Gustavo Ferreira fala sobre as expectativas para esta semana no mercado. O principal índice da Bolsa de Valores, Ibovespa, fechou o dia em alta de 0,15%. Já o dólar caiu 0,23%, aos R$ 4,98.

A semana termina com uma sexta-feira de agenda esvaziada nos mercados, no Brasil e principalmente nos Estados Unidos. Na falta de novidades, balanço da Vale se destaca ao lado das expectativas para a política monetária americana

Gustavo Ferreira afirma que com os resultados da Nvidia, a Bolsa brasileira foi favorecida. Ibovespa fechou o dia 016% no positivo aos 130.241 pontos. Já o dólar subiu 0,30%, a R$ 4,95.

Gustavo Ferreira afirma que a ata da última reunião do Banco Central dos Estados Unidos, o Federal Reserve, foi divulgada nesta quarta-feira (21). 'Cenário segue menos empolgante do que imaginado por investidores no começo do ano'. Ibovespa subiu 0,09%, enquanto o dólar ficou 0,13% mais caro, aos R$ 4,94.

A depender da escalada daqui para frente, a crise diplomática com Israel pode vir a ser obstáculo importante à entrada de capitais internacionais. Por ora, no entanto, tanto faz como tanto fez.

Quem está cansado das especulações sobre juros americanos nos radares não perde por esperar. Vêm aí as discussões sobre como o governo vai fazer para entregar, ou não, um déficit zero em 2024

O desempenho dos mercados hoje é sustentado pela performance amplamente positiva das exportadoras de commodities. Os investidores voltaram a olhar com algum otimismo para os papéis da Vale (e todo o setor) por conta do noticiário vindo da China às vésperas do fim do feriado de Ano Novo por lá

Gustavo Ferreira afirma que o principal índice da Bolsa de Valores brasileira, o Ibovespa, apagou boa parte das perdas dessa quarta-feira (14) e subiu 0,62% nesta quinta-feira (15). Já o dólar caiu 0,07%, cotado a R$ 4,97.

Gustavo Ferreira afirma que o mercado brasileiro lidou com a aversão a riscos que 'varreu' os mercados globais nessa terça-feira (13). Ibovespa fechou o dia em queda de 0,79%, enquanto o dólar abriu a semana em alta de 0,22%, a R$ 4,97.

De acordo com Gustavo Ferreira, a última terça-feira da bolsa de valores brasileira foi representada pela pontual compra de ações por estrangeiros atrás de possíveis promoções, o que colaborou com a disparada de mais de 2% da bolsa. O resultado das compras pontuais realizadas é a 3° queda seguida da Ibovespa.

Nos EUA e no Brasil, o esfriamento do custo de vida vai sendo mais lento do que o esperado. Assim, vai sendo projetada para os juros a mesma morosidade na queda. Com isso, a Bolsa de Valores de São Paulo encerrou em queda de 1,33%, aos 128.216 pontos.

Segundo Gustavo Ferreira, dirigentes do Banco Central dos Estados Unidos repetiram, 'em uníssono', que os juros no país não cairão tão cedo. No Brasil, o Ibovespa, principal índice da bolsa, caiu 0,36%. Já o dólar subiu 0,11%, a R$ 4,97.

Com isso, a Bolsa de Valores de São Paulo fechou o pregão aos 130.416 pontos, seguindo a tendência dos países emergentes. Gustavo Ferreira, do Valor Investe, explica o que motivou a alta.

Gustavo Ferreira destaca a entrevista do presidente do Banco Central dos Estados Unidos, que reforçou que os juros no país devem começar a cair somente em junho. O Ibovespa fechou em alta de 0,32%. Já o dólar teve alta de 0,27%, nos R$ 4,98.

Mais um balde de água fria no mercado. Os EUA não só criaram mais vagas de trabalho do que o esperado, como o salário médio mensal também subiu acima das expectativas. E a taxa de desemprego ficou abaixo do consenso, indicando que a economia americana ainda dá sinais de força. Juros, portanto, devem seguir altos

Quase metade das ações da carteira teórica mais famosa do Brasil sentiram o baque do comunicado do BC dos EUA na tarde passada. Ao que parece, os juros lá caem, mas não tão cedo. Ponto para bolsa e renda fixa americana. Nesse cenário, a estatal do petróleo centralizou boa parte do apetite ao risco

Na primeira parte, até 16 horas, foi um dia de retomada do apetite ao risco. Vagas de trabalho criadas nos EUA ficaram abaixo das expectativas. Mas, às 16 horas, os juros dos EUA foram mantidos aos 5,5%, o maior nível desde 2011.

Faltando um dia para o BC tomar sua decisão sobre a Selic, ninguém parecer dar muita bola para as previsões atualizadas dos analistas brasileiros. Seguem todas as atenções voltadas à decisão nos EUA. Até os coletes dos operadores de mercado sabem que a taxa americana ficará parada desta vez. Mas e depois? O Fed dirá (ou não)

Dois dias antes da decisão sobre juros aqui e nos EUA, investidores pareciam se dar conta dos possíveis riscos envolvidos. De fiscais a geopolíticos. Fora isso, a pesquisa Focus foi adiada, deixando a turma um pouco no escuro. Além do mais, a agonia com as taxas americanas não deve se encerrar no meio da semana

O IPCA-15, conhecido como 'prévia da inflação', veio abaixo das expectativas em janeiro e alivia as quedas do dia por aqui. Nos Estados Unidos, a inflação preferida do banco central americano não surpreendeu, ficando dentro do esperado

A desaceleração da economia americana no 4º trimestre ficou aquém do esperado. Ainda assim, a desinflação continua. Renovadas as esperanças numa queda de juros na maior das economias, o petróleo carregou consigo as ações da estatal brasileira. Em paralelo, a principal ex-estatal era amassada sob pressão de Lula e da Justiça

Gustavo Ferreira afirma que ideias de Lula para cargos da mineradora Vale trouxeram 'emoções' ao mercado brasileiro. Principal índice da Bolsa de Valores, Ibovespa fechou o dia em queda de 0,35%. Já o dólar fechou o dia 0,47% mais barato, a R$ 4,93

A semana começou com o principal índice da bolsa na mínima de 2024. O jogo virou. Saiu do foco a retomada do BNDES com indutor do crescimento, medida desastrada de anos atrás. Tomou lugar nos holofotes o ministro da Fazenda. Em acena tanto à Faria Lima quanto ao PT, prometeu começar a cortar gastos pelo 'andar de cima'

Gustavo Ferreira analisa a aposta mundial na queda dos juros dos Estados Unidos, que não se avalia 'se', mas 'quando' e as buscas por riscos estão de olho nessa oscilação. O comentarista ainda ponta como o Ibovespa está no menor nível desde o início do ano, assim como o valor do dólar, 1,24% mais caro nesta segunda-feira (22). Ouça

Após três sessões em queda, a bolsa tenta mudar narrativa aos 45 minutos do segundo tempo da semana. Hoje, a 'prévia do PIB' confirmou que a economia brasileira está desacelerando, o que favorece os sinais de menos juros no horizonte. No exterior, investidores seguem à espera das próximas decisões monetárias

De novo, dados de temperatura mostraram a maior das economias mais quente que o esperado pelos investidores. Assim, esfriou mais um tanto a aposta no relaxamento monetária por lá ao alcance de poucas semanas. A pressão de baixa na bolsa do Brasil, no entanto, supera bastante a de alta no câmbio. Explicamos aqui

Nos EUA, sinais de resiliência da economia podem retardar a queda de juros por lá e, a reboque, por aqui. Mas não são exatamente má notícia. No Brasil é o contrário. A fraqueza acusada pelos dados mantém o espaço aberto para o Banco Central seguir cortando taxas. No entanto, minam a confiança nas empresas brasileiras.

