para Vera Magalhães, este resultado faz com que o presidente Lula se sinta mais confortável para nomear um homem, apesar das críticas que tem recebido de grupos de ativistas. A ministra se aposentará em outubro e, com a saída da magistrada, Cármen Lúcia será a única mulher no STF.

A comentarista Maria Cristina Fernandes ressaltou a sessão do plenário do STF como um julgamento histórico, mas com emoções à flor da pele, e apontou desqualificação dos advogados de defesa.

O presidente manteve pelo menos três relógios recebidos durante primeiro e segundo mandatos. Em nota à reportagem publicada pelo jornal Estado de S.Paulo, governo evoca origem social do Lula alegando preconceito: ‘Parte mais complicada da nota da Secom é quando ela começa a fazer conjecturas a respeito da intenção da reportagem ao cobrar corretamente o Lula devolvesse os presentes. (...) A gente espera que a comunicação do governo seja comunicação de Estado, não que faça esse tipo de propaganda política’

Merval Pereira fala sobre polarização na política entre Lula e Bolsonaro com base em dados da pesquisa Datafolha. ‘Não surpreende porque nada aconteceu’. Essa situação vai se alterar se o centro tiver uma representatividade que possa dar uma alternativa para essa polarização. Por enquanto, Lula e Bolsonaro vão continuar disputando essa hegemonia. Mesmo Bolsonaro não estando elegível, vai ser o candidato desse grupo que vai disputar com o PT’.

Odorico Paraguaçu diz que é a ousadia que empurra o mundo para frente. O prefeito fala em ‘imperialismo dos bons costumes’. Odorico também não aceita decisões da Justiça.

Lauro Jardim destaca que Lula está às voltas com a escolha do novo ministro do STF. Surgiu uma novidade nessa corrida e as articulações estão se afunilando. Cresceu o nome do ministro da Justiça, Flávio Dino, para a vaga. Os outros favoritos para a vaga de Rosa Weber estão Jorge Messias, chefe da AGU, e Bruno Dantas, ministro do TCU. O nome de uma mulher não se consolidou. Lauro Jardim também falou sobre a Caixa Econômica Federal. ‘Banco deve ser entregue de porteira fechada para o Centrão’

A comentarista da CBN aborda como foi a repercussão do julgamento dos primeiros réus que foram denunciados pelos atos golpistas de 8 de janeiro. De acordo com ela, o voto de André Mendonça, questionando o governo Lula, foi o que gerou mais indignações no Supremo por se aproximar das ideias dos autores intelectuais da tentativa de golpe. Andréia Sadi também fala da possibilidade de Flávio Dino como escolhido para a vaga que irá abrir no STF.

Sérgio Abranches comenta julgamento no STF de réus por ataques golpistas, com destaque para os ministros que divergiram da maioria. Para o comentarista, Nunes Marques foi o mais radical ao ridicularizar a tentativa de golpe, enquanto André Mendonça insinuou que foi por omissão do governo Lula. 'Eles minimizam o substrato político dos atos para transformar em apenas um caso de vandalismo', argumenta. Abranches ainda debate sobre as expectativas futuras, a partir desse primeiro julgamento.

Dois primeiros réus do 8 de Janeiro foram condenados a 17 e 14 anos de prisão. Segundo a comentarista Vera Magalhães, duras penas criaram 'condenação exemplar para outros que acalentem a ilusão de que é possível suprimir a democracia’.

Em entrevista ao podcast 2 +1, o economista e membro da ABL analisou expectativas sobre o governo Lula. Apesar de perspectiva ‘cautelosamente otimista’, principalmente quanto à economia, ele fez duras críticas ao estado da educação no Brasil, à política externa e à atual condução do Legislativo e do Judiciário.

A comentarista Maria Cristina Fernandes analisou como o enfrentamento da defesa dos julgados, ao confrontar ministros do Supremo Tribunal Federal, pode alterar conduta de próximas possíveis sessões. Ela destacou que foi uma mostra de que é uma prova do que acontece ao atentar contra a democracia.

Vera Magalhães fala sobre a votação da PEC da Anistia, que foi adiada. O projeto, afirma, tem apoio do PL de Bolsonaro e do PT de Lula. 'Por isto, é difícil que o PSOL tenha sucesso em barrar a proposta', analisa. 'É praticamente inevitável que se aprove uma anistia completa a todas as infrações eleitorais de 2022', completa.

A afirmação é de Merval Pereira sobre a decisão de anular todas as provas da Lava-Jato. 'Toffoli colocou o Supremo em uma situação delicadíssima para resolver uma situação pessoal com Lula', diz. Segundo, além de um problema jurídico, se transformou em uma questão política também, já que o ministro 'botou o executivo investigando outros órgãos, o judiciário, o MP'.

De acordo com Bela Megale, quem tem a defesa mais pronta são os generais Augusto Heleno e Luiz Eduardo Ramos. Eles afirmam que no último um ano e meio de governo Bolsonaro eles foram afastados e até escanteados e, por isso, não teriam influência em qualquer perspectiva golpista. Eles apontam que apenas Walter Braga Netto seguiu próximo do ex-presidente.

