No Conselho de Classe, Ricardo Henriques fala sobre a importância de mecanismos de avaliação dos estudantes, seja nas individualidades das escolas, seja nas provas ou sistemas de Saeb e Enem. Para o comentarista, é preciso atualizar esses instrumentos para assimilar as habilidades do novo século.

No Conselho de Classe, Ricardo Henriques fala sobre juventude e empregabilidade a partir do estudo "Futuro do Mundo do Trabalho para as Juventudes Brasileiras”, fruto de uma parceria entre Itaú Educação e Trabalho, Fundação Arymax, Fundação Roberto Marinho, Fundação Telefônica Vivo, Instituto Veredas e Instituto Cíclica.

Ricardo Henriques fala do letramento racial nas escolas brasileiras. O comentarista destaca a necessidade de dar aos estudantes as condições básicas para entenderem e combaterem o racismo estrutural no país. Ele repercute ainda uma pesquisa do Instituto da Mulher Negra e do Instituto Alana, que mostra que a implementação da lei que estabelece o ensino da história e cultura africana e afro-brasileira está longe de ser realizada nas escolas no país.

Ricardo Henriques, superintendente-executivo do Instituto Unibanco, fala sobre as expectativas educacionais e a saúde da juventude brasileira, nesse período pós-pandemia. Para isso, traz dados da pesquisa recente 'Juventudes e Pandemia - E agora?', realizada pelo Unicef e pela Rede Conhecimento, que avalia como nossos jovens sentiram a passagem pela pandemia, além dos desafios que enfrentam hoje e do que esperam para o futuro.

Ricardo Henriques afirma que, segundo especialistas, medidas como a presença da polícia no ambiente escolar, além do uso de câmeras e detectores de metal aumentam a sensação de segurança da comunidade, mas não resolvem a questão. O comentarista destaca que a internet não é o único fator, mas é central nesta questão. 'Temos duas dimensões-chave: o aumento do extremismo e da cultura de ódio, modulados em práticas cotidianas, com interações nas redes sociais comuns e no submundo da internet; a segunda é a perversa associação entre violência e o caminho para resolver divergências e conflitos', analisa.

Ricardo Henriques afirma que muitas evidências comprovam a importância da atividade física na vida escolar. 'Com o exercício, você desenvolve várias habilidades que não são óbvias e estão associadas à atividade física. Habilidades como liderança, comunicação, formação de equipes, a resolução de problemas, além de desenvolver muita resiliência', destaca.

Ricardo Henriques lamenta a tragédia ocorrida nesta segunda-feira em uma escola da capital paulista, que acabou com uma professora morta e outras quatro pessoas feridas. Em seguida, discute a importância da alfabetização na idade certa. Ele lembra que a pandemia da Covid-19 prejudicou enormemente a alfabetização e fala da proposta do MEC de realizar uma pesquisa nacional, ouvindo educadores, para compreender qual é o nível esperado de alfabetização de uma criança ao final do 2º ano do ensino fundamental.

Ricardo Henriques debate sobre o aumento vertiginoso dos cursos de educação a distância voltados para formação dos professores brasileiros nos últimos anos. Para isso, traz dados recentes que mostram um aumento percentual muito grande desses cursos, que são realizados principalmente por grupos educacionais privados, com grande parte deles recebendo nota baixíssima no Enade. Para o comentarista, isto indica a necessidade de ações pela garantia da qualidade da formação dos nossos futuros professores.

O superintendente-executivo do Instituto Unibanco, Ricardo Henriques, aborda uma pesquisa recente sobre quem são, de onde vieram e em que condições estudam os futuros professores de 16 países da América Latina, incluindo o Brasil. É o estudo 'Quem estuda pedagogia na América Latina e no Caribe?: Tendências e desafios no perfil do futuro docente'. O levantamento também discute os desafios que envolvem tanto a expansão como a melhoria da qualidade da formação docente na região.

No Conselho de Classe, Ricardo Henriques fala sobre o estudo 'Meninas brasileiras e inserção em STEM: abismo no presente, inserção para o futuro'. Ele conta que a porcentagem de mulheres nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática seguem muito baixas. O comentarista debate propostas para incluir as meninas nesse campo de conhecimento. 'É preciso mudar da primeira infância ao ensino médio', pontua, 'e eliminar estereótipos de que meninas não levam jeito para a matemática.'