Mais um dirigente do BC dos EUA resolveu dizer o que já foi dito faz é tempo em comunicados oficiais. Está no radar da autoridade monetária americana menos da metade dos cortes de juros com que contam os investidores do mundo. Resultado? Sangria na bolsa do Brasil, cujos dados de atividades preocupam

Gustavo Ferreira destaca que os ativos no Brasil têm dependido dos fluxos internacionais, principalmente das especulações sobre os juros nos Estados Unidos. Ibovespa subiu 0,41%, a 131.521 pontos. Já o dólar fechou o dia com alta de 0,18%, a R$ 4,87.

Gustavo Ferreira afirma que o principal índice da Bolsa de Valores, o Ibovespa, começou a reduzir um 'pedaço' das perdas do início de 2024. O índice fechou o dia em alta de 0,3%. Já o dólar caiu 0,37%, aos R$ 4,85.

Dados nos EUA sugerem aposta em menos juros já no começo do ano um tanto descolada da realidade. E se fosse só surpresa negativa importada estava bom. O ritmo dos preços também no Brasil parece descartar uma queda mais acelerada da Selic. A Petrobras, que não tem nada ver com isso, atraiu investidores

Dados de inflação pode ajudar a calibrar a aposta de investidores nesta quinta (11). No Brasil, a alta do IPCA abaixo do teto da meta não deve bastar para acelerar os cortes da Selic. Nos EUA, o custo de vida em dezembro pode dar cor adicional aos alertas do BC americano. Ou seja, reforçar que menos cortes nas taxas estão por vir

Os papéis da Magalu foram um ponto fora da curva num dia de cautela dos investidores. A turma segue está à espera de dados de inflação, nesta quinta (11), para reduzir ou aumentar a aposta na queda de juros. Que, quanto mais profunda for, mais favorecerá o comércio brasileiro. No entanto, esses ganho serão desigual no setor

Com isso, o principal índice da Bolsa de Valores fechou aos 132.427 pontos. Por outro lado, 56 das 87 ações do Ibovespa fecharam em alta. O preço do dólar também caiu um pouco, 0,02%, e fechou valendo R$ 4,87.

O ‘payroll’ mostrou que o mercado de trabalho americano continua aquecido, com criação de vagas e aumento salarial acima do esperado em dezembro. Os números levantam dúvidas sobre os próximos passos da política monetária na maior economia do mundo

A atividade na maior das economias acelerou mais que o esperado em dezembro. Um mês antes, subiu acima da expectativa a geração de emprego na iniciativa privada. Além disso, pedidos de seguro-desemprego esfriaram. Não por acaso o BC americano sinaliza reiteradamente que não, não dá para cantar vitória contra a inflação.

As tensões no Mar Vermelho podem garantir mais receitas às petroleiras do mundo. Esse fator inflacionário correu em paralelo a novos alertas do BC dos EUA. Como demonstrado também na ata da última reunião de política monetária por lá, falta sustentação à tese de alívio nas taxas americanas de março em diante

Depois de encerrar o ano passado em alta de mais de 22%, os mercados voltaram a sentir o peso dos títulos públicos americanos, já que os investidores esperam cortes de juros o mais cedo possível por lá. Por aqui, o foco se manteve nas projeções de inflação do Focus

Cris Almeida, do Valor Econômico, faz resumo do comportamento do mercado financeiro nesta quinta (28). A comentarista aborda o último pregão do ano, com prévia da inflação e números revelados.

A expectativa pelo anúncio das novas medidas alternativas prometidas pelo ministro Fernando Haddad deram o tom da alta de hoje. Os investidores aguardam detalhes do pacote que promete compensar a desoneração da folha de pagamento. Enquanto o amanhã não chega, mais um dia de patamar histórico no penúltimo pregão do ano

Na volta do Natal, analistas trouxeram um presentão atrasado. Negociantes lidam agora com a perspectiva de queda dos juros básicos, dos atuais 11,75% ao ano, a 9% cravados, não mais 9,25%. A possibilidade de menos taxas nos EUA deve ter entrado na conta. Mas há mais razões para a melhora de cenário. Nem todas positivas...

Gustavo Ferreira afirma que dados mostram a resiliência da economia dos Estados Unidos incompatível com previsão de queda de juros em 2024. Ibovespa fechou o dia com alta de 1,05%. Já o dólar ficou em R$ 4,88.

O IBC-Br ficou em baixa mais uma vez, mostrando como a economia brasileira ainda sente os efeitos dos juros. Além disso, o dia foi marcado pela queda da Ibovespa e pelo dólar ter subido. Quem explica mais é Gustavo Ferreira.

O comentarista Gustavo Ferreira analisa o cenário do investidor brasileiro frustrado sem grandes quedas frente ao apetite internacional dos mercados aos juros dos Estados Unidos. Será que o Banco Central está com ouvidos bem abertos? Ouça!

Abraçados à tese de cortes antecipados dos juros americanos, investidores patinam em gelo fino. E enquanto a autoridade monetária americana tentava evitar o desastre, a maior parte das ações negociadas no Brasil apanhava. Mas, na mão contrária, Vale e Petrobras garantiram ganhos ao principal índice da bolsa

Os investidores repercutem indicadores de atividade na Europa e na China, enquanto avalia dados dos EUA. Por aqui, agentes locais seguirão atentos aos desdobramentos da pauta econômica após reagirem negativamente à derrubada do veto à desoneração da folha de pagamento de setores

E agora, vem realização ou novas marcas históricas? A maior parte dos analistas vê esta nova máxima ficando parta trás em 2024. Mas serve de alerta o comunicado do BC na noite passada. O risco fiscal pode impedir não só cortes de juros mais profundos no Brasil. Também afastar o apetite estrangeiro que hoje sobra

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) não mudou o plano de voo traçado lá em agosto, quando a Selic começou a cair, de meio em meio ponto, da atura dos 13,75% ao ano. Veio a quarta queda de mesma dose, e a taxa básica termina 2024 nos 11,75% ao ano. A decisão foi unânime.

O IPCA de novembro agrada não só pelo todo, também no detalhe. O índice subiu abaixo do esperado. Além disso, mostrou alta de preços menos espalhada. E seria ainda mais, não fosse a alta dos alimentos, que independe do nível de juros. Ou seja, a Selic vai acelerar a queda? Até poderia, não fosse a política monetária dos EUA.

Em meio à cautela, o Ibovespa caiu 0,14% enquanto o dólar subia 0,15%, aos R$ 4,94. E falta pouco para os investidores descobrirem se veem o mundo com as mesmas lentes do BC americano. Faça chuva ou sol, a média dos negociantes apostado num cortes de juros logo ali. Mas, se a autoridade monetária mantiver o que tem dito, não só as taxas seguem inalteradas - também a projeção de cortes lá no fim do próximo ano.

Dados de emprego dos EUA mostram que o mercado de trabalho está mais forte do que o esperado, indo contra a política contracionista do Banco Central americano e fragiliza a tese de cortes dos juros no curto prazo por lá. A criação de mais vagas de emprego também corrobora com a ideia de mercado ainda resiliente. Nesta sexta-feira, o Ibovespa fechou com alta de quase 1%.

A ansiedade do mercado acaba nesta sexta (8). O índice de desemprego e o ritmo de salários na maior das economias têm tudo para reforçar a aposta global nas bolsas em detrimento da renda fixa. O Ibovespa fechou em alta de 0,31% nesta quinta-feira. Gustavo Ferreira ainda explica qual cenário projetado para os próximos meses no mercado.