Wálter Maierovitch analisa o início do julgamento dos quatro réus pelos atos golpistas do dia 8 de janeiro. De acordo com ele, o ministro Alexandre de Moraes, 'com o peso da estrela de xerife, postura populista e espírito de promotor de justiça iniciante', acabou exagerando ao individualizar a pena contra o réu Aécio Pereira, primeiro julgado.

Desde a homologação do acordo de delação premiada, houve correria em Brasília e os ministros começaram a ser articular, inclusive com a PF, para saber se foram implicados diretamente por Mauro Cid. Bela Megale também destaca que quebra de sigilo telefônico de Braga Netto aumentou clima de tensão na ala bolsonarista, mas ex-ministro da Casa Civil já conversava com conselheiros jurídicos para ir atrás de uma linha de defesa. A jornalista ainda comenta sobre temor de que delação de Cid chegue a Flávio Bolsonaro e levantamento 'trancado a sete chaves' do PL sobre eleições de 2024 e imagem do casal Bolsonaro.

O STF iniciou nesta quarta-feira (13) o julgamento dos réus acusados pelos atos golpistas de 8 de janeiro. O ministro Alexandre de Moraes votou pela condenação do primeiro réu a 17 anos de prisão. Segundo a votar, o ministro Kassio Nunes Marques propôs a pena de dois anos e seis meses. Para Vera Magalhães, Alexandre de Moraes 'carregou nas tintas' de propósito. Já Nunes Marques, nomeado por Bolsonaro, não conseguiu dizer que 'nada aconteceu'.

O Ministério da Justiça encaminhou ao ministro Dias Toffoli, do STF, nesta terça-feira (12), um ofício em que confirma a cooperação com a Suíça, entre 2016 e 2017, para o recebimento de provas da Odebrecht usadas na operação Lava-jato. 'A decisão de Toffoli não pararia de pé, porque, quando é feita uma colaboração premiada, provas de corroboração são entregues ao Ministério Público', afirma Malu Gaspar. A comentarista lembra que a Odebrecht e seus 77 executivos fecharam uma delação com o MP e se comprometeram a entregar provas, entre elas os sistemas armazenados em servidores na Suíça e na Suécia.

O julgamento dos ataques golpistas de 8 de janeiro começou nesta quarta-feira (13), no Supremo Tribunal Federal. Ao rebater a defesa de um dos réus, o ministro Alexandre de Moraes disse que 'o terraplanismo e o negacionismo de algumas pessoas faz parecer que no dia 8 de janeiro tivemos um domingo no parque'. Vera Magalhães afirma que o tom irônico assumido por Moraes foi usado porque o advogado havia dito que os ministros do Supremo são 'as pessoas mais odiadas do país'.

Merval Pereira faz uma análise da minirreforma eleitoral em discussão na Câmara. ‘Inacreditável que eles tenham coragem de fazer isso. Tem a coragem porque não há quem se confronte com eles’. Dessa vez, eles estão fazendo uma coisa mais generalizada. ‘O país está muito confuso. Não há mais pudor para se tomar certas atitudes’.

No Conversa de Política dessa quarta-feira, Bernardo Mello Franco analisa como delação premiada de Mauro Cid pode impactar Jair Bolsonaro. Ele também comenta relação com o projeto político envolvendo as Forças Armadas. Ouça e entenda.

Lauro Jardim detalha que conseguiu conversar com Jair Bolsonaro, ontem, por telefone, após o ex-presidente ser submetido a duas cirurgias no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo. Comentarista diz que foi direto ao ponto e perguntou se Bolsonaro temia a delação de Mauro Cid, mas especificamente a respeito das reuniões no Palácio da Alvorada, entre novembro e dezembro de 2022, logo após a eleição, supostamente para tratar de um golpe de Estado. Bolsonaro não admitiu em nenhum momento que estivesse planejando um golpe e completou: ‘Eu posso discutir qualquer coisa, posso pensar qualquer coisa, mas se não botar em prática não tem problema’.

Na semana em que foi homologada a delação premiada do ex-ajudante de ordens Mauro Cid – ‘um dos seus piores revezes do ponto de vista político e judicial’, o ex-presidente foi submetido a duas cirurgias. Apesar de negar serem falsas, Vera Magalhães ressalta como internações casam com ‘momentos de mais aguda crise’ envolvendo Bolsonaro e são usadas por ele e aliados ‘sem nenhum tipo de escrúpulo’.

O general ex-ministro foi alvo de quebra de sigilo telefônico nesta terça-feira (12) em investigação sobre suposto superfaturamento em intervenção federal no Rio. Segundo fontes do PL ouvidas por Bela Megale, a tensão cresceu no partido após o ex-ajudante de ordens Mauro Cid ser solto.

Segundo Vera Magalhães, até então, já se vislumbrava uma pacificação da opinião pública sobre as Forças Armadas ao 'restringir o 8 de Janeiro e outros atos antidemocráticos a algumas pessoas, e não à cúpula da instituição’. Além da confirmação da delação de Mauro Cid, PF fez ação nesta terça-feira (12) para investigar possível sobrepreço em operação militar no Rio: ‘Duas bombas que (os militares) vinham tentando desarmar.’

Merval Pereira faz uma análise da decisão do ministro Dias Toffoli, do STF, de anular provas obtidas no acordo de leniência firmado com a Odebrecht durante a operação Lava-jato. ‘Inacreditável o que acontece no Brasil’. Merval destaca que o 'despacho de Toffoli é menos do que decisão jurídica e mais uma declaração política’.