O superintendente-executivo do Instituto Unibanco, Ricardo Henriques, discute os impactos da pandemia da Covid-19 nas crianças, adolescentes e jovens. O comentarista traz dados do relatório 'Colapso e recuperação: Como a pandemia de Covid-19 deteriorou o capital humano e que fazer a respeito', lançado em fevereiro pelo Banco Mundial.

No Conselho de Classe, Ricardo Henriques fala sobre a enorme quantidade de vagas ociosas nas universidades públicas através do Sistema de Seleção Unificada, que direciona alunos prestadores do Enem. Segundo ele, 6,7% de todas as vagas do país, inclusive de cursos concorridos, ficam sem ocupação. São 19.106 vagas não preenchidas; em 2017, eram 462. O número de candidatos também caiu: em 2017, 8,6 milhões de estudantes fizeram a prova do Enem; no ano passado, apenas 3,4 milhões. Para saber como evitar essa situação, acesse https://acessounico.mec.gov.br/ e https://www.youtube.com/c/descomplica.

No Conselho de Classe, Ricardo Henriques repercute os dados de um estudo da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal em parceria com Unicef e Undime. A pesquisa revela que, em 2019, 330 mil crianças brasileiras estavam fora da pré-escola. A etapa é obrigatória no plano de educação brasileiro, mas famílias mais vulneráveis têm dificuldade de acesso. Henriques destaca que os números sem dúvidas pioraram bastante durante a pandemia.

Ricardo Henriques fala dos dados divulgados pelo Painel de Indicadores da Educação Especial, uma plataforma aberta, desenvolvida pelo Instituto Rodrigo Mender. Ele destaca que houve um avanço recente para esse grupo, porém são necessárias perspectivas de 'inclusão para além das matrículas'. O comentarista também diz que alguns problemas ainda são necessários de discussão, como a evasão escolar.

O superintendente-executivo do Instituto Unibanco, Ricardo Henriques, discute mudanças normativas importantes que vão acontecer nos próximos quatro anos no campo da educação, como a elaboração do novo Plano Nacional de Educação (PNE). 'Podemos esperar uma mobilização grande da sociedade para alinharmos uma política de uma década', afirma.

Ricardo Henriques aborda as expectativas para a educação do país com a chegada do governo Lula. Ele diz que 'do ponto de vista da equipe está muito bem', destacando o ministro Camilo Santana e a secretária Izolda Cela. Ele ainda fala quais as prioridades que devem ser elencadas pelo MEC.

Ricardo Henriques repercute os atos terroristas em Brasília neste domingo (8). Ele lembra que, há apenas uma semana, ocorria 'uma das maiores festas da democracia' — a posse do presidente Lula. O comentarista afirma, ainda, que os atos golpistas devem ser reconhecidos como crime e ser investigados. 'Os vândalos e terroristas de domingo são semelhantes aos talibãs que, em 2001, colocaram bombas e explosivos em estátuas milenares de budas no Afeganistão', argumenta.

No Conselho de Classe, Ricardo Henriques fala sobre acolhimento, saúde mental e cultura de paz nas escolas, repercutindo o recente caso de Aracruz (ES), onde um ataque a tiros deixou quatro mortos e 12 feridos em duas escolas da região.

O superintendente-executivo do Instituto Unibanco, Ricardo Henriques, fala sobre o orçamento da Educação neste final de ano. O comentarista afirma que os cortes no orçamento e a imprevisibilidade destes cortes são um ponto central da questão. 'As universidades e institutos federais não têm, hoje, verba para contas de luz, água e salários de funcionários terceirizados para novembro e dezembro', destaca.

Ricardo Henriques fala dos dados sobre juventudes divulgados pelo IBGE na última semana e sobre a reforma do Ensino Médio. Ele diz que os indicadores mostram como a desigualdade ainda é muito presente no aprendizado, e que as escolas não são atrativas. 'O currículo segue extremamente conteudista e desconectado com o mundo do trabalho', defende.

