Os casos de dengue seguem aumentando no nosso país e causando mortes que poderiam ser evitadas. Desde o dia primeiro de janeiro deste ano até a gravação deste podcast, dia 19 de fevereiro, o Brasil já tinha perdido 113 pessoas para doença e outros 438 óbitos estavam sendo investigados, por suspeita de terem sido provocados pela dengue. A primeira epidemia de dengue no nosso país aconteceu no início dos anos 80 e, de lá pra cá, a doença segue de forma continuada. E, apesar de ser um assunto recorrente, ainda existem muitas dúvidas que impactam diretamente no controle do Aedes Aegypti, na proteção das pessoas e identificação dos casos. Por isso, hoje vamos ouvir o Dr. Kleber Luz, infectologista da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e consultor da Organização Pan-Americana e Mundial de Saúde para a elaboração de diretrizes estratégicas para prevenção e controle das arboviroses.

Mais de 80% da população vai ter dor na coluna em alguma fase da vida. Para você ter uma ideia, ela é a principal queixa nos consultórios médicos depois dos sintomas da gripe! E uma das principais causas da dor de coluna é a hérnia de disco. No Brasil, a hérnia foi a primeira causa de afastamento do trabalho no ano passado. Ela pode aparecer em qualquer parte da coluna, embora a mais comum seja a hérnia lombar, que dá aquela conhecida “dor nas cadeiras”. Entenda o que é a hérnia de disco e como você pode tratá-la na nossa conversa de hoje com o ortopedista Ricardo Meirelles. O Dr. Ricardo é chefe do Centro de Doenças da Coluna Vertebral do INTO, o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia no Rio de Janeiro.

Os casos de Dengue estão explodindo em todo o Brasil e, segundo estimativas do Ministério da Saúde, podem chegar a 5 milhões este ano. Desde o início de 2024 até agora, houve um aumento de quase 300% se comparado ao mesmo período do ano passado. Quatro sorotipos do vírus estão circulando pelo país e a vacina, que acaba de chegar, protege contra todos eles. Mas, ela só foi distribuída para 10% das cidades brasileiras e o público-alvo é bem restrito: crianças entre 10 e 14 anos. Mesmo na rede particular, falta vacina porque a capacidade do laboratório ainda é muito baixa. No Podcast de hoje, a infectologista Rosana Richtmann tira as principais dúvidas sobre a nova vacina da dengue e dá dicas úteis para evitar os casos graves da doença.

As aulas recomeçam a partir desta semana em todo o país e um assunto que está gerando muito debate e reflexão é a saúde mental de crianças e adolescentes, principalmente no ambiente escolar. Nunca antes as escolas tiveram tanta preocupação em focar na saúde mental dos estudantes e agora isso até virou uma obrigação: foi sancionada a lei que institui a Política Nacional de Atenção Psicossocial nas Comunidades Escolares. O objetivo é acolher e dar suporte para crianças e adolescentes que foram um dos principais grupos atingidos pela pandemia de covid-19. Estudos mostram que aumentaram os sintomas de ansiedade e depressão nessa faixa etária. E que os jovens sofreram um impacto no desenvolvimento emocional, consequência dos dois anos de isolamento. De que forma essas questões podem impactar na rotina de crianças e adolescentes? Como lidar com esses problemas dentro das salas de aula? Como orientar os pais para que percebam sintomas nos filhos? Quem conversa conosco é o psiquiatra Rodrigo Bressan, Presidente do Ame Sua Mente, um instituto que tem como objetivo promover a saúde mental nas escolas públicas do país.

Composto por água e sais minerais, o suor serve para regular a temperatura do nosso organismo. Ele é produzido dentro de milhões de glândulas espalhadas pelo corpo inteiro, principalmente nas mãos, nos pés, virilhas e axilas. No verão, um adulto pode perder até 2,5 litros de água pelo suor. Geralmente homens suam mais que mulheres e pessoas obesas ou que se exercitam muito também costumam transpirar mais. Até aí, tudo bem. O problema é quando o suor deixa de ser um mecanismo natural do nosso corpo e se torna excessivo, podendo até causar mau cheiro pelo contato com as bactérias da pele. Nessas condições, além de causar desconforto pode ser motivo de constrangimento e vergonha. No episódio de hoje, vamos falar sobre o suor excessivo e o que podemos fazer para diminuir esse problema. Nosso convidado é o dermatologista Alexandre Filippo.

Quatrocentas ocorrências de afogamento foram registradas desde o início do ano no litoral paulista. No estado do Rio, esse número foi bem maior: 2.064 resgates só nos primeiros oito dias de 2024. E olha que as praias nem são o local onde ocorrem a maioria dos casos de afogamento! Segundo dados da SOBRASA, a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático, 70% dos incidentes são em rios e represas. 15 brasileiros morrem diariamente, homens morrem mais que mulheres e o afogamento é hoje a principal causa de óbito entre crianças de 1 a 4 anos. Um problema sério que precisa ser conhecido, discutido e, principalmente, evitado. Sim, existe prevenção para afogamento e é sobre isso que vamos conversar com o Dr. David Szpilman, da SOBRASA.

3 em cada 10 brasileiros sofrem de dor crônica, que é aquela dor persistente, que dura mais de 3 meses. As mais comuns são a dor nas costas, a fibromialgia e a dor de cabeça. E as mulheres são mais afetadas que os homens. Muitas vezes a dor crônica não tem cura mas existem alguns tratamentos que podem minimizar esse desconforto terrível de dormir e acordar com dor. É importante entender o que ajuda e não abusar de alguns medicamentos que só vão agravar os sintomas. A gente conversa com a médica anestesiologista Mariana Junqueira que também coordena um projeto social que ajuda pessoas carentes a tratar das dores crônicas, o “Anjos do Alívio”.

Eles são extremamente populares nos consultórios de dermatologistas e em clínicas de estética. Nas últimas décadas, se transformaram em grandes aliados de quem busca um rosto livre de rugas e marcas de envelhecimento. Mas se usados em excesso ou aplicados por profissionais sem qualificação podem causar sérios estragos, difíceis de serem revertidos. Estamos falando da toxina botulínica e do ácido hialurônico. Todo mundo pode usar essas substâncias? Quais são os efeitos colaterais e as contraindicações? De quanto em quanto tempo é preciso reaplicar? Quem conversa conosco é a dermatologista Mônica Azulay.

Tem conselhos na área de saúde que todo mundo sabe, mas ninguém pratica. Usar protetor solar é um deles. As farmácias estão cheias de opções, mas porque é tão difícil incorporá-lo no dia a dia? Assim como a gente escova os dentes todos os dias, passar o protetor deveria virar rotina porque, além de proteger contra o câncer de pele, ele ajuda a retardar o envelhecimento da pele. Hoje, a gente explica as principais dúvidas sobre o uso do protetor solar: qual o fator de proteção mais indicado para cada tipo de pele? Dá para se bronzear usando o filtro solar? Quantas vezes é preciso retocar? Qual o protetor indicado para quem tem melasma? Quem vai tirar essas e outras dúvidas é a dermatologista Katleen da Cruz Conceição.

Daqui a pouco já é Natal e, com esse calorão, é bom a gente saber direitinho como conservar os alimentos da ceia para ninguém passar mal. A ideia é festejar com saúde! Além disso, com os preços nas alturas, não dá para pensar em estragar comida! Você vai saber como descongelar as carnes, como conservar e servir a maionese e os molhos e como reaproveitar as sobras. Quem conversa com a gente dando dicas práticas e muito úteis é a bióloga e professora do curso de engenharia de alimentos da UFRJ Karen Signori.

Você se considera uma pessoa estressada? Percebe que explode com facilidade, é pavio curto, fica de cabeça quente, não dorme direito pensando nas tarefas do dia seguinte, bate boca por qualquer motivo? Passar por essas situações faz parte da vida e procurar encará-las de um jeito mais tranquilo faz bem não só para a cabeça mas também para o coração. O estresse tem uma relação direta com as nossas emoções. A pessoa estressada fica mais ansiosa, sente taquicardia, tontura, suor e até falta de ar. No podcast de hoje a gente conversa com a cardiologista Olga Ferreira de Souza. Ela vai explicar como o estresse pode influenciar a saúde cardíaca e porque cada vez mais esses sintomas estão atingindo as mulheres.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, abriu uma consulta pública para discutir uma eventual mudança na regra que proíbe o cigarro eletrônico – também conhecidos como vapes – no Brasil. Desde 2009, a comercialização, importação e propaganda de todos os tipos de cigarros eletrônicos são proibidas no país. Mas a indústria do tabaco faz uma enorme pressão para que eles sejam liberados e usa , como argumento, que a permissão da venda facilitaria o controle e evitaria o consumo de vapes clandestinos. Entidades médicas e especialistas são unânimes em afirmar que essa autorização seria um risco à saúde e um grande retrocesso no combate ao fumo no Brasil. No podcast de hoje, vamos ouvir a presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia e pesquisadora da Fiocruz, Dra. Margareth Dalcolmo. Ela explica porque os cigarros eletrônicos não devem ser liberados e porque não são uma opção nem para quem quer parar de fumar. Além disso, relata o que ela e seus colegas têm visto nos consultórios: adolescentes viciados em vapes que estão com o pulmão semelhante ao de uma pessoa de 90 anos!

Imagine você estar calmamente em casa e dar de cara com... uma cobra? Pensa que isso só acontece no meio do mato... foi-se o tempo! Cada vez mais elas estão aparecendo em áreas urbanas e apavorando os moradores. Mas o que está por trás desse fenômeno que vem sendo observado em todo o brasil? Você vai conhecer a regra dos 4 “as” e entender o que atrai as cobras para dentro das residências. Como saber se ela é venenosa ou não? Precisa tomar soro imediatamente? Quem explica é o Biólogo Claudio Machado, do Instituto Vital Brasil. Machado também explica o que fazer em caso de picadas de aranhas e escorpiões.

704 mil casos novos de câncer são esperados anualmente no Brasil até 2025, segundo estimativa do Instituto Nacional de Câncer. Desses, quase 8.000 são de câncer infantojuvenil. Nesta fase da vida, o câncer mais comum é a leucemia, que responde por 30% dos casos. A doença dá sinais e, quando diagnosticada precocemente e da forma correta, tem altos níveis de cura, chegando a 85%! Por isso é tão importante divulgar os sintomas! A dor nas pernas é um deles e hoje você vai saber quando ela é considerada preocupante. A gente também vai conhecer outros sinais a que pais e mães devem estar atentos. Quem conversa conosco é a hematologista pediatra Maria Lucia de Martino Lee, que é especialista em leucemia e com a Daniela Piotto, que é mãe da Laura, que foi diagnosticada com a doença em março deste ano e está em tratamento.

A promoção e a garantia da saúde é um direito de todos e um dever do Estado, como diz a Constituição. Mas, ainda hoje, as desigualdades pautadas na raça, colocam a população negra à margem de uma vida digna e de qualidade no Brasil. Não à toa, pessoas negras, incluindo aqui pretos e pardos, adoecem e morrem no nosso país por causas que podem ser evitadas ou tratadas. No boletim epidemiológico sobre a saúde da população negra, publicado recentemente pelo Ministério da Saúde, a ministra Nísia Trindade Lima afirma que o racismo é “uma desigualdade profunda que põe em risco a vida de crianças, adolescentes, jovens, idosos, homens e mulheres cis e trans, negras e negros”. E é sobre o impacto do racismo na saúde de um povo, que representa cerca de 56% da nossa nação, que vamos conversar com Monique França, médica de família e diretora do Grupo de Trabalho de Saúde da População Negra na Sociedade Brasileira de Medicina de Família.

Maior efeito colateral da epidemia mundial de obesidade é a busca por formas de emagrecer e se manter magro. Nesse momento em que vivemos a febre dos remédios à base de semaglutida um novo livro sobre dieta promete ser um novo best-seller. "Uma dieta além da moda" já vendeu 10 mil exemplares, está na segunda tiragem e se mantém em 1º lugar entre os mais vendidos na categoria Dietas Especiais. Será o nosso padrão alimentar, baseado no arroz com feijão, pão e mandioca, o vilão da obesidade brasileira? Antes que você saia cortando alimentos, ouça o que diz, o autor do livro, o médico urologista Dr. José Carlos Souto.

Tem gente que brinca dizendo que o mundo é dividido em quem ama e tem tatuagem e quem odeia e não tem! Brincadeiras à parte, ultimamente o grupo pró-tatuagem aumentou bastante! E quem decide fazer a primeira, geralmente não para por aí. Faz a segunda, a terceira, vai pegando gosto. Todo mundo pode fazer tatuagem? Existem áreas do corpo que devem ser preservadas? Quem tem mais chance de desenvolver alergia às tintas? Como cuidar da tatuagem para que ela não desbote? E quando a pessoa faz uma tatuagem e se arrepende, quais são as técnicas para remover o desenho? Hoje a gente recebe a dermatologista Márcia Linhares, do Departamento de Laser da Sociedade Brasileira de Dermatologia

30% da população brasileira tem gordura no fígado ou esteatose hepática, uma doença silenciosa, que raramente dá sintomas mas que pode evoluir e causar outras doenças como a fibrose, a cirrose e até o câncer de fígado. Pesquisas mostram que ela aumenta o risco de diabetes. Crianças, adolescentes e pessoas magras também podem ter gordura no fígado. A boa notícia é que, na maioria dos casos, dá para reverter o problema. Quem conversa com a gente sobre esse tema é a hepatologista Cristiane Villela.

Costumam dizer que mulher grávida chora até em comercial de margarina. E é verdade, as emoções durante a gestação ficam à flor da pele. Além de toda a expectativa e das mudanças no corpo existe uma enorme carga hormonal. Por isso é muito importante prestar atenção na saúde mental da gestante, tanto durante a gravidez, quanto no puerpério, que é aquele período após o nascimento do bebê. Quando a gente fala em saúde mental ainda existe muito preconceito. E muitas mulheres têm vergonha e culpa de dizer que não estão bem numa fase da vida que deveria ser sublime, mágica. Mas nem sempre funciona assim. Por isso que falar sobre esse assunto é importante para ajudar essas mulheres e suas famílias. Quem conversa com a gente hoje é a psicóloga clínica especializada em saúde da mulher, Ana Rosa Detilio. Ela trabalhou 4 anos no antigo Hospital Estadual Perola Byington, em São Paulo, hoje Hospital da Mulher, e acompanha de perto gestantes e puérperas.

Outubro é tradicionalmente conhecido como o mês da prevenção do câncer de mama, o famoso Outubro Rosa. A doença é a primeira causa de morte por câncer em mulheres brasileiras e para os próximos três anos, o Instituto Nacional do Câncer, o INCA, estima que mais de 73 mil mulheres terão esse diagnóstico a cada ano. Além disso, os casos estão acontecendo em mulheres mais jovens, na faixa de 40 anos. Por que essa mudança está ocorrendo? No episódio de hoje, a gente vai derrubar alguns mitos em relação ao câncer de mama, como o autoexame, por exemplo. Vai falar também sobre os tratamentos que estão disponíveis no sus. Tem novidade e é importante que as mulheres conheçam seus direitos. Quem está com a gente é a Dra. Laura Testa, chefe do grupo de oncologia mamária do instituto do câncer do estado de São Paulo, o ICESP, e oncologista clínica da Rede D’or.

Quem acorda de manhã e nota fios de cabelo no travesseiro, ou percebe o pente cheio de cabelo, ou junta um chumaço de cabelos no banho começa a se preocupar e a se perguntar: será que estou ficando careca? O risco de ter a alopecia androgenética, ou calvície, assusta muita gente, principalmente os homens – mas pode acontecer também em mulheres. Por isso mesmo, existem muitos mitos e verdades que cercam esse assunto: boné aumenta a calvície? Raspar a cabeça piora? Tem algum alimento que faz crescer cabelo? E dormir de cabelo molhado... faz cair o cabelo? Quem vai responder essas e outras dúvidas e contar para gente as novidades no tratamento da calvície é a dermatologista Paula Tommaso, da Santa Casa do Rio de Janeiro, que é especialista em medicina capilar.

A pele é o órgão que mais reflete os efeitos da passagem do tempo. Dependendo da genética e do estilo de vida, o tônus da pele pode diminuir em 50% até os 50 anos. Ninguém se livra do envelhecimento celular. Mas você certamente já viu pessoas idosas com a pele esticadinha, viçosa, com brilho, que demonstram uma idade bem menor do que a que realmente têm. Também conhece gente jovem com a pele enrugada, cheia de manchas e marcas de expressão. Por que essa diferença acontece? Além do sol, que sabidamente é um dos fatores que mais colaboram para o envelhecimento da pele, existem outros vilões que podemos evitar? Quais são os tratamentos que comprovadamente funcionam? É importante fazer alguma reposição para conservar o tônus da pele? Que dicas simples podem fazer a diferença no dia a dia? A dermatologista Valéria Campos esteve no congresso mundial de Dermatologia onde o grande destaque foi o envelhecimento celular. E no podcast de hoje ela vai conversar com a gente sobre os cuidados para manter uma pele jovem e saudável por mais tempo.

Muitas pessoas ficam envergonhadas quando aparecem nas pernas aquelas veias dilatadas, tortuosas e com cor azulada conhecidas como varizes. Esteticamente é muito feio, mas além do problema estético, muitas vezes elas incomodam, dão coceira, causam dor e inchaço. Se não forem tratadas, podem evoluir para flebites – uma inflamação da veia, hemorragias e até úlceras. A boa notícia é que tem tratamento e boas dicas de prevenção. Nosso entrevistado é o cirurgião vascular Julio Peclat, presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular.

Imagina que você está andando na rua e, de repente, vem uma pessoa sorrindo na sua direção. Ela lhe encontra, lhe cumprimenta, lhe chama pelo nome, começa a conversar e você fica naquele constrangimento horrível porque sabe que a conhece, mas não lembra de onde e, muito menos, o nome dela. Quem nunca passou por isso? Esquecer o nome de alguém, as chaves de casa ou aquilo que comeu no almoço é normal ou pode ser um sinal de que a memória não está funcionando bem? Qual a diferença entre falta de atenção e problema de memória? Existem fases na nossa vida em que a memória fica mais prejudicada? E com o passar dos anos, ela necessariamente vai piorar ou há algo que se possa fazer para manter uma boa memória? No podcast de hoje, a gente recebe o neurologista Rodrigo Rizek Schultz, que é especialista em distúrbios de memória e demências e presidente da Associação Brasileira de Alzheimer, a ABRAz.

Quem tem adolescente em casa sabe que alguns assuntos acabam gerando muita polêmica na família e nos grupos de mães e pais nas redes sociais. Bebida alcoólica na balada é um deles. São cada vez mais comuns as “sociais” ou “resenhas”, como eles chamam, em que rola álcool, energético e nenhuma comida. Falta fiscalização nessas baladas e os jovens estão bebendo cada vez mais cedo. Sem contar que alguns usam RG falso com o consentimento dos pais, o que é crime. Como se trata de menores de idade, o tema envolve questões de saúde, de comportamento e também jurídicas, já que a venda, a oferta e o consumo de álcool para quem tem menos de 18 anos são proibidos. Quais são os riscos do consumo de álcool pelos adolescentes? O que acontece quando eles misturam bebida alcoólica com energético? Como os pais devem lidar com essa situação? No podcast de hoje nossos convidados são a psiquiatra e psicanalista da infância e adolescência, Arianne Angelelli, do HCFMUSP e do Instituto Gerar, e o advogado Ariel de Castro, especialista em direito da criança e do adolescente.

Recente pesquisa do Datafolha apontou que um terço dos brasileiros sofrem com ansiedade, sendo que a faixa etária de 16 a 24 anos teve o pior resultado. 13% descrevem sua saúde mental como ruim ou péssima. Desde o início da pandemia do coronavírus, ouvíamos dizer que a quarta onda seria a da saúde mental. E ela atingiu em cheio os adolescentes que ficaram cerca de dois anos reclusos. Apesar das aparências que eles tentam manter nas redes sociais, são frequentes os relatos de crises de ansiedade e depressão, principalmente no ambiente escolar. Como perceber que seu filho está passando por esse problema? Como diferenciar a ansiedade normal da adolescência daquela que virou uma questão de saúde? De que forma ajudar? Qual o papel da escola? Quem conversa com a gente é a psicanalista Vera Iaconelli, que está lançando o livro Manifesto Antimaternalista. Vera também é colunista e escreve sobre as relações familiares, parentalidade e adolescência.

Você anda sofrendo com as mudanças na rede credenciada do seu plano de saúde? Pois a Agência Nacional de Saúde Suplementar, ANS, aprovou novas regras de portabilidade, ou seja, para os clientes trocarem de seguro, quando um hospital ou laboratório for descredenciado. Esta tem sido uma das reclamações mais comuns ultimamente porque os planos estão descredenciando inúmeros serviços. Além dessa regra, tem outras novidades que você deve conhecer para ter assegurados seus direitos. Nós vamos conversar sobre esse assunto com dois especialistas dessa área: a advogada do IDEC, Ana Carolina Navarrete e o advogado Marcos Patullo, advogado especialista em direito à saúde.

A puberdade precoce, fenômeno que já vinha sendo observado nas últimas décadas, aumentou durante a pandemia. Uma das hipóteses é que nesse período as crianças ficaram mais sedentárias, ganharam mais peso e usaram mais telas. Mas o que isso tem a ver com a antecipação da puberdade? Existe uma idade padrão para o início do amadurecimento sexual? Quais são os sinais de que isso está acontecendo? E quais são as consequências para a menina ou o menino quando a puberdade é antecipada? Para tirar essas e outras dúvidas, está com a gente o doutor Marcelo Cavalcanti, que é endocrinologista pediátrico e médico do Hospital Universitário da USP, em São Paulo.

Dengue, colesterol, vírus sincicial respiratório, hepatite, HIV, sífilis estão entre os testes rápidos que a Anvisa liberou para serem feitos nas farmácias. A nova regra já está valendo em farmácias de todo o Brasil. São mais de 40 exames que ficam prontos em minutos e podem ajudar no acompanhamento de várias doenças. Para explicar como vai funcionar esse serviço e tirar as principais dúvidas a respeito dos exames, a gente conversa hoje com a Dra. Amouni Mourad, que é farmacêutica do Conselho Regional de Farmácia de São Paulo.