Sergio Abranches fala sobre o retrocesso na transparência nas contas do partido. ‘Um retrocesso na transparência, nas contas dos partidos, no grau de punição, reduz a força da Lei da Ficha Limpa e esvazia a lei da improbidade administrativa’. Comentarista destaca que isso terá consequências negativas no futuro tanto para a política quanto do ponto de vista do aumento da corrupção.

No ‘Conversa de Política’, o comentarista Bernardo Mello Franco ressaltou que o ex-ajudante de ordens, na colaboração premiada, deve fazer revelações de quem está acima dele, não abaixo, e que ele é investigado em três casos envolvendo o ex-presidente :'Cid foi participante, ou executor, ou testemunha de todos esses escândalos.’

Associações de procuradores e juízes decidiram recorrer à decisão do ministro, que invalidou as provas do acordo de leniência da Odebrecht. Agora, ela será avaliada pela Segunda Turma do STF. Vera Magalhães conta que a tendência é que ela seja chancelada. Mas, mesmo assim, alerta que muitos pontos precisam ser esclarecidos para evitar um efeito dominó.

Maria Cristina Fernandes afirma que o petista já sabia das reações com relação à declaração de que Putin não seria preso no Brasil se decidisse comparecer ao encontro do G20 em 2024, no Rio de Janeiro. Mesmo com recuo, a afirmação trouxe atritos políticos e diplomáticos, especialmente nos países signatários do Tratado de Roma. A comentarista ainda avalia resultados desta reunião do G20 na Índia, com destaque para a resolução que parecia improvável.

A comentarista Vera Magalhães explicou a repercussão da homologação por Alexandre de Moraes da delação premiada do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, que ainda não é réu: ‘Isso [aceitar a contribuição antes da denúncia] é uma coisa rara’. Anteriormente, ministros e integrantes do governo Lula ‘acusavam condicionar delatar a ser solto é uma espécie de tortura’.

Merval Pereira fala sobre delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e a preocupação do entorno do ex-presidente. ‘Na delação, não vale contar o que já foi contado’. Tem muita gente, além de Bolsonaro, que pode ser envolvida. Se ficar provado que tudo partiu de Bolsonaro e de seu grupo particular, vai ficar claro que não havia um sentido corporativo envolvendo as Forças Armadas, e não era questão institucional.

Entorno de Jair Bolsonaro tem repetido incessantemente que 'não há o que Mauro Cid delatar' em delação premiada fechada com a PF. Lauro Jardim fala sobre o assunto: 'não faria sentido Alexandre de Moraes ter homologado a proposta de colaboração se nela não tivesse elementos mínimos que possam resultar em avanços nas investigações'.

De acordo com Malu Gaspar, tem muito mais relação com o que o procurador-geral da República, Augusto Aras, está vivendo. Em fim de mandato, ele parece já ter perdido o poder que teve, especialmente após essa defesa de que a delação premiada de Mauro Cid deveria ser aprovada pelo MPF. Apesar disso, a comentarista recorda de outros casos similares feitos diretamente com a Polícia Federal e aprovados pelo STF.

Victor Piaia traz os assuntos políticos que foram destaque nas redes sociais ao longo da semana. Ele ressaltou as mobilizações para a indicação de uma ministra negra no STF. Victor cita a pressão da sociedade por agendas que, muitas vezes, não estão na prioridade do governo. Comentarista destacou a repercussão da saída de Ana Moser do Ministério do Esporte. Outro assunto foi o debate nas redes sobre o desfile de 7 de Setembro. Victor Piaia completou falando sobre a participação de Lula no G20, na Índia.

Após a Polícia Federal aceitar o pedido de delação premiada de Mauro Cid, nesta quinta-feira (7), o advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro, Fábio Wajngarten, disse que 'não há nada a delatar'. Para Vera Magalhães, Wajngarten tentou minimizar a importância da delação de Mauro Cid. Nos bastidores, no entanto, 'está todo mundo em pânico', já que não é possível saber sobre o que ele falará.

Segundo a comentarista Vera Magalhães, as mudanças de estratégia do ex-ajudante de ordens mostram o impacto da prisão desde maio – fator bastante criticado pelo Supremo em outros casos, como a Lava-jato. Apesar de a defesa dele ter pedido liberdade provisória, a jornalista explica as etapas até a homologação da confissão.

Políticos da velha guarda retornam para a prefeitura.

Sérgio Abranches faz uma reflexão sobre o significado do 7 de setembro. O comentarista afirma que, nos anos do governo Bolsonaro, a data foi transformada em uma forma de ameaçar a população e em um palanque golpista. 'O 7 de setembro tem um significado importante, porque foi a data de fundação do Brasil como país. Uma fundação muito complicada, baseada na Casa Grande, no racismo, na escravização, no patriarcalismo, no machismo. A forma de ter nascido como nasceu deve ser razão para reflexão'. Para celebrar a data, Abranches conta que escolheu ir à Bienal do Livro, no Rio de Janeiro.

Segundo informações obtidas com exclusividade pela jornalista Andréia Sadi, o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro aguarda a homologação dessa contribuição às investigações pelo ministro Alexandre de Moraes e pode revelar processos e dinâmicas ainda desconhecidas, como analisa a comentarista Vera Magalhães.

