O fim da saída temporária para presos é um passo atrás e não resolve os principais problemas do sistema carcerário brasileiro, avalia o advogado Enzo Fachini. Para o especialista em Direito Penal, a medida, aprovada no Senado, pune toda a população carcerária por conta do não retorno de cerca de 5% dos beneficiados.

O FGTS Futuro é uma boa iniciativa para facilitar a compra da casa própria pela população de baixa renda, avalia Gilberto Braga. O economista acrescenta que a modalidade também deve ajudar a aquecer a economia, já que a indústria da construção civil é uma grande geradora de empregos, além de fomentar atividades correlatas.

A comparação que Lula fez entre o Holocausto e a reação de Israel ao ataque terrorista do Hamas é inconcebível, afirma o diretor jurídico da Federação Israelita do Estado de São Paulo. Para Daniel Kignel, não há como amenizar a situação a não ser com uma retratação e um pedido de desculpas do presidente da República.

A Amazônia caminha para o ponto de não retorno e o Brasil precisa fazer mais do que vem fazendo para evitar que isso aconteça, alerta Carlos Nobre. Segundo o climatologista, a estação seca na região, hoje, está 4 a 5 semanas mais longa do que em 1979.

O Brasil não tem grandes pretensões de mediação do conflito entre Israel e Hamas, mas está longe de ser uma potência irrelevante, afirma Vinicius Rodrigues Vieira. Para o professor de Relações Internacionais da FAAP, a diplomacia brasileira agiu corretamente ao apoiar a acusação da África do Sul, no Tribunal Internacional, de que Israel pratica genocídio contra a população palestina.

O Brasil necessita de uma política duradoura e incentivos ao setor industrial para melhorar a pauta de exportações, afirma Gilberto Braga. Segundo o economista, a viagem do presidente Lula à África é uma boa oportunidade para recuperar espaço perdido no comércio com o continente.

A rejeição, pelo primeiro-ministro de Israel, da proposta de cessar-fogo na guerra contra o Hamas não surpreende, afirma Kai Lehmann. Para o professor de Relações Internacionais da USP, postergar o fim da guerra ajuda Benjamin Netanyahu a ficar no poder.

O Brasil deveria ter um calendário permanente para explorar o carnaval como atração turística a exemplo da Argentina, com o tango, sugere Gilberto Braga. Segundo o economista, um estudo da Confederação Nacional do Comércio mostra que, somente no período da folia, serão gerados 67 mil empregos temporários.

O volume de recursos do Orçamento destinado pelos parlamentares é muito grande no Brasil em comparação a outros países, alerta o cientista político Vitor Oliveira. Para o diretor da consultoria Pulso Público, é necessária uma maior conexão entre as prioridades nacionais e os investimentos paroquiais.

A imposição de multas excessivas nos acordos de leniência é um grande equívoco da legislação brasileira, afirma Silvio Ferreira da Rocha. Para o professor de direito administrativo da PUC-SP, os danos ao erário têm de ser ressarcidos, mas o que se discute é o caráter punitivo das multas.

O Ministério da Saúde deve rever o limite de idade de 60 anos para a vacinação contra a dengue com a Qdenga, avalia Rosana Richtmann. Segundo a coordenadora de Infectologia do grupo Santa Joana, os idosos, que correm risco maior de ter a doença mais grave, só não foram incluídos nesta fase porque o imunizante ainda não foi testado, no Brasil, para esta faixa etária.

O repórter Vinícius Bernardes fala sobre os preparativos da escola da Pompeia e o desafio de desfilar no carnaval de São Paulo de 2024.

Os planos de saúde alegam elevação de custos no pós-pandemia para tentar justificar o aumento das mensalidades bem acima da inflação, afirma Gilberto Braga. O economista lembra, no entanto, que, historicamente, as empresas são lucrativas.

As suspeitas que recaem sobre Carlos Bolsonaro indicam um desvirtuamento das atribuições da Abin, afirma Marco Aurélio Florêncio. Segundo o professor da Faculdade de Direito da Universidade Mackenzie, o aparato de inteligência deve ser utilizado em benefício do Estado e não para interesses próprios.

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A redução do desmatamento na Amazônia, em 2023, ocorreu porque os agentes do Ibama, agora, podem aplicar a lei, afirma Marcio Astrini. Segundo o secretário-executivo do Observatório do Clima, no governo Bolsonaro fiscais atuantes eram punidos administrativamente.

O governo deveria, por coerência, corrigir a tabela de isenção do Imposto de Renda, também, para quem ganha acima de dois salários mínimos, afirma Gilberto Braga. Segundo o economista, dados do Sindicato dos Auditores Fiscais indicam que, se a inflação fosse levada em conta, quem ganha R$ 4.942,00 estaria isento do desconto na folha.

Dinheiro é o menor dos problemas da indústria brasileira, afirma o economista Alexandre Chaia, em relação à política industrial anunciada pelo governo federal. Para o professor do Insper, falta, principalmente, uma educação mais estruturada e regras mais claras e permanentes.

A ameaça de escalada de conflitos é maior, hoje, em relação ao final do ano passado, afirma Danielle Jacon Ayres. Para a coordenadora da pós-graduação em RI da UFSC, os confrontos na Ucrânia e Israel e os ataques do Irã ao Paquistão criam um cenário muito duro para o Ocidente.

O Brasil tem um potencial absurdo de geração de energias eólica e solar, afirma a presidente da Comissão de Mudanças Climáticas da OAB Nacional. Marina Gadelha reforça, no entanto, a necessidade de mais investimentos na transição energética.

O presidente Lula perde uma grande oportunidade de destacar o Brasil no cenário econômico e ambiental ao não participar do Fórum Mundial de Davos, avalia o economista Gilberto Braga. Para o professor, a ausência de Lula é contraditória, já que o presidente tem intensificado sua jornada internacional para divulgar o país.

As pessoas tendem a subestimar o poder devastador do cyberbullying, adverte a advogada Alessandra Borelli. Para a autora de “Crianças e Adolescentes no Mundo Digital”, a tipificação desses crimes no Código Penal veio em boa hora.

Ricardo Lewandowski tem larga experiência na justiça criminal, principalmente na atuação em defesa dos direitos fundamentais, avalia a advogada Vera Chemim. Mestre em Administração Pública pela FGV, ela destaca o papel do futuro ministro da Justiça na ressocialização de presos e na adoção da audiência de custódia.

As fragilidades sociais e políticas no Equador criaram um caldeirão propício para a instalação de grupos criminosos ligados ao narcotráfico internacional, avalia o sociólogo Robson Rodrigues. A taxa de homicídios no país, entre 2016 e 2023, subiu de 5,8 para 46,5 por cem mil habitantes.

Proprietários de veículos que têm alguma reserva financeira devem fazer as contas antes de decidir pelo pagamento do IPVA à vista, afirma Gilberto Braga. O professor lembra que o desconto oferecido pelos Estados varia muito, de 3% em São Paulo e Rio de Janeiro, até 20% no Amapá.

A resposta da Justiça aos atos golpistas de 8 de janeiro ainda é muito tímida, avalia o cientista político Paulo Velasco. Segundo o professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, após a prisão e julgamento de alguns executores, não parece haver muito empenho para chegar aos mentores e financiadores, possíveis figuras políticas e econômicas de envergadura.

A ampliação dos atores envolvidos e os últimos episódios no Irã e no Líbano transformaram o confronto entre Israel e o Hamas em um conflito de alta intensidade, avalia Alexandre Pires. Segundo o professor de Relações Internacionais do IBMEC-SP, daqui a pouco poderemos falar em Guerra no Oriente Médio.

A proximidade das eleições pode dificultar a manutenção da meta de déficit zero nas contas públicas, avalia Gilberto Braga. Segundo o economista, em anos eleitorais, tradicionalmente, a despesa pública cresce.

2024 começa com sinal de alerta em várias regiões do Brasil em relação a chuvas e temperatura. Cassiano Ribeiro explica.

O greening é a principal doença que ameaça a citricultura no Brasil e no mundo. Entenda mais a situação da praga da laranja no país com Cassiano Ribeiro.

O maior produtor nacional de soja, o Mato Grosso, deu a largada para a temporada 2023-2024. Ouça e saiba mais com Cassiano Ribeiro.

A derrubada de vetos presidenciais pelo Congresso pode desagradar alguns, mas faz parte do jogo democrático, afirma o cientista político Paulo Niccoli Ramirez. Segundo o professor da ESPM, é natural que o imbróglio entre Executivo e Legislativo sobre o marco temporal das terras indígenas seja decidido pelo STF.

É preciso dar um “cavalo de pau” na humanidade para que o aquecimento global não ultrapasse 1,5 grau até 2100, avalia Luis Fernando Guedes Pinto. Segundo o diretor-executivo da Fundação SOS Mata Atlântica, se nada for feito, caminhamos para uma elevação de até 3 graus até o final do século.

Se o arcabouço fiscal for respeitado é possível que fechemos o ano de 2024 com juros de 9,25%, estima o economista Gilberto Braga. Para a última reunião do Copom este ano, o professor afirma que uma nova queda de 0,5 ponto percentual é consenso.

A relação entre Brasil e Argentina não deve sofrer grandes alterações com a chegada de Javier Milei à Casa Rosada, avalia Regiane Bressan. Segundo a professora de Relações Internacionais da Unifesp, as elites econômicas argentinas não devem apoiar qualquer ruptura com Brasil ou China, principais parceiros comerciais do país.

Precisamos que os governos se conscientizem de que os efeitos da pandemia na educação não passaram, alerta Katia Smole. Segundo a diretora do Instituto Reúna, o poder público precisa criar um sistema de busca ativa para reduzir os índices de evasão escolar.

O Brasil tem força, como potência regional, para ser um interlocutor na disputa entre Venezuela e Guiana pelo Essequibo, avalia Gustavo Macedo. Para o professor de Relações Internacionais do Ibmec SP, é possível, mas pouco provável que a situação evolua para um conflito armado.

Apesar de magro, o PIB do terceiro trimestre veio acima das expectativas da maioria dos economistas, afirma Gilberto Braga. Segundo o professor, a queda em relação aos dois primeiros trimestres do ano foi puxada, principalmente, pelo agronegócio.

Envolto em problemas internos, Nicolau Maduro quer mudar o foco das atenções dos venezuelanos ao ameaçar recuperar o território de Essequibo, avalia o professor de Gestão de Políticas Públicas da USP Pablo Ortellado. Segundo o colunista do jornal O Globo, a ideia é mobilizar o povo com uma causa de forte apelo nacional.