"A telemedicina veio para ficar." Você já ouviu isso por aí, né? E é verdade, tanto o Sistema Único de Saúde, o SUS quanto o setor privado têm investido na modalidade de atendimento médico à distância. Tudo começou durante os anos de pico da pandemia de Covid-19 e hoje sua popularização é cada vez maior no Brasil. Se você ainda é resistente ao usar e tem receio desses serviços de saúde digital, então precisa saber mais sobre essa modalidade de atendimento médico. Nossa entrevistada é uma das maiores especialistas no tema, a doutora Ana Estela Haddad, professora da Universidade de São Paulo e responsável por implementar o Telessaúde Brasil, integrante da Rede Universitária de Telemedicina e secretária de Informação e Saúde Digital do Ministério da Saúde.

Você já notou que no inverno seu olho fica mais seco e coça muito? O olho seco está associado a uma diminuição ou alteração na produção da lágrima e o problema piora nessa época do ano, quando o clima está mais frio, seco, cai a umidade relativa do ar e aumenta a poluição. No podcast de hoje, você vai aprender dicas simples para evitar esse ressecamento. Uma delas é a regra dos 30-30-30, que deve ser seguida por quem passa horas em frente às telas. Vai saber também porque é perigoso coçar o olho e qual o colírio mais indicado para diminuir a secura dos olhos. Nosso convidado é o oftalmologista Emerson Castro.

Você já deve ter ouvido falar de colesterol bom e colesterol ruim. Mas você sabe o que é? E se você tem colesterol alto, está tomando seu remédio direitinho? Segundo uma pesquisa publicada na revista de saúde "The Lancet Regional Health - Americas", o brasileiro não utiliza medicamentos para controle de colesterol e quando o faz, não ingere a dose correta. Mais de dois milhões responderam o levantamento. Resultado: desses, mais que 35 mil tiveram infarto ou AVC e apenas uma minoria tomava remédio: 6,7% informaram ingerir estatinas e somente 0,6% em altas doses. O que é preciso fazer? Como se cuidar? Quem responde a essas e outras perguntas é o cardiologista Dr. Raul Santos. Realizada pelo Instituto epHealth, em parceria com o Einstein e a farmacêutica Novartis

A personagem Petra da novela Terra e Paixão, vivida pela atriz Debora Ozório, é dependente de medicamentos. Da ficção para a realidade, olha esses números: A Organização Mundial da Saúde - a OMS- recomenda que 5% a 15% do orçamento destinado à saúde sejam aplicados na saúde mental. Em toda a América Latina, somente 1,53% dos valores são alocados nessa área e o Brasil acompanha essa triste tendência que urgentemente precisa ser transformada, segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria (ASB). Vamos entender melhor o que é essa dependência de medicamentos, quais medicamentos podem causar dependência e muito mais com a Dra Aládia Queiroz.

Vários casos de infecção bacteriana viraram notícia recentemente - entre eles, o da cantora Madonna e o do ator Stenio Garcia, que precisaram ser internados para tratar o problema. De onde vêm essas bactérias? O que fazer para a infecção não se espalhar? Quais as diferenças entre as bactérias do bem e as que podem levar à morte? O podcast do Bem Estar recebe a infectologista Ana Cristina Gallis para tirar essas e outras dúvidas e dar dicas de como se proteger.

Hoje nosso assunto é prevenção de quedas. Todo idoso tem 30% de risco de queda por ano e elas são a causa de 14% das visitas ao pronto socorro e de 4% das internações nessa faixa etária. Como consequência, ocorrem fraturas, traumatismos na cabeça, insegurança, medo, uma grande limitação nas atividades diárias e uma consequente piora na qualidade de vida. Quem trabalha com queda costuma dizer que nunca tem uma única causa. São vários fatores que contribuem e é sobre eles que a gente vai conversar hoje com a neurologista e especialista em tratamento de tontura, vertigem e desequilíbrio, a dra. Cristiana pereira. Ela também vai explicar como a gente pode prevenir que elas aconteçam, principalmente dentro de casa, onde 70% delas ocorrem.

Dezesseis milhões de brasileiros têm diabetes e um dos maiores desafios é quando ela surge na adolescência. É uma doença que pode ter consequências graves se não for tratada corretamente, mas muitos jovens não aceitam o diagnóstico e não conseguem seguir o tratamento. No podcast dessa semana, Michelle Loreto conversa com o jornalista Tom Bueno, que descobriu diabetes aos 21 anos e decidiu compartilhar as dificuldades e os aprendizados que teve; e com o endocrinologista Ronaldo Pineda Wieselberg, vice-presidente da Associação de Diabetes Juvenil, que dá dicas para jovens e suas famílias lidarem melhor com a doença.

Mais remédios gratuitos serão distribuídos pelo programa farmácia popular. O governo anunciou a inclusão na lista gratuita os medicamentos para osteoporose e também os contraceptivos. Até agora, o Farmácia Popular, criado em 2004, oferecia de graça remédios para diabetes, hipertensão e asma. Depois de seis anos, quase parado, o governo pretende investir só esse ano 3 bilhões de reais no programa. E todos os beneficiários do bolsa família passam a ter o direito a remédio gratuito. Quer saber o que mais teremos de novidades e quais são os desafios do governo para ampliar ainda mais o Farmácia Popular? Nós também. E por isso, vamos conversar hoje com Bruno Fernandes Oliveira, coordenador do programa Farmácia Popular no Ministério da Saúde.

O friozinho que já está chegando em todo o Brasil e o tempo mais seco são os gatilhos para o aumento dos casos de rinite e sinusite, as “ites” do outono/inverno. A mucosa do nariz fica irritada, aumentam as alergias, o nariz fica entupido, escorre, começam os espirros, a coceira. Quem já é alérgico então, sofre um bocado! E não é pouca gente, hein! Metade dos brasileiros tem algum tipo de rinite e desse total, entre 30 e 40% é rinite alérgica. Tem gente que acha rinite e sinusite é tudo a mesma coisa. Mas é bom ficar atento aos sintomas para buscar o tratamento mais adequado. É por isso que a gente recebe hoje o otorrinolaringologista Olavo Mion, que é assistente do grupo de rinites do Hospital das Clínica de SP.

A terapia hormonal para a menopausa já foi um dos tratamentos mais prescritos nos Estados Unidos. Mas em 2002 um estudo feito com mais de 160 mil americanas mudou completamente a conduta dos médicos. O Women´s Health Initiative mostrou que a reposição hormonal provocava um pequeno aumento do risco de câncer e doenças cardiovasculares nas mulheres. O pânico se instalou e as prescrições de reposição hormonal despencaram. Mais tarde, chegou-se à conclusão de que a metodologia do estudo era imprecisa e o aumento do risco era ínfimo diante dos benefícios. Mas já era tarde, reposição hormonal virou um fantasma para a maioria das mulheres. Nossa conversa de hoje é sobre riscos e benefícios da reposição hormonal. Quando ela é indicada e de que forma pode amenizar os sintomas desagradáveis da menopausa. Quem conversa com a gente é a diretora do departamento de endocrinologia feminina da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, a dra. Dolores Pardini.

Dormir bem é uma das principais preocupações dos brasileiros, mas estudos mostram que o nosso sono não anda nada bem. E isso independente da região do país ou da classe social. Segundo a Associação Brasileira do Sono 30% da nossa população sofre de insônia. Quem não quer ou, por algum motivo, não pode tomar remédio para dormir tem a opção de usar plantas com potencial relaxante e calmante. E muitas delas estão disponíveis gratuitamente pelo SUS. No episódio de hoje a gente conversa com a nutricionista e especialista em fitoterapia, Dra. Vanderli Marchiori. Ela vai nos contar quais são os benefícios dessas plantas, quando elas podem ser uma boa escolha, o jeito certo de tomar e se existe alguma contraindicação.

Friozinho chegando em boa parte do país, tempo seco e grande amplitude térmica, que é aquela variação entre as temperaturas mínimas e máximas que ocorrem num mesmo dia no mesmo local. Aumento dos casos de vírus respiratórios como a Influenza, que é o vírus da gripe, e o vírus sincicial respiratório em vários estados. Cenário perfeito para o aparecimento daquela tosse que não vai embora e da dor de garganta chatinha, que incomoda bastante. O que a gente faz nessas horas? São muitas as receitas de mãe e de vó para aliviar os sintomas: mel com limão, chá de guaco com alho. São muitos também os mitos e verdades: bebida gelada piora a dor de garganta? Gargarejo com água morna e sal acaba com a dor? O que realmente funciona? Quem conversa com a gente é a pediatra, Dra. Ana Escobar.

86% dos usuários de Internet entre 9 e 17 anos (aproximadamente 21 milhões de brasileiros) têm perfil em rede social, mas praticamente metade não têm seus e-mails e perfis verificados pelos pais. Este é um dos resultados que chamam atenção na pesquisa TIC KIDS ONLINE BRASIL, que entrevistou presencialmente 2.604 crianças e adolescentes, assim como seus pais e responsáveis. A pesquisa é feita pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil desde 2012 e procura levantar evidências sobre o uso da internet por crianças e adolescentes no Brasil. Como as redes sociais interferem no comportamento dos jovens? Elas podem aumentar os casos de ansiedade e depressão entre crianças e adolescentes? Podem piorar a concentração? De que forma os pais devem acompanhar seus filhos no ambiente virtual? Como estar atento sem quebrar a confiança do filho? Que regras podem ser combinadas? No episódio de hoje, a gente conversa com a psiquiatra Julia Khoury, que é mestre e doutora em dependências tecnológicas.

Asma! Uma doença inflamatória crônica das vias respiratórias, que ainda hoje é causa de morte no Brasil. Cerca de 10% dos brasileiros sofrem com a doença e, entre as crianças, a prevalência pode chegar a 20%. De acordo com a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia, a maioria das mortes provocadas pela asma em países pobres e em desenvolvimento ocorre por falta de tratamento. Por que ela piora no frio e quais são os gatilhos das crises? Asma é sinônimo de bronquite? Quais os riscos de abandonar o tratamento? Para falar desse assunto, a gente recebe o doutor Gustavo Wandalsen, alergista e imunologista, coordenador do departamento científico de asma, da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia.

Uma caneta injetável, aprovada inicialmente para tratamento de diabetes, tem sido usada para perder peso, é vendida sem receita médica e se tornou o remédio mais promissor no mundo para emagrecimento. É uma verdadeira febre nas farmácias brasileiras. Celebridades tomam, anônimos tomam, só se fala nisso nas redes sociais e consultórios de endocrinologistas. Nós vamos falar da semaglutida, que é o princípio ativo do Ozempic. Ela é mesmo milagrosa? Funciona a longo prazo? Quais são os riscos de tomar sem acompanhamento médico? E o que significa ficar com o rosto de Ozempic? Quem explica tudo sobre esse remédio é o presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia, Dr. Paulo Miranda.

Você já sentiu aquela sensação desagradável de perda de equilíbrio ou cabeça vazia, como se estivesse flutuando? A tontura é um sintoma presente em mais de 60 doenças e está entre as três queixas mais comuns nos ambulatórios, só perdendo para a dor e a fadiga. Quem afirma é a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial, que está fazendo esta semana uma campanha com o tema: “tontura é coisa séria”. Dados da Organização Mundial da Saúde indicam que ela afeta entre 15 e 20% da população mundial. E estudos brasileiros indicam que 45% dos idosos convivem com tontura e que a alteração do equilíbrio é responsável por 85% das quedas de pessoas com mais de 65 anos. Quais são as principais causas de tontura e quando ela deve ser um sinal de alerta? Quem responde é o otorrinolaringologista do Departamento de Otoneurologia da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial, o Dr. César Bertoldo.

Uma doença que é confundida com obesidade, problema vascular ou celulite, inflama, dói e gera muito preconceito porque, às vezes, deforma o corpo da mulher. É o lipedema, que até já foi chamado de síndrome da gordura dolorosa. 10% das brasileiras têm algum grau dessa doença que recentemente passou a fazer parte da Classificação Internacional de Doenças, o CID, passo importante para as pacientes conseguirem tratamento na rede pública e pelos planos de saúde. Nosso entrevistado para falar sobre lipedema é o cirurgião vascular Dr. Sergio Belczac.

Por que gostamos tanto de chocolate? Por que é tão difícil comer educadamente apenas um pedacinho e não a barra inteira? Chegou a melhor semana do ano para os chocólatras! A Páscoa é uma boa desculpa para a gente conhecer melhor esse alimento irresistível. No podcast de hoje, a gente vai te ajudar a fazer melhores escolhas na hora de comprar um chocolate. Qual a diferença entre o branco e o preto? Entre o chocolate ao leite e o mais amargo? O que significam aquelas porcentagens que aparecem nas barras? Como saber se o chocolate que você está comprando é de boa qualidade? É verdade que o chocolate realmente melhora o humor? Hoje a gente conversa com a nutricionista Tania Rodrigues.

A Anvisa aprovou um novo balão intragástrico para perda de peso e a grande novidade é que esse balão é em forma de pílula e sai nas fezes depois de 4 meses. Muito mais simples que o balão antigo, que tinha que ser colocado e retirado do estômago do paciente no hospital e sob anestesia. Por enquanto, ele só está ao alcance dos que têm recursos financeiros porque é caro --- uma média de 25 a 35 mil reais, segundo a Soc. Bras. de Cirurgia Bariátrica e Metabólica --- e não está disponível no SUS mas não deixa de ser mais uma opção de tratamento para a obesidade, doença crônica que atinge 1 em cada 4 brasileiros. Quem pode usar o balão intragástrico? Como ele funciona? Quais são os riscos e vantagens? Quem conversa conosco é o Dr. Luiz Vicente Berti, vice-presidente executivo da Sociedade Brasileira de Cirurgia Metabólica e professor da Santa Casa de São Paulo.

Essa semana a gente mostrou no Bem Estar no É de Casa a história de uma moça que quase perdeu o olho por causa de uma infecção causada por um micro-organismo parasita que estava alojado na lente de contato dela. O micro-organismo era um protozoário de nome difícil, acanthamoeba, que vive nas águas do mar, nas piscinas e até nas torneiras e chuveiros. Esse tipo de contaminação é rara, mas nos alerta para os cuidados que devemos ter ao usar as lentes de contato. Qual o melhor jeito de guardar e higienizar? Pode dormir de lente? De quanto em quanto tempo devem ser trocadas? Para responder estas e outras perguntas, eu converso com o oftalmologista Arlindo Portes. Eu sou Valéria Almeida e este é o podcast do Bem Estar.

A cólica menstrual é causada pela contração do útero e 50% das mulheres sentem cólicas em alguma fase da vida. Mas quando essa dor é muito forte ou ocorre fora do período menstrual pode ser sintoma de algum problema de saúde que deve ser investigado. Um dos mais comuns é a endometriose, doença que afeta cerca de 11 milhões de brasileiras e é uma das principais causas de infertilidade nas mulheres. Além disso, a cólica também pode acontecer por outros motivos, como os miomas. Qual a diferença dos sintomas? O que funciona para melhorar a cólica? Quando a mulher precisa buscar um tratamento médico? A endometriose sempre deixa a mulher infértil? No episódio de hoje, vamos conversar com a ginecologista Helizabeth Salomão, que é presidente da Sociedade de Endometriose e chefe do departamento de Endometriose da Santa Casa de SP.

O Bolsa Família voltou. E com novas regras. O que você pode não se dar conta é que o maior programa de transferência de renda do mundo é também um programa de saúde. Isso porque os principais critérios para receber o dinheiro é estar com a carteira de vacinação da criança atualizada. E agora também exige o acompanhamento pré-natal e nutricional. Quando o programa foi extinto no governo passado, não havia mais essas exigências. Agora o programa vai atender famílias com renda de até 218 reais por pessoa e o pagamento começa já este mês. Para entender exatamente como vai funcionar o novo Bolsa Família, os critérios de inclusão e o passo a passo para o cadastramento, vamos conversar com Eliane Aquino, Secretária Nacional de Renda da Cidadania do Ministro do Desenvolvimento Social.

Uma mulher morre a cada dois minutos no mundo durante o parto ou por complicações da gestação, alerta um relatório divulgado pela ONU, Unicef e OMS. São dados apurados até 2020, portanto é possível que esses números sejam ainda maiores já que durante a pandemia as mortes maternas aumentaram muito globalmente. O mais revoltante é que todas as principais causas podem ser prevenidas e tratadas, segundo a OMS. A agência também destaca a importância do pré-natal e dos cuidados no pós-parto para reverter esse quadro. Quais são os cuidados que toda mulher deve tomar depois do parto? Quantas consultas deve ter o pré-natal e quais são os exames mais importantes? A que sintomas toda gestante deve ficar atenta? Como evitar hemorragias e infecções? Quem responde a essas perguntas é a Dra. Rossana Francisco, professora da Faculdade de Medicina da USP e Coordenadora do Observatório Obstétrico Brasileiro.

Quarta-feira de cinzas, Carnaval chegando ao fim. Se você deu muito beijo na boca, compartilhou copos, latinhas, canudinhos e, principalmente, se fez sexo desprotegido, ouça o nosso podcast de hoje. A gente vai falar da doença do beijo, da herpes e das infecções sexualmente transmissíveis. Assunto importante especialmente nessa época em que a transmissão dessas doenças aumenta bastante. Quais os tratamentos disponíveis no SUS para prevenção de urgência após situações de risco? Onde encontrá-los e qual a data limite para você usar esses remédios? Quem explica pra gente é o infectologista Álvaro Furtado, que é médico do Centro de Referência e Treinamento em HIV e outras ISTs, em São Paulo.

O carnaval já toma conta das ruas de todo o Brasil. Se você é daqueles que não perdem um bloquinho, este podcast é para você. Qual a alimentação antes, durante e depois, a roupa mais adequada, como cuidar dos pés, como evitar insolação e ressaca, quais os cuidados no consumo de bebidas na rua? A gente conversa hoje com a médica de família Dra. Denize Ornelas, que vai nos dar dicas para sobreviver à maratona da festa mais esperada do país.

O câncer é a segunda principal causa de morte no mundo. Cerca de 10 milhões de pessoas morrem todos os anos por causa da doença. E ela se torna mais frequente à medida que a população vai envelhecendo, como é o caso do Brasil. Este ano, a estimativa do INCA, o Instituto Nacional do Câncer, é que o Brasil tenha mais de 700 mil novos casos da doença - um aumento de 12% em relação ao ano passado. Mas, ao mesmo tempo em que os casos aumentam, os tratamentos também evoluem e há muita coisa pra se fazer em termos de prevenção. É importante lembrar que 40% das mortes relacionadas ao câncer podem ser evitadas porque estão ligadas a fatores de risco que a gente pode modificar como: deixar de fumar, não exagerar no consumo de álcool e de alimentos ultraprocessados e não ser sedentário. Além disso, é fundamental combater as fake news que rondam o câncer e esclarecer alguns mitos que só atrapalham o tratamento da doença. Causas do câncer: mitos e verdades é o nosso assunto no episódio de hoje. Quem conversa com a gente é a oncologista Marina Sahade do Hospital Sírio-libanês.

Essa semana fez 3 anos que a Organização Mundial da Saúde declarou emergência global por causa da Covid-19. São 3 anos de pandemia. Já aprendemos muito e seguimos aprendendo. Hoje, temos vacina e até uma vacina bivalente, que protege contra a cepa original e a variante Ômicron. O Ministério da Saúde anunciou o calendário da vacina bivalente aqui no Brasil. Ela começa a ser aplicada em 27 de fevereiro. Na primeira etapa, serão vacinadas pessoas com 70 anos ou mais, imunocomprometidas, indígenas, ribeirinhos e quilombolas. Depois, grupos de 60 a 69 anos, gestantes e profissionais da saúde. A Dra. Rosana Richtmann, infectologista, participa do nosso Podcast de hoje para falar sobre a vacina bivalente e tirar dúvidas dos nossos ouvintes.

Você já ficou doente e ouviu do médico: isso é uma virose? Nessa época do ano, receber esse diagnóstico é mais comum do que a gente imagina. Um surto de virose assustou a população de Santa Catarina. Só em Florianópolis, segunda Secretaria Estadual de Saúde, de 1 a 20 de janeiro, foram registrados 3.102 casos de diarreia. Quatro vezes mais que no mesmo período do ano passado. No Podcast de hoje, a pediatra, Ana Escobar, vai contar para a gente por que as viroses são mais comuns no verão, como se cuidar, o que fazer se você ficar doente e como identificar que o que você tem é uma virose.

O ator Alexandre Nero precisou se afastar das gravações da novela Travessia por causa de uma crise renal. Segundo ele, foi a pior dor que já sentiu na vida. O cálculo renal é um problema de saúde frequente no Brasil. De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, uma em cada dez pessoas sofre com as pedras nos rins e a incidência aumenta 30% no verão. Por que o calor contribui para o aparecimento das pedras? Como elas se formam? Tem algum jeito de evitar? Alguma bebida ou alimento pode piorar as crises? E na hora que começa a doer, faz o quê? Quem responde essas e outras dúvidas é o professor João Luiz Amaro da UNESP de Botucatu e coordenador do GLAEL, Grupo Latinoamericano de Estudo em Litíase (pedras nos rins).

Beber água pode retardar o envelhecimento? É o que sugere um estudo feito pelos Institutos de Saúde dos Estados Unidos com dados de mais de 11 mil adultos coletados durante 25 anos. Este pode ser mais um bom motivo para manter-se hidratado, afinal, a água é o principal componente do nosso organismo. Ela é responsável por cerca de 60% do peso corporal de um adulto, e inúmeras pesquisas mostram que a maioria das pessoas não bebe diariamente a quantidade ideal recomendada. Idosos, por exemplo, costumam ter mais dificuldade na ingestão de líquido. Quais os sinais de que o corpo está precisando de água? Tanto faz beber água natural ou com gás? Água natural pode ser substituída pela água de coco? O que é melhor para matar a sede: água gelada ou natural? É verdade que não se deve beber água durante as refeições? E que água gelada em jejum emagrece? No episódio de hoje vamos responder essas e outras várias perguntas sobre os benefícios da água para nossa saúde. A nutricionista Rosana Raele é a nossa convidada.