O presidente Lula chega à Nova Delhi, na Índia, nesta sexta-feira (7), para a cúpula do G20 e assumir a presidência do grupo. 'Está mais fácil imaginar o que o Brasil não fará na presidência do G20 do que será capaz de fazer. O encontro será muito diferente daquele que Lula havia imaginado. Isto porque a guerra da Ucrânia contaminou o trabalho do grupo em todas as instâncias', afirma Maria Cristina Fernandes.

Vera Magalhães faz uma análise sobre as celebrações do Dia da Independência e destaca que, diferentemente do governo Jair Bolsonaro, hoje tivemos um 7 de setembro normal. 'Havia um certo temor de que, depois do 8 de janeiro, houvesse alguma manifestação golpista, mas isso não ocorreu', destaca.

Leitura da defesa do ex-juiz é de que decisão criou ambiente político pior e opinião pública negativa com relação a Sergio Moro, que pode influenciar na cassação do mandato. Além disso, o ministro Flávio Dino disse que solicitará à PF abertura de investigação que vai mirar o senador e procuradores da Lava-Jato. Bela Megale ainda traz a disputa nos bastidores pela PGR, em que Antonio Carlos Bigonha ganha força junto a Lula e ameaça Paulo Gonet, candidato de Moraes e Gilmar. A comentarista também avalia comportamento silencioso de Bolsonaro nas vésperas do 7 de setembro.

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, anulou a leniência da Odebrecht e afirmou que a prisão do presidente Lula, em 2018, pode ter sido 'um dos maiores erros judiciários da história do país'. Vera Magalhães afirma que, além de atender o pedido da defesa de Lula, o ministro foi além e se propôs a fazer conjecturas de ordens política, histórica e judicial: 'uma revisão da história dos últimos anos do Brasil'.

Maria Cristina Fernandes está em Nova Déli e comenta suas impressões sobre a cidade que receberá reunião do G20. A jornalista destaca a forte presença do orgulho indiano, fomentado pelo primeiro-ministro, Narendra Modi: 'a foto dele está em todos os lugares, junto à bandeira do país'. A comentarista explica os motivos que tornam Modi o líder mais popular do mundo, com aprovação de 70%, e destaca as diferenças entre Índia e Brasil.

Após o ministro do STF suspender o acordo de leniência da Odebrecht, a comentarista Vera Magalhães pontua controvérsias e tentativa de reaproximação com Lula em medida monocrática, que 'se rasga em ponderações de caráter historiográfico em decisão que deveria ser jurídica': ‘Alguém (Dias Toffoli) que muitas vezes chancelou decisões da Lava Jato e ficou estigmatizado junto ao PT e ao lulopetismo.’

Lauro Jardim diz que, depois de quatro meses de funcionamento, o resultado é decepcionante para quem imaginava sair uma luz no que aconteceu na empresa. Comentarista destaca que não tem sinal de solução tão próximo.

Essa é a análise de Bernardo Mello Franco, com a provável troca da ministra Ana Moser pelo deputado André Fufuca. O objetivo político de Lula é atrair o Centrão para dentro do governo. O comentarista lembra como o presidente, durante a campanha, defendeu que daria um peso inédito para o esporte, algo que quebra com a possível substituição: 'esporte precisa ser visto como aliado de boas políticas públicas'.

Ministro da Defesa fala em nome dos militares e volta a defender que os envolvidos no 8 de janeiro sejam punidos individualmente, à parte da instituição Forças Armadas. 'Eu quero sair do patamar de suspeito para o patamar de parceiro', afirmou.

Em livre nesta terça-feira (5), o presidente Lula propôs que os votos de cada ministro do Supremo Tribunal Federal sejam mantidos secretos. Para Wálter Maierovitch, a ideia pode ser um reflexo da insatisfação do presidente com os votos de Cristiano Zanin.

Com reforma ministerial ainda não concluída, apoiadores de Lula se opõem à oferta de pastas ao Centrão em troca da saída de antigos aliados do presidente, como os ministros Ana Moser, do Esporte, e Márcio França, de Portos e Aeroportos.

Após Lula defender a possibilidade em live, a comentarista Vera Magalhães ponderou que, apesar de supostamente evitar pressão da opinião pública ou agressões contra ministros, o princípio da publicidade se aplica aos Três Poderes e não abre qualquer exceção ao Judiciário.

Sérgio Abranches fala do significado do Dia da Amazônia, celebrado nesta terça-feira (5), destacando as contradições do governo para a região. Ele também comenta sobre os preparativos para a primeira festa de 7 de setembro após os anos sob a administração de Jair Bolsonaro

A reforma ministerial deve ser concluída até o feriado desta quinta-feira (7). Vera Magalhães adianta que o PP deve ficar com o Ministério do Esporte e o Republicanos, com Portos e Aeroportos. Já o ministro Márcio França deve ser realocado para o Ministério da Ciência e Tecnologia, atualmente comandado pela ministra Luciana Santos. ‘Se isto se confirmar, a gente pode sair dessa reforma ministerial com um ministério a mais e duas mulheres a menos’.