Apesar do alerta de risco iminente, é possível que a mina da Braskem que cede mais de 60 centímetros por dia não entre em colapso, afirma a engenheira Claudia Rivera Escorcia. Segundo a ex-diretora de Planejamento e Prevenção de Riscos da Defesa Civil de Maceió, o resultado final pode ser, apenas, um afundamento.

Um possível ingresso do Brasil na Opep, ainda que como aliado, não seria bom para o Brasil, que teria de seguir as regras do cartel, avalia o economista Adriano Pires. Para o diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura, isso comprometeria a independência da política energética brasileira.

A indicação de Paulo Gonet para a Procuradoria Geral da República agradou mais o mundo jurídico do que o político, avalia Alexandre Bandeira. Para o consultor, espera-se, agora, uma normalização do rito processual e uma relação mais harmoniosa entre a PGR e o Supremo.

O total de empregos com carteira assinada criados em outubro foi extremamente positivo, avalia Gilberto Braga. Segundo o economista, o saldo de 190 mil postos de trabalho foi mais de um terço acima do que estava previsto pelos especialistas.

O Brasil tem condições de liderar, em todo o mundo, a questão do combate à emergência climática, avalia o pesquisador da USP Carlos Nobre. Segundo o climatologista, o BNDES lançará, esta semana, na COP 28, um grande programa de restauração e proteção da Amazônia.

Israel caiu na armadilha do Irã e do Hamas ao realizar bombardeios indiscriminados sobre a faixa de Gaza em represália aos ataques covardes de 7 de outubro, avalia Pedro Costa Júnior. O pesquisador em Relações Internacionais da USP acrescenta que o papel do Catar foi fundamental como mediador regional para o cessar-fogo.

A aprovação, pelo Senado, da PEC que limita decisões individuais de ministros do Supremo não deixa de ser uma afronta, mas, ainda assim, dentro da civilidade democrática, avalia o cientista político Rodrigo Prando. O professor do Mackenzie ressalta a importância da valorização da colegialidade no STF.

É necessário separar as bravatas de campanha do que, realmente, pode ser feito por Javier Milei, afirma Gilberto Braga. O economista lembra, por exemplo, que a Argentina não tem estoque de moeda estrangeira suficiente para dolarizar a economia.

Javier Milei vai precisar de muito jogo de cintura para convencer o Congresso argentino a aprovar suas propostas de dolarização da economia e extinção do Banco Central, avalia Alexandre Pires. O professor de Relações Internacionais acredita que, no governo, o presidente eleito irá amenizar o discurso de campanha.

Uma possível vitória de Javier Milei nas eleições argentinas do próximo domingo não deve criar grandes problemas nas negociações com o Brasil, apesar das críticas do candidato ao presidente Lula, avalia a economista Juliana Inhasz. Segundo a professora do Insper, Milei destacou, no debate com Sergio Massa, que as transações comerciais ocorrem, prioritariamente, no âmbito privado.

Uma possível vitória de Javier Milei nas eleições argentinas do próximo domingo não deve criar grandes problemas nas negociações com o Brasil, apesar das críticas do candidato ao presidente Lula, avalia a economista Juliana Inhasz. Segundo a professora do Insper, Milei destacou, no debate com Sergio Massa, que as transações comerciais ocorrem, prioritariamente, no âmbito privado.

A atualização da Lei de Cotas, com a inclusão da pós-graduação, é muito positiva e extremamente adequada à realidade do Brasil, avalia o sociólogo Valter Silvério. Segundo o professor da Universidade Federal de São Carlos, uma juventude que pode sonhar, certamente, irá contribuir para uma sociedade mais equitativa e democrática.

A reforma tributária, certamente, irá ajudar a atrair mais investimentos para o Brasil, inclusive do exterior, avalia o economista Joelson Sampaio. Segundo o professor da FGV, o atual sistema é arcaico e ineficiente.

Cada um de nós precisa agir como um ativista ambiental em relação ao aquecimento global, senão pode ser tarde demais, alerta o climatologista José Marengo. Segundo o coordenador do Cemaden, o calor extremo em 2023 está sendo provocado por um conjunto de fatores que incluem o El Niño e o aquecimento dos oceanos.

A reforma tributária deve reduzir em até 65% o tempo que as empresas gastam na apuração dos impostos, avalia Gilberto Braga. Segundo o economista, além de simplificar as obrigações, as mudanças melhoram a distribuição dos tributos entre os setores da economia.

A Enel tem a obrigação de fazer a reparação, tanto material quanto moral, pelos danos provocados pela falta de energia por tantos dias, afirma Renata Abalém. Segundo a diretora jurídica do Instituto de Defesa do Consumidor e do Contribuinte, o Procon não dará conta da enorme demanda, por isso os consumidores devem procurar o juizado de pequenas causas.

O embate entre Lula e Haddad em torno do déficit das contas públicas não deve interromper a queda de juros este ano, mas há dúvidas em relação a 2024, afirma Gilberto Braga. Segundo o economista, num cenário de comprometimento do equilíbrio fiscal e de mais inflação, não é garantido que o governo terá capacidade de continuar baixando a Selic.

O Brasil tem entre 15 e 20 anos para enriquecer, antes de envelhecer, afirma o sociólogo José Eustáquio Diniz Alves. Segundo o pesquisador aposentado do IBGE, o país não aproveitou totalmente o bônus demográfico.

O poder da ONU de encontrar uma solução para o conflito entre Israel e o Hamas é limitado, afirma a doutora em Relações Internacionais Isabela Agostinelli. Para a pesquisadora do Grupo de Estudos sobre Conflitos Internacionais, da PUC-SP, a reconciliação entre israelenses e palestinos ainda é algo bem distante.

O apoio de Patricia Bullrich a Javier Milei nas eleições argentinas tem um peso grande na disputa pela Casa Rosada, avalia o economista Igor Lucena. Doutor em Relações Internacionais pela Universidade de Lisboa, ele afirma que, se eleito, o candidato de extrema-direita deve alterar o discurso em relação ao Brasil e à China.

A prorrogação da desoneração da folha de pagamento de empresas de 17 setores será um grande estímulo para a contratação de trabalhadores, avalia o economista Gilberto Braga. O texto, aprovado na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, mantém o benefício até 2027.

O bullying é apenas uma das causas dos ataques com mortes em escolas, avalia Luciene Tognetta. A líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Moral da Unicamp/Unesp aponta, entre outros aspectos, os reflexos de uma sociedade machista, preconceituosa e que, em certa medida, admira a posse de armas e tem acesso fácil a grupos extremistas via redes sociais.

Uma provável incursão das tropas de Israel na Faixa de Gaza colocaria por água abaixo os acordos de Abraão e a aproximação dos israelenses com a Arábia Saudita, avalia o geógrafo Edilson Adão. Para o autor de “Oriente Médio: a gênese das fronteiras”, nenhum país árabe teria coragem de formar aliança com Israel neste momento.

A CPI é um instrumento importante para prestar esclarecimentos à sociedade, mas, historicamente, as provas colhidas nas comissões são pouco utilizadas nas ações judiciais, afirma Matheus Falivene. Segundo o doutor em Direito Penal pela USP, a explicação está no aspecto político presente em alguns testemunhos.

Uma possível incursão por terra das forças de Israel em Gaza seria um salto no escuro, avalia Roberto Goulart Menezes. Para o professor de Relações Internacionais da UnB, seria muito difícil realizar uma operação “cirúrgica” em busca dos integrantes do Hamas num dos lugares com maior densidade populacional do mundo.

O CBN Madrugada entrevista Juliana Fratini, cientista política e doutora em Ciências Sociais pela PUC-SP. A estudiosa aborda os efeitos do conflito entre Israel e Hamas no Brasil, expectativa para a reunião do Conselho de Segurança da ONU, os impactos da guerra na política e polarização no Brasil, qual efeito político do governo Lula na presidência do Conselho de Segurança da ONU e críticas que o presidente brasileiro tem sofrido por seus posicionamentos em relação à guerra.

Após seis dias de guerra entre Israel e o grupo Hamas, o número de mortos já passa de 2 mil. Sobre este assunto, o CBN Madrugada entrevista Fabrício Pontin, professor de Direito e Relações Internacionais na Universidade LaSalle, Canoas (RS), e doutor em Filosofia Política pela Southern Illinois University, EUA. Além das implicações do conflito em si, o pesquisador discute como os esforços de guerra israelenses são recebidos dentro do país e de que forma afetam a política interna, como os processos contra Benjamin "Bibi" Netanyahu, o primeiro-ministro.

O cenário instável por conta de mais um conflito internacional pode trazer pressões inflacionárias, mas não suficientes para mudar as decisões do Banco Central sobre os juros no Brasil, avalia Gilberto Braga. Segundo o economista, se não houver um fato novo, as decisões do Comitê de Política Monetária já estão encaminhadas.

O Itamaraty agiu de forma correta ao condenar os ataques terroristas do Hamas e defender o diálogo entre as autoridades palestinas e israelenses em busca da solução de dois Estados, avalia Roberto Uebel. Para o professor de Relações Internacionais da ESPM, o Brasil, como presidente do Conselho de Segurança da ONU, tem condições de exercer o protagonismo na mediação do conflito.

O Rio de Janeiro é um dos estados que menos esclarecem homicídios, segundo dados do Sou da Paz. Para o gerente do instituto, Bruno Langeani, a execução dos médicos paulistas mostra que em um cenário de violência descontrolada, ninguém está a salvo.

O professor Guarany Osório, pesquisador do Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV-SP, explica que os setores industrial e energético têm metodologias consolidadas para medir as emissões de carbono, diferente da agropecuária. Em entrevista ao CBN Madrugada, ele ressaltou que o setor poderia entrar no mercado de crédito de carbono de maneira gradual, o que foi afastado pelo Senado.

O nível de letalidade da polícia da Bahia não parece razoável, apesar da ação violenta do crime organizado, avalia o advogado Felippe Angeli. Para o coordenador de incidência do centro de pesquisa JUSTA, há algo de claramente errado em uma polícia que mata nesta proporção.

O discurso cuidadoso de Luís Roberto Barroso contribui para que a gestão dele na presidência do STF promova uma distensão nas relações com os demais poderes, particularmente com o Congresso Nacional, avalia Rui Tavares Maluf. Segundo o cientista político, o Brasil vive um grande desafio para consolidar a democracia.

O Banco Central está correto em manter uma política monetária conservadora, avalia a economista Juliana Inhasz. Para a professora do Insper, o cenário externo incerto e a continuidade das pressões inflacionárias devem impedir quedas na Selic acima de meio ponto percentual nas duas últimas reuniões do Copom, em 2023.

