A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, falou com a CBN sobre a sua avaliação com o texto final da COP28. De acordo com ela, apesar de ter sido demonstrado um senso de urgência sobre o planeta, ainda são precisos "meios para viabilizar decisões tomadas para atender essa urgência".

A COP28 deve terminar nesta terça-feira (12), em Dubai. Oito governadores da Amazônia estiveram no evento, e a região conseguiu angariar cerca de R$ 2 bilhões para implementar projetos de sustentabilidade.

O texto final da COP28 para debate deve ser levado para os países nesta segunda-feira. A partir disso, algumas delegações devem levar pontos antes das propostas serem aprovadas na plenária.

A delegação brasileira cobra robustez do texto. O dilema para a declaração final do encontro gira em torno da escolha entre o abandono total ou apenas a redução do uso de petróleo, gás e carvão.

O ponto de não retorno é quando se mexe em um sistema do planeta e se cria um impacto que determinada coisa não vai continuar sendo igual. Um exemplo é o caso do desmatamento na Floresta Amazônica.

Depois de um dia dedicado aos indígenas, hoje (6) a participação brasileira na COP 28 discute a indústria.

São mais de 2,4 mil lobistas do setor de combustíveis fósseis participando do evento. A análise mostra que o número é maior do que a maioria das delegações e vem aumentando ano a ano. *A repórter Daniela Chiaretti viajou a Dubai a convite do Instituto Clima e Sociedade

O secretário do Clima, Energia e Meio Ambiente do Itamaraty, André Corrêa do Lago, em entrevista ao Jornal da CBN, destaca os avanços do agronegócio brasileiro na sustentabilidade. O embaixador destaca que, no momento, o agronegócio está sendo mais discutido pela sua dimensão de possível vítima da mudança do clima do que um provocador central.

Durante cerimônia na COP 28 hoje (2) em Dubai, representantes da Bezos Earth Fund, do dono da Amazon, Jeff Bezos, anunciaram um investimento de US$ 16,3 milhões no combate ao desmatamento na Amazônia brasileira.

Em evento com movimentos sociais na COP 28 em Dubai o presidente Lula pediu que a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, use sua simpatia para tentar convencer os parlamentares a não derrubar seu veto ao Marco Temporal. Mas a ministra não parece confiante de que irá conseguir.

Excesso de chuvas, calor recorde... no mês de novembro o Brasil sentiu como poucas vezes os efeitos práticos das mudanças climáticas em curso no mundo todo. Que recado esse tipo de acontecimento passa para as discussões na COP28, que está ocorrendo em Dubai, nos Emirados Árabes? No centro da discussão, como frear as mudanças climáticas, inclusive no Brasil. Ouça agora a última reportagem da série 'Planeta em Transição', com Leopoldo Rosa.

A COP28 já começou em Dubai, nos Emirados Árabes, e reúne novamente 190 países em torno de ideias e compromissos para frear as mudanças climáticas. No episódio de hoje da série 'Planeta em Transição', que a CBN apresenta nesta semana, a gente vai entender como o setor privado participa desse debate. A reportagem é de Leopoldo Rosa.

A agropecuária é um dos setores mais importantes da economia brasileira. Mas é também um dos centros da discussão quando se fala em preservação ambiental e deve entrar no debate da COP 28, que começa hoje em Dubai, nos Emirados Árabes. Este é o assunto do terceiro episódio da série ‘Planeta em Transição’, com Leopoldo Rosa.

A COP-28 começa amanhã em Dubai e vai reunir países que, neste momento, têm outros conflitos além do clima para resolver, caso da Rússia em guerra com a Ucrânia. No segundo episódio da série "Planeta em Transição", Leopoldo Rosa fala sobre como o mundo chega à COP deste ano.

A partir de hoje, a CBN apresenta a série "Planeta em Transição", antecipando com especialistas as discussões sobre as mudanças no clima que vão ser pauta da COP28. A conferência da ONU vai reunir lideranças de 190 países em Dubai, nos Emirados Árabes, a partir de quinta-feira. No primeiro episódio, o papel do Brasil nesse debate. A reportagem é de Leopoldo Rosa.

Falta de consenso sobre acordos prolonga conferência. As duas maiores dificuldades são o financiamento e apoio aos países menos desenvolvidos e o objetivo de impedir que a temperatura suba acima de 1,5ºC.