Em meio aos preparativos em comemoração ao Dia da Independência, há uma grande expectativa no governo e nas autoridades de segurança com relação ao público e aos desfiles. Bernardo Mello Franco discute como o 7 de setembro foi uma data sequestrada e apropriada politicamente por Bolsonaro, tendo como desafio voltar a representar uma data nacional. O comentarista ainda repercute a campanha 'Fique em Casa' de bolsonaristas para esvaziar Brasília durante o desfile.

Bela Megale fala sobre postura política de Michelle, que incomoda filhos de Bolsonaro e cúpula do PL. Um último evento protagonizado por Michelle foi alvo de críticas: 'ex-primeira-dama é vista como autocentrada, voltada para projeto próprio e solicita recursos demais para o partido'. Ela também comenta receio nas Forças Armadas com desgastes sobre o 7 de setembro e ala do STF que reacende campanha por Flávio Dino na corte.

Segundo apurou a comentarista Vera Magalhães, as mudanças nos ministérios devem ser concluídas antes do feriado, nesta quinta-feira (7), e da viagem internacional de Lula. ‘Costura lenta’ que vem se arrastando há dois meses foca em ‘como melhorar esses espaços para torná-los mais atrativos ao PP e ao Republicanos’ e deixa perdidos tanto os possíveis ministros retirados quanto os novos integrantes, cujas expertises ainda não conversam para entender como irão para acrescentar às pastas.

Lauro Jardim fala da disputa pelas 12 diretorias que serão distribuídas por Arthur Lira. O PT tenta manter a diretoria de Habitação.

Malu Gaspar fala sobre a sucessão de Augusto Aras, na Procuradoria-Geral da União. Lula esteve conversando com Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes e comentou que não vai esperar o mandato de Augusto Aras acabar e vai escolher antes o substituto. Lula não quer arriscar ter um interino que não seja ligado a ele. Esse é um cargo chave para os inquéritos envolvendo o ex-presidente Bolsonaro. ‘Há um climão em Brasília de expectativa. Isso vai mudar todo o eixo da investigação contra Bolsonaro’.

Na semana em que o governo apresentou o Orçamento, Marco Ruediger comentou a reação pública, apesar de explicar ser ‘natural que um governo que vem com uma proposta de assimetrias sociais vote em peso em políticas de redistribuição e, ao mesmo tempo, venha com questões dos super-ricos, Imposto de Renda.’

O PIB cresceu 0,9% no segundo trimestre de 2023, em comparação com o anterior. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (1º) pelo IBGE. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o resultado foi uma 'surpresa positiva' e disse esperar que a economia brasileira cresça 3% este ano. 'O primeiro ano do governo ser acima de 3% animaria muito esta propaganda de Haddad e de Lula de que os tempos de crescimento estão de volta', analisa Vera Magalhães.

De abril a junho deste ano, o Brasil cresceu 0,9%, enquanto a previsão era de que crescesse apenas 0,3%. Maria Cristina Fernandes analisa dados do PIB e a repercussão política com relação à taxa, destacando que 'talvez seja a melhor notícia econômica' do governo Lula. A comentarista ainda explica por que o país cresceu mais do que o previsto e as consequências políticas.

Antes da aposentadoria, a ministra Rosa Weber vai julgar os primeiros três réus dos Ataques Golpistas, nos próximos dias 13 e 14 de setembro. Para a comentarista Vera Magalhães, sessões terão caráter exemplar e reforçam a preocupação e a seriedade com que a magistrada conduz o caso antes de deixar a presidência do STF.

Políticos de Sucupira tentam explicar o que aconteceu no caso das joias vendidas.

Andreia Sadi fala da contribuição do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro nas investigações do roteiro do golpe e dos caso das joias. Ela diz que Mauro Cid resolveu ajudar a PF depois que Bolsonaro falou que o militar tinha autonomia para agir e depois que seu pai também foi envolvido nas investigações.

Lauro Jardim volta a falar sobre a reforma ministerial, que está difícil de sair. Já foram muitas promessas e expectativas, mas na hora ‘H’, ela acaba adiada para a semana seguinte. O novo prazo é a semana que vem, entre segunda e quarta-feira. Comentarista destaca o que está emperrado e o que está caminhando.

Sérgio Abranches repercute julgamento no STF sobre a tese do marco temporal e que mexe com o destino dos povos indígenas do país. Apesar das dúvidas com relação ao posicionamento de Zanin, o comentarista aponta que foi um voto 'sólido e simples', diferente do ministro André Mendonça, que se revelou 'vazio e cheio de erros históricos e técnicos'. Abranches ainda aborda dia de depoimento na PF, em que família Cid foi a única que falou na investigação. 'Muito importante as declarações de Cid, porque ele é a chave que conecta todos os crimes', afirma.

Oito intimados prestaram depoimento simultâneo sobre caso das joias nesta quinta-feira (31). Segundo a comentarista Vera Magalhães, o ex-ajudante de ordens é o 'fio desencapado' que pode acabar com a estratégia da defesa dos investigados: 'O caso não está bom para Bolsonaro e, Cid dando com a língua nos dentes, tende a ficar pior.'

O Supremo retoma hoje a votação do marco temporal das terras indígenas pelo voto do novo ministro Cristiano Zanin. Há uma expectativa gigantesca em torno do voto de Zanin, que é o primeiro ministro indicado pelo presidente Lula. Maria Cristina Fernandes fala sobre o assunto.