A PEC da Anistia aos partidos políticos é um grande escárnio, afirma o presidente do Instituto Não Aceito Corrupção. Segundo o procurador de Justiça Roberto Livianu, o texto traz retrocessos gravíssimos e contraria os interesses da sociedade.

A possível indicação de um homem para substituir Rosa Weber, no STF, poderia ajudar a governabilidade, mas iria contra bandeiras e agendas do PT, avalia o cientista político José Mário Wanderley Gomes Neto. Para o professor da Universidade Católica de Pernambuco, a preocupação do presidente Lula, neste momento, é indicar alguém que não traga prejuízo ao governo no futuro.

Uma grave ameaça de golpe já tipifica a ocorrência de atentado contra o Estado Democrático de Direito, afirma o advogado Clever Vasconcelos. O professor de Direito Constitucional do Ibmec-SP alerta, no entanto, que o conteúdo das delações do tenente-coronel Mauro Cid tem de ser acompanhado de provas documentais.

As incertezas em relação à China e o aquecimento da economia brasileira devem impedir quedas acima de meio ponto percentual nas duas últimas reuniões do Copom, em 2023, avalia o economista Marcelo Kfoury Muinhos. Para o professor da FGV, a Selic deve encerrar o ano em 11,75%.

O discurso de Lula na ONU foi o mais contundente feito até hoje, nas Nações Unidas, por um presidente do Brasil, avalia Roberto Goulart Menezes. O professor de Relações Internacionais da UnB afirma, no entanto, ser difícil a ampliação dos membros permanentes do Conselho de Segurança no curto ou médio prazo, como defende o petista.

Os climas extremos estão cada vez mais extremos em consequência do aquecimento global, adverte o climatologista José Marengo em entrevista ao CBN Madrugada. Segundo o coordenador do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais, após as ondas de calor, não será surpresa se, no hemisfério norte, o inverno chegar com tempestades de neve e recordes de frio.

As penas impostas aos primeiros condenados pelo 8 de janeiro têm um valor simbólico para que isso nunca mais se repita, avalia o promotor de Justiça Alexandre Rocha. Segundo o professor de Direito Penal da PUC/SP, trata-se de um julgamento histórico sobre respeitar o que é a democracia no Brasil.

A tese de que os crimes cometidos em 8 de janeiro são multitudinários, ou seja, de que não há necessidade de descrever a conduta individual de cada acusado, é inaceitável, avalia o advogado Claudio Langroiva Pereira. Para o professor doutor da Faculdade de Direito da PUC-SP, será difícil condenar os executores por golpe de Estado, mas a tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito está muito clara.

A inflação de agosto, pelo IPCA, abaixo das projeções, traz boas perspectivas para as próximas reuniões do Comitê de Política Monetária do Banco Central, avalia Gilberto Braga. O economista acredita, no entanto, que a queda dos juros, na semana que vem, deve ser mantida em meio ponto percentual.

O Brasil na presidência do G20 pode ter mais capacidade de fazer com que o acordo Mercosul-União Europeia saia do papel, avalia o economista Igor Lucena. O doutor em Relações Internacionais diz, no entanto, que o bloco está rachado, por conta do conflito na Ucrânia, do avanço da China sobre Taiwan e da guerra comercial com os Estados Unidos.

A legislação determina que as sessões do Judiciário sejam públicas, o que impede o voto secreto dos ministros do Supremo, como defendeu o presidente Lula, afirma Ana Laura Pereira Barbosa. Segundo a professora de direito constitucional da ESPM, a sugestão do petista é incompatível com o dever de publicidade na administração.

O Dia da Independência pertence a todos os brasileiros, independentemente da coloração político-partidária ou ideologia, lembra o cientista político Rodrigo Prando. Para o professor da Universidade Mackenzie, a captura ideológica de símbolos nacionais, pelo bolsonarismo, é antidemocrática.

A possível derrota da tese do marco temporal para demarcação de terras indígenas, no STF, cria insegurança jurídica e pode significar um grave problema para o agronegócio, avalia a advogada Vera Chemim. A especialista em direito constitucional lembra que a teoria do indigenato reconhece o direito dos povos indígenas como originário, ou seja, antes do próprio Estado.

A prorrogação da desoneração da folha de pagamentos de 17 setores é positiva, mas o benefício deveria ser estendido de maneira uniforme para todas as áreas, afirma o presidente da Confederação Nacional de Serviços. Segundo Luigi Nesse, por conta da alta carga tributária, o Brasil corre o risco de perder empresas para Uruguai ou Paraguai.

O Ministério Público tem o dever de cobrar a utilização das câmeras por policiais nos estados que já adotaram a tecnologia, afirma o advogado Felipe Angeli. Segundo o coordenador de incidência do Centro de Pesquisa JUSTA, os equipamentos servem de proteção, também, para os agentes honestos.

O depoimento simultâneo dos envolvidos no esquema de venda de joias recebidas em viagens oficiais pode se transformar em acareação, caso haja divergências entre as versões de Jair Bolsonaro, Frederick Wassef, Mauro Cid e outros, avalia o advogado criminalista Matheus Falivene. O doutor em Direito Penal pela USP afirma, no entanto, que os suspeitos podem se recusar a participar da sessão.

A entrada de seis novos integrantes no Brics é uma vitória do bloco e da política externa brasileira, avalia o professor de Relações Internacionais Pedro Costa Júnior. O pesquisador da USP diz ainda que o Conselho de Segurança da ONU expressa um mundo que não existe mais.

Os secretários estaduais de Educação têm razão ao solicitarem ao MEC o adiamento para 2025 da implementação do Novo Ensino Médio, avalia Claudia Costin. A ex-diretora global de Educação do Banco Mundial afirma que as escolas precisam de mais tempo para se preparar.

As investigações envolvendo Jair Bolsonaro causam um profundo impacto no potencial político do ex-presidente, avalia o cientista político Eduardo Grin. Para o professor da FGV, Bolsonaro tinha certeza que seria reeleito e que poderia “varrer para debaixo do tapete” os malfeitos realizados dentro do Palácio do Planalto.

Segundo o pesquisador do programa de pós-graduação em relações internacionais San Tiago Dantas, Kessio Lemos, ainda não está claro se o grupo pretende redefinir as regras da ordem internacional, com mais atenção para os países que estão à margem dessa ordem, ou se a intenção é criar um bloco totalmente antagônico e abertamente contrário à hegemonia dos Estados Unidos.

A crise imobiliária na China, a alta dos juros nos Estados Unidos e a lentidão da agenda legislativa, em Brasília, estão entre os motivos da 13ª queda consecutiva da Bolsa de Valores de São Paulo, avalia Nicola Tingas. O economista-chefe da Acrefi cita ainda a insegurança do mercado em relação ao cumprimento das metas fiscais.

O fato de o advogado Frederick Wassef não informar quem pediu que ele recomprasse o relógio nos Estados Unidos não agrava a pena, mas pode colaborar para uma condenação, avalia Taiguara Líbano. Segundo o professor de direito penal do Ibmec-RJ, em qualquer situação é recomendável que a polícia judiciária atue de forma incisiva na coleta de provas para vislumbrar a materialidade e a autoria dos crimes.

Episódio das joias é apenas mais um na já complicada situação de Jair Bolsonaro, avalia o cientista político Lucas de Aragão. O sócio da Arko Advice lembra que poucos atores políticos relevantes saíram em defesa do ex-presidente.

O assassinato de um candidato à presidência no Equador envolve um cenário de instabilidade que se arrasta há alguns anos no país, avalia o cientista político Paulo Velasco. Para o professor de política internacional da UERJ, a ajuda do FBI, solicitada pelo governo equatoriano, pode ser bastante útil, pois o narcotráfico é um crime transnacional, e os agentes norte-americanos lidam diariamente com isso.

A ampliação dos conteúdos da formação básica, como propõe o MEC para o novo ensino médio, é extremamente necessária, avalia Ana Gardennya Linard. A gerente de políticas educacionais do Todos pela Educação destaca, ainda, a necessidade de olharmos o ensino técnico sem preconceito.

É difícil acreditar que alguém com a qualificação profissional de Anderson Torres não se lembre quem produziu e lhe entregou um documento como a chamada 'minuta do golpe', avalia o cientista político Flávio de Leão Bastos Pereira. O professor do Mackenzie diz ainda que o fato deve ser analisado dentro de um contexto de quatro anos de discursos contra a institucionalidade e ataques reiterados a ministros do Supremo.

Em entrevista ao CBN Madrugada, a ambientalista Rachel Biderman, vice-presidente sênior para as Américas da Conservação Internacional, avalia que a obtenção de riquezas para o país é perfeitamente compatível com a preservação da floresta amazônica. Na véspera da Cúpula da Amazônia, o presidente Lula disse, no Pará, que a região pode ser um espaço para geração de renda para o povo.

Os depoimentos de Walter Delgatti envolvendo a deputada Carla Zambelli e o ex-presidente Jair Bolsonaro indicam uma crise ainda no nascedouro, avalia a cientista política Marcela Machado. Para a professora da UnB, a convocação do hacker pela CPI dos Atos Golpistas é justificada pelos fatos gravíssimos apontados por ele.

O economista Luciano Costa, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia que o Banco Central deve fazer cortes de 0,75 ponto percentual nas duas últimas reuniões do Copom, este ano, mas isso depende da aprovação, no Congresso, do novo arcabouço fiscal e da reforma tributária. Segundo o economista-chefe da Monte Bravo Investimentos, para o próximo encontro, em setembro, o BC já indicou que a redução será de meio ponto.

A ex-secretária de Educação Básica do MEC, Katia Smole, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia que o Brasil dá um passo muito relevante na correção das políticas públicas de educação ao instituir um plano de expansão da escola em tempo integral. Segundo a diretora do Instituto Reúna, pesquisas indicam que o modelo aumenta a aprendizagem e diminui os índices de vulnerabilidade dos estudantes, inclusive em relação à violência.

Segundo o economista da FGV Joelson Sampaio, o instituto tem regras bem definidas, portanto não há muita margem para mudanças na condução.

A ex-presidente Dilma Rousseff afasta qualquer rumor de que o Banco dos Brics possa ser instrumentalizado em favor da Rússia ao afirmar que não irá ajudar o Kremlin a fazer frente às sanções ocidentais em meio à guerra na Ucrânia, avalia o cientista político Roberto Goulart Menezes. Segundo o professor do Instituto de Relações Internacionais da UnB, se o Novo Banco de Desenvolvimento, presidido pela brasileira, emprestar dinheiro à Rússia, perde o acesso a crédito barato em todo o mundo.