Novos dados de emprego jogam a favor de uma queda antecipada dos juros americanos. Mas indicam fraqueza da maior das economias. A segunda maior, a China, está na mira da agência de classificação Moody's. Enquanto isso, no Brasil, o IBGE mostrava porque o mercado de capitais depende tanto assim do exterior

A criação de vagas abaixo do esperado nos EUA trouxe emoções mistas. O sinal de fraqueza da maior das economias joga contra exportadoras. Por outro lado, foi reforçada a tese de corte de juros antecipado por lá. Se assim for, a Selic também pode cair mais. Ponto para ações domésticas, sem falar da surpresa com o PIB

O apetite internacional por risco - e pela bolsa do Brasil - será colocado à prova duas vezes nos próximos dias. Na sexta (8), novos dados de emprego nos EUA devem reforçar ou esfriar as teses de juros caindo logo, logo por lá. Na próxima semana, será a vez das projeções do Fed incorporarem, ou não, a animação de investidores

Roberto Campos Neto entende que o ritmo de cortes de 0,50 ponto na taxa Selic é apropriado, mas que o fim das quedas será em níveis restritivos. Já Jerome Powell afirmou que ainda é cedo para especular sobre cortes de juros, que a queda na inflação precisa continuar e que a autoridade está preparada para mais altas se necessário

De 2020 para cá, os 3 milhões de CPF registrados na bolsa viraram 5 milhões. E, tal e qual três anos atrás, este mês só foi de disparada porque os estrangeiros quiseram. Em outras palavras, de pouco importa se faz chuva ou sol por aqui. Se a perspectiva global não for boa, necas de pitibira. Mas melhorou, e o Ibovespa ganhou 12,5%

O crescimento do PIB americano não combina com o relaxamento monetário célere considerado por investidores. A realidade, cedo ou tarde, baterá às portas. A ver se de forma mais ou menos barulhenta. Mas, enquanto esse dia não chega, o fantasma da interferência na política de preços da Petrobras roubou a cena

Para confirmar teses, muitas vezes ignoramos os outros lados de uma mesma história. O IPCA-15, por exemplo, veio acima do esperado. Mas a turma prestou mais atenção no detalhe para seguir apostando em queda firme da Selic. E teve dirigente do BC dos EUA apontando para nova alta de juros. Mas teve também quem discordasse

Segue de pé a aposta em menos juros nos EUA. Aos investidores estrangeiros, é um incentivo à busca por risco em emergentes como o Brasil. À turma local, é sinal de que a Selic poderá cair mais. Mas esse pano de fundo já anda um tanto desbotado depois de quatro semanas de rali. Os próximos dias, quem sabe, trarão novas cores

Mas assim como governo dificultou planos dos Congressistas, Congresso pode retaliar dificultando medidas necessárias para ser cumprida meta de déficit zero. Gustavo Ferreira explica como incertezas guiaram pregão nesta sexta-feira.

Com feriado de Ação de Graças nos EUA, caiu consideravelmente volume de ações negociadas no Brasil nesta quinta. De todo modo, enquanto investidores estrangeiros cruzavam os braços, a turma local se encarregou de manter vivo o rali das últimas semanas. E o principal índice da Bolsa cravou mais um recorde em quase dois anos e meio: o Ibovespa subiu 0,43%, aos 126.576 pontos, maior patamar desde julho de 2021. Gustavo Ferreira ainda comenta como está o entra e sai de estrangeiros na Bolsa este ano.

Divulgação de rombo maior que o esperado nas contas públicas neste ano colocou freio na empolgação de investidores. Ainda assim, os ventos sopram muito mais a favor do que contra a bolsa. A retórica adotada por Campos Neto, presidente do BC, tem reavivado as esperanças num ciclo de cortes de juros mais rápido e profundo

Esfriaram as apostas de investidores num ciclo de cortes de juros mais profundo no Brasil. Parte do gelo foi colocada por governadores de Sul e Sudeste. Eles querem subir impostos para compensar perdas de arrecadação com a reforma tributária. Fora essa medida de teor inflacionário, Lula pareceu, de novo, desalinhado de Haddad

O feriado trouxe giro baixo, mas bastou, como que por inércia, para ter continuidade à escalada dos últimos dias do principal índice da bolsa. O empurrãozinho nessa direção veio da pesquisa Focus. O relatório do BC ajuda a reforçar a tese de que o ciclo de queda da Selic pode ser mais profundo do que o embutido aos preços

Dois obstáculos a um ciclo mais profundo de quedas de juros vinham se apresentando nos últimos meses. E, nos últimos dias, ambos esfriaram bastante. Seja a chance de mais taxas nos EUA, seja o risco fiscal brasileiro. Assim, o rali da bolsa, prometido para quando a Selic começasse a cair, demorou quatro meses. Mas chegou

Sobrou otimismo na Bolsa brasileira nesta quinta-feira. Após semanas de polêmica e especulação, e salvo tudo mudar de hora para outra, a meta de déficit zero em 2024 está mantida. O braço de ferro no governo, portanto, foi vencido pela equipe econômica contra a ala política. Com isso, o Ibovespa subiu 1,2%; a moeda americana também subiu 0,17%, aos R$ 4,87. Gustavo Ferreira ainda explica por que déficit zero favorece queda de juros.

O mercado já contava com pouca inflação nos EUA em setembro. Veio nenhuma. Não seria o caso de antecipar o início dos cortes de juros? No embalo dessa esperança, não deu outra. Não só bolsa em disparada, também câmbio em queda forte. Mas o que o Brasil tem a ver com isso? A depender dos ventos de lá, a Selic pode cair mais

Mais uma agência de classificação ameaça carimbar a economia americana como mais insegura. E, assim sendo, os juros por lá podem até não subir, mas não se pode dizer que é uma boa notícia. Mas, enquanto investidores andavam pé ante pé, um relatório da Opep amortecia a queda da bolsa e rendia um desconto no câmbio.

Enquanto avaliam IPCA abaixo do esperado pelo mercado, investidores buscam mais pistas sobre a política monetária nos Estados Unidos e na Europa em dia de declarações de dirigentes do banco central americano e europeu. Balanços de empresas, em especial da Petrobras, também são digeridos nesta sexta.

O risco de queimadura começa a ser considerado por quem tanto colocou a mão no fogo que os juros nos EUA não sobem mais. Já parecia arder com declarações do dirigentes do Fed de menor quilate. Quando o mandachuva chegou, pegou fogo de vez

Os juros americanos não andariam de lado não fosse o rali dos rendimentos dos títulos americanos. Mas, ao sinalizar que ciclo de altas acabou, o Fed acabou esfriando essa escalada. Resultado? Foi criado um paradoxo. Quanto mais investidores assumem que a taxa básica americana não sobe mais, mais necessária essa alta pode ser

Ao citar a polêmica em torno da meta fiscal, o BC atentou que expectativas fiscais andam lado a lado das inflacionárias. Se uma sobe a outra vai atrás, e a aposta em maior custo de vida no futuro tem poder de autorrealização. Mas esse é um problema para depois. Ao menos por mais duas vezes, a Selic cai em meio ponto

O BC parece pouco se importar com a polêmica sobre o déficit zero. No entanto, o alerta de que é preciso correr atrás de cumprir a meta fiscal segue de pé. No curto prazo, então, o caminho está livre para a Selic cair. No médio, por outro lado, há ainda camadas internacionais para gerar incertezas. Que venha a ata do Copom, nesta terça (7)

No primeiro pregão depois do Brasil e Estados Unidos tomarem novas decisões sobre os juros de ambos os países, os investidores só sorriram nesta sexta. Corte na Selic, Fed dentro do esperado — apesar da porteira aberta, e dados americanos exalando otimismo foram os principais motivos para o índice brasileiro operar no azul absoluto nesta sexta. As palavras "déficit" e "zero" juntas estão proibidas...pelo menos por hoje.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) respeitou à risca o plano de voo traçado semanas atrás. Depois de começar o ciclo de dois cortes da Selic na dose de meio ponto, veio o terceiro nesta quarta-feira (1º). A taxa básica agora está em 12,25% ao ano, conforme todos os dirigentes da autoridade monetária apoiavam já em 20 de setembro. De lá para cá, a conjuntura veio referendando a decisão, que surpreendeu um total de zero analistas.