O ex-presidente e outras pessoas envolvidas no inquérito prestaram depoimento de maneira simultânea na sede da PF, em Brasília. Jair e Michelle Bolsonaro ficaram em silêncio, apostando na estratégia de que só falam em juízo. Vera Magalhães acrescenta que a defesa deles ainda argumenta que o este juízo não pode ser o STF, já que nenhum dos envolvidos tem mais prerrogativa de foro. 'A ideia é tentar ganhar tempo para diminuir o desgaste político', analisa a comentarista.

Bela Megale traz detalhes das investigações da Polícia Federal sobre Bolsonaro. A PF vem avançando nas provas que reforçam a tese de organização criminosa envolvendo o ex-presidente. A hipótese que os investigadores vêm consolidando é que os mesmos personagens formaram uma suposta organização criminosa que atuaria em várias frentes, desde ataque a democracia e as urnas até a obtenção de vantagens indevidas por meio do aparato público. Hoje, oito investigados vão prestar depoimentos de forma simultânea, incluindo Bolsonaro, Michelle, Wassef e Cid. Bela também fala sobre reforma ministerial e a manobra do Republicanos para entrar no governo Lula.

Jurista Wálter Maierovitch fala dos depoimentos de Frederick Wassef, Mauro Cid, general Lourena Cid, Bolsonaro e a esposa Michelle. Ele diz que o ex-presidente não vai segue o lema de honra do Exército praticada na Segunda Guerra: 'nenhum soldado fica para trás'.

Para esta quinta-feira (31), a Polícia Federal intimou 8 pessoas, entre o advogado, Jair e Michele Bolsonaro, Mauro Cid e seu pai. A comentarista Bela Megale apurou que a ausência de Wassef pode acarretar a sua prisão preventiva por considerar que ele tenta atrapalhar as investigações.

A comentarista Vera Magalhães destaca que, caso os ministros sigam o voto de Alexandre de Moraes e derrubem a proposta, as discussões vão seguir quanto à indenização ou não de produtores rurais e os próximos passos sobre o entendimento do direito dos povos originários às terras na Constituição.

Maria Cristina Fernandes faz uma análise sobre as pressões que o ministro da Fazenda vem sofrendo, tanto do Congresso quanto de dentro do governo, para que a meta de superávit no próximo ano não seja zero. A comentarista avalia que, caso Haddad ceda às pressões, 'a coisa pode degringolar e ameaçar até o mandato dele'.

A votação, que está em 2 a 1 contra a validade da tese, deve ser reaberta nesta quarta-feira, após pedido de vista de André Mendonça. Os votos de Toffoli, Fux e Zanin são os mais difíceis de prever. Mas, segundo apurações de Vera Magalhães, eles se sentiriam confortáveis em seguir a posição levantada por Moraes, que é contra o marco temporal, mas seguiu por um caminho considerado um 'voto médio'. Com isso, o placar final seria de 8 a 3.

Lauro Jardim diz que o desenho mais provável é André Fufuca (PP) ficar com um ministério a ser criado, desmembrado do Ministério do Desenvolvimento Social, que continua com Wellington Dias (PT). Silvio Costa Filho vai para o Ministério de Portos e Aeroportos, o que faria Lula deslocar Marcio França para o futuro Ministério da Micro e da Pequena Empresa ou para a Ciência e Tecnologia. A Caixa será entregue a Margarete Coelho, indicada por Arthur Lira.

Bernardo Mello Franco analisa a reforma ministerial do governo Lula, que deve acontecer entre esta quarta e a sexta-feira. Ele destaca como é a expectativa da entrada do Centrão no governo, especialmente com o PP e o Republicanos. Para o comentarista, Lula demonstra sempre que está fazendo a mudança a força e quer fazer mudanças sem desalojar ninguém.

Segundo a comentarista Vera Magalhães, a nomeação da advogada Daniela Teixeira vem em meio à provável sucessão de Rosa Weber por um homem no Supremo Tribunal Federal. A jornalista ressalta que Lula, apesar de sofrer menos pressões nesse quesito que outros presidentes, persiste em deixar a questão de gênero em segundo plano no governo.

Maria Cristina Fernandes analisa anúncio de Lula do novo ministério, o da Pequena e Média Empresa, das Cooperativas e dos Empreendedores Individuais. A comentarista explica que o presidente 'colocará o Centrão definitivamente no governo'. Sobre a criação da pasta, ela diz: 'Eu acho que é uma sacada inteligente, porque o Lula quer cuidar dessa economia dos aplicativos, do pequeno empreendedor, do uber, do entregador. Esse ministério vai cuidar disso. Mas, por outro lado, tem um sentido contrário, que é a volta da contribuição sindical', afirma.

O presidente Lula confirmou nesta segunda-feira (29) que criará o Ministério da Pequena e Média Empresa. A nova pasta deve servir para acomodar o Centrão no governo. Na live 'Conversa com o Presidente', Lula justificou a necessidade de um ministério para fornecer crédito para pequenos e médios empreendedores, mas a Caixa Econômica Federal, argumenta Vera Magalhães, já cumpre este papel. 'Não é que este pequeno e médio empreendedor esteja desamparado. Quem está desamparado é o Centrão, que precisa entrar no governo', afirma.