Previsão é que a COP encerre hoje, mas falta de consenso pode prolongar conferência. As duas maiores dificuldades são o financiamento e apoio aos países menos desenvolvidos e o objetivo de impedir que a temperatura suba acima de 1,5ºC.

Joaquim Leite rebateu afirmações de aliados de Lula e disse que o atual governo quis trazer para a COP um Brasil das energias verdes, com uma matriz 85% renovável, e que pode produzir hidrogênio e amônia verdes para exportação.

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva desembarcou no fim da noite de ontem no Egito para participar da Conferência do Clima da ONU, a COP-27. A viagem é o primeiro compromisso do mandatário após a vitória nas eleições. Na agenda desta terça-feira, ele tem um encontro com John Kerry, enviado especial dos EUA na COP27.

Parte da equipe de transição do governo eleito participa de painel na COP27, no Egito. Marina Silva, Isabela Teixeira e Randolfe Rodrigues debatem como o Brasil pode voltar a ser protagonista nas discussões climáticas.

Marina Izidro traz o que se deve esperar do encontro desta segunda-feira e da decisiva semana na COP 27. A equipe de transição de governo do Brasil já está no Egito e há alta expectativa para chegada de Lula.

Chegou ao fim a primeira semana da COP27, Conferencia do Clima da ONU, realizada no Egito. Guerra na Ucrânia e financiamento climático foram alguns dos temas abordados. Agora, há a expectativa para a chegada do presidente eleito Lula, que é esperado nesta semana.

Com ausência de Bolsonaro na Conferência do Clima, Lula vai ao Egito nesta semana e deve discursar por desmatamento zero na Amazônia e por redução das emissões de carbono. Presidente eleito vai se encontrar com líderes mundiais e deve propor que COP 30 aconteça no Brasil, em 2025.

Hoje a COP 27 trata de agricultura em discussões temáticas. A ex-ministra do meio ambiente Marina Silva falou hoje no hub brasileiro do evento, no Egito. Ela disse que a meta é combater todas as práticas criminosas para alcançar o desmatamento zero nos biomas brasileiros.

O presidente norte-americano chegou à Conferência nesta sexta-feira. Em um longo discurso, ele lembrou que, logo que assumiu o cargo, recolocou os EUA no Acordo de Paris, revertendo a atitude de Donald Trump. Disse ainda que a invasão russa à Ucrânia é mais um motivo para o mundo acabar com a dependência de combustíveis fósseis.

Eles discutiram Amazônia, cooperação dos países e outros assuntos ligados ao clima. Marina Silva cumpre uma agenda própria na COP 27, na condição de liderança ambiental e especialista no assunto, não oficialmente como parte do governo eleito.

Em mais um dia de negociações na COP27, evento abre temática sobre juventude. Para isso, Unicef traz dois relatórios preocupantes, entre eles um estudo sobre Brasil, que mostra que 3 a cada 5 jovens respiram ar poluído acima do recomendado.

Novo estudo do Unicef sobre sofrimento de meninos e meninas por riscos climáticos revela que a contaminação por pesticidas, amplificada pela poluição elevada no Brasil, põe a vida de milhões em risco no país. O tema da COP27 nesta quinta-feira será juventude. Um grupo de 40 jovens brasileiros está no Egito para participar.

Neste sentido, Escócia, Dinamarca, Bélgica, Alemanha e Áustria se comprometem a contribuir com um fundo de perdas e danos. Marina Izidro, repórter correspondente que acompanha o evento, conta que, a partir de agora, os acordos passaram a ser o grande foco da COP27. Além disso, a Conferência passa a ter dias temáticos. Hoje, autoridades e representantes de diversos países se dedicam a discutir financiamento.

No CBN na COP27, Marina Izidro fala sobre o que acontece no dia de hoje na conferência. Os líderes vão embora e os negociadores ficam para fechar acordos. O tema desta quarta-feira é o financiamento. Ela explica o motivo de ser tão difícil chegar a um consenso sobre dinheiro na COP.

Na primeira participação oficial do governo brasileiro na Conferência do Clima da ONU, o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, disse que o país ambiciona rumar para economia neutra em emissões. Segundo a correspondente Marina Izidro, ele também exaltou a matriz energética 84% limpa do Brasil. Leite estará na COP27, no Egito, onde pretende tratar de 'indústria, agricultura e especialmente energia', na próxima semana.