A deflação de 0,07% registrada pelo IPCA-15 eleva a pressão sobre o Banco Central por uma queda dos juros na próxima reunião do Copom, na semana que vem, avalia o economista Ulisses Ruiz de Gamboa. O professor do Insper não descarta uma redução de meio ponto percentual, mas afirma ser mais provável um corte de 0,25.

Para Vidal Serrano Nunes, o benefício eventualmente concedido a um acusado que aceita uma colaboração premiada tem de ser proporcional à informação divulgada. Ele, que também é diretor da Faculdade de Direito da PUC-SP, fala ainda sobre as expectativas para os próximos passos da investigação.

Segundo a coordenadora do Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos da UFF, Carolina Grillo, mudanças na Lei Antidrogas poderiam ajudar a solucionar o problema. A pesquisadora lembra que cerca de um terço dos mais de 800 mil presos, hoje, no Brasil está detido por tráfico.

Em entrevista ao CBN Madrugada, o cientista político Paulo Velasco, professor da UERJ, afirmou que boa parte dos parlamentares se move muito mais por interesses pessoais do que republicanos. Ele também comenta as possibilidades da reforma ministerial.

A passagem do ciclone extratropical pelo país já deixou quatro mortes, sendo duas em São Paulo, uma em Santa Catarina e outra no Rio Grande do Sul. Por isso, o CBN Madrugada ouve a meteorologista da Climatempo, Josélia Pegorim. Segundo ela, o que mais impressiona é o degelo do Ártico e as temperaturas extremas no hemisfério Norte, causando o aumento da temperatura, que leva a situações como os ciclones.

O presidente da Ucrânia sabe que seria uma loucura a OTAN incluir o país na organização durante a guerra, afirma o professor de relações internacionais do Ibmec Marcelo Suano. Um dia depois de dizer que era um absurdo não haver um cronograma, Volodymyr Zelensky admitiu ser 'compreensível', por causa do princípio da defesa coletiva.

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, esteve presente na CPMI dos Atos Golpistas nesta terça-feira. Trajado de farda oficial, permaneceu calado. Para Mayra Goulart, cientista política e professora da UFRJ, o bolsonarismo e as Forças Armadas não estão no campo conservador, mas no campo reacionário e disruptivo da extrema direita.

O Brasil precisa de uma legislação mais rígida para coibir episódios de violência como o que resultou na morte da torcedora do Palmeiras, avalia o sociólogo Paulo Ramirez. O professor da ESPM afirma que o futebol é um reflexo dos problemas da sociedade. Para ele, falta, no país, uma política pública, que envolva os clubes, voltada para a pacificação nos estádios.

O cientista político Murilo Medeiros, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia que a aprovação da reforma tributária no Plenário da Câmara dos Deputados. Para o cientista político, o embate entre Jair Bolsonaro e Tarcísio de Freitas, na reunião do Partido Liberal, indica que o governador de São Paulo começa a angariar brilho próprio.

O economista Igor Lucena, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia que o Brasil tem um dos piores sistemas tributários do mundo, o que diminui a nossa competitividade. Para o economista, a reforma que está sendo votada no Congresso deveria reduzir drasticamente o custo de contratação de funcionários.

A avaliação é da diretora do Instituto de Pesquisas Ambientais da Amazônia, Ane Alencar. De acordo com a geógrafa, os compromissos assumidos pelos países não são suficientes para evitar aumento de 1,5ºC até 2100. Nesta terça-feira, o planeta registrou a temperatura média mais alta em toda a história.

O professor de Relações Internacionais Vinicius Rodrigues Vieira, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia que o possível não fechamento do acordo Mercosul-União Europeia não significaria um grande problema econômico, mas sim um fracasso diplomático. Para ele, o aumento das relações comerciais do Brasil com a China, com os mercados asiático e árabe, em geral, e até com a África, compensaria o revés com os europeus.

O economista Reginaldo Nogueira, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia que o Conselho Monetário Nacional facilitou a vida do Banco Central ao mudar o padrão da meta inflacionária para o regime contínuo. Para o diretor sênior do Ibmec, a mudança traz previsibilidade, ancora expectativas e abre mais espaço para a queda dos juros.

O demógrafo José Eustáquio Diniz Alves, em entrevista ao CBN Madrugada, destaca que a população do Brasil deve atingir o pico, de cerca de 225 milhões, por volta de 2035. A afirmação é feita com base em dados do IPEA. Segundo o pesquisador aposentado do IBGE, a pandemia teve impacto muito grande na demografia brasileira.

O cientista político Fábio Pereira de Andrade, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia que não há, hoje, alguém que possa herdar integralmente o capital político de Jair Bolsonaro, caso o ex-presidente seja considerado inelegível. Para o cientista político, se ele for impedido de concorrer, é provável que haja uma divisão de votos na direita que favoreceria a esquerda.

O professor de Relações Internacionais, Antonio Jorge Ramalho, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia que Vladimir Putin saiu fortalecido do episódio envolvendo o grupo Wagner. Para o professor de Relações Internacionais da UNB, uma liderança que crescia foi afastada e, por isso, haveria uma coesão maior das equipes políticas e militares em torno de Putin.

O cientista político Murilo Medeiros, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia que a possível inelegibilidade de Jair Bolsonaro abre uma janela de oportunidades para que a direita encontre novas lideranças. Entre os possíveis herdeiros do espólio político do ex-presidente, o cientista político cita os governadores Tarcísio de Freitas e Romeu Zema.

Para o professor de Direito Constitucional da PUC-SP, Marcelo Figueiredo, indicar o advogado pessoal também não é republicano nem ético. O jurista afirma ainda que o pouco tempo de vivência na advocacia de Cristiano Zanin é insuficiente para configurar notório saber jurídico.

O cientista político Glauco Peres, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia que, se o TSE não tornar Jair Bolsonaro inelegível será uma grande surpresa. O professor da USP diz, no entanto, não ter dúvidas de que, caso isso aconteça, a narrativa dos bolsonaristas será a de que o ex-presidente está sendo vítima de perseguição política por parte daqueles que combateu.

O sociólogo Daniel Hirata, em entrevista ao CBN Madrugada, destaca que o crescimento dos discursos de ódio, a desregulamentação da posse e porte de armas, e a dinâmica das redes sociais são alguns dos elementos que explicam o aumento de casos de violência nas escolas. Para o pesquisador do Núcleo de Estudos de Cidadania, Conflito e Violência da UFRJ, é fundamental que haja um trabalho preventivo em relação ao bullying.

Em entrevista ao CBN Madrugada, Kessio Lemos, pesquisador no Programa San Tiago Dantas de pós-graduação em relações internacionais, avalia que a Ucrânia já reconhece, novamente, o Brasil como possível interlocutor na mesa de negociações com a Rússia, mesmo depois das falas infelizes do presidente Lula. O especialista destaca que o chefe de gabinete do presidente ucraniano, Volodymyr Zelenky, conversou, esta semana, com o assessor especial de Lula para assuntos internacionais, Celso Amorim.

O infectologista Carlos Magno Fortaleza, em entrevista ao CBN Madrugada, ressalta a importância de os médicos estarem atentos à medicação apropriada. Segundo ele, muitos antibióticos mais modernos não fazem efeito contra esse tipo de bactéria.

O cientista político Rui Tavares Maluf, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia que a reunião de Jair Bolsonaro com embaixadores estrangeiros pode ser considerada uma traição ao Brasil. O encontro em que o ex-presidente atacou o sistema eleitoral será tema de julgamento no TSE, no dia 22, quando Bolsonaro pode ficar inelegível.

Em entrevista ao CBN Madrugada, a educadora Katia Smole, ex-secretária de educação básica do MEC, avalia que o compromisso com a alfabetização lançado pelo Ministério da Educação é muito positivo, mas são necessários um plano de implementação para cada um dos Estados e uma estratégia de monitoramento. A diretora do Instituto Reúna lembra que a equipe do MEC tem um histórico de sucesso com a alfabetização no Ceará.

O cientista político Paulo Niccoli Ramirez, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia que a CPMI dos Ataques Golpistas deve esperar a decisão do STF sobre Jair Bolsonaro para convocá-lo a depor. Para o professor da ESPM, se o Supremo tornar o ex-presidente inelegível, a comissão perde sua principal motivação.

O economista Marcelo Kfoury Muinhos, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia que o programa Desenrola, anunciado pelo governo, pode ser proveitoso para a economia, pois deve destravar a inadimplência e o crédito. Para o professor da FGV, a ideia de ‘limpar’ o nome da classe mais pobre é boa.

O cientista político Rodrigo Prando, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia que o presidente Lula passou ao largo do princípio da impessoalidade ao indicar Cristiano Zanin para uma vaga no STF. Cabe, agora, ao Senado aprovar ou não o nome do advogado que defendeu o petista nas ações da Lava-jato.

A cientista política Danielle Jacon Ayres Pinto, em entrevista ao CBN Madrugada, destaca que o apoio dos demais países sul-americanos à reintegração da Venezuela é positivo, mas isso não significa fechar os olhos para violações sérias dos direitos humanos. Para a coordenadora da pós-graduação em Relações Internacionais da UFSC, o presidente Lula erra ao se alinhar a Nicolás Maduro de forma acrítica.

A advogada Juliana de Paula Batista, do Instituto Socioambiental (ISA), avalia que a possível expulsão de indígenas pode aumentar os conflitos de terras no Brasil. Ela pontua que o projeto também é perigoso porque viabiliza o contato com povos isolados, que podem ser dizimados por doenças. Ouça em entrevista ao CBN Madrugada.

Para Vinicius Rodrigues Vieira, professor de relações internacionais da Faap e da FGV, é necessário ter diálogo de alto nível com a Venezuela. Isso não quer dizer, no entanto, que o Brasil não possa, de modo diplomático, pressionar Nicolás Maduro a respeitar mais os direitos humanos e ter uma agenda democrática. Ouça a entrevista ao CBN Madrugada.

Mônica Levi, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), afirma que a população não deve ter contato com aves mortas. Até agora, os casos no Brasil foram registrados apenas em aves silvestres, mas houve mortes de animais marinhos no Chile. Ouça a entrevista ao CBN Madrugada.

Alexandre Pires, professor de economia no Ibmec São Paulo, avalia que as empresas têm liberdade para aumentar a margem de lucro e manter os preços. Ele acrescenta que há dificuldade em oferecer bons financiamentos por causa dos juros altos. Ouça a entrevista ao CBN Madrugada.