Primeira semana de 2023 e eu quero saber: já fez sua listinha de metas para o ano novo? Emagrecer, fazer atividade física, parar de fumar, comprar uma casa própria, arrumar um namorado, passar mais tempo com os filhos, e por aí vai. Mas você já percebeu que muitas das metas deste ano são as mesmas do ano passado porque você não conseguiu cumpri-las? Um estudo de pesquisadores do Reino Unido e da Austrália publicado num periódico de saúde pública mostrou que 54% das pessoas carregam as metas não realizadas do ano anterior para o ano seguinte e 64% delas abandonam as resoluções de ano novo em menos de um mês! É isso mesmo que você ouviu: menos de 1 mês e já foi tudo por água abaixo! Um outro estudo, de uma universidade na Pensilvânia, mostra que apenas 8% de nós conseguem cumprir de fato uma resolução de ano novo. Mas por que isso acontece? Falta perseverança, paciência, disciplina? Falta método para abraçar uma meta e ir até o fim? Ou o problema está na escolha dos objetivos? Como organizar nossa agenda e nossa cabeça para alcançar aquilo que desejamos? É o que vamos conversar com o psiquiatra Daniel Barros, nosso convidado no primeiro episódio do ano.

Que atire o primeiro pedaço de panetone quem nunca exagerou na comilança de fim de ano. É aquela ressaca pós festas. Exagerou na comida, exagerou na bebida, faz o que no outro dia? Sabia que chás diuréticos e sucos detox podem ajudar você a desinchar? No Podcast de hoje, a gente vai dar dicas do que comer depois de enfiar o pé na jaca. Quais são os chás e sucos mais usados? Vamos falar sobre os mitos e verdades de cada um deles. E você também vai saber por que não pode exagerar no consumo de chás. Quem conversa com a gente é a nutricionista e especialista em fitoterapia Vanderli Marchiori.

A dengue está voltando com força total. Desde o início do ano foram 978 mortes em todo o Brasil e mais 98 estão em investigação. Um aumento de 400% em relação à 2021. Número tão alto assim só foi registrado em 2015, quando 986 pessoas morreram. A situação acende o alerta para uma nova epidemia da doença. Ela atinge todas as regiões do Brasil mas é mais intensa no Centro-Oeste, com uma incidência de quase 2 mil casos por 100 mil habitantes. O que explica esse aumento de casos? Pode haver uma piora quando o verão chegar? Quais são os sinais de alerta de que a dengue está ficando grave? Quais as melhores dicas de repelentes? E quais são as novidades sobre a vacina brasileira contra a dengue? Quem responde tudo isso é o infectologista Antonio Bandeira, coordenador do Comitê de Arboviroses da Sociedade Brasileira de Infectologia.

10 em 10 mulheres têm ou terão celulite na vida. Não tem como escapar! Mais comum na pele branca e raramente observada nos homens, a celulite é um depósito de gordura sob a pele e aparece mais naquelas áreas onde essa gordura está sob influência de um hormônio feminino, o estrógeno. Ou seja, é mais comum ter celulite nos glúteos, quadris e coxas. Mas nada impede que ela apareça nas mamas, no abdome e até nos braços! E como o verão está chegando, começa a corrida para encontrar tratamentos e soluções milagrosas pra acabar com aquele aspecto de casca de laranja que é o desespero de muitas mulheres. No episódio de hoje, a gente vai descartar alguns mitos e falar sobre o que de fato funciona para combater a celulite. Quem conversa conosco é a Dra. Doris Hexsel, dermatologista pioneira no desenvolvimento do tratamento cirúrgico da celulite e autora de inúmeros estudos sobre o assunto.

A cantora Anitta revelou que foi diagnosticada com o vírus Epstein-Barr, o causador da mononucleose infecciosa, popularmente conhecida como “doença do beijo”. A mononucleose é uma doença bem comum, calcula-se que 95% dos adultos já tiveram o vírus, que pode ser transmitido pela saliva. A infecção pode ser assintomática ou dar sintomas que podem ser confundidos com os de uma doença respiratória. Mas, o vírus também pode causar outras doenças e, recentemente, um estudo com 10 milhões de militares nos EUA demonstrou uma forte evidência de que o Epstein-Barr pode estar associado a uma das doenças mais comuns do sistema nervoso central, a esclerose múltipla. O que se sabe até agora sobre essa relação? Como identificar os sintomas da doença do beijo e da esclerose múltipla? Existe alguma forma de se prevenir contra o vírus Epstein-Barr? Quem vai responder essas e outras perguntas é a infectologista Mirian Dal Ben.

Um medicamento injetável, já aprovado nos Estados Unidos para tratar obesidade em adultos, é a nova promessa para fazer os adolescentes perderem peso. O remédio, chamado Semaglutida, mostrou resultados impressionantes num estudo feito com adolescentes entre 12 e 18 anos e publicado em uma importante revista científica, o New England Journal of Medicine. O estudo foi apresentado esse mês na maior conferência de obesidade do mundo. No Brasil, segundo Pesquisa Nacional de Saúde de 2019, cerca de 1 em cada 5 adolescentes estão com excesso de peso e 6,7%, com obesidade. Nessa faixa etária, são poucas as opções de tratamento. É por isso que os especialistas comemoram a novidade, que já está sendo usada no país no esquema “off-label” (quando se receita um medicamento com uma finalidade diferente da que está na bula) mas ainda precisa de aprovação da Anvisa. No episódio de hoje, nós conversamos com a endocrinologista Cintia Cercato, presidente da Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica) sobre o tratamento da obesidade nos adolescentes.

Estamos em novembro, mês de celebração da consciência negra, de luta contra o racismo. E essa é uma luta que tem muito a ver com a saúde porque o preconceito pode deixar marcas profundas na saúde mental. Hoje, a gente vai ouvir depoimentos de pessoas que estão passando por isso. Eu vou conversar com a psicóloga Maria Célia Malaquias, que atende muitos pacientes negros com estresse, ansiedade, depressão - problemas muito comuns entre as vítimas do racismo. Como buscar ajuda? Que tipo de apoio o sus oferece? Como os pais podem reconhecer os sinais de que os filhos estão sofrendo racismo e como podem ajudá-los a enfrentar isso? A gente também vai falar sobre o papel das escolas e das empresas onde o preconceito se manifesta. Afinal, essa tem que ser uma luta de todos nós.

Nas últimas semanas estamos acompanhando uma alta nos casos de covid-19 em todo o país. Ao menos 12 estados, além do Distrito Federal, relataram aumento de notificações da doença, segundo um levantamento feito pelo Jornal O Globo com as secretarias estaduais de saúde. Nas farmácias, durante o mês de outubro, os testes positivos aumentaram em 465%. Felizmente, a maioria dos casos é leve mas, ainda assim, em São Paulo, as internações por covid em leitos de enfermaria subiram 50% e nas UTIs o aumento foi de 56%. Ou seja, é bom não baixar a guarda! Principalmente entre os mais vulneráveis. Importante também é completar o esquema de vacinação, coisa que muita gente não fez até hoje. Só no estado de SP, 10 milhões de adultos ainda não tomaram a terceira dose, que é fundamental para proteger dos casos graves. Quanto tempo vai durar essa nova onda? Quais são os sintomas mais comuns dessa vez? Quanto tempo de isolamento é necessário? No episódio de hoje, vamos tirar essas dúvidas e muitas outras com a infectologista e epidemiologista Mirian Dal Ben.

Você já ouviu aquela história que homem só vai ao médico quando é levado pela mulher? Funciona assim na sua casa? Não é lenda urbana não! Pesquisas mostram que os homens vão muito menos ao urologista do que as mulheres ao ginecologista. Eles também só procuram um médico quando os sintomas são insuportáveis. Como nós estamos no Novembro Azul, o mês tradicionalmente dedicado à saúde do homem, decidimos elencar as 5 dúvidas mais comuns dos homens quando eles aparecem nos consultórios médicos. São elas: Disfunção erétil Tamanho do pênis Fertilidade O momento certo de fazer os exames da próstata A ausência de sintomas no câncer de próstata O urologista do ICESP (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo), Claudio Murta, é quem responde tudo neste episódio do Podcast do Bem Estar.

Viralizou nas redes sociais o vídeo de uma gaúcha de 67 anos que fez um procedimento estético chamado peeling de fenol que a deixou com uma aparência 20 anos mais jovem. O vídeo mostrava a evolução da paciente durante 21 dias de tratamento. A aposentada Regina Sganzerla está super feliz com o resultado e diz que a recuperação foi tranquila. Mas nas redes também circulam inúmeros vídeos de homens e mulheres fazendo o peeling caseiro, que é muito perigoso, e pode trazer sérias consequências pra saúde. O peeling de fenol precisa ser feito por médicos qualificados e em ambiente controlado porque pode causar arritmia e graves problemas renais. Também é importante deixar claro que ele não é indicado pra todo tipo de pele. No episódio de hoje, a dermatologista Valeria Campos explica pra gente tudo isso em detalhes. Saiba se você é um candidato ou candidata ao peeling de fenol, como ele age na pele e quais são os riscos desse procedimento.

A Bichectomia ou redução das bochechas é hoje um dos procedimentos estéticos mais procurados nas clínicas de todo o país. Apesar de segura – quando tem as devidas indicações e é feita por profissionais habilitados e em lugares preparados para o procedimento – cada vez mais viralizam nas redes os vídeos de pessoas arrependidas com cirurgias que não foram bem realizadas. Elas expõem imagens de rostos deformados ou “derretidos”, como costumam falar. Fato é que a Bichectomia não é pra todo mundo. Ela tem riscos, como todo procedimento cirúrgico – pode lesar nervos da face, por exemplo – e nem sempre eventuais erros são reversíveis. Por isso é muito importante pensar bem antes de fazer e tomar bastante cuidado na escolha do profissional. No episódio de hoje, vamos ouvir depoimentos de pessoas que fizeram a Bichectomia e conversar com o cirurgião plástico e craniomaxilofacial, professor da USP e médico do Hospital Albert Einstein, Dov Charles Goldenberg.

Você também é daqueles que não começa o dia sem um cafezinho? Puro ou com leite? De máquina ou o tradicional de coador? Com ou sem açúcar? Seja como for, o brasileiro é um amante do café, é o segundo maior consumidor no mundo. E pra quem gosta da bebida, temos boas notícias. Pesquisas mostram que o café realmente aumenta a concentração e o café coado até protege o coração! Mas a bebida não é indicada pra todo mundo. Nesta semana, a Academia Americana de Pediatria divulgou uma orientação para que o café não seja consumido por menores de 12 anos. Segundo a Academia, a bebida pode acarretar efeitos negativos pra saúde de crianças e adolescentes. No episódio de hoje, você vai descobrir mitos e verdades sobre o cafezinho nosso de cada dia com dois especialistas no tema: o cardiologista e diretor da Unidade de Pesquisas Café e Coração do Incor, o Instituto do Coração de São Paulo, Luiz Antonio Machado César e a nutricionista Tânia Rodrigues.

Você sabia que quase metade das brasileiras fazem o diagnóstico do câncer de mama quando a doença já está avançada? E que mais de 60% só começaram o tratamento depois do prazo de 60 dias a partir da confirmação do câncer que é determinado pela lei brasileira. Esses são dados de uma pesquisa do Instituto Avon e do Observatório de Oncologia que mostrou ainda que, com a pandemia, as mulheres deixaram de fazer a mamografia, principal exame para diagnosticar o câncer de mama. A pior taxa de cobertura é no Distrito Federal: apenas 4% das mulheres estão fazendo o rastreamento da doença. O câncer de mama é a segunda causa de mortalidade das brasileiras. São 66 mil novos casos por ano e 18 mil mortes. Mas quando a doença é diagnosticada no seu estágio inicial, a chance de cura chega a 95%. Por isso é tão importante para a mulher fazer a prevenção correta, conhecer seus direitos e se informar sobre o câncer de mama. Nesse episódio do Podcast do Bem Estar a gente vai esclarecer alguns mitos sobre a doença. Quem vai conversar com a gente é a mastologista Fabiana Makdissi, líder do Centro de Referência em Tumores da Mama do A.C. Camargo Cancer Center, ela mesma teve câncer aos 45 anos.

Um surto de meningite está assustando a maior cidade do país. De janeiro a setembro, São Paulo teve 56 casos confirmados e 9 mortes. Já são três surtos este ano. Neste último, 5 casos foram confirmados e uma mulher de 42 anos morreu. Além de SP, quatro estados têm aumento de casos: Bahia, Espírito Santo, Rio e Minas Gerais. A meningite é uma inflamação das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, é grave e tem transmissão respiratória. Por isso, as medidas preventivas contra a Covid derrubaram os casos durante a pandemia. Mas agora a doença volta a circular e é importante saber como se proteger. Existe vacina para o tipo de meningite que está circulando? Todo mundo precisa tomar ou só alguns grupos? Alguns sintomas são muito parecidos com os de uma gripe. Como saber a diferença e a hora de correr para o pronto socorro? A gente conversa com a doutora Mirian Dal Ben que é infectologista e epidemiologista.

A atriz Larissa Manoela disse em uma publicação nas redes sociais que recebeu o diagnóstico de síndrome do ovário policístico. Ela postou: "Através de um ultrassom detalhado eu descobri que além de endometriose eu tenho também ovário policístico. O diagnóstico positivo assusta e confesso dar uma desestabilizada. Não é fácil ser mulher.” Pois é, a síndrome do ovário policístico é relativamente comum nas mulheres em idade reprodutiva. Entre 6 a 16% podem sofrer com essa condição. Hoje em dia, a síndrome não é mais vista apenas como uma doença ginecológica, mas, sim, metabólica. Ou seja, o foco do tratamento não é apenas o sistema reprodutor, mas o organismo como um todo. Sobretudo as mulheres obesas precisam prestar atenção aos desequilíbrios que essa síndrome pode causar, como riscos para doenças cardiovasculares e diabetes. Nós conversamos sobre a síndrome dos ovários policísticos com a Dra. Helizabeth Salomão, ginecologista e vice-presidente da Associação Brasileira de Endometriose.

Esse é o mês da conscientização do retinoblastoma, um tipo raro, mas muito agressivo de câncer ocular, mais comum em crianças. A doença ficou mais conhecida no início deste ano quando os jornalistas, Tiago Leifert e Daiana Garbin, divulgaram que a filhinha deles, Lua, tinha retinoblastoma. Lua recebeu o diagnóstico com 11 meses e atualmente está em tratamento para combater o câncer, que apareceu nos dois olhinhos. O casal encabeça uma campanha nacional para a conscientização sobre a doença. Ela pode ser diagnosticada com o teste do olhinho, que também mapeia outros problemas na visão das crianças. No episódio de hoje, além da prevenção do retinoblastoma, vamos explicar os problemas mais comuns de visão que podem acontecer na infância, como o estrabismo, a miopia e o chamado “olho preguiçoso”. Também falaremos dos cuidados que os pais devem ter com os olhos dos pequenos. E as telas, qual é o prejuízo que elas trazem para a visão e qual o limite de uso? Quem conversa com a gente é a Presidente da Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica, a oftalmopediatra Luisa Hopker.

Na semana passada, a Food and Drug Administration, conhecido como FDA, que é agência reguladora dos Estados Unidos – semelhante à nossa Anvisa aqui no Brasil - soltou um alerta que preocupou milhões de mulheres em todo o mundo que têm implantes de silicone. Segundo a agência, certos tipos de câncer podem se desenvolver no tecido da cicatriz que se forma ao redor da prótese. Não é a primeira vez que implantes mamários são associados a câncer. Mas, anteriormente, a doença estava associada apenas às cirurgias feitas com implantes texturizados, que acabaram sendo retirados do mercado. Agora, apesar de raros, os casos têm sido associados a todos os tipos de implantes. Qual é a orientação para quem tem prótese de silicone? Que cuidados as mulheres com implantes devem ter? Existe indicação de retirada das próteses? Essas e outras dúvidas são respondidas pela Dra. Laura Testa, oncologista do comitê de tumores mamários da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica e chefe do grupo de câncer de mama do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, o ICESP.

Estamos no mês da conscientização sobre a doença de Alzheimer, que é a causa de quase 60% dos casos de demência. Em 2019, eram 2 milhões de pessoas com demência no Brasil e 55 milhões no mundo. Número que deve chegar a 78 milhões em 2030. Estima-se que mais da metade desses casos serão diagnosticados em países de média e baixa renda, em geral muito populosos, e o Brasil está nessa lista. Mas, infelizmente, segundo o World Alzheimer Report, um relatório anual sobre o Alzheimer, 75% das pessoas com demências não estão sendo diagnosticadas no mundo, principalmente pelo medo do diagnóstico e pelo estigma da doença. Para entender quais são os sinais da doença de Alzheimer e dos chamados déficits cognitivos que a antecedem e pra falar sobre as novidades no tratamento das demências, nós conversamos hoje com o coordenador do conselho consultivo da Sociedade Internacional para o Avanço da Pesquisa e Tratamento da Doença de Alzheimer, o neurologista Paulo Caramelli, que também é professor da UFMG.

Você já ouviu falar no “Setembro Amarelo”? É uma iniciativa da Associação Brasileira de Psiquiatria e do Conselho Federal de Medicina, dedicada à prevenção do suicídio. O tema é um importante problema de saúde pública e, infelizmente, vem crescendo no mundo e aqui no Brasil. A última pesquisa do Ministério da Saúde mostrou que houve um aumento de 43% no número anual de mortes, entre 2010 e 2019. Calcula-se que, em média, 38 pessoas cometem suicídio por dia. E entre os jovens de 15 a 29 anos, o suicídio foi a quarta causa de morte. Mudanças fisiológicas nessa faixa etária são um gatilho para que o jovem desenvolva algum transtorno mental. Um deles é autolesão, que é qualquer comportamento intencional que envolve uma agressão ao próprio corpo sem intenção de suicídio. Mas que pode ser considerado um fator de risco para o suicídio. Para vocês terem uma ideia, só em 2019 foram registradas 124.709 lesões autoprovocadas no Brasil, e as mulheres foram a maioria das vítimas, com 71% do total de registros. A maioria das lesões foi na faixa de 20 a 39 anos. O que faz uma pessoa cometer uma violência contra o próprio corpo? Que sinais a pessoa que está cometendo autolesão pode passar? Como abordar esse jovem e oferecer ajuda? Existe tratamento para a autolesão? Vamos conversar sobre todos esses assuntos com o psiquiatra Rodrigo Bressan, presidente do Instituto Ame Sua Mente.

Perder peso, mesmo que seja só um pouquinho, já traz benefícios à saúde. Estudos mostram que com apenas 3% a menos de peso pode haver redução nos níveis de glicose. Se perder 5%, a pessoa consegue notar o aumento do colesterol bom, o HDL, e sentir menos dor nas articulações. Acima de 10%, existe uma boa chance de diminuir a gordura no fígado e as doenças cardiovasculares. Para a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, não é mais necessário atingir um peso “normal” para dizer que a pessoa deixou de ser obesa. Agora existe um novo conceito, o da “obesidade controlada”, que pode motivar bastante quem está atrás de melhorar a saúde e a qualidade de vida. No Podcast de hoje, vamos explicar porque a redução de peso traz tantos benefícios e mostrar o impacto do emagrecimento no organismo. Passo a passo, no seu ritmo, sem dietas mirabolantes e metas intransponíveis, dá para melhorar bastante todos os seus índices de saúde. O cálculo do IMC - índice de massa corpórea - ainda vale? Por que é importante medir a circunferência abdominal e qual a medida adequada para homens e mulheres? Por que é tão difícil manter o peso depois de uma dieta? Quem conversa conosco é o endocrinologista e professor da Santa Casa de São Paulo, o médico João Salles.

Segundo a Associação Brasileira do Sono, 65% dos brasileiros dormem mal e 10% têm insônia. Um remédio novo, o Lemborexant - que já é comercializado nos Estados Unidos e vai chegar ao Brasil - é a grande novidade que promete fazer muita gente voltar a dormir e dormir bem. O medicamento foi apontado como o mais eficaz e bem tolerado numa grande revisão feita por pesquisadores de Oxford e publicada na revista científica Nature. Encontrar um medicamento seguro e eficaz não é fácil. Um dos mais usados no Brasil, o Zolpidem, exige cautela dos usuários porque pode causar sonambulismo e perda de memória. Semana passada, um estudante de Campina Grande teve uma crise após o uso do medicamento e comprou um pacote de viagem para Buenos Aires por 9 mil reais! Outros remédios, como o Clonazepan, também muito populares, têm grande poder de causar dependência e podem aumentar problemas cognitivos. Quais são as opções de medicamentos para insônia que existem no mercado brasileiro? Como eles agem e que efeitos podem provocar? As mulheres precisam tomar mais cuidado? O que fazer pra não ficar dependente? Vamos ouvir duas especialistas no assunto: Dalva Poyares - neurologista, professora de medicina do sono na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Helena Hachul - Ginecologista. Especialista em distúrbios de sono em mulheres Eu sou Michelle Loreto e remédios para insônia é o nosso tema de hoje no podcast do BE.

No início desse mês a ANS, Agência Nacional de Saúde Suplementar, decidiu acabar com o limite do número de consultas e sessões com psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas pelos planos de saúde. A medida vale para os quase 50 milhões de clientes de planos de todo o Brasil que têm cobertura ambulatorial para tratamento de qualquer doença ou condição de saúde. A decisão favorece milhões de pacientes que precisam dessas terapias para doenças crônicas ou agudas e tinham que enfrentar uma restrição no número de sessões. Ou seja, em alguns casos, se você precisasse de fisioterapia só teria duas sessões ao ano. Se estava com depressão, 18 sessões de terapia. E, é óbvio que no mundo real não funciona assim. Qual o impacto dessa decisão da ANS para os clientes de planos de saúde? O que é preciso fazer para ter direito a essas terapias em quantidade ilimitada? Ainda existem muitas dúvidas e quem vai esclarecê-las no episódio de hoje é a advogada do IDEC, Ana Carolina Navarrete, e o nosso parceiro Jorge Félix, especialista em longevidade e economia da saúde.