No Conselho de Classe, Ricardo Henriques projeta maior protagonismo do Brasil na luta contra as mudanças climáticas e acredita que sucesso nessa empreitada passa pelo esforço de reformulação da educação no país. Segundo ele, é preciso adotar novas abordagens multidisciplinares ligadas ao tema das mudanças climáticas, a fim de gerar maior conscientização, e construir uma ponte entre educação e trabalho para qualificar o capital humano do mercado brasileiro.

Passado o período eleitoral, a política brasileira deve se atentar agora à educação. Ricardo Henriques fala sobre os desafios a serem enfrentados com a reforma do Ensino Médio. Ele destaca o relatório da D3E que compara o pretendido no país com o feito no Chile, Portugal e Ontário, no Canadá. Henriques aponta a necessidade de uma diretriz nacional a partir do MEC para os estados: 'visão nacional adaptada ao contexto local'.

No Conselho de Classe, Ricardo Henriques comenta estudo da OCDE que demonstra as desigualdades de gênero no mercado de trabalho. Enquanto apenas 37% das mulheres sem ensino médio estão empregadas, por exemplo, 75% dos homens estão. Após o ensino superior, o quadro melhora, mas segue desigual. 'As mulheres também recebem recorrentemente menos', acrescenta Henriques. 'Para ter rendimentos equivalentes, as mulheres precisam estudar mais que os homens; e, mesmo assim, não há garantia.'

No Conselho de Classe, Ricardo Henriques fala sobre o dia dos professores e da importância da valorização da profissão, uma vez que o trabalho desses profissionais ultrapassa as salas de aulas e contribui, inclusive, positivamente na economia de um país que tem boa escolaridade. Entenda

Ricardo Henriques destaca a importância da educação para a democracia brasileira. Para ele, ao mesmo tempo que vivemos uma situação crítica, com as perdas causadas pela pandemia e os seguidos cortes no orçamento da área, temos a chance de iniciar um novo ciclo histórico na aprendizagem do país, que possa ser base para o desenvolvimento humano que tanto precisamos.

Ricardo Henriques destaca as recomendações do Instituto Rodrigo Mendes, renomada organização no setor da educação inclusiva, a governos estaduais e federal para melhores formas de inclusão. Segundo o IBGE, há 17,3 milhões de pessoas maiores de dois anos com deficiência no Brasil. Henriques ressalta a garantia da matrícula desses estudantes em escolas 'comuns': 'precisam oferecer sistemas para esses efeitos'.

No Conselho de Classe, Ricardo Henriques fala sobre a pesquisa 'Educação Brasileira em 2022: A Voz de Adolescentes', realizada pelo Ipec a pedido do Unicef. Ele destaca que muitos adolescentes deixaram os estudos durante a pandemia porque precisavam trabalhar. Nas classes D e E, o quadro é grave, com 17% de evasão. Outro problema, destaca Henriques, é a taxa crescente de reprovação: 'é preciso conciliar a melhoria da aprendizagem com a redução da repetência.'

Ricardo Henriques destaca duas pesquisas Ipec: uma feita com internautas das classes A, B e C, e outra com moradores de 130 municípios. Na primeira, os entrevistados sinalizaram o foco na melhoria da educação básica. Na segunda, o setor ficou em 4º lugar no ranking das maiores preocupações do Brasil. 'A visão da sociedade parece muito perto daquilo que os especialistas diriam que o país realmente precisa', aponta Henriques.

Ricardo Henriques aproveita que hoje é Dia da Amazônia para discutir a situação da educação na região e o seu papel para a população local e para o futuro do país. Um exemplo da dificuldade enfrentada pela área no local é que, enquanto o Brasil já superou em grande medida o desafio da baixa oferta da educação básica, a taxa de escolarização em creches na Amazônia Legal é somente de 25,6%, contra 44,8%, do resto do país.

Ricardo Henriques comenta a pesquisa do Instituto Todos Pela Educação e pela Fundação Telefônica Vivo. Estudo diz que que 98% dos estudantes do ensino médio das escolas públicas gostariam de uma escola que os preparem para o mercado de trabalho. Além disso, 90% dos estudantes gostariam de escolher uma área para aprofundar os estudos ainda no ensino médio.