O cientista político Murilo Medeiros, da Universidade de Brasília, avalia que o Congresso acumula protagonismo enquanto o Palácio do Planalto se encontra depreciado. Ele pondera que o parlamento forte tende a melhorar o processo de fiscalização e aperfeiçoar a democracia. Ouça a entrevista ao CBN Madrugada.

Foram 372 votos a favor e 108 contra. Os parlamentares retomam hoje a análise dos destaques do texto.

O engenheiro civil Leonardo Sanches Previti, do Centro de Pesquisas do Instituto Mauá de Tecnologia (IMT), explica que a região tem desafios técnicos especiais, como a presença de fortes correntes marítimas e a falta de infraestrutura portuária e viária. Ouça a entrevista ao CBN Madrugada.

O professor de direito penal Marco Aurélio Florêncio Filho, da Universidade Presbiteriana Mackenzie, defende que denúncias de racismo sejam feitas aos patrocinadores dos campeonatos. Do ponto de vista penal, ele explica que os gestores podem ser responsabilizados criminalmente por se omitirem nos casos de racismo. Ouça a entrevista ao CBN Madrugada sobre o caso do jogador Vinícius Júnior na Espanha.

Um estudo identificou que o risco de morte fetal é quatro vezes maior em mulheres com Síndrome Respiratória Aguda Grava causada por infecções por vírus como influenza e coronavírus. Ouça a entrevista com Rita Carvalho Sauer, autora da pesquisa e doutoranda em Epidemiologia no Instituto de Saúde Coletiva, da Universidade Federal da Bahia.

Jefferson Mariano, analista socioeconômico do IBGE, explica que os salários só foram corrigidos pela inflação nos últimos anos. Ele destaca ainda que a informalidade ainda representa uma grande parcela do mercado de trabalho. Ouça a entrevista ao CBN Madrugada.

Entre 60 países, o Brasil ficou em 25º lugar no ranking de prevenção à exploração e abuso sexual de crianças e adolescentes. Para Laís Peretto, diretora executiva da Childhood Brasil, o projeto de lei das fake news poderia ajudar a responsabilizar as empresas de tecnologia pelo impulsionamento de conteúdo sexual envolvendo crianças e adolescentes. Ouça a entrevista ao CBN Madrugada no Dia Nacional de Combate ao Abuso e a Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes.

A nutricionista Michelle Ferreira, do Instituto Nutrindo Ideais, comemorou a nova recomendação da OMS, baseada em estudos dos últimos anos. Ela explicou que os adoçantes foram criados para diabéticos e que o uso prolongado por pessoas saudáveis pode trazer problemas. Ouça a entrevista ao CBN Madrugada.

Para a infectologista Rosana Richtmann, do Instituto Emílio Ribas, o Brasil respondeu bem à emergência da mpox, que ficou conhecida inicialmente como varíola dos macacos. Ouça entrevista ao CBN Madrugada.

Para o economista Joelson Sampaio, professor da FGV, a cobrança de impostos é comum de se observar em outros países. Ele observa que a arrecadação prevista é significativa e terá impacto no resultado fiscal, que é o grande desafio do governo.

A opinião é do professor Marcelo Crespo, coordenador do curso de direito da ESPM e especialista em Direito Digital. Na visão dele, a plataforma tem o direito de enviar mensagens aos usuários dizendo que o projeto de lei das Fake News vai 'acabar com a liberdade de expressão'. Ele pondera que algo precisa ser feito para conter a disseminação de notícias falsas, discurso de ódio e mensagens criminosas.

O escritor e historiador da música brasileira, Rodrigo Faour, relembra no CBN Madrugada principais pontos da carreira de Rita Lee. Ele é autor de "História Sexual da MPB" e "História da Música Popular Brasileira: sem preconceitos".

A opinião é do cientista político Paulo Niccoli Ramirez, professor de Sociologia da ESPM. Em entrevista ao CBN Madrugada, ele avaliou que a indicação de Gabriel Galípolo ao Banco Central não representa uma mudança radical na política monetária do país.

Na visão de Luana Pretto, presidente executiva do Instituto Trata Brasil, os investimentos da iniciativa privada dependem de segurança jurídica. Ao comentar o decreto do presidente Lula que alterou pontos do Marco Legal do Saneamento, ela concordou com a reversão aprovada pela Câmara. Luana Pretto ponderou que também houve mudanças positivas, como a retirada da trava de 25% para a realização de parcerias público-privadas.

Depois do fim do prazo, cerca de 6 mil das 50 mil armas de uso restrito, como fuzis, não foram recadastradas. Em entrevista ao CBN Madrugada, o policial federal Roberto Uchôa, conselheiro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, afirmou que essas armas podem estar nas mãos de facções criminosas.

Em entrevista ao CBN Madrugada, o cientista político Rodrigo Prando lembrou que os militantes estavam animados com a participação de Jair Bolsonaro na Agrishow, em Ribeirão Preto. O professor do Mackenzie pondera que o ex-presidente já sofria com outras denúncias, como a apropriação de joias sauditas.

No CBN Madrugada, Paulo Galvão conversa com Arthur Igreja. Na avaliação do especialista em tecnologia, a afirmação do co-fundador do Telegram de que a Justiça brasileira ordenou a entrega de dados impossíveis de serem coletados é parcialmente verdadeira. Segundo Igreja, no caso de mensagens criptografadas, não há um backup no servidor. Ele diz, no entanto, que a plataforma tem como identificar os responsáveis pelas contas no aplicativo.

O procurador de Justiça Roberto Livianu, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia que a nomeação de esposas de ex-governadores e atuais ministros para os cargos de conselheiras nos Tribunais de Contas do Pará, Piauí, Alagoas e Bahia é um verdadeiro absurdo. Para o presidente do Instituto Não Aceito Corrupção, isso mostra a necessidade de revermos todo o sistema de controle externo das finanças públicas.

A infectologista Flávia Bravo, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia que a extensão da vacina bivalente contra a Covid para toda a população é excelente. A diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações destaca que existem resultados robustos em relação à segurança dessas vacinas, e não há mais efeitos adversos em relação aos demais imunizantes.

O cientista político Eduardo Grin, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia que a CPMI do 8 de Janeiro deve virar um tiro no pé para os apoiadores de Bolsonaro. Para o professor da FGV, a narrativa “lunática” criada pelo bolsonarismo sobre o episódio é insustentável no mundo real.

A professora de Relações Internacionais Regiane Bressan, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia que o presidente Lula deve aproveitar a visita à Europa para calibrar os detalhes para o acordo Mercosul/União Europeia. A professora de relações internacionais da Unifesp lembra que o trabalho não é fácil, pois há protecionismo de ambos os lados.

O escritor Emerson Weslei Dias, em entrevista ao Jornal da CBN, aponta que fatores psicológicos e comportamentais, e não somente a falta de conhecimento técnico, podem levar a decisões financeiras ruins. Autor de ‘Finanças Comportametais: desejos, tentações e felicidade’, ele cita um aspecto interessante dos gastos com cartão de crédito ou dinheiro vivo. Segundo Emerson, a intangibilidade do dinheiro, ou seja, o fato de não termos de entregar uma cédula para pagar, faz com que gastemos mais.

O cientista político Paulo Velasco, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia que Lula e o PT não apoiaram a CPI do 8 de janeiro para evitar a politização do assunto e porque querem privilegiar o campo jurídico. Para o cientista político da UERJ, a comissão parlamentar traz riscos ao PT ao dar palanque aos partidos de oposição.

A professora Danielle Jacon Ayres Pinto, coordenadora da pós-graduação em Relações Internacionais da UFSC, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia que a viagem do presidente Lula à Espanha e Portugal pode ser um bom caminho para reconstruir pontes com a Europa após as falas sobre a guerra na Ucrânia. A coordenadora da pós-graduação em Relações Internacionais da UFSC ressalta, no entanto, a necessidade de separar a maneira equivocada como se expressou o presidente da posição brasileira sobre a responsabilidade de Rússia e Ucrânia no conflito.

A economista Juliana Inhasz, em entrevista ao Jornal da CBN, avalia que o novo arcabouço fiscal, que será votado no Congresso, não ataca o real problema da economia brasileira, que é o tamanho do Estado, com gastos excessivos. Segundo a professora do Insper, a quantidade absurda de despesas comprometidas dificulta a implementação de políticas sociais.

Em entrevista ao CBN Madrugada, o especialista em macroeconomia pela Universidade de Columbia Plínio Tomaz afirmou que a adequação do mercado de trabalhos às novas tendências é essencial. Para Tomaz, iniciativas adotadas em outros países, como redução de carga horária e a semana de 4 dias, possibilitam incremento nas áreas de turismo e lazer.

É o que disse André Felix Ricotta de Oliveira em entrevista ao CBN Madrugada. O coordenador do Instituto Brasileiro de Estudos Tributários diz ainda que a isenção prejudica muito o varejista brasileiro.

A “diplomacia presidencial” exercida por Luiz Inácio Lula da Silva é positiva, mas o prestígio do presidente, principalmente entre chefes de Estado do espectro da esquerda, não significa o atendimento automático dos interesses brasileiros, avalia Alexandre Pires. Para o professor de relações internacionais do Ibmec, o Brasil ainda está devendo uma estratégia de política externa que contribua, efetivamente, para o crescimento da nossa economia.

O advogado Renato Opice Blum, em entrevista ao CBN Madrugada, fala sobre o assunto. Para o especialista em direito digital, uma nova lei, e não apenas uma portaria, seria o ideal para detalhar novas obrigações das plataformas em relação a conteúdos inadequados.

O cientista político Fábio Pereira de Andrade, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia que, se considerarmos o histórico do PT, o avanço do arcabouço fiscal pode ser entendido como um dos pontos positivos dos cem primeiros dias do governo Lula. Para o professor da ESPM, o que marca esse início de mandato é uma tentativa de Lula de dar uma resposta rápida aos atos antidemocráticos do governo anterior, mostrando que há salvação dentro da política.

A doutora em educação Mariana Arantes, em entrevista ao CBN Madrugada, afirma que criar mais espaços para que as pessoas expressem suas emoções pode ajudar na diminuição da violência. Para a diretora do portal Educação Emocional, os jovens, hoje, têm muita dificuldade de lidar com frustrações.

O doutor em psicobiologia Ricardo Monezi, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia que a violência, hoje, pode ser vista como um problema de saúde coletiva. O doutor em psicobiologia afirma que a sociedade clama por uma estratégia governamental de segurança, mas ressalta que, cada um de nós pode colaborar para a mudança dessa situação. Monezi destaca o cultivo de hábitos empáticos, de tolerância e compaixão.