O mundo registra mais de 24 mil casos de Monkeypox, também chamada de varíola dos macacos. O Brasil foi o primeiro país a registrar a primeira morte fora da África. Aqui, a doença tem se espalhado de forma rápida, são mais de 1.300 casos. Há 30 dias eram apenas 64. O Ministério da Saúde fala sobre aquisição de vacinas e antivirais. O que se sabe até agora sobre essa doença? Quais os sintomas e formas de prevenção? A vacina vai chegar? Quem poderá tomar? Quais cuidados devemos tomar neste momento? Podemos enfrentar uma nova pandemia? Quem conversa com a gente é a infectologista do Hospital Emílio Ribas, Rosana Richtmann, e a virologista, pesquisadora e professora da UFMG, Giliane Trindade.

Nova Iorque detectou o primeiro caso de poliomielite em dez anos. Só neste ano, o vírus que causa a paralisia infantil também foi registrado em Israel e no Reino Unido. A baixa cobertura vacinal está por trás dos novos casos da doença. No Brasil, não temos registro de poliomielite há três décadas. Mas, com casos surgindo em outros países e o baixo índice de vacinação também por aqui, surgem as dúvidas: quais os riscos do vírus se disseminar? Existe a possibilidade de voltarmos a ter a poliomielite no Brasil? Como evitar? Quais os sintomas e tratamento? A pediatra Dra. Ana Escobar vai responder neste episódio do Podcast do Bem Estar.

Um dado impressionante. O Brasil vive uma segunda pandemia – desta vez na saúde mental. Segundo o DataSUS o total de óbitos no país por lesões autoprovocadas dobrou. Foi de 7 mil para 14 mil nos últimos 20 anos. E isso sem considerar os casos que não foram notificados. Se for comparar, é mais de uma morte por hora. Mais que mortes por acidente de motos. O Brasil tem também uma multidão de deprimidos e ansiosos. Quem vai falar com a gente sobre esse assunto é o psiquiatra Ricardo Nogueira, da Faculdade de Medicina Ulbra – Universidade Luterana do Brasil; e a psiquiatra da Infância e Adolescência, Arianne Angelelli.

Giovanni Quintela Bezerra é o nome do médico anestesista que deixou o país inteiro estarrecido essa semana. Ele foi preso em flagrante pelo estupro de uma mulher durante uma cesariana em um hospital em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Um grupo de funcionários do Hospital da Mulher Heloneida Studart desconfiou do anestesista porque notava um comportamento estranho dele durante os partos. E decidiram gravar uma cesárea para a qual ele estava escalado no último domingo. O vídeo serviu de prova para a prisão do médico. Giovanni atuou em pelo menos 10 hospitais públicos e privados. Ele foi indiciado por estupro de vulnerável, cuja pena varia de 8 a 15 anos de reclusão. E o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) abriu processo para sua suspensão imediata e vai analisar a cassação do exercício profissional do médico. Mas, por incrível que pareça, o caso de Giovanni não é uma situação isolada. Segundo números do Instituto de Segurança Pública (ISP), obtidos pelo jornal O Globo via lei de acesso à informação, houve 177 casos de estupro em clínicas e hospitais no estado do Rio entre 2015 e 2021. Em média, um abuso a cada duas semanas numa unidade de saúde. Pra falar sobre esse assunto e também sobre o papel do anestesista e os direitos da gestante, nós conversamos com a médica anestesista e parceira do Bem Estar, Dra. Thelma Assis, e com a advogada especializada em Direito à Saúde, Dra. Rose Tavares.

A Associação Americana do Coração atualizou pela primeira vez em 12 anos a lista de fatores de risco para a saúde do coração. Agora, ao invés de 7 fatores, são 8 e a qualidade do sono é um deles. Segundo os especialistas, o sono afeta a saúde geral das pessoas e influi no peso, na pressão arterial e até no risco de diabetes! Além de incluir o sono na lista dos inimigos do coração, a Associação também atualizou os outros fatores. Por exemplo, os fumantes passivos e o uso de cigarro eletrônico também têm mais risco de problema cardíaco. No podcast de hoje, você vai ouvir dicas importantes de como melhorar a saúde do seu coração e a qualidade do seu sono. A gente conversa com o Dr. Marcelo Sampaio, cardiologista e coordenador da área de pesquisa da Beneficência Portuguesa, em São Paulo, e com a Dra. Andrea Bacelar, neurologista e especialista em medicina do sono.

Estamos em plena temporada de tosses, gripes, resfriados, bronquites, crises de asma, amigdalites, otites e todas as outras ITES do inverno. Os vírus respiratórios ficam à toda nessa época do ano! E para complicar mais um pouco, ainda temos a pandemia causada pelo novo Coronavírus - que também ataca o sistema respiratório. Por isso, não dá para se descuidar: nosso sistema de defesa deve estar atento e “armado” para nos defender de tantas agressões. No Podcast de hoje, você vai aprender a identificar as principais características dessas infecções: o tipo de tosse, a dificuldade de respirar, a dor de garganta. Quais são as dicas para manter o nariz limpo e descongestionado? Qual a importância da vitamina D para a reforçar a imunidade? Quando é preciso tomar antibiótico e procurar um atendimento médico? Quem tira todas essas dúvidas é a pediatra Dra. Ana Escobar.

Em decisão inédita, a Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça permitiu o cultivo de maconha para uso medicinal a três pessoas. São pacientes que dependem de medicamentos caríssimos e agora vão produzir o próprio tratamento dentro de casa. Até então, essas autorizações para o plantio só haviam sido dadas por instâncias inferiores, nunca por uma corte federal. A decisão vale só para os casos julgados, mas pode orientar outros processos. No Podcast de hoje, vamos discutir como está o uso da Cannabis medicinal no Brasil. Existe comprovação científica de benefício para algumas doenças? Quem pode usar? Onde obter o medicamento? Qual o futuro desse mercado no nosso país? Nós conversamos com o Dr. José Crippa – psiquiatra, professor titular da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto e pesquisador de Cannabis há mais de 25 anos e com o Cassiano Gomes – fundador e diretor da Abrace Esperança (Associação Brasileira de Apoio Cannabis Esperança).

A quarta onda da Covid chegou, é o que afirmam os especialistas. No último boletim Infogripe, divulgado semanalmente pela Fiocruz, a Covid-19 já era responsável por 70% dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave no Brasil. A presença de variantes com alta transmissibilidade, o relaxamento das medidas de proteção como o uso de máscaras e a redução da imunidade podem explicar o aumento de casos. Em São Paulo, por exemplo, a taxa de transmissão da doença está em 1,49. Ou seja, cada cem pessoas podem transmitir o vírus para outras 149. Com isso, as secretarias de saúde de várias capitais estão reabrindo leitos para o tratamento da Covid. Muitas também voltaram a exigir o uso de máscara em locais fechados. Como se cuidar a partir de agora? Por que as pessoas estão adoecendo mesmo tendo tomado várias doses de vacina? É preciso aguardar o teste negativo pra sair do isolamento? Quem teve Covid precisa esperar quantos dias pra tomar a vacina? Hoje, no podcast do Bem Estar, vamos falar sobre a quarta onda e responder as dúvidas que chegaram pelo nosso colaborativo. Quem conversa com a gente é o infectologista do Instituto Emílio Ribas, o Dr. Francisco Ivanildo.

Hoje, o Superior Tribunal de Justiça vai julgar se o rol de doenças cobertas por planos de saúde e definido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar, a ANS, será “taxativo” – ou seja, se o que não está nesta lista não tem cobertura, mesmo com a prescrição do médico – ou “exemplificativo”. Neste caso, a lista é apenas um exemplo – como funciona hoje em dia. Isso mexe com a vida de todas as quase 50 milhões de pessoas que tem planos de saúde no Brasil. Uma parte desses clientes, quase 9 milhões, já tiveram a notícia do reajuste recorde para os planos individuais e coletivos: 15,5%. Os mais prejudicados são os idosos. Como saber se seu plano de saúde aumentou de forma abusiva? Quais são as opções para quem não consegue mais pagar a mensalidade? Existe opção para quem está na faixa dos 59 anos, a última que tem reajuste permitido pela lei? E o que podemos esperar do julgamento do rol da ANS? Quais são as terapias que podem ficar de fora e o que vai acontecer com os pacientes que necessitam desses tratamentos? No Podcast de hoje, Jorge Félix, parceiro do Bem Estar e jornalista especializado em longevidade e economia da saúde, conversa com a pesquisadora da Fiocruz e especialista em planos de saúde, professora Ligia Bahia, e com a advogada do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, o IDEC, Ana Carolina Navarrete.

Começamos fazendo uma pergunta: você já sentiu uma queimação no peito depois de comer ou quando se deita? Ou está sempre com aquela sensação de estufamento? Ou tem um pigarro crônico que não passa? Se a resposta é sim, você pode ter refluxo. A queimação e a azia são os sintomas mais comuns do refluxo. Mas existem vários outros. E muita gente tem refluxo, viu? O último estudo da Federação Brasileira de Gastroenterologia que foi feito com 3 mil pessoas mostra que 51% das pessoas acreditam sofrer de refluxo. A maioria mulheres entre 36 e 47 anos. Elas são obesas ou com sobrepeso, fumantes ou sedentárias. O que muita gente não sabe é que o refluxo pode ser uma doença que não tem cura, mas tem tratamento. E está disponível no SUS. Ou seja, tem muita coisa que você pode fazer para melhorar sua qualidade de vida. No podcast, a gente conversa com o Flavio Quilicci, que é gastroenterologista e professor de gastroenterologia da PUC de Campinas. Ele vai te ajudar a entender se o que você sente pode ser refluxo, vai explicar como é o tratamento e vai dar dicas de comportamento e alimentação que podem aliviar muito os sintomas do refluxo.

Na última sexta-feira, dia 20 de maio, a OMS convocou uma reunião de emergência para discutir o surto da varíola dos macacos em 23 países onde a doença não é endêmica. Até a gravação deste podcast, já temos 173 casos identificados no mundo. O vírus foi identificado inicialmente em um macaco em cativeiro nos anos 1970, e desde então houve alguns casos em países da África. Nunca tinha se espalhado dessa maneira. Mas agora, ele está aparecendo na Europa, nos Estados Unidos e até na Argentina. Um brasileiro foi contaminado e está internado em Munique, na Alemanha. Epidemiologistas acreditam que o fato do vírus estar se transmitindo rapidamente, pode indicar que ele esteja se adaptando melhor aos seres humanos. O que se sabe até agora sobre a varíola dos macacos? Existe alguma semelhança entre ela e a varíola humana, doença gravíssima, que matou 300 milhões de pessoas e foi a primeira doença erradicada da história há mais de 40 anos? Ela tem vacina? Tem tratamento? Como é transmitida? Aqui no Brasil, já existe um grupo estudando a doença e acompanhando os casos que estão surgindo. Que ela vai chegar por aqui, é certeza, dizem os epidemiologistas. Estamos preparados? Como podemos nos proteger? No podcast de hoje a gente conversa com a virologista e pesquisadora do Departamento de Microbiologia da UFMG, professora Giliane Trindade. Ela é consultora do grupo criado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações para acompanhar os casos de varíola dos macacos. Está com a gente também o infectologista e imunologista Renato Kfouri.

Acompanhar o desenvolvimento de 500 bebês, dos 3 meses aos 3 anos, com profissionais de genética, microbiologia, nutrição, fonoaudiologia, pediatria, psicologia, psiquiatria e neurociência. Essa é a proposta do Projeto Germina, uma parceria da USP com a Wellcome Leap, uma organização internacional sem fins lucrativos. O estudo começou ano passado e o grupo de pesquisadores ainda está cadastrando crianças. O objetivo é identificar bebês com dificuldades em funções executivas ou de linguagem para fazer uma intervenção precoce e melhorar o desempenho dessas crianças no futuro. Os primeiros 3 anos de vida são fundamentais para o nosso desenvolvimento. Nesse período, o cérebro se desenvolve muito rápido e está mais sensível às influências positivas e negativas. É uma fase importantíssima que determina comportamentos que estarão presentes o resto da vida. Nós conversamos com o coordenador do Projeto Germina, Dr. Guilherme Polanczky, para entender como podemos estimular os bebês e criar um ambiente inspirador e saudável no dia a dia. Tarefa desafiadora para a maioria das famílias, que lutam contra a falta de tempo e de recursos financeiros. Dr. Guilherme, que é psiquiatra da infância e adolescência, vai dar dicas simples e realistas que podemos aplicar na educação dos nossos filhos.

Até a gravação deste podcast, o Ministério da Saúde monitorava 16 casos suspeitos de uma hepatite misteriosa em crianças e adolescentes. São 2 no estado do Paraná, 5 no Rio de Janeiro, 6 em São Paulo, 1 no Espírito Santo, 1 em Santa Catarina e um 1 Pernambuco. No mundo, já são quase 350 relatos de casos da doença. Segundo a OMS, os primeiros surgiram no começo de abril no Reino Unido. Nenhum caso até agora tem relação com os vírus mais comuns que causam hepatite, que são A, B, C, D e E. Pelos menos quatro mortes foram registradas, sendo uma confirmada pelas autoridades britânicas e três pela Indonésia. O Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos - o CDC - está investigando os casos que surgiram nos EUA e uma possível relação com a infecção por adenovírus tipo 41, que causa doenças semelhantes a gripe ou resfriado ou problemas no estômago e intestino. Até agora especialistas do mundo inteiro não chegaram à conclusão do que pode estar causando essas hepatites. Elas teriam alguma relação com a covid-19? Crianças e adolescentes vacinados contra a hepatite estariam protegidos? Nós conversamos com o infectologista pediátrico Marco Aurelio Sáfadi para nos atualizar sobre essa doença que está assustando pais e mães aqui no Brasil. Eu sou Valeria Almeida e esse é mais um episódio do podcast do Bem Estar.

Pela primeira vez o Vigitel, levantamento anual sobre a saúde nas capitais, feito com mais de 27.000 pessoas, trouxe números da depressão entre os brasileiros. E eles impressionam: em média 11,3% dos brasileiros relatam um diagnóstico médico de depressão, número bem acima da média apontada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para o Brasil, que é de 5,3%. O levantamento mostrou também que, em média, há mais pessoas no país com depressão do que com diabetes! O Vigitel mostrou em números o que se discute em rodas de conversa e redes sociais: a pandemia de fato contribuiu para piorar o quadro de saúde mental do brasileiro e em todas as idades e graus de escolaridade. As mulheres ainda são as mais afetadas. No episódio de hoje do Podcast do Bem Estar, vamos entender as causas desse problema, como ele se manifesta no dia a dia e, principalmente, onde buscar ajuda. Depressão é uma doença e tem tratamento. Vamos explicar o passo a passo para obter o tratamento gratuito pelo SUS. Quem conversa conosco é a Deborah Malta, médica, epidemiologista, professora da Escola de Enfermagem da UFMG. Ela já coordenou o Vigitel e foi diretora de Doenças Crônicas do Ministério da Saúde por 12 anos. E a Joana Marczyk, psicoterapeuta e psiquiatra, atua no CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) em São Paulo.

Você sabia que 5 pessoas morrem todos os dias de asma no Brasil? E que 10% da nossa população – 22 milhões de pessoas – têm essa doença? A maioria, 97%, tem asma leve e moderada, mas 3% tem a forma grave da doença. Um estudo mostrou que apenas 12,3% dos pacientes com asma grave estão com a doença controlada e apenas 32,4% seguem o tratamento prescrito pelo médico. A asma é hoje a terceira causa de internação no SUS. É uma doença crônica e precisa ser tratada. Na maioria dos casos, o tratamento é diário e o asmático deve ser reavaliado a cada 4 meses para ver se é preciso fazer alguma mudança na medicação. 3 de maio é o Dia Mundial de Combate à Asma. No Podcast de hoje, a gente vai entender melhor essa doença, seus sintomas e vai saber como ter acesso ao tratamento gratuito pelo SUS. Quem conversa conosco é o pneumologista José Eduardo Cançado, professor da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, que também faz parte da Comissão Científica de Asma da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia

O seu cartão de vacinação está em dia? E dos seus filhos? A cobertura vacinal no Brasil, que sempre foi um modelo mundial, tem caído desde 2017. O sarampo voltou a preocupar depois da confirmação de 14 casos da doença este ano, 2 no estado de São Paulo. A doença é altamente contagiosa e a cobertura vacinal nunca foi tão baixa desde 2011. Assim como a vacina do sarampo, a da poliomielite também não está tendo a adesão necessária. Em 2021, a vacinação atingiu apenas 58% do público-alvo. São duas doenças que já estavam no passado e voltam a assustar os brasileiros. A pandemia foi a gota d’água, mas há outros fatores que explicam esses números tão baixos. As fake news, os grupos anti-vacinas, a falta de campanhas nacionais e a perda da percepção de risco por parte da população também influem no cenário. Sobre esses assuntos nós conversamos com dois infectologistas: Marco Aurélio Sáfadi e Rosana Richtmann.

Chocolate provoca espinha? Alivia a TPM? Diabético pode comer chocolate diet? Será que o amargo é mais saudável? Que atire a primeira barrinha de chocolate quem nunca pensou em uma dessas perguntas. Há 4 mil anos, o chocolate é mundialmente adorado. Foi descoberto na Mesoamérica, atual México. E, aqui no Brasil, faz sucesso na Páscoa e em todas as épocas do ano. Hoje, o podcast do Bem Estar vai desvendar os mitos e verdades do chocolate. Quem participa com a gente é a nutricionista Lara Nattacci e o dermatologista Emerson de Andrade Lima.

Considerada um problema de saúde pública pela Organização Mundial da Saúde, a endometriose acomete entre 10 e 12 milhões de brasileiras. É uma doença ginecológica que pode ser extremamente incapacitante, causa cólicas menstruais severas, dores abdominais fora do período menstrual, dores nas relações sexuais e sintomas intestinais e urinários. Além disso, também destrói o sonho de milhões de mulheres de se tornarem mães. O Bem Estar recebeu uma série de dúvidas de mulheres que sofrem com essa doença e no podcast de hoje vamos responde-las e explicar como deve ser feito o tratamento dessa doença. Nossa convidada é a ginecologista Dra. Helizabeth Salomão, vice-presidente da Associação Brasileira de Endometriose. Eu sou Valeria Almeida e esse é o podcast do Bem Estar.

Essa semana os holofotes da cerimônia do Oscar se voltaram todos para Will Smith... mas não por ele ter ganho a estatueta de melhor ator pela atuação em “King Richard: criando campeãs”. E, sim, pelo tapa que Will deu no apresentador Chris Rock. O comediante, que apresentava a cerimônia, fez uma piada de muito mau gosto sobre a cabeça raspada de Jada Pinkett Smith, mulher do ator, que tem Alopecia Areata. A doença, que é autoimune, faz com que ela perca o cabelo. A atriz e apresentadora começou a falar sobre a doença nas redes sociais em 2018, quando percebeu as primeiras falhas no couro cabeludo. E sem sucesso com os tratamentos, Jada decidiu assumir a careca. A Alopecia Areata é um dos vários fatores que levam à queda de cabelo. Outros são o estresse, o puerpério, a Covid, a menopausa e até a falta de vitaminas. É importante descobrir a causa para encontrar o tratamento mais adequado para esse problema que afeta homens e mulheres e mexe muito com a autoestima de todos. No episódio de hoje, vamos falar sobre os tipos de queda de cabelo e os tratamentos disponíveis hoje em dia. Nossa convidada é a dermatologista Cristina Figueira de Melo, responsável pelo Ambulatório de Cabelos e Unhas da Unicamp.

Na última quinta-feira, o governo do Estado de São Paulo flexibilizou o uso de máscaras em todo o estado. A partir de agora, só é obrigatório por lei, usar a máscara no transporte público e nos locais destinados à prestação de serviços de saúde. O uso agora torna-se opcional em ambientes como escritórios, comércios, salas de aula e academias. No Brasil, outros estados já tinham desobrigado o uso de máscaras em ambientes abertos e fechados. Pelo menos 16 capitais brasileiras já deixaram de exigir a máscara em espaços abertos. Dessas, seis também aboliram a obrigatoriedade nos locais fechados. São elas: São Paulo, Maceió, Florianópolis, Natal, Rio de Janeiro e Brasília. Em São Paulo foram 22 meses - ou 671 dias - usando máscaras! Elas viraram quase que parte do nosso corpo e algumas pessoas ainda se sentem inseguras em retirá-las totalmente. No episódio de hoje, queremos saber: é seguro andar sem máscara? Todo mundo pode aposentá-las ou alguns grupos ainda devem manter o uso? Nós recebemos várias dúvidas dos nossos ouvintes e quem vai nos ajudar a esclarecê-las é o infectologista Renato Grinbaum.

Duas histórias de mulheres em busca da perda de peso chamaram atenção na mídia e nas redes sociais: a paraense que perdeu um rim após complicações de um procedimento estético para emagrecer com a aplicação de enzimas. E o caso da cantora Paulinha Abelha, da Banda Calcinha Preta, cujos exames toxicológicos foram divulgados na semana passada. Segundo o laudo, havia lesão aguda no fígado e presença de anfetaminas, remédios que têm efeito sobre o apetite, e barbitúricos, como sedativos e calmantes. A receita de emagrecimento de Paulinha, assinada por uma nutróloga, tinha 18 substâncias. O objetivo: inibir a absorção de carboidratos, gordura e aumentar o ganho de massa muscular. No episódio de hoje, você vai saber como essas fórmulas e remédios para emagrecer atuam no organismo. Quais as complicações que podem acontecer em órgãos como fígado e rins. Vamos falar também sobre os chás emagrecedores: quais são os mais consumidos e a consequência de seu uso indiscriminado. Eu sou Michelle Loreto e esse é mais um podcast do Bem Estar.