A economia mais segura do mundo já foi mais. Diante dessa constatação, investidores vêm exigindo ainda mais prêmios do Tesouro americano. E tem conseguido, fazendo drenar a atratividade das bolsas. Por qui, onde a discussão sobre a meta fiscal foi antecipada, nada de as quedas da Selic turbinarem o mercado de ações

Faltando pouco para a decisão de juros nos EUA, estrangeiros foram atrás dos descontos nas bolsas do mundo. O Brasil, onde também há decisão sobre a Selic chegando, ficou de fora. O ministro da Fazenda tentou colocar panos quentes no desdém de Lula sobre a meta fiscal, mas tanto ele quanto a sua agenda pareceram enfraquecidos.

O Brasil passava ao largo da tensão global à espera da reunião de juros nos EUA desta quarta (1º). Com decisão do BC no mesmo dia, o apetite ao risco dava as caras. Mas, se o IPCA-15 e a taxação de super-ricos ajudam a Selic a cair, o presidente parece atrapalhar

O PIB dos EUA acelerou, indicando a necessidade de mais juros. Por outro lado, bons presságios da inflação sugerem o contrário. Apegados a essa metade do copo, investidores foram levados à bolsa também pelo noticiário nacional. Com a Caixa entregue ao Centrão, a agenda fiscal andou. E o novo IPCA-15 foi a cereja do bolo

O PIB dos EUA acelerou, indicando a necessidade de mais juros. Por outro lado, bons presságios da inflação sugerem o contrário. Apegados a essa metade do copo, investidores foram levados à bolsa também pelo noticiário nacional. Com a Caixa entregue ao Centrão, a agenda fiscal andou. E o novo IPCA-15 foi a cereja do bolo

Investidores parecem ter se antecipado à possível nova ducha de água fria do presidente do banco central americano. Em seu pronunciamento mais recente, Powell fez um contraponto à narrativa plantada no mercado por seus colegas de Fed. De acordo ele, o rali dos títulos americanos talvez não baste contra a inflação nos EUA

Nas primeiras horas de negociação, sobrava apetite ao risco. Ações da Vale, plugadas na China, e da Petrobras, catando os cacos, sustentavam ganhos do principal índice da bolsa. Mas, de volta ao Brasil, o presidente da Câmara trouxe decepção aos investidores. De novo, adiou a votação do PL da taxação dos super-ricos

A mesmice da guerra e o refresco no rali dos títulos americanos abriram espaço ao apetite ao risco. Em paralelo, no entanto, a estatal do petróleo recolocou à boca dos investidores o ranço que vinha sendo dissipado. A empresa quer fazer indicações políticas vedadas pela Lei das Estatais. Aquele gostinho de volta ao passado, sabe?

Bem como sexta-feira passada (13), Gaza orientou busca por proteção. A tal invasão por terra de Israel não veio no fim de semana passado. Virá neste? Pelo sim, pelo não, o rali dos títulos americanos saltou aos olhos. E, assim, a cena externa vai se somando à local para justificar descrença crescente num ciclo de cortes profundo da Selic

O conflito continua sem se materializar em apertos na oferta de petróleo, que é aquilo que o olhar frio do mercado teme. Nesse ambiente, o mercado nacional conseguiu durante quase todo o pregão reagir no baixo astral da véspera. Até que o presidente do banco central americano colocou alguns pingos nos Is sobre juros

Enquanto o petróleo subia, prometendo mais inflação e juros, as ações da estatal concentravam a atratividade da bolsa. Num momento em que o mercado voltou a temer nova alta de juros nos EUA, os possíveis desdobramentos do conflito no Oriente Médio elevaram ainda mais a exigência de prêmios na hora de investir

O futuro sugerido pelo Oriente Médio é preocupante. Mas investidores continuam dando demonstrações de 'curto-prazismo'. Nesta terça (17), reagiram a dados americanos de varejo, mais quentes que o esperado. Ora o apetite ao risco sobrou, já que nunca chega a tal da recessão. Ora faltou, porque mais juros podem vir

O que mudou na guerra desde a semana passada cá? Nada. E esse foi o principal gatilho para investidores tomarem coragem neste começo de semana. Até o fim do pregão, nada de o conflito entre Israel e Hamas se espalhar pelo Oriente Médio. E com os preços do petróleo contidos, a turma voltou a especular sobre os juros

O tempo julgará se fez sentido negociantes ignorarem as mortes já aos milhares de palestinos e israelenses. Mas, no campo de visão da turma, parece não haver espaço para nada muito diferente dos juros nos EUA. Em meio à hesitação do BC americano, não dá para cravar nova alta das taxas. Mas também não dá para descartar

Enquanto bombas caem na Faixa de Gaza, diz Gustavo Ferreira, negociantes seguem a como se o mundo não tivesse se tornado um lugar mais inóspito. As perspectivas para juros e inflação continuam alheias ao conflito Israel-Hamas. 'Mas nem por isso o apetite ao risco sobrou como vinha sobrando'. Ibovespa fechou em alta de 0,27% e o dólar, em queda de 0,14%, aos R$ 5,05.

Já são dois pregões sob conflito Israel-Hamas e dois pregões com o apetite ao risco em alta. Segundo Gustavo Ferreira, investidores leem a guerra no Oriente Médio como um problema essencialmente humanitário. 'O risco econômico está sendo relativizado'. O Ibovespa, principal índice da bolsa do Brasil, teve alta de 1,37% nesta terça-feira (10). O dólar, por sua vez, caiu 1,44%, a R$ 5,06.

Se um conflito na Leste Europeu era obstáculo à queda de juros, outro no Oriente Médio mais atrapalha que ajuda. Mesmo assim, nada de aversão ao risco. As petroleiras concentraram o apetite dos investidores enquanto o petróleo disparava. Além disso, com o mercado de renda fixa fechado nos EUA, ações recuperaram terreno

A moeda chegou a alcançar R$ 5,22 nesta sexta-feira, mas depois perdeu força. Já o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores, depois de cair 1,49%, tomou fôlego e fechou em alta de 0,78%, a 114.166 pontos.

Especulações sobre juros americanos seguem em alta: ora dados esfriam apostas em nova alta em novembro, ora reforçam. Nesta sexta-feira, será divulgado ritmo dos salários em setembro. Gustavo Ferreira explica se investidores estão confiantes e como dados impactam o Ibovespa, que fechou em em baixa de 0,28%. Já o dólar avançou 0,32% e terminou valendo R$ 5,17, maior nível desde março. O comentarista ainda analisa impacto no mercado sobre taxação dos super ricos.