O professor de Relações Internacionais Vinicius Rodrigues Vieira, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia que, como um populista de direita, Donald Trump tem tudo para faturar politicamente com as 34 acusações formais que enfrentará. Para o especialista, pesquisas já indicam que a estratégia de vender o indiciamento como perseguição política deu resultado.

O diretor de Políticas Públicas do Todos pela Educação, Gabriel Corrêa, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia que o governo federal não deve revogar o novo Ensino Médio, que tem vários pontos positivos, mas ajustar alguns aspectos que precisam ser alterados. Para Gabriel Corrêa, a formação geral básica, que ocupa 60% da carga horária, deveria dispor de, pelo menos, 70 ou 80%.

O economista Marcelo Kfoury Muinhos, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia que o arcabouço fiscal divulgado pelo governo é positivo, mas não uma bala de prata capaz, de sozinha, provocar a queda dos juros. Segundo o professor da FGV, por causa de pressões inflacionárias, a trajetória de redução da Selic só deve começar no terceiro trimestre.

O cientista político Paulo Niccoli Ramirez, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia que Jair Bolsonaro, que retorna, nesta quinta-feira, ao Brasil, ainda tem apoio de parcela significativa do eleitorado, mas a imagem do ex-presidente foi manchada com os episódios de 8 de janeiro. Para o professor da ESPM, caso ele saia de cena, por prisão ou inelegibilidade, não há, neste momento, um herdeiro político, a não ser a mulher dele, Michelle.

A infectologista Mirian Dal Ben, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia que apesar de a OMS manter o estado de pandemia, talvez seja mais adequado, hoje, no Brasil, qualificar a Covid como uma endemia. Para a médica do Hospital Sírio Libanês, é provável que o coronavírus continue circulando como a gripe, alternando períodos de maior ou menor transmissibilidade.

A socióloga Carolina Ricardo, diretora executiva do Instituto Sou da Paz, avalia que o crime na escola da Vila Sonia reforça a necessidade de um trabalho em parceria do Estado com as escolas e as famílias. Segundo a socióloga, é preciso fortalecer a capacidade das escolas de lidar com os jovens de hoje em dia, inseridos numa cultura que estimula a violência.

Segundo o professor de relações internacionais e pesquisador da USP, Pedro Costa Jr, durante o governo Jair Bolsonaro, houve várias provocações à Pequim sem nenhum sentido. Ouça a entrevista na íntegra.

O cientista político Rui Tavares Maluf, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia que o xingamento de Lula direcionado a Sergio Moro e a afirmação de que investigação da Polícia Federal é uma armação do ex-juiz são falas lamentáveis que não estão à altura de um presidente da República. Para o cientista político, ao desconfiar da operação contra integrantes de facção que ameaçavam autoridades, Lula desqualifica o próprio ministro da Justiça e a Polícia Federal.

O economista Luciano Costa, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia a decisão do Copom de manter a Selic em 13,75% ao ano. Para o economista-chefe da Monte Bravo Investimentos, as incertezas em relação à questão fiscal impedem a redução dos juros.

O cientista político Vicente Ferraro, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia que a visita de três dias do presidente chinês, Xi Jinping, à Rússia mostra que Vladimir Putin não está isolado internacionalmente, apesar da condenação pelo Tribunal Penal Internacional, de Haia. O pesquisador do Laboratório de Estudos da Ásia, da USP, afirma que não há expectativa para solução da guerra na Ucrânia no curto prazo pois, segundo ele, nenhum dos lados está disposto a fazer concessões.

Em entrevista ao CBN Madrugada, a advogada Mariana Gadelha, presidente da Comissão Especial de Mudanças Climáticas e Desastres Ambientais da OAB nacional, afirma que o Brasil tem toda condição de ser um dos maiores atores mundiais na geração de energia limpa. Marina Gadelha ressalta, no entanto, a necessidade de estímulos tributários para os componentes envolvidos nas gerações eólica e solar.

A economista Juliana Inhasz, em entrevista ao CBN Madrugada, destaca que foi importantíssimo que o socorro aos bancos americanos e ao Credit Suisse tenha sido rápido. A professora do Insper diz que a ajuda traz um certo alívio, mas alerta que a incerteza ainda é muito grande, por isso a necessidade de estarmos atentos aos desdobramentos.

O advogado Silvio Ferreira da Rocha, em entrevista ao CBN Madrugada, falou sobre os episódios no Rio Grande do Norte. O professor da PUC-SP destaca que o nosso sistema prisional é uma verdadeira universidade do crime. Para ele, a superlotação facilita o domínio dos presídios por facções criminosas.

O professor de Relações Internacionais Antonio Jorge Ramalho, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia a tentativa do Brasil de mediar a paz na Ucrânia é uma oportunidade extraordinária para o país se recolocar no mundo depois da política externa desastrosa do governo Bolsonaro. O professor da UNB admite, no entanto, que as chances de a iniciativa surtir efeito prático na guerra são pequenas.

O climatologista Carlos Nobre, em entrevista ao jornal da CBN, destaca que 'esse realmente é o caminho que nós temos que tomar'. O conceito de sociobiodiversidade se refere a um conjunto de bens e serviços gerado pela junção do conhecimento ancestral das populações com a preservação dos recursos naturais. Para o pesquisador da USP, o presidente Lula tem total razão quando afirma que é preciso demarcar terras indígenas para evitar que invasores se apoderem das áreas.

A declaração foi dada pelo professor Claudio Langroiva Pereira, em entrevista ao CBN Madrugada. Ele avalia que a situação envolvendo o ex-presidente Bolsonaro e as joias da Arábia Saudita. Segundo o professor da PUC-SP, a legislação prevê que presentes no valor de R$ 16 milhões sejam incorporados ao patrimônio do Estado.

A economista Natália Nunes, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia que o projeto de lei que garante salários iguais para homens e mulheres na mesma função, se aprovado, vai depender de um esforço grande de fiscalização. A professora do Ibmec disse, no entanto, que, mesmo assim, a sinalização do problema já é importante para as empresas.

A economista do Dieese, Patrícia Costa, em entrevista ao CBN Madrugada, destaca que para ter acesso a postos de liderança, a mulher, muitas vezes, tem de abrir mão da família. Um levantamento da entidade mostra que as mulheres ganham, em média, 21% a menos do que os homens.

O cientista político Wagner Romão, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia que o impacto político do episódio das joias é bastante consistente, não apenas para Jair Bolsonaro, mas também para Michelle. Segundo o professor da Unicamp, os indícios apontam para uma série de crimes.

Uma pesquisa elaborada pela Conectando Saberes destaca a necessidade de colocar os professores no centro do debate para que eles possam propor melhorias no processo ensino-aprendizagem. Segundo o gestor da ONG, Cristiano Ferraz, o atual governo está aberto a sugestões e disposto a elaborar políticas com base em evidências.

O procurador de Justiça Roberto Livianu, presidente do Instituto Não Aceito Corrupção, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia que não é possível manter no governo um ministro com tantas suspeitas de irregularidades. Em nota pública, a entidade afirma que o comportamento de Juscelino Filho agride os princípios constitucionais da moralidade, da legalidade e da impessoalidade.

O infectologista Marcos Boulos, em entrevista ao CBN Madrugada, orienta que aqueles que têm alguma deficiência imunológica ou doença crônica devem continuar usando máscara em ambientes fechados, como aviões, apesar de a obrigatoriedade ter sido retirada pela Anvisa. O médico infectologista afirma, no entanto, que o estágio atual da Covid permite o relaxamento para quem não tem comorbidades.

A avaliação é de Renata Piazzon. A cofacilitadora da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura reuniu-se, nesta terça-feira, com o assessor especial do governo norte-americano para o clima, John Kerry, em Brasília. A especialista em direito ambiental acredita que para combater o desmatamento na Amazônia é necessário gerar desenvolvimento para quem mora lá.

A economista Carla Beni, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia que a apresentação de uma âncora fiscal pode abrir espaço para uma queda de juros já na próxima reunião do Copom, no final de março. Para a professora da FGV, uma baixa, ainda que de apenas 0,25 ponto percentual, traria uma sinalização muito positiva para a economia.

O doutorando em Relações Internacionais Kessio Lemos, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia que o desejo do Brasil de ser um interlocutor pela paz entre Rússia e Ucrânia é positivo, mas o desafio é gigantesco. No dia em que a guerra completou um ano, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, convidou Lula para visitar o país.

O jornalista Marcelo Lins, em entrevista ao CBN Madrugada, destaca que o impacto das sanções impostas pelos Estados Unidos e outros países na economia russa foi bem menor do que o esperado. Para o apresentador da GloboNews Internacional, tal situação diminui as chances de que pressões internas possam forçar um recuo de Vladimir Putin na Ucrânia.

Entrevista com Marcelo Gramani, geólogo do IPT

Equipes de resgate irão atuar na região ao longo de toda a madrugada. Ubatuba, São Sebastião, Ilhabela, Caraguatatuba e Bertioga decretaram estado de calamidade pública.

O economista Walter Franco, em entrevista ao CBN Madrugada, adverte que a ideia de elevar a meta de inflação para facilitar a queda dos juros não é positiva, pois significa que os preços vão subir mais. Para o professor do Ibmec, a atual meta de inflação é factível.

A professora de direito penal Helena Lobo da Costa, em entrevista ao CBN Madrugada, fala sobre a situação política e penal do ex-presidente Bolsonaro. Helena Lobo da Costa avalia que apesar da preocupação do ex-presidente, ainda não há indicativos para prisão cautelar. A professora de direito penal da USP afirma, no entanto, que o fato de a 'minuta do golpe' não estar assinada não exclui a possibilidade de crime. Numa entrevista ao The Wall Street Journal, Bolsonaro afirmou que 'uma ordem de prisão pode aparecer do nada'.

A ex-secretária de Educação Básica do MEC, Katia Smole, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia que a evolução das matrículas na educação básica, indicada pelo Censo Escolar, mostra que o processo de busca ativa dos alunos está funcionando. A ex-secretária de Educação Básica do MEC destaca, também, como positivo o aumento do número de estudantes no ensino em tempo integral.

Cassiano Ribeiro destaca que a safra de café do Brasil, que começa a ser colhida daqui a algumas semanas, foi estimada em pouco mais de 62 milhões de sacas de 60 quilos. Um aumento de 2,5 milhões de sacas em relação ao ano passado, mas muito abaixo ainda do potencial que o pais tinha para essa temporada. A redução leva em consideração alguns eventos climáticos que ocorreram no ano passado que comprometeram as plantações.