Nesta terça-feira, o CBN Na COP27 acompanha o terceiro dia de evento, dedicado aos discursos de chefes de Estados e de governo. Tema constantemente mencionado é o dinheiro. Nações vulneráveis pedem ajuda.

Começou, neste domingo, a COP27, no Egito, onde mais de 100 líderes mundiais discutem mudanças climáticas e o futuro do planeta. Marina Izidro, repórter que acompanha o evento, conta que existe um temor de que o conflito da Rússia com a Ucrânia e as consequências dele diminuíssem os esforços na Conferência. Ela traz os destaques dos principais discursos desta segunda-feira.

A repórter Marina Izidro conta que há grande expectativa na Conferência do Clima pela presença do presidente eleito Lula. 'O Brasil perdeu muito de seu protagonismo nas discussões climáticas no atual governo', explica. 'Veremos dois Brasis na COP.' Ela destaca também alerta do secretário-geral da ONU, António Guterres, sobre a emergência de um 'inferno climático' caso o mundo perca a batalha contra as mudanças climáticas. Nesta segunda-feira, o presidente da França, Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, também discursaram no evento.

A Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas começou neste domingo (06), no Egito, destacando discurso que chama atenção para emergência climática. Ouça e entenda os principais desafios e o que se espera da participação do Brasil.

Tasso Azevedo, coordenador técnico do Observatório do Clima, comenta aspectos da COP26 relevantes para o Brasil. Relatório sobre ameaças à Amazônia, regulamentação do mercado de carbono e metas para reduzir emissões estão entre os destaques. De acordo com o especialista, objetivos ainda estão 'muito aquém' do necessário para conter a mudança climática.

O acordo deveria ter sido publicado na sexta-feira, mas os negociadores precisaram de mais um dia para chegar ao consenso. O rascunho do acordo previa metas para eliminar o uso de carvão, mas, por pressão da Índia, o compromisso foi apenas de redução. O acordo decepcionou entidades de preservação ambiental e participantes da COP, que alertaram para o risco de compromissos não serem respeitados.

O jornalista especializado em questões ambientais comenta as negociações nos últimos dias da COP 26, que reúne líderes mundiais em Glasgow, na Escócia. De acordo com ele, declaração final da conferência deve estipular metas para o futuro, sem estabelecer medidas imediatas para combater a mudança climática. 'O problema é empurrar com a barriga', afirma.

A conferência do clima era para ter acabado ontem, mas está atrasada. Ainda não houve consenso entre os quase 200 países. Um novo rascunho, divulgado nesta manhã, utiliza uma linguagem mais suave com relação à primeira versão, mas mantém o trecho que fala sobre fim do uso e financiamento de combustíveis fósseis. Se passar no relatório final, essa será a primeira vez que a intenção de acabar com o uso de combustíveis fósseis constaria explicitamente em um acordo do Clima da ONU. À tarde, texto final deve ser votado.

A previsão inicial era que o acordo fosse publicado às 15h, desta sexta-feira. Após atraso, a organização da COP26 confirmou que a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas será prorrogada até este sábado, dia 13 de novembro, já que alguns detalhes ainda precisam ser negociados.

Faltando poucas horas para o fim da COP26, o clima é tenso. Um novo rascunho da declaração final foi divulgado nesta manhã, com 24 horas de atraso. E dois pontos chamam a atenção: a linguagem sobre o fim do uso e financiamento de combustíveis fósseis mudou e ficou mais suave. Além disso, há a questão do financiamento. Texto reconhece a importância de aumentar a contribuição para países pobres e em desenvolvimento, além dos 100 bilhões de dólares por ano. Às 15h, no horário de Brasília, uma declaração final é esperada. Mas existe a chance de que a COP não acabe hoje.

O ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, afirmou que o Brasil abriu mão da 'dupla contagem' na comercialização de créditos de carbono, facilitando a regulamentação desse mercado a nível global. Com a dupla contagem, tanto os países que geram quanto os que compram os créditos contabilizam a redução nas emissões. Com o novo posicionamento, Brasil terá que se comprometer a reduzir ainda mais as emissões.

Hoje é o penúltimo dia da Conferência do Clima e o tema é o que pode ser feito nas cidades. Quase 70% da população mundial estará morando em cidades até 2050 e existem setores, como o da construção, que são grandes emissores de gases poluentes. Esse é o ultimo dia temático da COP26. Ainda há pontos pendentes, como a questão do financiamento de países ricos para nações em desenvolvimento. Amanhã, será divulgada a declaração final da COP26.