Novos dados sobre o mercado de trabalho americano colocaram freio no rali dos títulos da Casa Branca. À espera da prova dos 9, nesta sexta (4), ações mais sensíveis a juros apagaram parte das perdas recentes. Por outro lado, aquela que dependem dos níveis de consumo global, com destaque às petroleiras, cataram cavaco

Em dólares, cujas cotações dispararam, o principal índice da bolsa afundou mais de 3%. Bem mais que o 1% do índice MSCI Emerging Markets. Ou seja, sim, o êxodo de capitais estrangeiros tem o rali dos títulos americanos como pano de fundo. Mas não seria tão intenso não fosse o risco nacional.

Por mais um dia o aquecimento da renda fixa dos EUA deu o tom dos negócios. E, por mais um dia, o Banco Central (BC) do Brasil fez vistas grossas. Campos Neto vocalizou o desdém com que tem sido tratado o risco cambial em comunicados oficiais. Não é mesmo o sentimento espelhado nos ativos, no entanto, pregão a pregão

A queda de 1 ponto da Selic trouxe apetite local pela bolsa, mas foi contido por riscos internacionais e fiscais. As boas notícias com indicadores brasileiros vão sendo ofuscadas. E o mercado deixou de festar para sofrer por ansiedade. Depois da euforia pré-início da queda de juros, a turma já lamenta o fim do ciclo de cortes

Gustavo Ferreira afirma que Ibovespa evitou a quinta queda seguida na maior parte do dia. 'No fechamento, apenas 30 de suas 86 ações não estavam no vermelho'. O principal índice da Bolsa de Valores subiu 0,12%, com ajuda das ações da Petrobras.

De acordo com a ata do Copom, a taxa Selic deve cair mais duas vezes em 0,5 ponto percentual, fechando 2023 a 11,75% ao ano. O diagnóstico foi reforçado ainda nesta terça-feira (26) pelo novo IPCA-15. 'Mas está difícil para investidores colocarem a mão no fogo para 2024 em diante', afirma Gustavo Ferreira. Nesse clima, o Ibovespa caiu 1,49% e fechou aos 114.193 pontos.

'Continua sendo jogada às favas a tese de que, ao cair da Selic, o apetite pela bolsa do Brasil explodiria. A cena internacional, principalmente, não tem permitido. Mas é aquela história: se estivesse tudo às mil maravilhas por aqui, os investidores estrangeiros fariam do Brasil um porto seguro. Não tem sido o caso,' diz Gustavo Ferreira.

Gustavo Ferreira destaca que os investidores seguem digerindo nova alta de juros que deve acontecer em novembro nos EUA. Alheio à Selic em queda, o Ibovespa perdeu de 2% na semana ao sabor dos Estados Unidos.

Na sequência da Super Quarta de juros, veio uma super onda de aversão a riscos nos mercados. A manutenção da taxa de juros americana a 5,5% ao ano já estava nos preços, mas não totalmente: a nova alta de juros é sinalizada para novembro. E mais importante: por mais já se esperasse por cortes só no ano que vem, a expectativa era de quatro cortes, e não apenas dois, conforme foi sinalizado pelo governo americano.

O principal índice da Bolsa de Valores fechou o dia com alta de 0,72%, aos 118 mil 695 pontos, à espera da decisão do Copom sobre a Selic. O Banco Central decidiu cortar a taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual. Já o Fed não fez mudanças nos juros dos Estados Unidos. Gustavo Ferreira traz mais detalhes.

Gustavo Ferreira explica que o IBC-Br, nos três meses encerrados em julho, regrediu quase 1% e segue de pé a série de corte de 0,5 ponto percentual nos juros. Ouça o comentário.

Segundo o comentarista Gustavo Ferreira, as reuniões sobre juros nesta quarta-feira (19) prometem taxas favoráveis no território nacional, como já foi sinalizado pelo Banco Central. Apesar de a Bovespa ter aberto a semana em queda, último PIB surpreendeu e dólar fechou em queda nesta segunda-feira (18).

Na falta de gatilhos para manter o apetite em alta, a turma 'sextou como se já fosse sábado'. A pausa para balanço interrompeu uma sequência de quatro altas da Bolsa, que fechou em queda de 0,53%. Gustavo Ferreira explica as duas teses, aparentemente conflitantes, que têm dado as cartas e feito a cabeça dos investidores.

Após reagirem ao possível aprofundamento da queda da Selic, investidores olharam para fora do Brasil. Ao que parece, os banco centrais de EUA e Europa estão dispostos a empurrar com a barriga a vitória contra a inflação. O Ibovespa subiu 1,03%, no maior patamar em mês e meio. Gustavo Ferreira ainda explica como os grandes bancos centrais ajudaram o índice.

Animação com IPCA de agosto segue fazendo preço e voltaram a ser consideradas chances de acelerarem quedas na Selic até o fim do ano. Gustavo Ferreira lembra que perspectiva americana não será obstáculo, já que especulação sobre política monetária passa por um digito a mais ou a menos. O comentarista ainda explica como se misturam tais especulações sobre juros no Brasil e nos EUA.

Um dia antes de novos dados de inflação serem divulgados nos Estados Unidos, ficou estampada nos ativos globais incerteza sobre os juros americanos. Por aqui, prevaleceu nos radares o custo de vida doméstico. Faltando poucos dias para uma esperada nova queda da Selic, a alta do IPCA em agosto ficou bem abaixo do esperado. Ibovespa nadou contra a maré global com alta de 0,93%, enquanto dólar subiu 0,42% no Brasil, a R$ 4,95. Gustavo Ferreira ainda explica o que mercado viu de bom na inflação de agosto.

Falta pouco mais de uma semana para uma 'super quarta-feira' com decisões de juros no Brasil e nos EUA. O mercado já entrou em seu compasso de espera tradicional. O giro financeiro com ações do Ibovespa foi hoje 30% abaixo da média dos últimos 12 meses, mas se o fluxo de investidores foi relativamente reduzido, quem deu as caras no mercado não correu atrás de proteção: em linha com os ativos internacionais, a tomada de risco prevaleceu no Brasil. O Ibovespa abriu a semana com ganhos de 1,36% e o preço do dólar por aqui caiu 1,02%, aos R$ 4,93.

A escalada do petróleo explica boa parte da aversão ao risco semanal. Aguçou o apetite pelas ações da estatal petroleira, mas derrubou demais papéis sob perspectiva de mais juros. E embora o risco inflacionário seja o vilão do momento, eventual freio chinês à alta do minério de ferro aprofundou a queda do principal índice da bolsa

O risco inflacionário global segue à mesa e, a despeito da alta de juros de canto a canto, preços de commodities não esfriam. Gustavo Ferreira comenta que há horizonte já bastante dilatado e incerto antes mesmo deste princípio de novo rali de matérias-primas. Nesse cenário, o Ibovespa caiu 1,15%. O comentarista ainda explica como oBrasil pode se favorecer no rally de commodities.

Com o preço do petróleo no maior nível em 10 meses, a estatal concentrou boa parte do apetite ao risco. A maioria da carteira teórica, no entanto, apanhou. Fora a perspectiva de alta dos combustíveis, a trajetória fiscal traz periga acirrar o custo de vida e os juros no Brasil. O Ibovespa caiu apenas 0,38% e o dólar ficou 0,82% mais caro, a R$ 4,97. Gustavo Ferreira ainda explica como risco fiscal pode favorecer acionistas da Petrobras.

Sob estímulo do governo, o consumo vai conferindo resiliência à economia. No entanto, essa força pode acabar se traduzindo em mais juros. Assim, o curto prazo de maior crescimento oferece receitas potencialmente maiores às companhias listadas na Bolsa. Mas, no médio e longo prazos, talvez um custo de capital mais elevado. Com isso, o Ibovespa caiu 0,1%. Gustavo Ferreira ainda explica por que a força da economia acendeu sinal amarelo no mercado.