O advogado Rafael Arruda, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia que autoridades têm, agora, o desafio de individualizar a conduta de cada um dos vândalos que agiram na Praça dos Três Poderes, em 8 de janeiro, para que os danos sejam ressarcidos. Segundo o doutorando em direito público pela UERJ, imagens e conversas por aplicativos poderão ser usadas na investigação.

O professor de Relações Internacionais Pedro Costa Júnior, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia que se Lula estiver à altura do momento, o Brasil tem tudo para melhorar sua participação no comércio internacional. Segundo o especialista, o contexto atual é favorável em diversos aspectos. Ele lembra que, no ano que vem, o Brasil vai liderar o G20 e, em 2025, o Brics, além de, possivelmente, sediar a COP 30.

O advogado constitucionalista Acácio Miranda, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia que a quebra do sigilo e a perícia nos celulares dos policiais suspeitos de envolvimento na tentativa de golpe de 8 de janeiro são importantes como elementos de prova. Doutor em direito constitucional, ele afirma que as conversas podem indicar se os agentes não tiveram capacidade de reprimir os atos ou se deixaram de agir por pactuarem com aquela circunstância.

O economista Emerson Marçal, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia que a declaração do presidente Lula de que a taxa básica de juros é uma vergonha não ajuda em nada a economia do país. Para o professor da FGV, a fala cria incerteza até sobre uma possível revisão da autonomia do Banco Central.

Em entrevista ao CBN Madrugada, Artur Malzyner, oncologista clínico do Hospital Israelita Albert Einstein explicou as condições que vitimaram Glória Maria

Em entrevista ao CBN Madrugada, o doutor em Ciência Política pela UFMG Francisco Tavares analisou o dia político em Brasília, com a retomada dos trabalhos no Supremo Tribunal Federal, os discursos das autoridades e as eleições para os comandos das casas do Congresso

O cientista político Rafael Cortez, em entrevista ao CBN Madrugada, afirma que a democracia não se sustenta sem que haja um comportamento das elites políticas e sociais afinado com o respeito à alternância de poder. O cientista político refere-se à declaração de Valdemar Costa Neto de que ele e outros interlocutores de Jair Bolsonaro tinham, em suas casas, propostas semelhantes à minuta do golpe, encontrada com Anderson Torres.

O climatologista Carlos Nobre, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia que o anúncio do aporte de 200 milhões de euros pelo governo da Alemanha reflete a percepção dos países europeus de que o novo governo mudou radicalmente a postura em relação às questões ambientais. O ambientalista cita, por exemplo, a busca por soluções sustentáveis que protejam a Amazônia, o combate ao crime organizado e a proteção das comunidades indígenas.

O cientista político Rodrigo Prando, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia que há indícios fortes de conivência das forças de segurança com os manifestantes que atacaram os prédios dos Três Poderes, em Brasília. Para o professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, houve uma captura de uma parcela dos militares pela ideologia bolsonarista.

O infectologista Renato Kfouri, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia que a retomada da vacinação contra a Covid em fevereiro, com utilização do imunizante bivalente da Pfizer, é absolutamente acertada. O médico afirma, no entanto, que ainda é cedo para afirmar se haverá necessidade de vacinação periódica universal, ou seja, também para pessoas jovens e saudáveis.

O advogado Sergio Tannuri, em entrevista ao CBN Madrugada, orienta que pesquisar o passado das empresas contratadas nos sites de reclamações é uma boa forma de evitar problemas na hora de fechar viagens. Segundo o advogado especialista em direito do consumidor, a multa para quem compra um pacote turístico e desiste da viagem não pode ser abusiva, mas algo em torno de 5% a 10%.

O cientista político Marcelo Suano, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia que a colocação de questões políticas e ideológicas à frente dos aspectos técnicos e econômicos é o que dificulta o avanço do Mercosul. Para o professor de Relações Internacionais do IBMEC/SP, a alternância de vieses ideológicos, de acordo com quem está no poder em cada país, cria brigas políticas que atrapalham a integração da região.

Estudos mostram que as pessoas vacinadas com imunizantes bivalentes têm 56% a mais de proteção contra o coronavírus, afirma a infectologista Mirian Dal Ben. A médica do hospital Sírio Libanês estima que a nova vacina da Moderna deve estar disponível para os brasileiros ainda no primeiro semestre.

O cientista político Rui Tavares Maluf, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia que o papel do Congresso não é apenas fiscalizar e produzir leis, mas também investigar tudo aquilo que ameaça à soberania do país e o funcionamento das instituições públicas democráticas. Em entrevista à GloboNews, nesta quarta-feira, o presidente Lula disse que a instalação de uma CPI pode criar uma 'confusão tremenda'.

O doutor em Relações Internacionais, Guilherme Frizzera, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia que a mudança de governo no Brasil traz de volta uma boa vontade da comunidade internacional em relação ao país. Para o coordenador do curso de Relações Internacionais da UNINTER, o Brasil volta a ser considerado um ator importante, principalmente, nas questões ambientais.

A advogada Vera Chemin, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia a competência para julgar os inquéritos do ex-presidente Bolsonaro deve ser de um juiz de primeira instância, mas é pouco provável que os processos saiam do Supremo Tribunal Federal. Ela afirma, no entanto, que não se pode descartar que haja uma contestação por parte da defesa de Bolsonaro, alegando que o STF não teria competência para julgar o ex-presidente.

O economista Joelson Sampaio, em entrevista ao Jornal da CBN, avalia que o episódio envolvendo as Lojas Americanas é um balde de água fria na tendência de aumento do número de investidores na bolsa brasileira verificada nos últimos anos. Segundo o professor da FGV, a empresa de auditoria independente não foi capaz de captar a discrepância no balanço, o que traz desconfiança.

O promotor de Justiça Clever Vasconcelos, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia que as pessoas presas em Brasília pelos atos do último domingo poderão ser enquadradas não só por terrorismo, mas também por crimes de abolição do Estado Democrático de Direito, dano qualificado ao patrimônio público e, eventualmente, organização criminosa. Segundo o professor de direito constitucional do Ibmec, cada um será avaliado na medida de sua culpabilidade.

O cientista político Eduardo Grin, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia que a reunião dos chefes dos Três Poderes e dos governadores, em Brasília, nesta segunda-feira, tem um significado político de enorme relevância. Para o professor da FGV, o encontro marca um grande pacto em defesa da democracia contra os atos criminosos ocorridos na capital federal.

O advogado constitucionalista Oscar Vilhena, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia que o prato de crimes de Jair Bolsonaro está bastante cheio, mas em relação aos atos deste domingo, somente as investigações poderão confirmar se o ex-presidente poderá ou não ser responsabilizado penalmente. Segundo o professor da FGV, será necessário averiguar se Bolsonaro, por exemplo, se comunicou de alguma forma com os responsáveis pelos ataques antidemocráticos.

A avaliação é do cientista político Rodrigo Prando. Para o professor da Universidade Presbiterana Mackenzie, há no país um caldo de cultura política que favorece a proliferação das pequenas e grandes corrupções, portanto, segundo ele, cada um de nós tem de fazer a sua parte.

O economista Alessandro Azzoni, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia que a redução da carga tributária, requalificação da mão de obra e desoneração da folha de pagamentos são medidas que poderiam acelerar a reindustrialização do Brasil. O economista afirma ainda que fatores externos e pressões inflacionárias dificultam a queda da taxa de juros, que ajudaria na retomada da atividade econômica.

O cientista político Luiz Bueno, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia que a grande capacidade de articulação de Geraldo Alckmin será fundamental para que Lula mantenha a coesão na Frente Ampla de apoio ao novo governo. Para o professor de filosofia política da FAAP, o petista vai encontrar no novo Congresso uma franca oposição que nunca enfrentou.

Em entrevista ao CBN Madrugada, Paulo Moutinho, pesquisador-sênior do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, destacou que no período em que Marina comandou a pasta, entre 2003 e 2008, houve queda de 80% no desmatamento na Amazônia. Segundo ele, a atuação dela à frente do ministério lhe credencia para assumir o cargo novamente.

Em entrevista ao CBN Madrugada, Juliana Fratini afirmou que a possível indicação de Simone Tebet para o Ministério do Planejamento soa como um prêmio de consolação para a senadora. Para a cientista política, trata-se de uma pasta importante, mas que não serve de vitrine política como, por exemplo, o Desenvolvimento Social, responsável pelo Bolsa Família.

Em entrevista ao CBN Madrugada, Roberto Livianu analisou a decisão do STF de declarar inconstitucional o orçamento secreto. Para ele, é uma decisão histórica em defesa da República e da democracia. Livianu destaca ser inadmissível que verbas alocadas para saúde, educação e saneamento sejam utilizadas para comprar apoio político.

Em entrevista ao CBN Madrugada, Paulo Ramirez avaliou a relação do governo eleito com o presidente da Câmara, Arthur Lira, após a aprovação da PEC da Transição. Ele contextualiza o processo de reeleição de Lira na presidência da Casa. Ramirez destaca que não apoiá-lo poderia provocar uma paralisia decisória no Congresso, o que prejudicaria muito o futuro governo.

A avaliação é do procurador de Justiça Roberto Livianu. Para o presidente do Instituto Não Aceito Corrupção, é inadmissível que verbas alocadas para saúde, educação e saneamento sejam utilizadas para comprar apoio político.

A educadora Tereza Perez, diretora presidente da Comunidade Educativa Cedac, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia que o foco na alfabetização, a formação continuada dos professores e a política de premiação das melhores escolas são alguns dos aspectos que explicam o histórico de sucesso do Ceará na área educacional. Entre os 20 municípios com maiores notas no Índice de Oportunidades da Educação Básica, 18 são cearenses.

O cientista político Oscar Vilhena, advogado constitucionalista e professor da FGV, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia que Jair Bolsonaro cometeu crime contra o Estado de Direito ao conspirar contra as urnas eletrônicas. O corregedor-geral do TSE, Benedito Gonçalves, abriu, nesta quarta-feira, apurações sobre a conduta do presidente da República.

O economista Rubens Sawaya, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia que a solução para a miséria no Brasil virá do crescimento econômico e de um processo de reindustrialização. Segundo o professor da PUC de São Paulo, o principal erro do governo atual foi gastar dinheiro sem qualquer estratégia, exceto a eleitoral.

O cientista político Bruno Silva, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia que Geraldo Alckmin pode ser um trunfo para o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva no trabalho necessário de conciliação. O diretor de projetos do Movimento Voto Consciente afirma que, pela capacidade de diálogo, Alckmin deve ocupar um espaço importante de articulação no governo.