Ricardo Henriques faz uma análise do sistema de cotas 10 anos após a criação da lei que torna a política obrigatória em universidades federais. Ele cita diversos indicadores que apontam aumento da diversidade, melhora no desempenho acadêmico e redução da evasão ao longo dos anos. 'É uma política bem-sucedida', afirma. 'O que vemos é uma redução da desigualdade, da desigualdade racial sobretudo'.

Ricardo Henriques comenta o movimento universitário de organização de cartas em favor da democracia e do sistema eleitoral brasileiro. A Unicamp anunciou o lançamento de um manifesto próprio; o da USP já tem 795 mil assinaturas. Contudo, para o especialista em educação, não deixa de ser lamentável 'que a gente precise defender a democracia em pleno 2022.'

Ricardo Henriques apresenta dados da pesquisa 'Educação na perspectiva dos estudantes e seus familiares', com destaque para a desigualdade na promoção de aulas de reforço para repor as perdas ocasionadas pelo isolamento social. 'Onde mais se sofreu com a pandemia, é onde há menos reforço', alerta. 'O MEC foi ausente no período e até cortou verbas para a conectividade das escolas.' Essa falta dificultou as aulas remotas. Para efeito de comparação, 53% das escolas públicas no Sul tiveram recomposição; no Nordeste, o índice é de apenas 28%.

Os dados são da Pesquisa Nacional da Saúde do Escolar, do IBGE, e avaliam o comportamento de alunos do nono ano no período entre 2009 e 2019. Ricardo Henriques destaca queda no uso de cigarros e na prática de bullying, assim como maior igualdade entre meninos e meninas. O levantamento aponta ainda pontos negativos, como aumento dos 'comportamentos perigosos', como consumo de drogas e sexo sem proteção. Apenas 59% dos estudantes afirmaram ter usado camisinha na última relação. Mais informações podem ser obtidas neste link: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/34340-ibge-divulga-uma-decada-de-informacoes-sobre-a-saude-dos-escolares

O relatório quantifica o retrocesso brasileiro quanto ao futuro dos jovens. Segundo o documento, uma criança nascida, em 2019, no Brasil deve alcançar, em média, apenas 60% do seu potencial. Ricardo Henriques esclarece que a pesquisa mede o índice de capital humano. 'Capital humano implica maior potencial de realização das pessoas. Se a gente tivesse em 100%, teríamos um PIB 2,5 vezes maior que o atual', aponta ele.

Ricardo Henriques, superintendente-executivo do Instituto Unibanco, debate em sua coluna na CBN sobre a importância da liderança pedagógica na gestão escolar. Ele explica que há muitas evidências nacionais e internacionais que mostram como o desenvolvimento e o aprimoramento políticas públicas focadas nessa área podem gerar impactos extremamente positivos nas escolas, principalmente naquelas que têm estudantes com alta vulnerabilidade social.

Ricardo Henriques ressalta a importância de estarmos atentos aos impactos da interrupção de atividades presenciais, durante a pandemia, na educação dos mais novos. Ele ainda traz um dado do Censo Escolar de 2021, que aponta uma redução de 653 mil matrículas de educação infantil entre 2019 e o ano passado. 'É o primeiro recuo desde 2005', alerta.

Ricardo Henriques fala sobre o movimento nacional desse modelo de tempo integral. Os estados que fazem esse movimento são do Nordeste. Destaques para Pernambuco, Paraíba e Ceará. Ele destaca a importância e os benefícios desse modelo de ensino.

Ricardo Henriques fala sobre as circunstâncias envolvendo o assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips. Para o comentarista, o posicionamento do presidente Jair Bolsonaro diante do caso mostra a 'intencionalidade da política de caos e desmonte das instituições, que vai contra todos os avanços que temos feito'.

No Conselho de Classe, Ricardo Henriques conta que o repasse às escolas públicas para um prato de comida nos ensinos fundamental e médio é de apenas R$ 0,36. Segundo ele, o PNAE, criado em 2009, tem o papel de cobrir os custos de alimentação de 40 milhões de estudantes. Porém os valores estão desatualizados, em prejuízo ao desenvolvimento dos alunos, tanto físico quanto educacional. 'Criança com fome não aprende', pontua.