Ações no Brasil foram embaladas pelo crescimento de retrovisor antes subestimado em seus preços. Com essa lufada de otimismo, o mercado local conseguiu acompanhar o fôlego tomado pelo apetite ao risco nos últimos dias. Nos EUA, a alta do desemprego enfraquece a aposta em mais juros. E, na China, nova rodada de estímulos

Nada de tomada de risco como se não houvesse amanhã. Pelo contrário. Na primeira metade do mês, a bolsa enfrentou a sua maior sequência de quedas desde todo o sempre. Na segunda, ensaiou reação, mas voltou a catar cavaco. Primeiro, pesou o cair da ficha sobre o futuro de EUA e China. E depois, sobre o Brasil mesmo

Pelo terceiro dia na semana, não faltou apetite ao risco no exterior. Aqui no Brasil, no entanto, investidores esperam pela apresentação do Orçamento de 2024, marcada para esta quinta-feira (31), para quem sabem se encherem de coragem. No clima de incertezas, o Ibovespa caiu 0,73% e o dólar subiu 0,31%, cotado a R$ 4,87. Gustavo Ferreira ainda comenta as expectativas do mercado para o Orçamento, com certa 'confiança desconfiada'.

Gustavo Ferreira explica que cautela com EUA e China existe, mas investidores retomam apetite ao risco. O jornalista detalha o noticiário internacional e argumenta que, no cenário interno, era de se esperar maior apetite, se não fossem as dúvidas sobre como governo vai fechar as contas de 2024 em diante. O Ibovespa subiu 1,1% e o dólar fechou em queda de 0,45%, aos R$ 4,85. Gustavo ainda traz um panorama sobre como o mercado reagiu à proposta de taxar offshores.

O principal índice da Bolsa de Valores fechou a segunda-feira aos 117.121 pontos. Gustavo Ferreira conta que a cena internacional, vilã no mês de agosto, hoje incentivou a tomada de risco no Brasil e ajudou no resultado positivo. Ouça e saiba mais.

Falta o arcabouço parar de pé, mas sua aprovação garantiu a primeira semana positiva da bolsa depois de quatro em queda. Esta sexta (25), no entanto, deu razão às desconfianças que têm atormentado investidores. Sim, os juros devem seguir caindo. Mas talvez nem tanto quanto possível, nem no curto, nem no longo prazo

Uma virada 180°. Ibovespa para baixo, dólar para cima. Foi nesse ritmo que o principal índice acionário da B3 chegou ao seu 15º pregão no negativo em agosto. Se ontem investidores foram felizes, nem lembram mais. Os receios de possíveis novas altas de juros nos EUA embalaram uma fuga do risco. O arcabouço, agora aprovado, também vai perdendo seu brilho, conforme analistas se debruçam sobre seus prováveis problemas.

Já a boa notícia internacional tem a ver com a perda de tração da economia americana, que pode evitar outra fraqueza mais severa à frente. O Ibovespa também contou com o fim da novela do arcabouço fiscal e fechou em alta de 1,7%. O dólar encerrou o dia em queda de 1,7%, aos R$ 4,85. Gustavo Ferreira ainda comenta o saldo final da nova âncora fiscal pela ótica do mercado.

A Bolsa fechou em forte alta de 1,51%. Gustavo Ferreira traz panorama internacional e aponta que, na China, crescimento está longe do sonhado pelo mercado, mas produção de aço está a todo o vapor. Nos EUA, a porta para mais juros parece aberta, mas rendimentos de títulos deram para trás após irem às máximas em 16 anos. O comentarista ainda traz alertas do BC para riscos inflacionários.

O otimismo interno é atropelado pelo choque de realidade com China e EUA. A renda fixa internacional, assim, continua drenando dólares aportados em mercados emergentes. Nessas condições, a piora da cena externa antecipada pelos ativos nas últimas semanas ensaia se materializar nas expectativas de inflação. A Bolsa fechou em queda de 0,85% e o dólar encerrou em alta de 0,22%, negociado a R$ 4,98.

Embora ações da Vale tenham nadado contra a maré, a maioria da carteira teórica foi levada pelo fluxo internacional. A curva de juros futuros, especialmente em contratos mais longos, está sob influência do rali das taxas americanas. Assim, mesmo com a Selic em queda, penam ações mais sensíveis ao sobe e desce do custo de capital

O Ibovespa fechou em queda de 0,5%, devido à reação dos investidores à divulgação da ata do BC americano. O documento reforçou cenário que era ignorado até então: nova alta de juros em setembro e queda, se houver, apenas no ano que vem. Gustavo Ferreira analisa se ainda está de pé a tese de disparada do Ibovespa nos próximos meses, já que o restante da economia global não parece animar. 'Apetite do investidor local não basta para o Índice subir', afirma.

O Ibovespa fechou em queda de 0,6%, chegando a uma sequência inédita desde 1984. O dólar fechou em alta de 0,4%, aos R$ 4,99. Sozinha, a Petrobras não conseguiu salvar a Bolsa, mesmo com ações que chegaram a subir 5% durante o pregão, no embalo do reajuste dos combustíveis. Gustavo Ferreira analisa o cenário econômico do país, com destaque para como a onda global de aversão ao risco e a perda de otimismo da economia chinesa afetam o Índice.

As apostas na bolsa, no entanto, seguem de pé no mercado. A perspectiva de queda de juros, que pode até acelerar a depender dos dados macroeconômico, conspira para migração da renda fixa à bolsa. Não fosse esse movimento local, entre riscos oferecidos por China e EUA, a saída de estrangeiros seria ainda mais dolorosa

Como dizem, agosto é o mês do desgosto. E haja desgosto! Desde julho, nada de bolsa no azul. No Brasil, a Selic caiu, vai cair mais e, quem sabe, mais rapidamente, se mais dados de inflação, como os de julho, colaborarem. No entanto, a renda fixa internacional vai subindo a régua. E o ritmo dos preços nos EUA não ajuda

A China ainda preocupa e a temporada de balanços vai deixando a desejar. Ao menos, no entanto, veio algum alívio sobre a inflação nos EUA. E se os juros por lá perigam não subir mais, a Selic no Brasil pode até acelerar a queda. Por sinal, foi de Campos Neto, presidente do BC, se dar conta de que ainda existe risco fiscal

A bolsa nacional ainda não sabe o que é fechar no azul em agosto. E o estrago seria maior, não fosse a perda relativa de atratividade da renda fixa nacional. Se o risco-Brasil é mais baixo, o bicho está pegando lá fora. A China e os EUA seguem minando a coragem de investidores. As ações de bancos têm pagado o pato.

A queda das exportações na China, maior que a esperada, indicou uma fraqueza da demanda global. Já nos Estados Unidos, a agência Moody's rebaixou a avaliação de 10 bancos do mesmo porte dos três que quebraram meses atrás no país. No Brasil, o Ibovespa fechou em queda de 0,24%, a 119.090 pontos.

Gustavo Ferreira explica que investidores estão em busca de evidências mais sólidas de que plano econômico é crível. O Ibovespa fechou em queda de 0,1%, enquanto o dólar subiu 0,4%, aos R$ 4,90. O comentarista ainda analisa se será possível ter certeza de que os juros continuarão em queda no Brasil e como a ata do Copom afeta tal perspectiva.

Mesmo que timidamente, a semana termina com a coragem dando as caras na maior parte dos ativos. O dólar caiu 0,5%, fechando a semana 3% mais caro aos R$4,88. Já o Ibovespa caiu 0,8%. Gustavo Ferreira explica que a maior razão das perdas foi os 12% de espaço dedicado às ações da Petrobras.