O economista Raul Velloso, em entrevista ao CBN Madrugada, explica que a PEC da Transição é resultado de um teto de gastos mal feito lá atrás. Para o economista, Lula tem razão quando afirma que tem que colocar os pobres no orçamento.

O cientista político Mauricio Santoro, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia que a combinação de crises políticas e econômicas explica o cenário atual no Peru após a destituição e prisão do presidente Pedro Castillo. O professor de Relações Internacionais da UERJ lembra que Dina Boluarte será a sexta chefe de Estado no país em apenas quatro anos.

O cientista político Rui Tavares Maluf, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia que a postura de Jair Bolsonaro nas últimas semanas indica que não há mais governo no Brasil neste momento. Para o professor da Escola de Sociologia e Política de São Paulo, a presença de manifestantes em frente a quartéis do Exército revela, por parte destas pessoas, um grau de desconhecimento do funcionamento das instituições.

O cientista político Pedro Costa Júnior, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia que a reforma do Conselho de Segurança da ONU é urgente e necessária, mas pouco provável, pois trata-se de um órgão engessado. Para o professor de Relações Internacionais da Facamp, o conselho reflete um mundo que não existe mais.

No Dia Mundial de Luta contra a Aids, o infectologista Jamal Suleiman, do Instituto Emílio Ribas, explica que pessoas com HIV podem tomar medicamentos que reduzem a carga viral e impedem a transmissão para parceiros sexuais. Ele alerta que pessoas que suspeitam que foram expostas ao vírus devem se testar para começar o tratamento o quanto antes.

Para o professor Evandro Menezes de Carvalho, coordenador do Núcleo de Estudos Brasil-China da FGV Direito Rio, o governo chinês vive um dilema entre defender a política 'covid zero' e relaxar as medidas de restrição e ver o aumento desenfreado de casos de coronavírus. Ele pondera que os protestos não representam um risco ao presidente Xi Jinping ou ao sistema político do país.

Marcos Boulos, professor da Faculdade de Medicina da USP, lembra que o nível de infecção era menor quando a proteção era obrigatória em ônibus e trens. O infectologista acrescenta que os agentes de saúde deveriam ir atrás das pessoas que ainda não tomaram pelo menos as duas da vacina.

Segundo o escritor Rodrigo Faour, autor do livro "História da Música Popular Brasileira sem preconceitos", Erasmo Carlos era querido por todos os gêneros da música. Em entrevista ao CBN Madrugada, o jornalista compartilhou histórias pessoais e contou curiosidades da trajetória do cantor e compositor

Para Adriana Ramos, assessora de política do Instituto Socioambiental, após quatro anos de um governo negacionista, o discurso do presidente eleito na COP27 anima. Ela ressalta que a fala de Lula não foi só um afago à comunidade internacional, já que ele cobrou o financiamento dos países ricos e também uma reformulação do Conselho de Segurança da ONU.

Para a economista Juliana Inhasz, professora do Insper, os investidores temem que Lula tome medidas adotadas no governo Dilma, que não geraram igualdade social e criaram problemas fiscais que permanecem até hoje. Ela avalia que soa estranho que Lula critique a reação do mercado à sua fala que questiona a estabilidade fiscal.

O músico Roberto Menescal, que era diretor artístico da Polygram, contou que sugeriu que Gal Costa transformasse seu guarda-roupa para as apresentações. "Mas eu nunca usei salto alto", respondeu Gal. Ouça essa e outras histórias na entrevista ao CBN Madrugada.

Para o economista Gilberto Braga, a presença de Pérsio Arida e André Lara Resende na equipe de transição provoca efeito positivo no mercado e nas empresas. O especialista avalia que Pérsio Arida tem maior experiência de governo e seria um bom nome para o Ministério da Fazenda.

Renato Kfouri, pediatra infectologista e presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria, comentou no CBN Madrugada a atual situação da pandemia no país. Ele também disse que o Ministério da Saúde falha em não garantir testagem para idosos e pacientes imunocomprometidos e no fornecimento de vacinas para crianças.

Um levantamento do MapBiomas feito com imagens de satélite mostra que 15% das favelas foram construídas em áreas de risco. Manaus apresentou o maior crescimento no período. A coordenadora do mapeamento de Áreas Urbanizadas do MapBiomas, Mayumi Hirye, falou sobre o assunto no CBN Madrugada.

Segundo Thiago Oliveira, chefe da seção de economia da Ceagesp, maior entreposto de alimentos da América Latina, os mais afetados foram tomate, berinjela, chuchu, pepino e abobrinha. A feira de flores na terça também foi prejudicada. Ele espera que os preços se normalizem até segunda-feira.

O economista Igor Lucena, doutor em Relações Internacionais pela Universidade de Lisboa, comentou no CBN Madrugada a elevação da taxa de juros nos Estados Unidos. Ele relatou que lojas na Flórida estão fechando mais cedo por redução nas vendas.

Para o coordenador técnico do Observatório do Clima, Tasso Azevedo, o mundo estava esperando o Brasil voltar a um papel de protagonismo na economia de baixo carbono. Em entrevista ao CBN Madrugada, o especialista afirmou que as falas do presidente eleito mostram que o futuro governo vai se comprometer com o desmatamento zero, a retomada da criação de áreas protegidas, a proteção das populações indígenas e a intolerância com o desmatamento ilegal.

A cientista política Ana Claudia Farranha, em entrevista ao CBN Madrugada, destaca que o Brasil precisa voltar a discutir política sem puxar uma arma para o outro. Para a professora da UNB, um dos maiores desafios do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, será a reconciliação do país.

'A votação neste segundo turno deve ser bem mais rápida do que no primeiro', avalia a coordenadora de gestão de eleições do TRE-SP. Em entrevista ao CBN Madrugada, Luna Chino diz que o tempo estimado para cada eleitor, na cabine, é de menos de 30 segundos. Ouça e entenda.

O cientista político Rodrigo Prando, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia o apoio do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, a Jair Bolsonaro não produziu o efeito eleitoral esperado pelo presidente. O professor do Mackenzie afirma ainda que, devido às características distintas dos eleitores de Bolsonaro e Lula, é muito difícil que um candidato consiga invadir a seara do outro. Para Prando, a busca de ambos deve ser pela redução da abstenção.

O economista Marcelo Kfoury, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia que a fragilização das regras fiscais dificulta a redução dos juros básicos. Segundo o professor da FGV, 100% dos economistas esperavam que a Selic fosse mantida em 13,75% ao ano na penúltima reunião do Copom, em 2022.

A antropóloga Bruna Angotti, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia que o número de mulheres presas no Brasil quadruplicou desde o ano 2000, principalmente pela severidade da Lei Antidrogas, de 2006. Segundo a professora do Mackenzie, a maioria delas é jovem, negra e de baixa renda.

O cientista político Pedro Costa Junior, em entrevista ao CBN Madrugada, adverte que o episódio Roberto Jefferson pode ser o prenúncio de algo maior que está por vir. Sobre a forma como o político recebeu a Polícia Federal, o professor da Facamp pergunta se a conduta do delegado seria a mesma, caso o fato tivesse ocorrido numa comunidade da periferia.

O economista Emerson Marçal, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia que o Banco Central deve manter a taxa básica de juros em 13,75% ao ano na próxima reunião do Copom, na semana que vem. Segundo o coordenador do curso de economia da FGV-SP, os três meses seguidos de deflação, segundo o IPCA, representam apenas um alívio momentâneo.

O sociólogo Giorgio Romano, professor de Relações Internacionais da UFABC, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia que a renúncia de mais uma premiê britânica, com apenas 45 dias de mandato, é resultado de uma confusão que começou em 2016, com a discussão do Brexit. Para o sociólogo, a saída do Reino Unido da União Europeia foi um desastre total.

Em entrevista ao CBN Madrugada, o cientista político Luiz Bueno avalia que as regras do processo eleitoral estão sendo atropelados pelo presidente Jair Bolsonaro com o anúncio de "bondades" a poucos dias das eleições. Segundo o professor de filosofia política da Faap, a institucionalidade está sendo enfraquecida ao desfavor da República e da democracia.

Em entrevista ao CBN Madrugada, Flavio de Leão Bastos, professor de direito eleitoral, criticou a auditoria das urnas eletrônicas feita pelas Forças Armadas. Nas palavras do professor, 'é um dos capítulos mais bizarros da história da política brasileira'. Sobre a gratuidade do transporte público no dia da eleição, Leão lembra que é dever do poder público facilitar ao máximo o exercício do direito do voto.

O cientista político Rui Tavares Maluf, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia que apesar do formato inovador e interessante, a parte programática ficou em segundo plano no primeiro debate do segundo turno na corrida à presidência. Segundo o cientista político, a palavra 'mentiroso' deve ter sido a mais citada por Lula e Bolsonaro.

O professor de Relações Internacionais da UFG, Carlo Patti, em entrevista ao CBN Madrugada, fala sobre o início da semana com a escalada de violência no conflito entre Rússia e Ucrânia. O especialista destaca que a estratégia de Putin é de espalhar medo na população.

O cientista político Fábio Pereira de Andrade, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia que a alternância de tom na conduta de Jair Bolsonaro pode parecer destempero, mas é método, com objetivo eleitoral. O professor da ESPM afirma ainda que é muito cedo para, a partir dos números das primeiras pesquisas no segundo turno, fazer qualquer projeção sobre o resultado das eleições.

O economista Igor Lucena, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia que o Brasil deve ter mais dois meses de deflação pela frente, mas o Banco Central só deve começar a baixar os juros em abril ou maio do ano que vem. Segundo o doutor em Relações Internacionais pela Universidade de Lisboa, a guerra na Ucrânia e a pandemia ainda pressionam a inflação para cima, principalmente no que diz respeito a commodities.

O cientista político Murilo Medeiros, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia que o apoio dos governadores do Sudeste a Jair Bolsonaro produz uma imagem forte, mas não significa transferência imediata de votos ao presidente. Segundo o cientista político, é preciso aguardar se haverá efetivo empenho das máquinas estatais na campanha à reeleição.

A cientista política Marcela Tanaka, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia que a disputa mais acirrada do que previram os institutos de pesquisa na corrida à Presidência pode favorecer a redução das abstenções no segundo turno. Para a cientista política, a diferença menor faz com que o eleitor tenha uma maior percepção da importância do voto dele.

O cientista político Rafael Cortez, em entrevista ao CBN Madrugada, avalia que a eleição para a Presidência da República está aberta. O professor do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa de São Paulo admite que não será fácil uma vitória de Jair Bolsonaro, mas diz que uma reviravolta não seria uma surpresa.