Quem poderia imaginar que depois de 2 anos de uma pandemia que deixou 6 milhões de mortos no mundo e mais de 650 mil só no Brasil iríamos nos deparar com uma guerra? Em pouco mais de uma semana a guerra da Rússia contra a Ucrânia já fez mais de 1 milhão de refugiados, em sua maioria crianças, mulheres e idosos. Mesmo acontecendo tão distante fisicamente de nós, com a tecnologia disponível hoje, a guerra está ao vivo dentro das nossas casas, 24h, nas TV e no celular. Se para os adultos é difícil entender as razões dessa tragédia, como traduzir a situação para as crianças? E para os idosos ou aqueles que perderam parentes em outras guerras e passaram a reviver histórias do passado? Qual o impacto psicológico da guerra? Como continuar por dentro do que está acontecendo no mundo sem aumentar seu nível de estresse e tensão? Como explicar para as crianças o que está acontecendo sem deixa-las traumatizadas? No episódio de hoje do Podcast do Bem Estar conversamos sobre esse assunto com o psiquiatra do Instituto de Psiquiatra da USP, Daniel Barros, e com a professora do Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento da USP de Ribeirão Preto e membro do comitê cientifico do Núcleo Ciência Pela Infância, Maria Beatriz Linhares.

Neste mês de março a pandemia de covid-19 completa dois anos! Muitas mudanças no nosso cotidiano aconteceram nesse período, como a adoção de máscaras, o distanciamento social e, em alguns casos, o lockdown, ou seja, o fechamento das cidades. Mesmo assim, a doença provocada pelo coronavírus Sars-cov-2 matou quase seis milhões de pessoas ao redor do mundo. Somente aqui no Brasil, morreram cerca de 650 mil pessoas vítimas da Covid. E milhões estão sofrendo com os sintomas da chamada Covid longa. Agora, com o avanço expressivo da vacinação e a queda no número de internações e óbitos, será que dá pra dizer que a pandemia está chegando ao fim? Podemos relaxar nos protocolos, como o uso de máscaras? Como será a convivência com o coronavírus daqui pra frente? Novas variantes ainda podem surgir? Haverá vacinação anual? O que esperar dos próximos meses? Para esclarecer estas e outras dúvidas, recebemos Julio Croda, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, médico da Fiocruz e professor da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul e Maria Amélia Veras, epidemiologista, professora da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e membro do Observatório Covid-19 BR.

Se você se olha no espelho e se incomoda com aquelas marcas do tempo como bigode chinês, marionete, código de barras; se está com o rosto muito manchado e a pele flácida, este podcast é pra você. Vamos conversar sobre as tendências de tratamentos estéticos não cirúrgicos que estão em alta no momento. Quais os prós e contras de cada um? Quais são as perguntas que você deve se fazer antes de escolher um deles e quais os cuidados na hora de procurar um profissional para mexer no seu rosto? Alguns procedimentos podem ser revertidos, caso a pessoa se arrependa. A influenciadora e atriz Flavia Pavaneli, por exemplo, resolveu tirar o preenchimento labial. Em que casos isso é possível? Especialistas concordam que as intervenções mais naturais, que valorizam os pontos fortes do rosto sem distorcer a fisionomia são a tendência do momento. Será que existe uma idade ideal para se recorrer a essas técnicas? No episódio de hoje do podcast do Bem Estar, nós conversamos com duas dermatologistas que têm longa experiência com procedimentos estéticos: Denise Steiner e Valéria Campos.

Quando uma mulher decide ser mãe, logo surgem os palpiteiros e os julgadores de plantão. “Vai conseguir amamentar? Vai ter parto normal? Não sabe impor limites nos filhos? É rígida demais? Largou o serviço?” São opiniões e questionamentos sem fim. E se a mulher decide não ter filhos então... Sofre mais cobranças ainda. A situação é bem ilustrada numa cena da novela “Um Lugar ao Sol” em que a personagem Ilana, vivida pela atriz Mariana Lima, diz que a coisa mais difícil do mundo é bancar a decisão de não ser mãe. No episódio de hoje vamos falar sobre como as mulheres podem lidar com essas cobranças e como podem fazer suas escolhas com mais leveza e liberdade. As convidadas para este papo são a ginecologista Flavia Fairbanks e a psicóloga e psicoterapeuta de casal e família Natércia Tiba. Quem apresenta o podcast é a nossa parceira Mariana Kotscho, jornalista, consultora de parentalidade e mãe de três filhos.

A alimentação da Bárbara, uma das “sisters” do BBB22, tem chamado atenção dentro e fora da casa mais vigiada do Brasil. Ela já ficou muitas horas sem se alimentar, faz opção por alimentos menos calóricos como frutas legumes, come muito ovo, chupa limão... O comportamento já rendeu comentários dos outros participantes e deixaram barbara chateada. Fora da casa, especula-se se ela sofre de algum transtorno alimentar. No episódio de hoje do podcast do Bem Estar, a partir do exemplo da Bárbara, vamos debater o que é a “restrição alimentar”, como identificá-la e quando ela pode virar um problema de saúde. Nossos convidados são o psiquiatra Eduardo Aratangy, supervisor do programa de transtornos alimentares do instituto de psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo e a nutricionista Lara Natacci.

A liberação da venda de autotestes, autorizada pela Anvisa na última sexta-feira, trouxe os brasileiros para um novo patamar na difícil convivência com a Covid-19. Consumidores, que suspeitam de ter contraído a doença, poderão ir a farmácias ou estabelecimentos de saúde licenciados e comprar o autoteste para tirar a dúvida em casa mesmo. Mas ainda há muitas dúvidas sobre o funcionamento do autoteste: qualquer pessoa está preparada para fazer o exame em casa? Quem deve fazer? Como será feita a notificação de casos positivos? Os autotestes vão ajudar no controle da pandemia? Para tirar essas e outras dúvidas convidamos o presidente-executivo da Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial, Carlos Gouvêa, e o infectologista Carlos Fortaleza, também professor da Unesp e membro do Centro de Contingência de Covid do Estado de São Paulo. A apresentação é da Michelle Loreto.

Quem tem criança pequena em casa está cheio de dúvidas neste momento. A liberação da vacina para crianças foi um alívio para a maioria dos pais e mães, mas ainda tem muitas perguntas no ar. Serão aplicados imunizantes da Pfizer – para crianças de 5 a 11 anos e Coronavac para crianças de 6 a 11 anos. Quais as diferenças entre as vacinas? Quem pode tomar? Crianças imunossuprimidas podem ser vacinadas? As vacinas são seguras? O Podcast do Bem Estar vai responder essas e outras perguntas com a ajuda do infectologista e pediatra, Renato Kfouri, que acompanhou de perto o processo de decisões do Ministério da Saúde sobre a imunização infantil.

A pandemia deixou para segundo plano as arboviroses - doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegipty, como Dengue, Zika e Chicungunya. Mas, a temporada de chuvas e de muito calor forma um cenário perfeito para a proliferação dessas doenças. É hora de redobrar os cuidados. Só em 2020 quase um milhão de casos de Dengue foram notificados no Brasil. Neste Podcast, Michelle Loreto entrevista o infectologista e coordenador do Comitê de arboviroses da Sociedade Brasileira de Infectologia, Antonio Carlos Bandeira, e também o infectologista André Siqueira, pesquisador de arboviroses da Fiocruz. Eles alertam que, apesar da queda de casos de dengue entre janeiro de 2021 e janeiro de 2022, não se pode menosprezar as subnotificações e o relaxamento com os cuidados de prevenção durante a pandemia. E deve haver uma explosão de casos de Dengue e Chicungunya. Vale conferir quais cuidados devem ser tomados, como se prevenir e evitar as arboviroses.

Testar. Testar. E testar. Esta foi a orientação da Organização Mundial da Saúde desde o início da pandemia. Com a explosão dos casos de Covid, influenciados pela chegada da variante Ômicron ao Brasil, aliada ao surto de gripe, nunca essa conduta foi tão importante. Mas se você tem sintomas gripais, qual teste deve fazer? Para influenza ou para Covid? RT-PCR ou teste rápido? A partir do primeiro dia de sintomas ou do terceiro? São inúmeras as dúvidas e enormes as filas... tanto nos postos de saúde quanto nos hospitais e laboratórios privados. No episódio de hoje, vamos explicar tudo sobre os testes disponíveis, onde encontrá-los, quanto eles custam e o período certo para fazê-los. Os planos de saúde são obrigados a reembolsar? E o que esperar do Sistema Único de Saúde? Você também vai saber as novidades sobre o autoteste da Covid, que já existe em vários países, e é uma ferramenta importante no controle da pandemia. Nossos entrevistados são a infectologista Carolina Lázari, especialista em testes laboratoriais, e o nosso parceiro Jorge Félix, especialista em longevidade.

“Chip da beleza”. O nome é atraente. A promessa é fazer emagrecer, ganhar massa muscular, aumentar a libido e a disposição física. O chip é um dispositivo de 3 centímetros, introduzido sob a pele e libera um hormônio sintético, a gestrinona, que tem ação anabolizante. Mas o sonho do corpo perfeito de um jeito fácil tem seu preço. O chip não é regulamentando pela ANVISA, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária. A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia é contra o seu uso e enviou uma carta à Anvisa alertando sobre o aumento de eventos adversos causados pelo uso do implante de gestrinona e pediu providências. A Febrasgo, Federação Bras. das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, também é contra o chip e adverte que ele não é mais usado nem para o tratamento de doenças dependentes do hormônio estrogênio, como a endometriose. Ele foi substituído por medicamentos mais modernos e sem efeitos colaterais. Em dezembro, a Anvisa proibiu a propaganda do hormônio, que pode causar aumento de oleosidade de pele, queda de cabelo, aumento de pelos, engrossamento da voz, aumento do clitóris, acne; e, a longo prazo, sérios riscos à saúde como danos no fígado. No episódio de hoje, você vai saber tudo sobre o chip da beleza com a endocrinologista Elaine Costa e com a ginecologista Helizabeth Salomão.

Ano Novo, vida nova. É sempre assim. Todo mundo faz uma lista de resoluções e nada mais será como antes: emagrecer, fazer atividade física, parar de fumar, quitar as dívidas, arrumar um emprego, casar. Quais são as suas metas para 2022? E como concretizá-las de forma prática no dia-a-dia? Como mudar hábitos arraigados? No nosso podcast de hoje vamos dar dicas pra você incorporar três hábitos muito saudáveis em 2022: caminhar, meditar e comer bem. Não é pouca coisa não! Esses três hábitos podem mudar a sua vida! Vamos ouvir a nutricionista Lara Natacci e o cardiologista e especialista em ciência comportamental Marcelo Katz.

A aprovação da vacina contra Covid para crianças de 5 a 11 anos pela ANVISA gerou muitas discussões e dúvidas na população. É praticamente o mesmo imunizante já aplicado em adultos, mas com algumas diferenças na concentração do antígeno, no diluente e na cor da tampa do frasco. A vacina está aprovada, mas ainda não está disponível: qual a previsão para ela chegar? Por que é importante vacinar as crianças? Quais os riscos da vacina? Tem alguma contraindicação? No Podcast de hoje do Bem Estar, você vai tirar todas as suas dúvidas com a ajuda da pediatra Ana Escobar e do infectologista, pediatra, presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatra e diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações, Renato Kfouri.

São cada vez mais frequentes os casos de adolescentes, e até crianças, se expondo na internet e mandando fotos das partes íntimas do corpo. Os chamados “nudes”. Para as mães e pais é um grande desafio evitar que seus filhos façam essas fotos e as compartilhem pelas redes sociais. Se elas vazam, além do enorme prejuízo emocional, existe o risco de caírem nas mãos nas mãos de pedófilos. Como lidar com essa realidade? Que dicas práticas podemos dar para as famílias? Michelle Loretto conversa com Alessandra Borelli, advogada especialista em Direito Digital e Educação Digital, e com Tiago Tamborini, psicólogo, especialista em comportamento de crianças e adolescentes Vamos trazer também depoimentos gravados pela nossa parceira Mariana Kotscho, consultora em relacionamentos familiares, com a mãe de uma adolescente, uma adolescente e uma diretora de escola que enfrentaram problemas por causa do vazamento de nudes. Elas contam como lidaram com essa situação.

Inúmeros estudos mostram a repercussão da pandemia na saúde mental de crianças e adolescentes. Só na cidade de São Paulo, os casos de depressão e ansiedade entre crianças e adolescentes aumentaram 120% entre 2018 e 2021. Segundo especialistas espanhóis, crianças que foram obrigadas a ficar de quarentena têm pontuações médias de estresse pós-traumático quatro vezes maiores do que aquelas que não foram expostas. Nesse momento de retomada, de retorno às aulas e aos encontros presenciais, surgiu o termo “síndrome da gaiola”, cunhado inicialmente pelo psiquiatra da infância e adolescência da Associação Brasileira de Psiquiatria, Gabriel Lopes. É como os especialistas estão chamando a dificuldade de crianças e adolescentes em socializar e sair de casa depois do período de isolamento social. Muitas se recusam, inclusive, a sair do próprio quarto e não interagem mais com a família. Até onde essa dificuldade é característica da própria adolescência e até onde é um sintoma que deve ser pesquisado? Qual a diferença entre acomodação e preguiça e o pânico de voltar à convivência social? O que os pais e cuidadores podem fazer para se aproximar de seus filhos e ajudá-los nesse momento? No episódio de hoje do podcast do Bem Estar, Michelle Loreto conversa com o psiquiatra da infância e adolescência, Miguel Boarati, e com Mariana Kotscho, jornalista, mãe de três filhos adolescentes e parceira do Bem Estar especializada em relações familiares.

2021 está terminando e a melhora da pandemia no Brasil finalmente nos trouxe uma dose de otimismo. Mas, na última semana, fomos surpreendidos pela chegada de uma nova variante, a Ômicron. Sequenciada primeiro África do Sul, onde apenas 24% da população está com o esquema vacinal completo, em poucos dias já sabemos que a Ômicron está circulando nos cinco continentes. Ela é a quinta “variante de preocupação” do coronavírus, assim chamada quando a cepa tem capacidade de se alastrar rapidamente e impactar o curso da pandemia. Será que é mais letal? As vacinas vão funcionar pra ela? São perguntas que os cientistas estão tentando responder, mais uma vez, em tempo recorde. Fato é que enquanto o mundo inteiro não estiver vacinado o risco de novas variantes vai continuar existindo. Aqui no Brasil, várias cidades estão prevendo liberar as máscaras em alguns locais. No Rio e em Brasília, já não é obrigatório usá-las em ambientes ao ar livre. Em São Paulo, essa liberação está prevista para o início deste mês. Por outro lado, mais de dez capitais decidiram cancelar festas de ano novo, temendo os riscos de um novo pico de casos. O que esperar das festas de fim de ano, do Carnaval e dos próximos meses? Como se proteger e proteger nossas famílias? A nova variante Ômicron e o futuro da pandemia é o tema do podcast de hoje do Bem Estar. Participaram do episódio a infectologista Rosana Richtmann, do Instituto Emílio Ribas, e a médica epidemiologista, vice-presidente do Instituto Sabin de Vacinas, Denise Garrett.

Mais de 7 milhões de mulheres têm endometriose no Brasil, uma doença que provoca muita dor na maioria dos casos e por isso interfere demais na qualidade de vida da mulher. Além disso, quem tem endometriose ainda corre o risco de ficar infértil. Desde maio deste ano, a Organização Mundial de Saúde considera a endometriose um problema de saúde pública. Recentemente médicos brasileiros criaram uma nova classificação que vai permitir elaborar estratégias para que a mulher saiba em que estágio a doença está. Isso é fundamental para que o médico possa programar tratamentos ou cirurgias necessárias para o caso, o que garante menos riscos para a paciente e menos gastos para a saúde. O episódio de hoje tem a participação de duas mulheres que sofreram demais com a endometriose: Tathiane Fátima Bastos da Cruz, enfermeira, de 38 anos, e Cristiane Rodrigues Palácio, de 49 anos, analista administrativo. E a Valéria Almeida entrevista o médico Maurício Abrão, ginecologista professor da Faculdade de Medicina da USP, coordenador da ginecologia do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo e referência mundial em endometriose. Ele explica por que essa nova classificação é tão importante para quem tem endometriose. E explica também: quais os sintomas mais comuns? O que acontece com quem não se trata? E como o serviço público de saúde pode ajudar quem tem endometriose?

Uma pesquisa do Instituto Lado a Lado pela Vida mostrou que 62% dos homens brasileiros só vai ao médico quando sente uma dor insuportável. E não chegam sozinhos. Geralmente, são levados por alguém, na maioria das vezes, pelas esposas. Na verdade, ao contrário das mulheres, boa parte dos homens foge dos consultórios médicos. Eles acham que não ficam doentes ou que ficar doente é sinal de fraqueza. Estamos no novembro azul, mês da prevenção contra o câncer de próstata, o segundo mais comum entre os homens. Este é um dos principais problemas de saúde que afetam a população masculina mas está longe de ser o único. A gordura abdominal, que favorece a hipertensão e o diabetes, e as doenças cardiovasculares também preocupam. Quais são os principais pontos de atenção que o homem deve ter com a sua saúde? Que exames devem ser feitos preventivamente, todos os anos, para evitar surpresas? Neste episódio do Podcast do Bem Estar, vamos dar dicas práticas para melhorar a saúde masculina. Michelle Loretto conversa com o urologista Claudio Murta, coordenador de Centro de Referência em Saúde do Homem, em São Paulo, e com o cardiologista do Instituto Lado a Lado pela Vida, Dr. Mozar Suzigan.

537 milhões de pessoas entre 20 e 79 anos vivem hoje com diabetes em todo o mundo. Esse número é 16% maior do que o registrado e publicado, há dois anos, pela Federação Internacional de Diabetes. Na prática, isso significa que um em cada dez adultos desenvolveu a doença. A maioria – 80% - vive em países de baixa e média renda. Ainda segundo a Federação, metade das pessoas que vive com diabetes não sabe que tem a doença e não se trata. Isso pode provocar sérias complicações à saúde, como problemas no coração, lesões nos rins, cegueira e levar à morte. No nosso papo de hoje você vai aprender a identificar o diabetes e o pré-diabetes. Vai conhecer os tipos de tratamento e o passo a passo para ter acesso a eles, de graça, pelo SUS. Nossos convidados são o Dr. João Salles, endocrinologista e secretário geral da Sociedade Brasileira de Diabetes, e Vanessa Pirolo, coordenadora de advocacy da ADJ Diabetes Brasil.

379 PESSOAS MORRERAM TENTANDO TIRAR SELFIES, ENTRE JANEIRO DE 2008 E JULHO DE 2021. SIGNIFICA QUE, EM MÉDIA, UMA PESSOA MORREU A CADA 13 DIAS NESSA SITUAÇÃO. OS DADOS SÃO DA FUNDAÇÃO IO, ESPECIALIZADA EM MEDICINA TROPICAL E DO VIAJANTE. PARTE DESSAS PESSOAS ERA TURISTA. ALGUNS MORADORES DO LUGAR. NA MAIORIA DAS VEZES, A FOTOGRAFIA ERA TIRADA EM CENÁRIOS EXUBERANTES, DIFERENCIADOS E TINHA POR OBJETIVO CHAMAR MUITA ATENÇÃO. MAS O QUE CHAMA MESMO A ATENÇÃO SÃO OS NÚMEROS. QUANTAS PESSOAS SE ARRISCARAM POR UM MOMENTO DE CELEBRIDADE! ESTE É O ASSUNTO DO PODCAST DESSA SEMANA: POR QUE ESSA BUSCA SEM LIMITES POR UMA FOTO, UM FLASH EM LOCAIS TÃO ARRISCADOS? E O PODCAST TAMBÉM ABORDA A FALTA DE LIMITES NAS SELFIES. RECENTEMENTE A INFLUENCIADORA AMERICANA, JAYNE RIBERA, DE 20 ANOS, POSTOU UM ENSAIO FOTOGRÁFICO AO LADO DO CAIXÃO DO PAI. E FOI MUITO CRITICADA POR ISSO. SÃO ENTREVISTADOS NO PODCAST O PSIQUIATRA DR. DANIEL BARROS E O JORNALISTA CAUÊ FABIANO, DA TV GLOBO, MUITO ATIVO NAS REDES SOCIAIS.

A Rainha Elizabeth do Reino Unido foi aconselhada por seus médicos a parar de beber doses diárias de seu drink preferido. O assunto foi notícia na imprensa do mundo inteiro e levantou uma discussão: no caso da rainha, que completou 95 anos, o alerta dos médicos é exagerado? Nessa idade ela poderia ser liberada para desfrutar desse prazer diário? Aqui no Brasil, um estudo conduzido pela UNIFESP mostra que um em cada dez brasileiros com mais de 60 anos abusa do álcool. Os pesquisadores estimam que cerca de 2 milhões de idosos consomem várias doses em uma única ocasião e que mais de 1 milhão toma de 7 a 14 doses por semana. Os idosos estão bebendo além da conta? Qual o impacto disso na saúde? Existe uma quantidade aceitável de consumo para essa faixa etária? Quando perceber que está passando do limite e o que fazer nessa hora? Sobre esse tema, conversamos com o Dr. Egídio Dorea, médico e coordenador do programa USP 60+ e com Jorge Félix, parceiro do Bem Estar e especialista em longevidade.

O Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou a lei que permitia a produção, comercialização e consumo de quatro medicamentos para emagrecimento no Brasil: sibutramina, anfepramona, femproporex e mazindol. A lei, que foi sancionada em 2017, permitia que os medicamentos fossem vendidos com receita médica específica. Mas ela contrariava uma decisão da Anvisa, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que em 2011 já tinha vetado o uso dessas drogas. Na época, a agência só liberou a sibutramina, mas limitou seu uso a, no máximo, dois anos. A decisão do STF foi comemorada pela Anvisa mas não é unanimidade entre os médicos. Por que esses remédios são tão controversos? De que forma eles agem no organismo dos pacientes? Podem causar dependência? Quais são os efeitos colaterais e os riscos do seu uso contínuo? Hoje 1 em cada 4 brasileiros são obesos no Brasil e 60% da população está com excesso de peso. Nos últimos 17 anos a obesidade dobrou no país. Não existe dúvida de que estamos diante de uma doença crônica. Quais são as alternativas pra quem precisa perder peso? Elas estão disponíveis no Sistema Único de Saúde, o SUS? Sobre esses assuntos, Valeria Almeida vai conversar com a Dra. Cintia Cercato, endocrinologista da USP e presidente da ABESO (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica) e com o Dr. Táki Cordás, psiquiatra, fundador do Ambulim e coordenador do Programa de Transtornos Alimentares do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP.