A perda de atratividade da renda fixa para ativos de riscos até levantou o Ibovespa ao longo do dia, mas foi mero fluxo: a Bolsa fechou em queda de 0,23%. Gustavo Ferreira explica por que a decisão do Copom não empolgou o mercado e como o comportamento de Campos Neto não correspondeu ao cenário que o próprio vinha pintando. 'Meio ponto é um desejo de boa parte dos investidores, mas deixou um gosto amargo pela forma como aconteceu', afirma.

Gustavo Ferreira analisa corte na Selic e comunicado do Copom sobre o futuro econômico. Houve divergência no BC: entre os nove diretores, cinco votaram pelo corte de 0,5pp. Com dois novos diretores indicados pelo governo, o comentarista argumenta que 'eles têm um bom poder de persuasão'. Além disso, Gustavo traz o ponto que foi unanimidade no Banco Central.

Dados sobre o mercado de trabalho estadunidense podem dar espaço para os juros voltarem a subir em setembro. Gustavo Ferreira explica como tal medida interfere no Brasil e como a pouca disposição do BC em cortar 0,5p.p. na taxa Selic pode encontrar justificativa no risco de dólares serem atraídos a sair do país. O comentarista também destaca por que não é só a cena externa que pode jogar a favor de um corte de juros mais modesto nesta quarta.

Gustavo Ferreira traz um apanhado econômico de julho no mercado. Na maior parte do mês o Ibovespa andou de lado, se 'endireitando' desde a última semana com a expectativa de corte maior na Selic. O principal índice da Bolsa fechou em forte alta de 1,5%, com acúmulo de 3,3% em ganhos mensais. O comentarista ainda analisa o que os dados da Pesquisa Focus sugerem sobre o corte de juros esperado para esta semana.

Na última quarta (26), o principal índice da bolsa vinha embalado pela perspectiva de queda da Selic logo ali. No embalo da queda das expectativas, do IPCA-15 e do risco-Brasil, vão subindo apostas num corte de juros mais generoso. No entanto, negativamente, Vale e Petrobras fizeram valer seu peso na carteira teórica

Dúvidas sobre o longo prazo dos juros internacionais devolveram atratividade à renda fixa, derrubando o preço das ações. Já o dólar subiu 0,7%, cotado aos R$ 4,76. Gustavo Ferreira analisa a queda, especialmente com relação aos juros nos EUA e o silêncio do FED sobre o fim das altas de juros. O comentarista ainda explica por que a ação da Petrobras roubou a cena no mercado, derretendo quase 6% e determinando a intensidade da queda na Bolsa.

Nesta quarta, foi confirmada a alta de 0,25% nos juros, que chegaram ao maior nível em mais de 22 anos. Gustavo Ferreira comenta que investidores apostaram que seria a última alta, mas o comunicado do FED não cravou a certeza. No cenário local, o Ibovespa virou na fase final do pregão, com alta de 0,5%. Já o dólar caiu 0,5%, cotado aos R$ 4,73. O comentarista ainda analisa a colaboração da Agência Fitch no desempenho positivo do mercado.

Às vésperas da sexta-feira santa, Ibovespa teve leve queda de 0,15% e fechou aos 100.821 pontos. O saldo da semana, que termina nesta quinta-feira, é de menos 1%. O dólar segue estável, negociado aos R$ 5,05. Yasmin Tavares, do Valor Investe, pontua as empresas de petróleo como destaque deste fechamento.

O Índice operou no vermelho durante o dia e fechou em queda de 0,88%. O dólar comercial seguiu o mesmo movimento e caiu 0,66%, a R$5,04. Cris Almeida comenta que os papéis da Petrobras reagiram à fala do ministro de Minas e Energia com relação a mudanças na política de preço. A comentarista explica como as ações da estatal se comportaram e quais ações se destacaram no Ibovespa.

O mercado reagiu bem, principalmente, ao exterior. Nos Estados Unidos, investidores se animaram em relação à trajetória de juros. O número de criação de vagas de trabalho caiu pelo terceiro mês seguido, um bom indicador para a batalha do FED contra a inflação de salários. No Brasil, as ações de bancos recuperaram o baque de ontem e conduziram a alta do Ibovespa, que fechou em 101.879 pontos.

O Ibovespa encerrou o dia em queda de 0,37%, mas o dólar comercial teve uma leve alta de 0,03%, negociado a R$5,07. Cris Almeida explica que a expectativa do mercado é que a Fazenda faça mudanças na tributação de alguns setores para bancar o arcabouço fiscal. A comentarista também explica a decisão da Opep acerca do corte nos barris de petróleo e quais empresas foram mais impactadas.

Com reações do mercado financeiro a respeito da viabilidade do novo arcabouço fiscal e sua capacidade de reduzir juros, o pregão não foi nada bom, explica Isabel Filgueiras. Após bom desempenho no dia do anúncio, o Ibovespa fechou o dia, a semana, o mês e o trimestre em 101.882 pontos, com queda de 1,77%. No ano, o acumulado negativo é de 7%. Por outro lado, o dólar recuou mais um pouco, cotado a R$ 5,07. Há queda total de quase 4% em 2023.

Após anúncio do novo arcabouço fiscal do governo Lula, a reação do mercado foi positiva e durou o dia inteiro. Isabel Filgueiras, do Valor Investe, destaca forta alta de 1,89% do Ibovespa, que fechou esta quinta-feira aos 103.713 pontos. O dólar teve desvalorização, comercializado aos R$ 5,10. Para a comentarista, o texto arrefeceu os ânimos do mercado, que esperava promessas de mais gastos.

O Ibovespa teve o terceiro dia de alta nesta semana, com 0,60%. Das 88 ações do Índice, 44 subiram, 39 desceram e 5 ficaram estáveis. O dólar caiu pela quarta vez consecutiva aos 0,58%, cotado a R$5,13. Isabel Filgueiras comenta sobre as promessas em torno do principal assunto desta quarta-feira: a âncora fiscal. Apesar do limbo em que o mercado se encontra, a espera fomentou o apetite ao risco. A comentarista também analisa a influência econômica dos dados do Caged.

O índice encerrou o pregão com alta de 1,52%, ou seja, conseguindo ultrapassar a marca de 100 mil pontos, que havia perdido na última semana. O dólar caiu 0,81%, negociado a R$5,16. Isabel Filgueiras comenta sobre um dos principais assuntos do dia no mercado: a ata do Copom, com detalhes sobre a inflação e o arcabouço fiscal. A comentarista também explica o que fez a Hapvida ter uma alta tão expressiva nesta terça (28).

A semana começou no positivo, com alta de 0,85%, aos 99.670 pontos. O dólar teve queda de 0,96%, aos R$5,20. A bolsa não subiu tanto quanto o mercado esperava e Isabel Filgueiras comenta que há um longo caminho para que volte ao pico. A comentarista também detalha três fatores para o desempenho do Ibovespa e quais setores se saíram melhor nesta segunda.

O índice desacelerou para 0,7% e permitiu uma reversão parcial. O Ibovespa subiu 0,9%, reduzindo as perdas semanais a 3%. Já o dólar caiu 0,7%, a R$5,25, com queda semanal de 0,4%. A inflação medida para o mês de março foi alinhada com a expectativa média do mercado. Gustavo Ferreira também conta os motivos para comemorar com o núcleo de inflação.

O dólar subiu 1%, a R$5,29, enquanto os investidores deixavam de sonhar com a queda de juros antecipada. Gustavo Ferreira explica por que o Banco Central insiste em não cortar a taxa de juros e como o governo pode suavizar o cenário, para que a previsão de queda na Selic apenas em 2024 não se concretize.