Texto cita alguns pontos importantes, mas, em outros, é um pouco vago. O rascunho diz, por exemplo, que esforços para limitar a temperatura do planeta a 1,5 Cº até o fim do século são necessários, que é preciso acelerar o fim do uso e do financiamento de combustíveis fósseis, mas não diz até quando. Texto final é esperado na sexta-feira.

Joaquim Leite estará ao lado do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e do deputado Marcelo Ramos, autor do projeto de lei que busca regulamentar o mercado brasileiro de redução de emissões. Leite é o chefe da delegação brasileira na conferência do clima e essa é a primeira participação do ministro desde que chegou a Glasgow. COP26 está na sua segunda e decisiva semana. Hoje o assunto é igualdade de gênero e participação feminina. Outro tema do dia é como ciência e inovação podem encontrar soluções para mudanças climáticas.

Ex-presidente dos EUA fez um discurso na COP26, que ocorre em Glasgow, na Escócia. Ele afirmou que é 'desanimador' constatar que líderes de alguns dos países mais poluidores não tratam a questão climática com urgência. Obama ainda criticou a ausência dos presidentes da Rússia e da China na conferência e citou o Brasil ao falar de nações que precisam liderar o combate à mudança no clima.

A fundadora do Movimento da Juventude Indígena de Rondônia, Txai Suruí, afirmou à CBN que a defesa das florestas não é apenas uma batalha dos povos originais, mas uma luta de todo mundo que defende a vida na Terra. Ela também disse que a aprovação da tese do marco temporal no Brasil representa o fim das matas e, consequentemente, do planeta. Sobre a COP26, ela afirmou que ainda é muito difícil confiar no Brasil e que o país precisa melhorar muito sua imagem e se comprometer com a questão climática. 'Estamos falando sobre a vida e o futuro de todos nós', diz. Txai Suruí também disse que conseguiu "furar bolhas" e mostrar a realidade dos indígenas brasileiros durante discurso na abertura da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas em Glasgow, na Escócia. Contudo, precisou lidar com muitas mensagens de ódio, sobretudo após ataques do presidente Jair Bolsonaro.

Hoje, tema são as perdas e danos causados pelo impacto de eventos climáticos extremos, como enchentes, deslizamentos, incêndios e secas. Comunidades, especialistas e governos serão ouvidos e a ideia é encontrar soluções práticas para os países adaptarem suas economias. Um discurso muito esperado hoje é do ex-presidente dos EUA Barack Obama.

A ativista sueca Greta Thunberg afirmou que a COP 26 é um fracasso e também a edição mais excludente da Conferência da ONU de todos os tempos. Em discurso a milhares de jovens na Escócia, ela comentou que não é possível resolver uma crise climática com os mesmos métodos que colocaram o planeta nesta situação. Aproximadamente 25 mil pessoas marcharam pelas ruas de Glasgow durante o quinto dia da COP 26.

Um discurso da ativista Greta Thunberg é esperado. Manifestantes, em sua maioria jovens, carregam cartazes e bandeiras pedindo proteção ao meio ambiente, aos animais, fim do uso do carvão, preservação da Amazônia, entre outras causas.

Milhares de jovens são esperados nas ruas de Glasgow para uma marcha com a presença da ativista Greta Thunberg. Na COP26, ministros da educação de várias partes do mundo e jovens vão discutir como dar poder à juventude no combate às mudanças climáticas.

Uso de combustíveis fósseis é a grande causa do aquecimento global. Hoje será debatido, por exemplo, como fazer transição para energia limpa e como acabar com o financiamento em carvão. O principal anúncio da manhã foi um acordo que por enquanto conta com77 signatários, incluindo 46 países, para acabar com investimentos domésticos e internacionais em carvão e diminuir ou eliminar o uso do carvão.

Assunto é muito importante porque é preciso muito dinheiro para combater o aquecimento global. Nesta manhã, o ministro da economia britânico disse que vai transformar o Reino Unido no primeiro centro financeiro carbono zero, em que instituições financeiras vão ter que publicar suas metas de neutralidade de carbono, mostrando seus planos até 2023. Hoje, também será debatida uma ajuda de 100 bi de dólares por ano de países ricos para nações em desenvolvimento. Essa é uma meta antiga, mas que ainda não foi cumprida.