Quase 6 milhões de meninas e mulheres brasileiras vivem hoje a chamada pobreza menstrual, condição em que não se tem o acesso mínimo a um item indispensável na vida de toda mulher, o absorvente menstrual. No nosso país, uma em cada quatro meninas entre 12 e 19 anos deixam de ir à escola por não terem absorventes. Pra tentarem conter o fluxo de sangue e manterem a rotina, algumas usam jornal, papel higiênico e até miolo de pão, colocando a saúde em risco. Na semana passada, o presidente Bolsonaro sancionou uma lei que institui o programa de proteção e promoção da saúde menstrual, mas vetou justamente o artigo que garantia o acesso gratuito a absorventes pelas populações de baixa renda e em situação de vulnerabilidade. O veto ainda será analisado pelo congresso e pode ser mantido ou derrubado. Mas a atitude do presidente acabou jogando holofotes e aumentando ainda mais a discussão sobre o tema. Por que a higiene menstrual é tão importante para a saúde feminina? Qual é o tipo de absorvente mais indicado para cada mulher e quando devem ser feitas as trocas? Que infecções podem surgir com a falta ou com o uso inadequado de absorventes? Apesar de toda mulher passar praticamente 40 anos de sua vida menstruando, a menstruação ainda é cercada de muito preconceito e desconforto e há muitas dúvidas sobre o assunto. Para esclarecê-las, no podcast de hoje, a gente conversa com a a dra. Denize Ornellas, médica de família pela Unifesp, e com a dra. Helizabeth Salomão, ginecologista e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Endometriose.

Um post da apresentadora Fernanda Lima, mãe de três filhos, viralizou nas redes sociais nos últimos dias. Ela falava da exaustão por não conseguir dormir direito à noite. Fernanda tem filhos gêmeos, que já são adolescentes, e uma menina que vai completar 2 anos. Maria Manoela, como tantos outros bebês, tem dado bastante trabalho pra dormir. E, claro, no dia seguinte, a mãe fica “caindo pelas tabelas”! A falta de sono é só um dos muitos motivos que deixam as mães exaustas. Trabalhar fora, cuidar da família, dos filhos, do marido, administrar a casa... São múltiplas jornadas e a sensação de que estão sempre “devendo”. Parece que quando nasce uma mãe, nasce também a sensação de culpa! Durante a pandemia o problema só aumentou já que muitas mulheres passaram a cuidar também de outros parentes. A questão é que é impossível dar conta de tudo sozinha. Sem uma rede de apoio, essa conta nunca vai fechar! Qual a consequência dessa exaustão para a saúde das mães e como aliviar essa sobrecarga? Quais os sinais de que você está no limite? No Podcast de hoje, Michelle Loreto conversa com a psicóloga e fundadora do GAMP21, Grupo de Apoio à Maternidade e Paternidade, e com a jornalista e especialista em relações familiares, Mariana Kotscho, que é mãe de três adolescentes. Elas dão dicas preciosas para as mães exaustas e para todos que podem e querem apoiá-las.

A suspensão, por falta de verba e por tempo indeterminado, da produção de radiofármacos e radioisótopos, medicamentos usados para o diagnóstico e tratamento de câncer, mostra que o Brasil está indo na contramão do mundo. Afinal, o câncer está entre as quatro principais causas de morte prematura _ antes dos 70 anos de idade _ na maioria dos países e é o principal problema de saúde pública no mundo inteiro. Aqui no Brasil, entre 2020 e 2022, estão previstos 625 mil novos casos da doença. A falta de recursos para o Instituto que detém o monopólio da produção de medicamentos que salvam vidas mobilizou entidades de apoio ao câncer, médicos e pacientes. Há algo que eles possam fazer? Quais são os direitos que um paciente com câncer tem hoje no Brasil? Além do prazo limite para o diagnóstico e início de tratamento, existem benefícios que podem ser úteis nesse período como o saque do FGTS e as facilidades na aquisição de veículos. Qual o passo a passo para obter desses direitos? No podcast de hoje, Michelle Loreto conversa com Cássia Montouto Borges, advogada e Especialista em Direitos dos Pacientes no Instituto Oncoguia e com o especialista em longevidade e consultor do Bem Estar, Jorge Félix.

As doenças cardíacas são a principal causa de mortes no Brasil. São mais de 1.100 pessoas morrendo todos os dias. O que muita gente não sabe é que, no Brasil, 1 em cada 5 mulheres adultas sofre de doenças cardiovasculares, ultrapassando as estatísticas de câncer de mama e de útero. Nas brasileiras acima de 40 anos, elas representam 30% das causas de mortes. Um outro dado que assusta: o infarto está aumentando nas mulheres! Nelas, os sintomas não são muito claros. Muitas relatam angústia, mal-estar... mas não desconfiam de um problema cardíaco. Além disso, é comum a mulher negligenciar a dor e demorar muito para procurar socorro - atitude que pode ser fatal, já que metade dos infartados morre nas duas primeiras horas depois do infarto. Saiba como reconhecer esses sintomas e quais os comportamentos de risco que devem ser evitados. Nesse episódio do podcast do Bem Estar, Michelle Loreto conversa com duas mulheres que passaram por esse susto e com cardiologista Roberto Botelho.

O nosso tema de hoje é delicado e muito importante: você sabia que a cada três segundos uma pessoa tenta tirar a própria vida? E a cada 40 segundos, alguém morre por suicídio no mundo? Esses são dados da Organização Mundial da Saúde. A OMS também alerta que entre jovens de 15 a 29 anos, o suicídio é a segunda principal causa de morte! Aqui no Brasil, a estimativa é que 13 mil pessoas se suicidam por ano, mas esse número pode ser bem maior. Por isso, desde 2014 o mês de setembro é chamado de setembro amarelo para ressaltar a importância da prevenção ao suicídio. É um problema de saúde sério e não tem idade, gênero, etnia ou classe social. No Podcast de hoje, você vai entender por que tanta gente – incluindo muitos jovens - tentam tirar a própria vida. São pessoas que dão sinais e é importante que a gente aprenda a reconhecê-los. Porque você pode sim ajudar na prevenção do suicídio. E “agir salvar vidas”. Nossos convidados são o psiquiatra e presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria, Dr. Antônio Geraldo da Silva e o psicólogo e presidente da Associação Bras. de Impulsividade de Patologia Dual, Leandro Malloy-Diniz.

Controlar o uso de jogos e equipamentos eletrônicos entre crianças e adolescentes sempre foi uma missão desafiadora. Mas, durante a pandemia, as telas se tornaram salas de aula, pontos de encontro entre amigos e, muitas vezes, a única diversão no isolamento. Após um ano e meio, os impactos dessa vida online já podem ser observados e são sérios. Uma pesquisa canadense apontou que o percentual de jovens com ansiedade saltou de 11,6%, antes da pandemia, para 25,2%, atualmente. Ou seja, um aumento superior a 100%. Na China, para tentar controlar a situação, o governo adotou uma medida rígida e restringiu o uso de jogos online a três horas por semana. Para falar sobre o assunto, o podcast recebe o psicólogo Cristiano Nabuco, que coordena o grupo de dependência tecnológica do Hospital das Clínicas de São Paulo, e a jornalista Mariana Kotscho, mãe de três adolescentes e criadora do site Papo de Mãe.

Quase 50 milhões de brasileiros têm planos de saúde. Mas, pelo aumento de reclamações durante a pandemia, dá pra perceber que os usuários não estão nada satisfeitos com os serviços oferecidos pelas operadoras. Na ANS, Agência Nacional de Saúde Suplementar, que regulamenta os planos, as queixas aumentaram em 66% do primeiro semestre de 2019 para o mesmo período deste ano. A maioria das reclamações é pela falta de autorização de um determinado procedimento. Seja porque a operadora não aprovou o laudo médico, seja por cancelamento de contrato e até porque não autorizou e não deu nenhuma justificativa. Em segundo lugar, ficam as reclamações por reembolso. Foram quase 10 mil só neste ano. Durante a última semana, no Bem Estar no É de Casa e no Encontro, nós falamos sobre essas questões. Mas as dúvidas dos telespectadores não pararam de chegar pelo nosso Colaborativo. Por isso, no Podcast de hoje, o consultor em longevidade, Jorge Félix, e a advogada do IDEC, o Instituto de Defesa do Consumidor, vão responder às principais dúvidas que afligem os usuários de planos de saúde.

Como você tem dormido desde que a pandemia começou? Seu sono melhorou, piorou, você tá dormindo menos, acordando mais cansada? De acordo com uma pesquisa da sociedade brasileira do sono, feita com mais de 6000 pessoas de todo o brasil, 73% dos brasileiros estão insatisfeitos com o próprio sono. 62% despertam durante a noite e acordam cansados. Mais da metade têm dificuldade para iniciar ou manter o sono. Há queixas, também, de aumentos dos pesadelos, acordar com dor de cabeça e ter sonolência durante o dia. Será que dá pra melhorar o sono mesmo com todo esse estresse que estamos vivendo? Dá sim! E hoje, no podcast do Bem Estar, duas super especialistas nesse assunto vão dar 10 dicas pra você melhorar suas noites de sono: a doutora Andrea Bacellar, neurologista e presidente da Associação Brasileira de Medicina do Sono e Monica Andersen, professora da UNIFESP e diretora do Instituto do Sono.

Sete meses depois da aplicação da primeira vacina contra a covid no Brasil, um tema começa a ser amplamente discutido: a necessidade de uma terceira dose. Em países como Chile, Israel, China e Estados Unidos ela já está sendo aplicada. No caso dos americanos, vale para quem tem imunidade baixa, como transplantados de órgãos ou pacientes em tratamento de câncer. Alemanha, França e Reino Unido também estão prevendo a aplicação da terceira dose ainda este ano e os idosos terão prioridade. Aqui no Brasil, alguns estudos estão em curso. Um deles começou essa semana e vai acompanhar pessoas que foram imunizadas com a Coronavac. Outras pesquisas estão sendo feitas com as vacinas Astrazeneca e Pfizer. Com o avanço da variante Delta e as indicações de que a efetividade de algumas vacinas pode diminuir com o tempo, é importante definir logo como e quando será essa imunização. Quem vai poder tomar? Será com a mesma vacina ou com uma diferente? O que é mais urgente: aplicar a terceira dose ou imunizar crianças e adolescentes? Quem tira todas essas dúvidas é a pneumologista e pesquisadora da Fiocruz, Dra. Margareth Dalcomo, uma das maiores autoridades do país na pandemia da Covid.

Depois de quase um ano e meio de pandemia, o governo de SP está liberando eventos sociais, museus e feiras em todo o estado sem restrição de horário e de público. O próximo passo será a liberação de shows em pé, torcidas e pistas de dança. Capitais como Rio de Janeiro e Fortaleza também estão afrouxando as medidas restritivas. Claro que os protocolos de saúde estão mantidos e as aglomerações continuam proibidas. Sem dúvida, é um alívio não só pra quem trabalha na área de eventos e ficou parado durante tanto tempo como também para quem teve que adiar comemorações sonhadas uma vida inteira... o casamento, a festa de 15 anos, as bodas de ouro... Mas será que essa é uma decisão correta justamente quando a variante delta está se espalhando no Brasil? Que cuidados devemos tomar na hora de planejar uma festa? O que os organizadores de eventos estão fazendo para melhorar a segurança em comemorações com muitas pessoas? Eles têm dicas simples que podem fazer muita diferença! Conversamos com a Mayara Santos, noiva que adiou o casamento duas vezes por causa do coronavírus, e com a Simone Wassermann, que há 15 anos trabalha com organização de eventos. Participa também deste episódio o epidemiologista Wanderson Kleber de Oliveira.

Simone Biles, que chegou a Tóquio como favorita ao pódio em várias provas da ginástica artística, abandonou a disputa de quase todas as finais olímpicas para cuidar da saúde mental. Há dois meses a tenista japonesa Naomi Osaka, número dois do mundo, decidiu se retirar do Aberto da França pelo mesmo motivo. Por que os atletas de alto rendimento sofrem psicologicamente? O que a experiência deles tem a nos ensinar? Será que a síndrome de burnout atinge mais atletas do que empregados com medo de perder o emprego? Donas de casa sobrecarregadas, empreendedores que lutam para não falir? Neste podcast, Fabricio Battaglini conversa com Diego Hypólito, bicampeão mundial do solo na ginástica artística, que nos conta como é estar sob a pressão de uma competição de alta performance e balancear, ao mesmo tempo, excelência do corpo e saúde da mente. Participam também Katia Rubio, psicóloga e professora da Escola de Educação Física e Esporte da USP, e Gustavo Magliocca, médico do esporte. Afinal, como evitar que o desejo do sucesso e a busca por satisfazer as expectativas se tornem um peso tão grande que nos paralise?

Trabalhadores que se recusam a tomar a vacina contra a Covid-19 devem estar cientes de que podem ser demitidos por justa causa. A recusa ao retorno do trabalho presencial também pode ser motivo de demissão. Vamos ouvir o procurador do Ministério Público do Trabalho, que em Fevereiro divulgou orientação sobre o tema. Na avaliação do MPT, os trabalhadores que se recusarem a tomar a vacina contra a Covid-19 e não apresentarem razões médicas documentadas para isso poderiam ser demitidos por justa causa. O órgão sugere ainda que as empresas conscientizem os empregados sobre a importância da vacinação e abram diálogo sobre o assunto. Vamos ouvir também a epidemiologista Carla Domingues, que vai comentar a decisão do TRT de SP, que validou a dispensa por justa causa de uma auxiliar de limpeza que trabalhava num hospital infantil por ter se recusado a ser imunizada contra a covid-19. E também vai comentar como a recusa dos trabalhadores em tomar a vacina pode impactar na pandemia.

Como estipular limites para crianças e adolescentes? Quais os perigos para a saúde do uso excessivo de tecnologia? Quais os impactos para a saúde mental e física? Como perceber que algo está errado?

Por que tantas pessoas estão precisando dele? Quem tem direito? Qual é o passo a passo para conseguir? No podcast desta semana, Fabricio Battaglini conversa com uma jovem de 41 anos que parou de trabalhar por causa das sequelas da covid e teve o auxílio-doença negado pelo INSS. Para falar sobre o impacto da síndrome pós-Covid nas famílias brasileiras, Fabricio entrevista o Dr. Regis Goulart Rosa, médico do Comitê Coalisão Covid Brasil. Ele conta por que algumas pessoas terão tanta dificuldade para voltar ao trabalho. E o consultor em economia da longevidade Jorge Félix explica o passo a passo para conseguir o auxílio-doença no INSS.

Ainda que tímido, o avanço da vacinação no Brasil já mostra resultados, como a queda da taxa de transmissão e do registro de novos casos de Covid. O que há de novo em relação às vacinas? Será que elas garantem imunidade a longo prazo? O que já se sabe sobre a combinação de vacinas de laboratórios diferentes? E a terceira dose, será necessária? Reunimos as 5 principais notícias que você precisa saber sobre as vacinas para dois especialistas analisarem: o infectologista e epidemiologista Carlos Fortaleza e o infectologista pediátrico Marco Aurélio Sáfadi.

O termo “sommelier de vacina” está em alta nos últimos dias. Sommelier é a pessoa responsável pela carta de vinhos dos restaurantes. Nesse caso, a expressão se refere às pessoas que estão escolhendo qual vacina tomar e, com isso, atrasando a velocidade da campanha no país. O que está motivando esse comportamento e o que se sabe até agora sobre a efetividade das vacinas disponíveis no Brasil? Elas serão aceitas em outros países? A vacinação com doses de diferentes laboratórios será uma alternativa para melhorar a eficácia? Pessoas vacinadas deixam de transmitir o vírus? Vamos precisar de uma terceira dose? O que é mito e o que é verdade em relação aos efeitos colaterais: dores no corpo, dor de cabeça, febre, trombose, miocardite. O que é comum e o que é raro? Existe alguma contraindicação para se vacinar? Estas e outras dúvidas serão respondidas pela Dra. Flávia Bravo, diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações, e pelo infectologista Júlio Croda, pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz.

Chegamos a um número difícil de acreditar: 500 mil mortes pela covid-19. 500 mil vidas perdidas para uma doença que já tem vacina! Mas essa é apenas a ponta do iceberg. Aos poucos, vamos percebendo os outros estragos feitos pelo vírus em nosso país. Um deles é a redução na expectativa de vida do brasileiro em quase dois anos. Um estudo, feito por pesquisadores da Univ. de Harvard, nos Estados Unidos, mostrou as causas. Entre elas, a piora no tratamento do diabetes, a redução do diagnóstico de várias doenças como câncer, HIV e tuberculose e o impacto das sequelas da Covid, que terá consequências imediatas no mercado de trabalho. O que deu errado? E que medidas devem ser tomadas com urgência para reverter esse cenário? Como proteger a população mais vulnerável, que se contamina e morre mais? Qual deve ser a estratégia de vacinação para frear a alta transmissão do vírus? Quem conversa conosco é a pesquisadora responsável por esse estudo, Marcia Castro, que é demógrafa e diretora do departamento de saúde global e população da Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard, nos EUA.

Em alguns países do mundo, como Estados Unidos e Israel, quem já se vacinou está liberado para andar sem máscara. Mas mesmo em lugares onde a vacinação está avançada e a transmissão do vírus foi controlada, a decisão não é unanimidade entre os especialistas. Aqui no Brasil, onde apenas 12% da população tomaram as duas doses da vacina, o Ministério da Saúde estaria fazendo um estudo para desobrigar o uso das máscaras para aqueles que já se vacinaram e para quem já teve a Covid. Com novas variantes surgindo o tempo todo, qual o papel das máscaras no controle da pandemia? O Brasil já está preparado para abolir o uso delas? Até quando será necessário usá-las? Nos Estados Unidos, essa medida está dando certo? Como é feita a fiscalização? Nós vamos ouvir a opinião da epidemiologista e vice-presidente do Sabin Vaccine Institute, Denise Garrett, que mora nos Estados Unidos, e do epidemiologista e professor da Universidade Federal de Pelotas, Pedro Hallal.

Por que nossos números são tão altos? 1.269 gestantes e 1.825 crianças menores de 5 anos morreram por covid-19 no Brasil desde o início da pandemia. Para se ter uma dimensão desse número assustador, os Estados Unidos tiveram 113 mortes de crianças no mesmo período e na mesma faixa etária. Entre as gestantes e mães de recém-nascidos, o aumento no número de mortes foi de 79% na comparação entre 2020 e 2021. Como esses dois grupos, considerados de pouco risco no início da pandemia, atingiram números tão preocupantes no Brasil? Por que a gravidez é um fator de risco para o coronavírus? Qual a fase mais crítica da covid nas gestantes e que sinais devem chamar atenção de que a doença está piorando? E nas crianças? A crença de que elas não pegam a forma grave e a confusão de sintomas podem contribuir para que sejam diagnosticadas tardiamente. Como evitar que isso aconteça? Devemos testar as crianças sempre que elas tiverem algum sintoma gripal? A vacinação dos pequenos ainda está distante num Brasil onde a campanha caminha a passos lentos. Mas nessa semana, em vários municípios, a vacinação das grávidas sem comorbidades e das mulheres no pós-parto foi liberada. Qual vacina elas podem tomar? Existe alguma restrição? Para tirar todas essas dúvidas, Fabricio Battaglin conversa com a obstetra e professora Rossana Francisco, do Observatório Obstétrico Covid-19, e com a epidemiologista e assessora da organização de saúde pública internacional Vital Strategies, Fatima Marinho.

Quando os números de infectados e mortos pela Covid-19 começam a cair ou ficam estáveis, os governos flexibilizam as regras e, semanas depois, as taxas voltam a subir. Desde o início da pandemia ficamos nesse “efeito sanfona” que já está nos levando para a terceira onda. O que vem por aí é imprevisível, até porque a maior parte da população ainda não está vacinada. Até agora, só 10% dos brasileiros tomaram as duas doses das vacinas – isso é muito pouco, principalmente porque temos a circulação de tantas variantes novas. Agora, aqui no Brasil, é a indiana que preocupa. Mas no último fim-de-semana já foi detectada uma novíssima variante no Vietnã. Ela é uma combinação das variantes indiana e do Reino Unido, e tem alto grau de transmissão. As três vacinas disponíveis no país são eficazes contra essas novas cepas? Como lidar com esse descontrole da pandemia? Adianta aumentar a fiscalização nos aeroportos e rodoviárias ou já é tarde demais? E quando teremos vacinas suficientes para atingir a tão sonhada imunidade de rebanho? Nossos convidados de hoje são o virologista Fernando Spilki, coordenador da rede nacional de sequenciamento do genoma do coronavírus, e o infectologista e pesquisador da FioCruz, Júlio Croda.

Você investe na sua saúde? Sabia que as atitudes de hoje vão refletir na sua vida do futuro? Como você quer envelhecer? A Organização Mundial da Saúde elegeu o período de 2020 a 2030 como a década do envelhecimento saudável. A pandemia prejudicou algumas ações, mas nossos convidados – Dra. Sley Tanigawa Guimarães, médica do estilo de vida e o Jorge Félix, jornalista especialista em longevidade – garantem que é possível melhorar a qualidade de vida mesmo nesse momento de pandemia. Conheça seis passos e desafios simples para conquistar um estilo de vida mais saudável.