O índice chegou a embalar uma alta de quase 1%, para depois fechar em queda de 0,8% - o mesmo aconteceu nas bolsas americanas. Em paralelo, o preço do dólar caiu 0,2% e fechou aos R$ 5, 24.

O apetite ao risco global se manteve em alta, mas as incertezas fiscais limitaram os ganhos do Ibovespa. O principal índice acionário do país subiu 0,07% apenas, enquanto o dólar subia 0,05% a R$5,25. Gustavo Ferreira comenta sobre as expectativas e preocupações do mercado com o adiamento da apresentação do arcabouço fiscal. Segundo o comentarista, o maior temor é que os palpites da área política sejam incorporados no texto.

Os Bancos Centrais da Europa, Canadá, EUA e Japão anunciaram socorro conjunto ao sistema financeiro global, após dois bancos americanos quebrarem. Enquanto as bolsas subiam no mundo, no Brasil, o dólar caiu 0,5% a R$5,24. O Ibovespa caiu pouco mais de 1% e foi renovado seu menor nível de pontos em 8 meses, em meio a incertezas e esperas com relação ao novo plano fiscal.

Após um pregão de alívio, a bolsa teve perda nesta sexta (17) mais intensa do que aquela de que tinha se livrado. Mesmo com linhas de socorro a bancos em perigo, investidores e demais agentes econômicos devem demorar a tirar o escorpião do bolso. E, assim, medo da tormenta econômica pode acabar sendo autorrealizável.

A coragem apagou quase todas as perdas acumuladas durante a semana no Ibovespa, em meio a quebras de bancos. O principal índice brasileiro subiu 0,7% e reduziu a queda parcial da semana a só 0,2%. O dólar também caiu 1%, aos R$5,24. Gustavo Ferreira traz um panorama sobre o apetite mundial e explica as causas de o jogo ter virado no mercado.

Quando começavam a ser dissipados os temores de quebradeira geral por causa do Silicon Valley Bank, o Credit Suisse fez as pernas do mercado tremerem. Mas nada como o passar das horas para a turma deixar de misturar banana com laranja. Além disso, eventual relaxamento dos juros globais seguiu reduzindo a fuga por proteção

A quebra do SVB segue contaminando a decisão dos investidores e as forças opostas continuam a atuar no rumo da Bolsa no Brasil. O Ibovespa e o dólar terminaram o dia com queda de 0,2%, e a moeda americana ficou nos R$5,26. Gustavo Ferreira também explica qual foi o gatilho nacional para a queda dos índices.

A quebra do SVB, na última sexta (10), concentrou a atenção dos investidores. Em meio a uma forte volatilidade nesta segunda-feira, o Ibovespa caiu e fechou em queda de pouco menos de 0,5%. Já o dólar americano subiu cerca de 1%, vendido a R$5,27. Gustavo Ferreira explica os riscos que envolvem a quebra do SVB e as medidas do governo Biden para evitar uma crise semelhante à de 2008.

A inflação mais alta que o esperado no Brasil colocou em xeque apostas de queda antecipada da Selic. Nesse aspecto, o noticiário nos EUA trouxe alívio. O rali de salários esfriou por lá, reduzindo chances de um aperto monetário mais forte nesta quarta (15). Mas a inesperada falência do Silicon Valley Bank falou mais altoA inflação mais alta que o esperado no Brasil colocou em xeque apostas de queda antecipada da Selic. Nesse aspecto, o noticiário nos EUA trouxe alívio. O rali de salários esfriou por lá, reduzindo chances de um aperto monetário mais forte nesta quarta (15). Mas a inesperada falência do Silicon Valley Bank falou mais alto

'A inflação medida pelo IPCA de fevereiro pode amanhã esquentar ou esfriar que a queda da Selic pode será antecipada', alerta Gustavo Ferreira. A fraqueza da economia brasileira tem trazido temores ainda de crise de crédito. Neste cenário, o mercado assume que o Banco Central se verá obrigado a cortar juros logo. Os investidores aguardam também o lançamento do novo arcabouço fiscal do governo Lula.

No Brasil, cresce certa esperança de que a Selic caia antes do sinalizado pelo BC. Seja por causa da fraqueza da economia, seja graças a um arcabouço fiscal que equilibre as contas públicas. Esse cenário, no entanto, falou mais baixo na bolsa do que a cena global. Foi dia de o presidente do BC americano colocar os pingos nos Is.

Nesta segunda, o dólar caiu 0,6%, a R$5,17. Gustavo Ferreira explica o gatilho da rotação de investidores na Bolsa, com expectativas menores de retomada da economia da China. Além disso, o comentarista também detalha a situação econômica brasileira, na espera de um novo arcabouço fiscal pelo Ministério da Fazenda.

Enquanto os rendimentos dos títulos americanos sobem, refletindo expectativa de mais juros, as bolsas mais arriscadas são penalizadas. E, apesar de boas notícias pelo flanco fiscal, o Brasil segue nutrindo aversão. Ao menos, ações de exportadoras expostas ao consumo chinês amorteceram o tombo do principal índice nacional

Gustavo Ferreira, do Valor Investe, faz um panorama da quinta-feira no mercado financeiro. Os números do PIB de 2022 no Brasil revelou crescimento de quase 3%, mas marcado por desacelerações nos destaques trimestrais. Nos Estados Unidos, questões de desemprego podem causar nova alta dos juros. Ativos mais arriscados caíram; Ibovespa teve queda de pouco mais de 1%, enquanto dólar aumentou para R$ 5,20. Gustavo fala também do lucro recorde da Petrobras, que não sensibilizou os investidores. As ações da empresa estatal caíram mais de 2,5% neste pregão.

O mercado até tentou surfar na onda dos dados positivos de atividade industrial da China, mas foi derrubado pelo temor local que paira no Brasil sobre o setor de óleo e gás após a decisão de reoneração parcial dos combustíveis anunciado pelo governo federal. Os bancos fazem mea-culpa nos resultados do dia com o derretimento das ações em resposta ao temor dos investidores por uma possível crise de crédito no país

Discussão sobre meta da inflação, dados fortes na economia dos EUA, fantasma da recessão pairando sobre a Europa e uma economia chinesa que não engrenou como o mercado esperava explicam o desempenho ruim da bolsa brasileira. O movimento de queda foi visto também nos EUA, onde agora são revistas as projeções de juros, que devem subir ainda mais para tentar domar a inflação.

Com a decisão do governo de retomar a cobrança de impostos sobre combustíveis, Isabel Filgueiras conta que isto foi recebido como 'uma faca de dois gumes' nos meios financeiros. No Valor Investe, ela explica que a medida deve elevar a inflação, podendo forçar o Banco Central a aumentar novamente a taxa de juros, mas anima o mercado financeiro por demonstrar maior responsabilidade fiscal do governo. Apesar disso, o Ibovespa teve leve queda de 0,8%, estacionando em torno dos 105 mil pontos.

A inflação no Brasil está acima do esperado. Ao que parece, se a Selic cair em 2023, será mais para o fim do ano, e olhe lá. Mas o que derrubou mesmo a bolsa brasileira, alinhado aos pares globais, foi a inflação americana. Não mais desacelera lentamente. Acelerou em janeiro para num ritmo quatro vezes mais forte que o de dezembro

Já o dólar caiu o dia todo e fechou em baixa de 0,7%, aos R$5,14. Gustavo Ferreira analisa as condições da economia americana e explica por que tem sido difícil interpretar os dados dos EUA, em meio às volatilidades.