O acordo inclui compromissos de acabar com o desmatamento, restaurar áreas devastadas e proteger terras indígenas. A declaração tem previsão de investimentos públicos e privados de R$ 130 bi. Entre os 110 países envolvidos, estão 85% das florestas do mundo. O apoio do Brasil e da Rússia são vistos como a grande surpresa boa do evento.

O objetivo da proposta é acabar com o desmatamento até 2030. O acordo também prevê uma verba para a proteção e restauração das florestas. Ouça os destaques do Jornal da CBN.

O anúncio foi feito na manhã de hoje pelo ministro do Meio Ambiente Joaquim Leite. Ele será o chefe da delegação brasileira na COP 26. Ele chega em Glasgow, na Escócia, na próxima segunda-feira. Segundo o Observatório do Clima, o governo não estabeleceu, nesta nova meta, qual vai ser essa base de cálculo.

Objetivo será mostrar as metas ambientais de cada país para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. COP 26 começou ontem em Glasgow, na Escócia. Jair Bolsonaro não irá participar e a delegação brasileira será chefiada pelo ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite. Abertura do dia será com discursos de Boris Johnson e príncipe Charles.

O embaixador britânico no Brasil, Peter Wilson, disse em entrevista ao Jornal da CBN, que o Brasil vai ser um protagonista na questão ambiental da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climática da ONU, a COP-26. Mesmo com a ausência do presidente Jair Bolsonaro no evento, o embaixador afirmou que a delegação brasileira vai dar uma contribuição importante nas discussões em Glasglow, na Escócia.

Representantes de quase 200 países se reúnem em Glasgow, na Escócia, a partir deste domingo, na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas - a COP 26. Líderes já anunciaram hoje o compromisso de atingir a neutralidade de carbono até 2050.

Em entrevista ao CBN Madrugada, a Diretora do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, Ane Alencar, falou sobre a COP 26. Ela avalia que o Brasil chega com descrédito para o encontro diante da falta de políticas eficazes para reduzir o desmatamento ilegal e os gases do efeito estufa.

Em entrevista ao Jornal da CBN, a consultora líder em qualidade do ar e descarbonização da Ramboll Brasil, Glenda Rangel Rodrigues, afirmou que existem muitas iniciativas importantes e entidades trabalhando na gestão do clima no país, mas que é preciso uma consolidação de governança, com postura mais coesa e firme. A especialista falou sobre a COP 26, que começa no domingo, e destacou que a ausência do presidente Jair Bolsonaro não ajuda na recuperação da credibilidade. Glenda defendeu que o Congresso precisa aprovar o projeto de lei do deputado Marcelo Ramos, que visa regular o mercado de redução de emissões no país. Segundo ela, a proposta é fundamental para dar clareza e acelerar o processo internamente.

Com grandes florestas, biodiversidade e projetos sustentáveis, o Brasil é um dos países que mais podem se beneficiar da venda de créditos. No quinto e último capítulo da série "Futuro em Jogo", o repórter Leandro Gouveia conta o que precisa avançar nas negociações.

Até agora, 22 estados brasileiros se uniram em uma coalizão inédita pelo clima. A iniciativa privada fala em risco de enorme prejuízo ao setor produtivo e à sociedade. Ouça no quarto capítulo da série "Futuro em Jogo", com Leandro Gouveia.

Na primeira conferência depois da saída de Ricardo Salles do Ministério do Meio Ambiente, o governo pretende antecipar a meta de zerar o desmatamento ilegal e abordar o financiamento por países ricos. Ouça no terceiro capítulo da série "Futuro em Jogo".

Os países são os dois maiores poluidores do mundo e respondem por quase 40% das emissões de gases do efeito estufa. A partir de domingo, a COP26 também vai discutir o financiamento dos países ricos a medidas de combate às mudanças climáticas no resto do mundo. Ouça na segunda reportagem da série "Futuro em Jogo", com Leandro Gouveia.

A Conferência do Clima da ONU, que começa no próximo domingo em Glasgow, na Escócia, traz a expectativa de resoluções importantes para conter as mudanças climáticas no mundo. Metas mais ambiciosas para a redução da emissão de gases do efeito estufa, o financiamento para países em desenvolvimento e a regulamentação do mercado de carbono. Ouça a reportagem da serie especial de Leandro Gouveia.