Turismo de aventura, turismo cultural, ecoturismo, turismo de esportes, turismo de negócios, você já ouviu falar sobre todos eles provavelmente. Mas, em tempos de pandemia, a novidade é o turismo da vacina, quando o atrativo é o imunizante! Esse movimento tem levado brasileiros aos Estados Unidos porque, se aqui falta vacina contra o Coronavírus, por lá tem de sobra. Como está a vida dos vacinados nos Estados Unidos? Já podem abrir mão da máscara? Podem se aglomerar? Como saber se a pessoa ao seu lado está vacinada? Qual o impacto da vacinação dos brasileiros no exterior para o Brasil? Quem fala sobre essas questões são: Natália Pasternak, doutora em microbiologia e presidente do Instituto Questão de Ciência, e Felippe Coaglio, correspondente da TV Globo nos Estados Unidos. Nós conversamos também com Karlos Cavalheiro, que é agente de turismo, e organiza pacotes de viagem para brasileiros que querem se vacinar nos Estados Unidos.

Apenas 8,68% da população brasileira receberam as duas doses da vacina contra a Covid-19. O que explica esse número tão baixo? Segundo a epidemiologista Carla Domingues, que coordenou durante 8 anos o Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, um dos principais motivos é a falta de planejamento da campanha de imunização contra a Covid-19. Conversamos com a Dona Nilse, que mora em Cotia, na região metropolitana de São Paulo, e já foi duas vezes ao posto de saúde tomar a segunda dose da CoronaVac sem sucesso. Quem não está encontrando vacina pode tomar a segunda dose mesmo depois do prazo? Qual a orientação pra quem ainda não tomou esse reforço? E mais: nesse cenário ainda tem gente escolhendo que vacina tomar! Mas a nossa convidada reforça: a melhor vacina é a que chega mais rápido no braço do cidadão.

Segundo um estudo que acaba de ser publicado pela Lancet, uma das revistas científicas mais prestigiosas do mundo, a obesidade é hoje um fator de risco e morte por covid maior para a faixa etária de jovens entre 20 e 39 anos do que para os idosos. O estudo, que analisou quase 7 milhões de pessoas com covid na Inglaterra, apontou que os riscos aumentam de forma proporcional ao excesso de peso. Fica claro também que a obesidade por si só já pode trazer complicações aos pacientes com covid, mesmo que não tenham nenhuma outra doença prévia associada. Qual o impacto disso no Brasil, onde 74% da população tem excesso de peso e 1 em cada 5 pessoas engordou na pandemia? Estão conosco o endocrinologista João Salles e a coordenadora de estudos sobre o impacto da obesidade em pacientes com Covid-19 e pesquisadora da USP de Bauru, Silvia Sales-Peres.

Após um ano de pandemia, adolescentes e jovens sofrem com o confinamento. A falta de socialização e a privação de experiências, tão importantes nessa fase da vida, refletem nas alterações de comportamento em meio a tantos outros conflitos. Transtornos de ansiedade e depressão tornam-se mais comuns em meio a esse turbilhão de sentimentos que envolve a adolescência e juventude. Para ajudar, os pais precisam estar atentos aos sinais principalmente aos assuntos que mais tocam esses jovens, como a autoestima, a sexualidade e a escolha profissional. Como perceber que algo está errado e o que fazer? Vamos discutir o assunto com o psiquiatra da infância e adolescência da Associação Brasileira de psiquiatria, doutor Gabriel Lopes, e a médica da família doutora Denize Ornelas.

Nas últimas semanas, casos de trombose associados às vacinas contra a Covid-19, principalmente a vacina de Oxford e da Janssen, surgiram em alguns países. Esses eventos ainda estão sendo investigados, mas por enquanto, a recomendação é de manter a vacinação, já que o benefício é maior do que o risco e os casos de trombose são raríssimos. Além disso, a chance de ter trombose por Covid é muito maior que pela vacina. O que é a trombose e por que a covid-19 aumenta os casos? Quem tem doença vascular corre mais risco de ter Covid grave? Essas pessoas podem tomar as vacinas sem medo? Vamos discutir esses assuntos com a professora e diretora do Grupo de Vacinas da Universidade de Oxford, Sue Ann Costa Clemens, e com a pneumologista do Hospital Sírio Libanês e professora da Faculdade de Medicina da USP, Elnara Negri.

Você já deve ter ouvido histórias de famílias inteiras que pegaram Covid, muitas delas com finais trágicos em que dois ou mais familiares acabam morrendo em um intervalo curto de tempo. As novas variantes, que são mais contagiosas, ajudam a aumentar a contaminação entre a família? O que pode ser feito para minimizar os riscos dentro de casa? O que os parentes devem fazer quando uma pessoa da família pega Covid? Como se proteger? Neste episódio do Podcast do Bem Estar, Michelle Loreto conversa sobre esse assunto com dois infectologistas: Alexandre Naime Barbosa, da UNESP de Botucatu, e Álvaro Furtado, do Hospital das Clínicas de São Paulo.

Já está claro que a vacinação em massa é a única maneira de sairmos dessa pandemia. No Brasil, ela ainda está lenta. Mas em países onde a vacinação foi mais rápida já é possível ver os impactos positivos como a queda no número de mortes e internações. No podcast desta semana, a gente atualiza as informações sobre as vacinas disponíveis no Brasil e explica o que podemos esperar para os próximos meses. Quando teremos outras opções de vacinas? Também falamos sobre o início da campanha da vacina contra a gripe, que começa dia 12 de abril em todo o país. Dá para tomar a vacina da Covid junto com a da gripe ou precisa fazer um intervalo? Para tirar essa e outras dúvidas, a Michelle Loreto conversou com o imunologista Jorge Kalil, diretor do Laboratório de Imunologia do INCOR, e com o infectologista Marco Aurélio Sáfadi, professor da Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo.

Já está comprovado cientificamente que os medicamentos do chamado "kit covid" não previnem e nem tratam a Covid-19. Mesmo assim, houve aumento de mais de 500% na venda de alguns desses remédios e alguns médicos continuam prescrevendo, ainda que 81 entidades médicas tenham condenado o seu uso. As consequências são sentidas nos hospitais: cada vez mais pacientes que tomaram remédios como cloroquina, Ivermectina e corticoides, chegam em estado grave às unidades de terapia intensiva. O que já se sabe até agora sobre esses medicamentos? Por que o uso indiscriminado pode causar sérias consequências? A coordenadora da UTI da Beneficência Portuguesa de São Paulo, Viviane Veiga, e o infectologista do Hospital Universitário da USP, Gerson Salvador, são os nossos convidados de hoje e explicam por que o tratamento precoce não existe.

Além da falta de vacinas para conter o avanço da pandemia, o Brasil enfrenta a falta de leitos e de insumos básicos como sedativos, remédios para intubação, agulhas, seringas e oxigênio. O principal motivo apontado pelos especialistas é a falta de planejamento! Por que chegamos a este ponto? E o que é possível fazer para corrigir os rumos e impedir que tantos pacientes fiquem sem o básico? O Fabrício Bataglini conversa com o ex-ministro da saúde, sanitarista e professor do Departamento de Medicina Preventiva da Universidade Federal de São Paulo, Arthur Chioro, e com a presidente da Associação de Medicina Intensiva Brasileira, Suzana Lobo.

Apesar de estarmos no pior momento da pandemia de Covid-19, as baladas e festas clandestinas continuam acontecendo pelo país. A consequência dessas aglomerações irresponsáveis pode ser sentida dentro dos hospitais e está mudando o perfil das internações. Jovens estão lotando as UTIs e já chegam com quadros bem graves. O espalhamento das novas variantes também pode contribuir para esse quadro? Como os encontros familiares impactam na pandemia? O infectologista e professor da UNESP, Carlos Fortaleza, e o médico intensivista do Hospital das Clínicas de São Paulo, Daniel Joelsons, respondem essas e outras perguntas e fazem um apelo para a população nesse momento em que a pandemia está fora de controle.

Dois meses após o início da vacinação contra a Covid-19 no Brasil, 8,7 milhões de pessoas receberam a primeira dose. A segunda dose já foi aplicada em quase 3 milhões. O número está bem abaixo do ideal para este momento da pandemia. Quais as causas para isso? É possível acelerar a vacinação? O que esperar para os próximos meses? Quando conseguiremos vacinar toda a população? Nossa conversa de hoje é com dois grandes conhecedores do tema: o sanitarista e ex-presidente da Anvisa, Gonzalo Vecina, e a epidemiologista da Universidade Federal do Espírito Santo, professora Ethel Maciel.

Estamos no pior momento da pandemia! Os números diários de mortes e infectados são alarmantes. Em vários estados do país já não há leitos disponíveis para tratar os doentes. E a vacinação segue lentamente. Por que chegamos a esse ponto? É possível agir rápido para mudar essa curva? Conversamos sobre isso com dois especialistas: o médico, neurocientista e professor da Universidade de Duke, nos Estados Unidos, Miguel Nicolelis, e o médico intensivista, Jaques Sztajnbok, supervisor da UTI do Instituto de Infectologia Emilio Ribas, em São Paulo.

Um estudo feito pela Unicamp sugere que a Covid-19 pode causar uma espécie de curto-circuito no nosso cérebro. Sintomas como perda de memória e dificuldade de concentração estão entre as queixas mais frequentes. Esta é mais uma evidência do que cientistas de todo o mundo vêm investigando: as sequelas neurológicas e psiquiátricas provocadas pelo novo coronavírus. No episódio de hoje, Fabricio Battaglini conversa com uma paciente que teve Covid e agora foi diagnosticada com crise de ansiedade, distúrbios do sono e enxaqueca. O segundo entrevistado é o biólogo e neurocientista da Unicamp, professor Daniel Martins de Souza, um dos coordenadores da pesquisa.

Até agora apenas 2,5% da população brasileira tomou a primeira dose da vacina contra a Covid-19. As dúvidas de quem já foi imunizado e de quem está na fila são muitas: quem já tomou a vacina ainda tem que usar máscara? Dá para misturar vacinas? Teremos que tomar vacina todo ano? No episódio de hoje, preparamos um guia sobre a vacinação. Estão conosco os infectologistas, Dra. Mirian Dal Ben e Dr. Esper Kallás.

Um ano atrás, a discussão era sobre se todos deveríamos usar máscara ou não. Era o começo da pandemia e as opiniões divergiam. Com o tempo, veio o consenso de que sim, todos devemos usar. Agora o assunto máscara volta ao centro da polêmica com outra pergunta: qual máscara usar? E essa discussão ganhou força com a descoberta das novas variantes do Coronavírus, que seriam mais transmissíveis e, portanto, inspiram ainda mais cuidados nos métodos de prevenção. Assunto do momento que trazemos para o centro do debate desta semana com o físico Vitor Mori, do Observatório Covid-19, um grupo independente de pesquisadores que acompanham a pandemia, e o médico infectologista do Hospital Beneficência Portuguesa, Dr. João Prats.

Os seus filhos ou as crianças da sua família voltaram para a escola? Ou estão prestes a voltar? Muitos lugares do Brasil já retomaram as aulas, mesmo com algumas incertezas envolvendo a relação das crianças e adolescentes com a Covid-19. Quais cuidados minimizam o risco de uma contaminação na escola? O que levar em conta para decidir se leva ou não o filho para aula? E a vacina para as crianças e adolescentes, quando chega? No episódio de hoje do podcast do Bem Estar, tudo que você precisa saber sobre a volta às aulas na pandemia. Quem responde todas as dúvidas é a pediatra, Dra. Ana Escobar e o coordenador do Comitê de Infectologia Pediátrica da Sociedade Brasileira de Infectologia, Dr. Marcelo Otsuka.

Nas últimas semanas, artigos de revistas científicas avaliando a eficácia da cloroquina e da ivermectina para tratar a Covid-19 motivaram a publicação de inúmeros posts que viralizaram nas redes sociais. Defensores do chamado “tratamento precoce” alegaram que esses artigos confirmavam a indicação dos medicamentos. Entretanto, uma análise mais cuidadosa deixa claro que a realidade é outra. Os artigos têm falhas elementares e um deles, inclusive, nem chegou a ser publicado, ainda estava na fase de pré-print, como chamam os pesquisadores. Claro que o mundo todo adoraria encontrar um remédio eficaz para tratar a Covid-19. Mas é importante que a gente não caia em falsas promessas porque elas podem não apenas atrapalhar a evolução dos casos como também levar à mais mortes que poderiam ser evitadas. O que se sabe até hoje sobre o uso da cloroquina, da hidroxicloroquina, da Ivermectina e outros medicamentos do chamado “kit covid”? Nós chamamos dois especialistas no assunto que estão na linha de frente da pandemia e vão tirar todas as suas dúvidas: Bruno Caramelli, cardiologista do Incor - Instituto do Coração de São Paulo - e professor da Faculdade de Medicina da USP e Marcio Bittencourt, cardiologista e epidemiologista, pesquisador e médico do Hospital Universitário da USP.

Entre tantas descobertas que a pandemia trouxe, a mais recente atende pelo nome de IFA – Ingrediente Farmacêutico Ativo. O IFA está para as vacinas mais ou menos como a farinha ou o fermento estão para o bolo. Sem eles não tem bolo, não tem vacina. E o Brasil não tem o IFA das vacinas contra a Covid-19. Participam do podcast desta semana o ex-diretor da Anvisa, Gonzalo Vecina, e o doutor Jorge Kalil, chefe do laboratório de imunologia do Incor, o Instituto do Coração. Eles comentam também sobre a importância de o Brasil ter condições de produzir o IFA em seus próprios laboratórios, para não depender da importação do insumo.

Governo de São Paulo deve convocar por SMS para segunda dose da Coronavac. Quem explica como será o cadastro e toda a logística da Campanha de Vacinação é o Secretário de Saúde do Estado de São Paulo, Jean Gorinchteyn. A infectologista, Denise Garrett, destaca a importância da adesão da população à vacinação para controlar a pandemia. Os especialistas comentam sobre a expectativa para a aprovação da ANVISA no domingo; explicam o que significa a eficácia de 50,38% da vacina Coronavac divulgada pelo Instituto Butantan e como será o uso emergencial no país.

Como a politização das vacinas pode atrapalhar o andamento da vacinação contra a Covid-19? No episódio de hoje, você vai ouvir o alerta dos especialistas para um possível atraso em todo calendário do Programa de Imunizações por causa da falta de insumos. A epidemiologista Carla Domingues, que comandou o Programa Nacional de Imunizações por 9 anos e o infectologista Renato Kfouri, da Sociedade Brasileira de Pediatria, explicam que a dificuldade do Governo Federal em comprar seringas e agulhas pode comprometer as Campanhas Nacionais de Imunizações. Eles também comentam a queda de braço entre Governo Federal e Estadual na compra das vacinas e a polêmica aquisição de doses pelas clínicas particulares.

O que podemos esperar da pandemia em 2021? Mais de 40 países do mundo já estão vacinando contra o coronavírus. No Brasil, até agora, não temos vacina aprovada! Teremos vacina para todos? Teremos tratamento contra a Covid-19? Vamos abandonar o álcool em gel e as máscaras? Dois especialistas conversam com a gente sobre essas questões: a pneumologista e pesquisadora da Fiocruz, Margareth Dalcomo, e o infectologista e pesquisador da Faculdade de Medicina da USP, Ésper Kallás.

Todos os vírus sofrem mutações e com o coronavírus não é diferente. Mas isso pode atrapalhar a eficácia das vacinas? Aumentar os casos de reinfecção? No Brasil, 58 casos de reinfecção são investigados e dois foram confirmados. O que se descobriu até agora? Participam do podcast o virologista Fernando Spilki e o infectologista Max Igor.

Enquanto países como Reino Unido, Canadá e Estados Unidos já começaram a vacinação contra a covid-19, o Brasil – que sempre foi referência mundial em campanhas de imunização – ainda não tem um plano organizado para vacinar sua população. Estamos no fim da fila? Quando, de fato, a tão esperada vacina vai chegar? E quando isso acontecer, quem será vacinado? No episódio de hoje, a professora e epidemiologista, Ethel Maciel, e o infectologista, Renato Kfouri, explicam todos os detalhes sobre o plano de vacinação contra a Covid-19 divulgado pelo Ministério da Saúde.

A apresentadora Fatima Bernardes passou esta semana por uma cirurgia para a retirada de um câncer no útero, o terceiro mais comum entre as mulheres brasileiras. No caso dela, o câncer estava localizado no corpo do útero ou endométrio. Quais são os sintomas desse câncer? O tratamento é sempre cirúrgico? E que outros problemas afetam o útero e podem ser confundidos com câncer? Nesta semana, conversamos com a oncologista Andréa Gadelha Guimarães e o ginecologista e obstetra César Eduardo Fernandes.

Nem é preciso olhar a taxa de transmissão para ter certeza de que a doença está se espalhando. Hoje todo mundo tem um parente ou um amigo com Covid. Com muito menos leitos do que no início da pandemia e precisando atender outras doenças que ficaram reprimidas nos últimos meses, o sistema de saúde vai dar conta? Corremos risco de um “lockdown”? O que fazer até a chegada da vacina?

A corrida por uma vacina que nos proteja contra o coronavírus está entrando em sua reta final. Vários laboratórios já divulgaram os resultados da fase 3, a última antes da aprovação. Mas o que isso significa na prática? Quanto tempo vai levar pra vacina estar no braço dos brasileiros? Vai ter vacina pra todo mundo? Idosos e crianças podem tomar sem susto?

Por que os casos estão aumentando de novo? O aumento é só nas classes mais altas ou os hospitais públicos também estão lotando? Festas, reuniões, bailes funk, baladas: o que está contribuindo para a subida dos casos e o que podemos aprender com a segunda onda na Europa e nos Estados Unidos? Conversamos com Marcio Sommer Bittencourt, mestre em saúde pública e pesquisador do Centro de Pesquisa Clínica e Epidemiológica do Hospital Universitário de São Paulo, e com Márcio Fortaleza, infectologista, professor da Unesp de Botucatu e membro do Centro de Contingência da Covid-19 do Estado de São Paulo. [globoaudio]

Para falar sobre as mutações do coronavírus e a contaminação dos humanos pelos animais, o Bem Estar conversa com dois virologistas: Ester Sabino, imunologista, pesquisadora e professora da Faculdade de Medicina e do Instituto de Medicina Tropical da USP, e com Fernando Spilki, presidente da Sociedade Brasileira de Virologia e coordenador da Rede Corona-Ômic, uma iniciativa da Rede Vírus do Ministério da Ciência e Tecnologia.

Entramos no Novembro Azul, mês da campanha que alerta sobre a prevenção ao câncer de próstata. A doença deve atingir mais de 65 mil homens em 2020, segundo o Instituto Nacional do Câncer. Para falar sobre o câncer de próstata e saúde do homem, convidamos dois urologistas: Alfredo Canalini, secretário-geral da Sociedade Brasileira de Urologia, já eleito para presidir a entidade no próximo mandato, e Ariê Carneiro, do Hospital Albert Einstein e do Comitê Científico do Instituto Lado a Lado pela Vida.

Como se comportar nessas reuniões e como diminuir o risco de contaminação? Esse é o tema do podcast da semana. Conversamos com o Infectologista Estêvão Urbano, professor da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais, presidente da Sociedade Mineira de Infectologia e diretor da Sociedade Brasileira de Infectologia e Mirian Dal Ben, infectologista e epidemiologista do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.

Segundo os índices do Programa Nacional de Imunização (PNI), até o início de outubro, a cobertura vacinal estava em 56,68% para as imunizações infantis. O ideal é que ela fique entre 90% e 95% para garantir proteção contra doenças como sarampo (que tem índice ideal de 95%), coqueluche, meningite e poliomielite. O que fazer? Quais os caminhos? Como conscientizar a população em meio a uma pandemia? Essa semana, no podcast do Bem Estar, o assunto é a importância da vacinação em tempos de pandemia. Conversamos com a pediatra Ana Escobar e com o pediatra e infectologista Renato Kfouri, diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações.

O podcast desta semana conversa com a professora titular e chefe do departamento de saúde global da Escola de Saúde Pública de Harvard (EUA) Marcia Castro e com o infectologista e pesquisador da Fiocruz Julio Croda.

A busca pela vacina contra a Covid-19 segue. As pesquisas mobilizam cientistas de todos os continentes. E quem vai sair na frente? O que interessa é que a vacina venha logo e que seja eficiente. E é aí que mora a maior das preocupações. Autoridades de saúde já revisaram procedimentos, etapas, prazos para encurtar o caminho, mas será que isso não pode interferir na segurança do processo? No podcast desta semana, Fabrício Battaglini conversou com a vice-diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), a brasileira Mariângela Simão, e com o gerente-geral de medicamentos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Gustavo Mendes.

Pesquisadores da USP concluíram o maior banco de dados genéticos de pessoas idosas da América Latina. No podcast desta semana, conversamos com Mayana Zatz, coordenadora do Centro de Pesquisa sobre o Genoma Humano, e com o Michel Naslavsky, primeiro autor do estudo.

No podcast desta semana do Bem Estar, Fabricio Battaglini conversa com Paulo Saldiva, médico e professor da USP, e Henrique Ferreira de Brito, presidente da sociedade de pneumologia de Mato Grosso do Sul.

No podcast desta semana do Bem Estar, Fabricio Battaglini conversa com Jhonny Sassaki, correspondente da TV Globo no Japão, e com o comentarista Guga Chacra.

Bem Estar #55: Suspensão temporária dos testes da vacina de Oxford

Uma pesquisa do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo analisou a saúde mental de crianças e adolescentes entre cinco e 17 anos. Cerca de 8 mil pessoas participaram e os números assustam: a média de uso de eletrônicos é de 9h por dia. O podcast do Bem Estar desta semana tem a participação do coordenador da pesquisa, o psiquiatra Guilherme Polanczyk e a criadora do Programa de Atendimento de Transtornos Afetivos para crianças e adolescentes do Hospital das Clínicas de SP, a psiquiatra Lee Fu I.

Nesse episódio do podcast, Fabrício Battaglini conversa com o médico Olímpio Barbosa de Moraes Filho, ginecologista e obstetra, diretor do Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (Cisam), no Recife, onde a menina foi atendida e fez a interrupção da gravidez, e com a advogada Priscila Mota de Queiroz, de 33 anos. A Priscila foi violentada por um vizinho aos 10 anos e conta sua história.