Ricardo Henriques explica que o ICMS é o principal tributo arrecadado pelos estados e a redução do imposto impacta não só os cofres estaduais, mas também os municipais, porque um quarto da receita desse imposto é destinada as prefeituras. Comentarista acrescenta que essa limitação que pode ser boa para combustíveis afeta educação, saúde e segurança pública.

De 2014 a 2021, os principais órgãos de pesquisa do país sofreram cortes vertiginosos no orçamento. O Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico teve queda de 74% nos recursos; o CNPq, 64%; e o Capes, 59%. Para Ricardo Henriques, isto deixa claro que 'o governo está bloqueando a agenda de pesquisas, vital para o desenvolvimento do Brasil.' Com a privação constante dos cortes, ressalta o especialista, 'o melhor cenário para a ciência brasileira neste ano será ter apenas R$ 4 bilhões.' Ele lembra que o retrocesso hoje terá impacto muito negativo no futuro.

O comentarista de educação da CBN Ricardo Henrique fala sobre aprovação do projeto de 'homeschooling' na Câmara dos Deputados e as implicações no Brasil. 'As implicações podem ser bem danosas'. O texto segue agora para o Senado. 'No mundo todo, essa pauta é restrita a grupos específicos, situações excepcionais que fazem sentido'. Comentarista destaca que a impressão é de que não se trata de uma defesa do ensino domiciliar, e sim um ataque a escola, em particular, a escola pública. Ricardo Henriques ressalta que 'a escola é muito mais do que um local de aprendizagem de disciplinas curriculares’.

No Conselho de Classe, Ricardo Henriques fala sobre declaração 'reveladora' do novo ministro da Educação, Victor Godoy, na qual indica que '98% dos recursos para investimentos em obras da educação básica do FNDE são de recurso do RP-9', o orçamento secreto. 'Isso é prejudicial para a educação como um todo', pontua Henriques. 'Perde-se em termos de transparência e pode-se levar recursos para lugares onde não sejam prioritários. É uma chance enorme de gigantesco desequilíbrio.'

Em comemoração ao aniversário de um ano do Conselho de Classe, Ricardo Henriques lembra os principais temas discutidos no quadro, muito marcado pela luta das escolas em se adaptar diante da pandemia. Entre as pautas do ano, o perfil dos professores; debates sobre as condições de infraestrutura das unidades; e a busca ativa por estudantes.

No ensejo do Dia da Educação, celebrado em 28 de abril, e do Dia do Trabalho, 1º maio, Ricardo Henriques reflete sobre os professores da rede pública de ensino. Uma pesquisa do IBGE de 2020 mostrou que eles ganham 78% da média salarial de outros profissionais com a qualificação equivalente.

Ricardo Henriques destaca o papel da escola para orientar os jovens a se interessarem por política. Ele destaca uma pesquisa da Fundação SM (2021) em que mais 80% responderam que não confiam nos partidos políticos. Em um levantamento do IPEC (2021), 59% afirmaram que não discutem política nas redes sociais por medo de serem cancelados. 'A polarização que vivemos hoje está afastando os jovens', aponta Henriques.

Ricardo Henriques fala sobre a recuperação da aprendizagem dos estudantes e cita exemplos do que as redes de educação municipais e estaduais têm feito: 'a gente não deve falar apenas sobre perdas de aprendizagem, mas também sobre aprendizados esperados que não se realizaram, porque isso compromete também a trajetória futura do estudante'.

A data 7 de abril marca o Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência na Escola. Ricardo Henriques aproveita a marca para fazer um alerta. 'As implicações do bullying são graves sobre a saúde mental e comportamento futuro das crianças e adolescentes. Então, precisamos dar muita atenção ao tema', pontua.

Ricardo Henriques fala sobre o Enem deste ano e as expectativas para o novo exame. Ele também fala da nova crise do MEC, com gestores do Inep dizendo que a prova de 2022 pode repetir perguntas já aplicadas em anos anteriores. ‘Isso nunca aconteceu. A prova do Enem é sempre única’. O banco nacional de questões não é atualizado desde o governo Temer e está sem questões.