Sérgio Abranches fala de algumas decisões polêmicas no estado de São Paulo e do Rio Grande do Sul em homenagem a grupos golpistas. Um deles, o nome de uma ponte para o coronel da ditadura, Erasmo Dias. Outra, do Dia do Patriota em 8 de janeiro. De acordo com o comentarista, a ideia desse tipo de homenagem foi inaugurada por Bolsonaro no impeachment de Dilma, e foi se propagando ao longo do governo do ex-presidente.

O projeto de lei havia sido aprovado pelos vereadores e incluía o 8 de janeiro nas datas comemorativas do calendário gaúcho. Bernardo Mello Franco destaca que não é uma coincidência, mas um 'escárnio' com a democracia ao celebrar os ataques golpistas em Brasília. O comentarista ainda repercute outra homenagem polêmica: em São Paulo, Erasmo Dias, que teve profunda relação com a ditadura militar, dará nome a viaduto no interior. 'Não pode mais haver espaço para exaltação do autoritarismo e do ataque à democracia', afirma.

De volta ao Brasil, o presidente Lula deve assinar, nesta segunda-feira (28), uma Medida Provisória que cria alíquota de 15% a 20% sobre os rendimentos de fundos exclusivos. A MP pode arrecadar recursos ainda neste ano, já que o governo oferece desconto de alíquota para quem antecipar o pagamento. 'É só com base nisto e contando que há pessoas que vão querer fazer o pagamento antecipado que o governo espera arrecadar R$ 3 bilhões neste ano — porque, na verdade, a previsão maior é de arrecadação no ano que vem', diz Vera Magalhães.

Maria Cristina Fernandes detalha pressões sobre o presidente Lula durante os 11 dias em que permanecerá no país, antes de viajar para a Cúpula do G-20. A jornalista explica que o governo caminha para mexer nos ministérios sem qualquer ilusão de que nomeações acrescentem votos no Legislativo. Já no Judiciário, estão em foco o sucessor de Aras na PGR e um novo nome no lugar da ministra Rosa Weber.

Vera Magalhães fala sobre a próxima indicação do presidente Lula para a vaga da ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, que se aposentará em outubro. São dois nomes favoritos: o do presidente do Tribunal de Contas da União, Bruno Dantas, e o do Advogado-Geral da União, Jorge Messias. Os candidatos, no entanto, não estão 'em igualdade de condições na disputa pela vaga'. A comentarista afirma que o fato de Jorge Messias ter uma história com Lula e com o PT será levado em conta. 'Diante das adversidades do voto de Zanin, o PT reforçou a sua campanha pelo Jorge Messias'

De acordo com Lauro Jardim, integrantes da cúpula do PT passaram o fim de semana trocando mensagens e conversando pelo telefone sobre Cristiano Zanin. Ou mais especificamente sobre o desastre que foram, à esquerda, os votos dados pelo recém-empossado ministro do STF nas duas últimas semanas. Há um consenso entre eles que Lula precisa ter uma conversa com Zanin antes de quarta-feira, quando será retomado o julgamento do processo que trata do marco temporal para demarcação de terras indígenas.

Decisões de Cristiano Zanin na cadeira de ministro do STF desagradaram políticos da esquerda e advogados ligados ao Lula. O descontentamento aumentou a pressão para a escolha de um nome progressista para a vaga de Rosa Weber, que vai se aposentar em outubro. No Conversa de Política desta segunda-feira, Malu Gaspar fala sobre o assunto. Ouça e saiba mais.

Marco Ruediger traz os assuntos políticos que ganharam destaque nas redes ao longo da semana. Ruediger ressalta a viagem do presidente Lula para a África do Sul e a política externa do Brasil. Comentarista citou os impactos da operação da Polícia Federal contra Jair Renan Bolsonaro. Marco Ruediger cita falhas na construção de narrativas por parte do governo Lula. Os votos conservadores de Cristiano Zanin em pautas no STF. Outro tema em destaque foi o aquecimento global.

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse nesta sexta-feira (25) que Lula dará prioridade à reforma ministerial quando retornar da viagem à África. O presidente deve chegar no domingo (27) em Brasília e terminar a reforma até a próxima terça-feira (29). 'Vai deixar descontentes no PT, PCB e talvez no PCdoB', diz Vera Magalhães.

Maria Cristina Fernandes fala sobre livro escrito pelo jornalista Bruno Paes Manso, pesquisador de mão cheia do crime organizado. O fenômeno que o despertou a escrever este livro foi a eclosão dos chamados 'traficrentes'. 'A coabitação da fé com o fuzil, seja este do crime seja da policia, sobreviveu a Bolsonaro e as forças políticas que se opõem a esta aliança custam a encontrar um antídoto', diz a comentarista. Ouça e saiba mais.

Nas primeiras atuações no STF, o indicado do presidente deu votos polêmicos sobre equiparação da transfobia à injúria racial e descriminalização da maconha para uso pessoal. Vera Magalhães conta que as posições de Cristiano Zanin, que foi advogado pessoal de Lula, irritaram movimentos da esquerda e provocaram uma grande discussão sobre o perfil do novo ministro.

Prefeito de Sucupira diz que está rodeado de inimigos.