Reações diferentes do nosso sistema de defesa ao coronavírus intrigam os cientistas no mundo inteiro. Por que algumas pessoas convivem com pacientes infectados e não ficam doentes? Outras desenvolvem anticorpos sem terem sido expostas ao vírus? Neste episódio, Fabrício Battaglini conversa com a infectologista Anna Sara Levin, professora titular da Faculdade de Medicina da USP e responsável pelo ambulatório de reinfecção, e com o infectologista da Fiocruz, professor Júlio Croda.

Pessoas mais pobres, pretos e pardos, com menos instrução e que tiveram que continuar se deslocando para o trabalho durante a pandemia são as maiores vítimas do coronavírus na cidade de São Paulo. No episódio #51 do podcast do Bem Estar, Fabrício Battaglini conversa sobre o assunto com o infectologista Celso Granato e com a médica da família Denize Ornellas.

Sintomas neurológicos em pacientes com Covid-19 podem variar de perda de olfato e paladar, que é extremamente comum nos casos mais leves, até derrame cerebral e encefalopatia, que causa alteração de consciência, convulsão e agitação.

Uma das questões mais complexas na pandemia é a reabertura das escolas, e não dá para pensar numa orientação única porque a epidemia tem características diferentes, dependendo da região do país. Especialista fala sobre cartilha criada para orientar gestores e profissionais de educação.

Essa semana um passo importante foi dado na direção de uma vacina contra o coronavírus. Três grupos divulgaram resultados promissores de que as vacinas podem gerar respostas imunes nos pacientes. Mas especialistas e a própria OMS dizem que devemos ter um “otimismo cauteloso”.

Depois da cloroquina, mais uma droga aparece nos grupos de família e amigos como uma suposta pílula mágica para Covid-19: a ivermectina, um vermífugo potente que, no entanto, não tem eficácia nenhuma para combater o novo vírus. Jorge Felix conversa com o infectologista Esper Kallás, do comitê de combate à pandemia no estado de São Paulo, e Wellington Barros, consultor do Conselho Federal de Farmácia.

Um paciente brasileiro pode ser a terceira pessoa no mundo a alcançar a cura da Aids. Ele participou de um estudo inédito da Unifesp. Ele participou desse episódio do nosso podcast. O paciente está com o vírus indetectável no organismo há 17 meses, sem tomar nenhum medicamento. Ele preferiu não ser identificado.

Nesta semana, a pandemia do coronavírus atingiu números alarmantes no mundo: o total de infectados passa de 10 milhões e 500 mil pessoas morreram. O diretor da OMS declarou que a pandemia está longe de ter terminado. No Brasil, a epidemia se alastra com força pelo interior. Também somos responsáveis por uma em cada quatro mortes por Covid-19 nas Américas. E então: o que aprendemos com a pandemia? Para falar desse assunto, Fabricio Battaglini conversa com a pneumologista da Fiocruz e pioneira no tratamento da Covid-19 no Brasil, Margareth Dalcomo.

A pandemia do coronavírus está mudando uma série de comportamentos no mundo inteiro. Em relação ao sexo não seria diferente. O isolamento aproximou alguns casais e afastou outros, aumentou o consumo de pornografia online e disparou as vendas no mercado erótico. No podcast do Bem Estar, Fabricio Battaglini conversa sobre sexualidade em tempos de pandemia com a psicanalista e escritora Regina Navarro Lins, e com o infectologista do Hospital das Clínicas Álvaro Furtado.

Enquanto os números da Covid-19 seguem acelerando no Brasil, o relaxamento do isolamento social também avança. Segundo governadores, há base científica para os planos da retomada da economia. Mas estudos trazem um alerta do que virá depois do relaxamento. No episódio 43 do podcast do Bem Estar, Michelle Loreto conversa com dois pesquisadores que fizeram essas análises nos últimos dias: Lorena Barberia, professora do departamento de ciência política da USP, e Pedro Hallal, pesquisador e reitor da Universidade Federal de Pelotas.

As vacinas contra a Covid-19 já estão a caminho. E um desses percursos passa pelo Brasil. Neste episódio, Michelle Loreto conversa sobre desenvolvimento e acesso à vacina da Covid-19 com Cláudio Ferrari, diretor do Instituto Dór de Pesquisa, que organiza testes de um dos imunizantes no Brasil; Felipe Carvalho, da campanha de acesso a medicamentos dos Médicos sem Fronteiras; e Jorge Kalil, pesquisador-chefe de uma vacina contra a Covid-19 em estudo no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da USP.

Com a chegada da Covid-19 no Brasil, as autoridades de saúde foram unânimes ao dizer que os idosos precisariam ser protegidos. Mas não há políticas públicas claras para a população mais atingida pela doença. Tudo está por conta das famílias. O futuro dos idosos diante da pandemia do novo coronavírus é o tema do 41º episódio do podcast do Bem Estar. Participaram da conversa o epidemiologista e presidente do Centro Brasileiro de Estudos Internacionais em Longevidade Alexandre Kalache, o professor e coordenador do Centro de Referência do Idoso da UFMG Edgar de Moraes, e o jornalista e especialista em envelhecimento e longevidade Jorge Félix.

Você conhece a realidade do socorro às vítimas da Covid-19 no Brasil? Tudo começa nas unidades básicas de atendimento (UBS) das comunidades. São elas que têm o primeiro contato com os pacientes, já vulneráveis pelas condições sociais e agora ainda mais em risco, pois a doença avança nas periferias brasileiras. No 40º episódio do nosso podcast, Michelle Loreto conversa com o médico de família e comunidade Jorge Esteves, que atua nas comunidades de Manguinhos (RJ), Denize Ornelas, médica de família do munícipio de São Paulo, e Susana Lobo, da Associação de Medicina Intensiva Brasileira.

Desde o começo da pandemia do novo coronavírus, muito se fala em vários medicamentos que são usados para tentar combater a doença. té agora, o que se sabe é que nenhum remédio realmente tem o poder de curar a Covid-19, que cada dia mata mais gente em todo o mundo. Participaram do bate-papo a infectologista Miriam Dal Ben e o intensivista Ederlon Rezende.

Distanciamento, isolamento social, lockdown, bloqueio total. Nós brasileiros já conhecemos o vocabulário da pandemia. Em alguns municípios é lei, mas ainda estamos com gente suficiente nas ruas para o vírus seguir causando doença, sofrimento e mortes. No 38º episódio do nosso podcast, a Michelle Loreto conversou com dois epidemiologistas para entender o motivo do isolamento social não dar certo no Brasil.

A falta de ar é um sinal de agravamento da doença. Mas a ciência, que investiga essa pandemia em tempo real, já tem dúvidas sobre isso. E os cientistas alertam: esperar por esse sintoma pode trazer mais riscos. No episódio 37 do nosso podcast, Michelle Loreto conversou com a pneumologista Elnara Negri, o hematologista Elbio D'Amico, do Hospital Sírio Libanês (SP), e com a infectologista Marta Ramalho, do Instituto Emílio Ribas e da Rede Básica de Saúde.

Nesta pandemia, uma das palavras que a gente mais escuta é: respirador. Neste 36º episódio, Michelle Loreto conversa com o Dr. Carlos Carvalho, médico pneumologista e intensivista do Hospital das Clínicas, com a Dr. Filomena Galas, intensivista também do HC e com o fisioterapeuta Allysson da Silva.

Qual é a realidade do tratamento hoje dessa doença? E qual é o caminho científico para ajudar os pacientes mais graves? Teremos apenas um tratamento certeiro contra a Covid-19? No 35º episódio do podcast do Bem Estar, Michelle Loreto conversa com o intensivista do Instituto de Infectologia Emílio Ribas Ivan França, com a pesquisadora e diretora do Instituto Questão de Ciência, Natália Pasternak e com o imunologista do Instituto de Pesquisa Albert Einstein Luiz Vicente Rizzo.

Você sabe quais são os grupos de maior risco? E por que eles estão no alvo do novo coronavírus? No 34º episódio do nosso podcast, Michelle Loreto conversa com a infectologista Rosana Richtmann, com o pneumologista Carlos Jardim e com o cardiologista Fernando Bacal.

Fique em casa. Essa é a orientação dos órgãos de saúde. Mas como lidar com o distanciamento social? E por que precisamos ficar em casa? No 33º episódio do nosso podcast, Michelle Loreto conversou com o infectologista Carlos Fortaleza, da Unesp, integrante do Comitê de Enfrentamento da Pandemia no estado de São Paulo, com a psicóloga Daniela Achetta, coordenadora da unidade de psicologia do Hospital Sírio Libanês, e com o psiquiatra e consultor do Bem Estar Daniel Barros.

A recomendação da Organização Mundial da Saúde é testar o coronavírus. Mas que testes são esses? Quem vai poder fazer? Eles são simples, como um teste de gravidez? Qual a importância desses testes? Neste episódio do nosso podcast, Michelle Loreto conversou com o professor Rodrigo Brindeiro, virologista da Universidade Federal do Rio de Janeiro, que coordena um dos laboratórios que estão nesse esforço de testar mais gente.

Em todos os lugares, um mesmo pedido: FIQUE EM CASA! O podcast do Bem Estar segue falando sobre o coronavírus. Neste episódio, Michelle Loreto conversa com o supervisor do pronto-socorro do Hospital Emílio Ribas, uma das unidades de referência em São Paulo, o infectologista Ralcyon Teixeira.

Novo coronavírus é o tema do 30º episódio do nosso podcast. A pandemia do novo coronavírus mudou os hábitos no mundo todo. No Brasil, a recomendação é: se você pode ficar em casa, fique! Evite aglomerações. Só que as pessoas ainda têm muitas dúvidas e todo dia tem uma informação nova. Michelle Loreto conversou com o infectologista Álvaro Furtado, o endocrinologista João Salles e com a cardiologista Ludhmila Hajjar. Dá o play pra ficar mais informado.

A endometriose provoca muita dor durante o período menstrual e pode levar à infertilidade. Convidamos os ginecologistas Flávia Fairbanks e Luciano Gibran, que também é diretor do Departamento de Endometriose do Hospital Pérola Bygton, para falar da doença, tratamentos, diagnóstico. E cura? Será que tem?

O Ministério da Saúde antecipou o início da vacinação contra a gripe por causa do novo coronavírus. Mas qual a relação? Michelle Loreto conversa com o diretor do Instituto Butantan Dimas Covas e com o infectologista e pediatra Renato Kfouri.

O brasileiro tem consumido mais carne vermelha do que o indicado pela Organização Mundial de Saúde. Esse excesso pode provocar problemas de saúde e também gera impacto climático e ambiental. Para falar sobre o tema, Michelle Loreto conversa com Adriana Charoux, porta voz do Greenpeace no Brasil, e com a nutricionista Lara Natacci.

O novo coronavírus ainda circula pouco pelo mundo por causa de uma medida inédita nas epidemias recentes: milhares de pessoas em quarentena, afastadas do convívio social. Neste episódio, Michelle Loreto conversa com a virologista Marilda Siqueira, chefe do laboratório de vírus respiratórios e do sarampo do Instituto Oswaldo Cruz, e com o infectologista pediátrico Marcos Safadi. Eles falam sobre diagnóstico, testes e o impacto dos vírus respiratórios na saúde das crianças.

Na definição, a meditação é uma prática que a pessoa utiliza técnicas para focar sua mente num objeto, pensamento ou atividade em particular, visando alcançar um estado de clareza mental e emocional. Neste episódio, Michelle Loreto conversa com a neurocientista Elisa Kozasa. No bate-papo, a especialista fala sobre meditação e suas definições, quem pode meditar, se existe local e horário ideal para a meditação.

O novo integrante da família dos coronavírus, que nunca havia sido achado em humanos, surgiu na China e logo chegou a outros países. O que se sabe é que ele causa desde casos assintomáticos a quadros respiratórios leves e pneumonia grave, principalmente em idosos e pessoas já debilitadas. Michelle Loreto conversa neste episódio com a infectologista Nancy Bellei, especialista em doenças respiratórias da Universidade Federal de São Paulo e a virologista Sônia Raboni, da Universidade Federal do Paraná, que publicou um dos mais recentes trabalhos sobre outros coronavírus que já circulavam pelo Brasil.

A Organização Mundial da Saúde (OM) estima mais de um milhão de casos por dia, no mundo, por Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) – herpes, sífilis, HPV, gonorreia, entre muitas outras. Dados do Ministério da Saúde mostram que a população entre 25 e 39 anos é a mais suscetível. Participaram do 23º episódio do nosso podcast a ginecologista Ana Lúcia Beltrame e o infectologista Renato Grinbaun.

Estima-se que no ano passado quase 800 pessoas morreram de dengue no Brasil. Neste ano, o Ministério da Saúde fez um alerta: o vírus que está circulando é o tipo 2, um tipo que não circulava há muito tempo. A dengue tipo 2 pode ser mais grave, pode trazer mais consequências para a nossa saúde. Michelle Loreto conversa com a infectologista Rosana Richtmann sobre a dengue, seus sorotipos, sintomas e prevenção.

Atividade física é importante. Isso todo mundo sabe. Então por que muita gente não faz? Números do IBGE mostram que 47% dos brasileiros são sedentários. Entre os jovens o número é maior: 84%, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). No episódio dessa semana, Michelle Loreto bate um papo com o preparador físico Marcio Atalla e a médica do esporte e pediatra Ana Lúcia Sá sobre as desculpas que a gente dá para não fazer atividade física e como a gente faz para se tornar uma pessoa ativa.

Até 20% dos homens terão algum tipo de problema sexual ao longo da vida e a saúde sexual do homem é o tema do 20º episódio do podcast do Bem Estar. Fabricio Battaglini conversou com o presidente da Sociedade Brasileira de Urologia Flávio Trigo e com o psiquiatra do instituto de psiquiatria da Universidade de São Paulo Daniel Mori.

Para muitos, um assunto tabu. Neste episódio, o Bem Estar fala sobre orgasmo feminino. Uma pesquisa da USP (Universidade de São Paulo) mostra que metade das mulheres não chega ao orgasmo. A Michelle Loreto conversou com a psiquiatra Carmita Abdu sobre o assunto.

“Como fazer as pessoas gostarem de mim?” - essa foi a terceira pergunta mais procurada no Google em 2019. Existe fórmula para ser amado por todos? Existem pessoas que são unanimidade? A psicanalista Vera Iaconelli bateu um papo com a Michelle Loreto sobre o assunto.

Quando os pais descobrem que o filho está usando drogas, muitos sentimentos aparecem: medo, raiva. Mas a verdade é que surgem muitas dúvidas nessa hora e muitos pais não sabem o que fazer. Como conversar sobre o assunto? O 17º episódio do nosso podcast fala sobre o uso de uma droga proibida no Brasil, a maconha, e outra droga que é liberada no país, o cigarro. Existe diferença? Qual é mais prejudicial? Participaram do bate-papo o psiquiatra Dartiu Xavier e a psicóloga Clarice Sandi Madruga.

Você já tomou remédio para emagrecer? Está pensando em tomar? Hoje em dia, a oferta de remédios para emagrecer é gigantesca. Entretanto, não é apenas comprar e tomar. Antes de qualquer coisa, é preciso passar por um especialista e depois seguir com o acompanhamento médico. O 16º episódio do nosso podcast fala sobre os riscos de tomar remédio sem orientação, quais são os medicamentos liberados pela Anvisa e quando os remédios para tratar a obesidade são indicados. A Michelle Loreto conversou com o psiquiatra Adriano Segal e com a endocrinologista Cintia Cercato.

Dezembro começou e agora faltam poucos dias para 2019 acabar. E fim de ano é sempre aquela correria. Tem confraternização no trabalho, amigo secreto da família, encontro com os amigos de longa data, mais festas de confraternização, compras de Natal, compras para o Ano Novo, viagem programada. Ufa! Parece até uma corrida contra o calendário! Daí você se pergunta: será que eu fiz tudo? Será que vai dar tempo de fazer tudo? O que fazer? Como se organizar? E como sobreviver a todo esse estresse que dezembro acaba virando? Michelle Loreto conversa com o psiquiatra Daniel Barros sobre o assunto. O episódio também traz dicas da professora de meditação Luísa Hummel e da cantora Paula Fernandes.

Você sabe qual repelente usar para afastar o mosquito da dengue? E sabe quais são as outras medidas de proteção? O 14º episódio do Bem Estar mostra que a dengue continua por aí. Só neste ano, mais de 700 pessoas morreram por causa da doença e os casos aumentaram quase 600%, principalmente em três estados: Minas Gerais, São Paulo e Goiás. Participaram do podcast a infectologista Rosana Richtmann e o médico da família Gustavo Gusso.

No Dia Nacional da Consciência Negra, o Bem Estar traz para o debate a saúde da população negra. Eles são mais vulneráveis às doenças? Por que isso acontece? Valéria Almeida bate um papo com a médica de família e comunidade Denize Ornelas e a médica do Centro de Tratamento de Aids e outras DSTs do Estado de São Paulo Naila Santos.

Estamos no Novembro Azul, um movimento mundial para reforçar a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de próstata. E no décimo segundo episódio do podcast do Bem Estar, Fabricio Battaglini conversa com dois especialistas sobre o câncer de próstata. Participaram do episódio o oncologista Fernando Maluf e o médico da família Giuliano Dimarzio. No bate-papo eles discutiram a necessidade do exame de toque retal e PSA (exame de sangue). E afinal, quem deve fazer o exame? Quais os sintomas do câncer de próstata? Que outros problemas a próstata pode dar? O câncer de próstata é o mais frequente entre os homens, depois do câncer de pele. Embora seja comum, muitos homens preferem não conversar sobre o assunto, seja por medo, desconhecimento ou preconceito.

Quando colocar o implante mamário? Quais os riscos? Existe um tamanho ideal? Retirar o implante também é perigoso? O 11º episódio do podcast do Bem Estar fala sobre esses riscos com a mastologista Leila Corrêa e o cirurgião plástico do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Eduardo Montag.

O óleo que atinge as praias do Nordeste é o tema desta quarta-feira. Quais os riscos desse óleo para a nossa saúde? Participaram do podcast a oceanógrafa Yara Schaeffer-Novelli, professora sênior do Instituto Oceanográfico da USP, e o toxicologista Anthony Wong, do Hospital das Clínicas de São Paulo. Nossos convidados falaram sobre a importância do mar, os cuidados com a saúde após o contato com o óleo, as consequências dessa contaminação para os brasileiros. “Toda a vida marinha está potencialmente contaminada”, alerta o toxicologista. E a oceanógrafa finaliza: “o mar é vida”.

“Meu filho não come!” - se você se reconhece nessa frase, esse episódio é para você. E fique tranquilo, essa é uma queixa muito comum. Quem tem criança em casa sabe que a hora de comer nem sempre é fácil. Nesse bate-papo, o apresentador Fabricio Battaglini conversou com duas nutricionistas: Camila Freitas, nutricionista clínica, e Stephanie Amaral, do Fundo das Nações Unidas para as Crianças, o Unicef.

O colesterol alto é um dos fatores de risco para as doenças do coração, aquelas que mais matam os brasileiros. Estudos apontam que entre 40% a 60% das pessoas têm as taxas alteradas. Mas será que todo mundo precisa mesmo de remédio? E quem precisa, sabe tomar? E o que a nossa alimentação tem de fato a ver com as taxas de colesterol? Pode comer carne à vontade? Fabrício Battaglini traz todas as respostas nessa conversa com o cardiologista Roberto Kalil e a nutricionista Thaís Cardeal.

O Brasil é um dos países campeões de cesarianas, com 55% dos partos ocorrendo dessa forma. Participam do podcast do Bem Estar a ginecologista e obstetra Juliana Giordano, doutora pela Unicamp em assistência humanizada ao parto e representante da Rede Feminista de Ginecologistas Obstetras, e o doutor César Fernandes, presidente da Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).

Estamos no "Outubro Rosa". A campanha foi criada para alertar as mulheres e a sociedade sobre a importância da prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama. Nesse episódio, Michelle Loreto conversa com a psico-oncologista Luciana Holtz e com a jornalista Ana Michelle Soares, que descobriu um câncer de mama há oito anos.

O uso de bebidas energéticas cresce no mundo, assim como os questionamentos sobre seus efeitos na saúde. A cardiologista Jaqueline Scholz e o hebiatra Benito Lourenço conversam com Michelle Loreto sobre como essas bebidas e suas misturas com álcool podem interferir não só no coração, sono e desempenho escolar como fazer parte de decisões impulsivas dos mais jovens.

Escolher a vida é o melhor caminho quando a gente está pra baixo. Mas como buscar ajuda se você se sente sozinho? No quarto episódio do Podcast do Bem Estar a atleta e medalhista olímpica Poliana Okimoto conta o que fez para vencer a depressão e a psiquiatra Alexandrina Meleiro revela o mitos sobre a doença e o risco da falta de tratamento levar ao suicídio, que já é segunda causa de mortes evitáveis entre jovens.

Sete milhões de pessoas morrem todos os anos por causa da poluição do ar. No terceiro podcast do Bem Estar, Michelle Loreto conversou com especialistas sobre poluição, queimadas e saúde.

Muitas pessoas estão usando o cigarro eletrônico como alternativa ao cigarro tradicional, seja de forma recreativa, para tentar se livrar do vício do cigarro ou por achar que ele é menos nocivo para a saúde. Participam do podcast a psicóloga e diretora-executiva da ONG ACT (Aliança de Controle do Tabagismo), Monica Andreis, e a cardiologista e especialista no tratamento do tabagismo, Jaqueline Scholz.

Diante do surto de sarampo que estamos vivendo, convidamos a infectologista Rosana Richtmann para responder as principais questões sobre o tema. Como o vírus é transmitido? Por que vivemos um surto de sarampo no Brasil e fora daqui? Quem deve tomar a vacina? Como convencer quem não quer se vacinar sobre a importância da imunização?

Um debate cheio de informação sobre assuntos ligados a saúde e qualidade de vida. Toda quarta-feira, no podcast do Bem Estar, da TV Globo, sob o comando de Michelle Loreto. Estreia 28/08/2019.