Lauro Jardim diz que o presidente vai decidir reforma assim que voltar da África. Ele vai anunciar até terça-feira para onde irão André Fufuca e Silvio Costa Filho, os dois deputados do centrão que ganharão pastas no governo. Antes de viajar, Lula tinha recebido garantias de Arthur Lira de que as votações previstas para a semana seriam aprovadas — a do salário mínimo e o arcabouço fiscal.

Andréia Sadi fala da possibilidade de revelações do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, algo que chegou a ser prometido por seu advogado. No entanto, depois disso, ele voltou atrás. Só que, com a chance de envolvimento do pai, a comentarista questiona a quem ele irá defender: a própria família ou a família Bolsonaro.

Os magistrados devem julgar, em plenário, se crimes contra o Estado Democrático de Direito tem que ser sempre julgados no Supremo. Isso manteria algumas das principais investigações contra Bolsonaro na Corte. Para Vera Magalhães, essa é uma discussão que ainda deve crescer e chegar ao plenário em algum momento.

Maria Cristina Fernandes repercute a entrada de seis países ao bloco, anunciada nesta quarta-feira. Inicialmente, o país resistia à ampliação, mas cedeu porque novos membros fortaleceriam o NDB, banco do BRICS. A jornalista explica como as mudanças podem trazer novos lucros ao bloco, destaca as pressões feitas por Lula e a chegada da Argentina. 'Interessa para o Brasil repartir o problema de ter um vizinho quebrado com um número maior de países', afirma.

A Polícia Civil do Distrito Federal faz uma operação, nesta quinta-feira (24), que tem como alvo Jair Renan, o filho '04' do ex-presidente Jair Bolsonaro. O senador Flávio Bolsonaro criticou a operação e disse que o irmão 'não tem onde cair morto'. Vera Magalhães afirma que esta declaração é 'facilmente refutável'. 'A mãe de Jair Renan movimentou R$ 9,3 milhões há dois anos e isto levou à produção do relatório do Coaf sobre movimentação atípica. O conceito de não ter onde não cair morto de Flávio Bolsonaro está um tanto longe da maioria da população brasileira', argumenta.

Bela Megale explica que um dos objetivos é blindar a ex-primeira-dama e tentar afastá-la do escândalo. Essa tem sido a maior preocupação do ex-presidente. A comentarista também fala que Anderson Torres segue no radar de Bolsonaro e que as Forças Armadas aumentaram a articulação para blindar militares na CPI.

O jurista Wálter Maierovitch, comentarista da CBN, destaca que Bolsonaro e Cid serão seguramente acusados e processados criminalmente pelas rapinagens e vendas de joias que, de pleno direito, pertenciam ao patrimônio da União. Tecnicamente, eles serão acusados de autoria e participação em crimes de peculato, formação de associação delinquencial e lavagem de dinheiro.

Bela Megale traz bastidores das discussões no partido, em meio ao avanço das investigações da PF no caso das joias e dos atos golpistas. O plano de Valdemar Costa Neto era usar Bolsonaro como cabo eleitoral, mas agora o sentimento é de dúvida se o ex-presidente estará em campo ou atrás das grades. A comentarista também analisa preocupação das Forças Armadas em blindar novos depoimentos de militares na CPMI, já que é mais um fator de desgaste. Bela ainda comenta como está a campanha de Augusto Aras na tentativa de ser reconduzido à PGR.

Vera Magalhães faz uma análise das declarações da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, sobre o parecer da Advocacia-Geral da União (AGU) sobre a exploração de petróleo na Foz do Amazonas. 'É uma briga que vai ser longa, ela não está terminada', afirma.

Maria Cristina Fernandes analisa mapa de votação do projeto, que revela adesão ou rejeição ao governo Lula. Em comparação com a primeira votação, o PL deu 17 votos favoráveis a mais para o arcabouço, com mais da metade da sigla aprovando o texto. A comentarista explica os três fatores que influenciaram nos novos apoios e seleciona alguns casos relevantes. 'A resistência ao governo diminuiu especialmente na base bolsonarista', afirma.

A análise é de fontes e especialistas ouvidos por Vera Magalhães. O ex-presidente Jair Bolsonaro já prestou depoimento à Polícia Federal quatro vezes, sobre inquéritos diferentes, desde o fim do mandato. Há mais duas convocações para o dia 31 de agosto. A apuração mais adiantada é a que investiga a venda ilegal de joias recebida pelo governo dele.

Lauro Jardim fala sobre as preparações para o 7 de Setembro deste ano. Ele destaca que há um objetivo declarado de dar um tom de volta à normalidade ao 7 de Setembro e relembra o que aconteceu nessas datas nos últimos anos com o governo Bolsonaro. Ouça e saiba mais.

Bernardo Mello Franco fala da aprovação na Câmara do arcabouço fiscal depois de muitas discussões e resistência por parte do presidente da casa, Arthur Lira. De acordo com ele, 'Centrão finalmente conseguiu o que queria, e na semana que vem será feita uma reforma ministerial'. Ele ainda recorda que quem mais pede um Ministério é o PP.

A previsão de votação é do relator do texto, deputado Cláudio Cajado, após reunião com líderes e o presidente da Câmara. Vera Magalhães conta que Arthur Lira precisou abrir mão da queda de braço com o governo Lula enquanto aguarda as trocas nos ministérios. 'O Orçamento de 2024 depende da votação. E a reforma está andando', contextualiza.