Em cada episódio, uma investigação jornalística. Com uma hora de duração, os episódios são um mosaico de entrevistas inéditas, gravações em campo e áudios de arquivo, costurados pela narração do jornalista Tomás Chiaverini. Os temas são os mais variados e a abordagem é sempre profunda, irreverente e inusitada.
106: O Pastor - O grande recibo
Sétimo e último episódio da série investigativa "O Pastor". Em episódios narrativos com frequência semanal, a série mergulha na a atuação potencialmente criminosa de um pastor na cidade de Itacoatiara (AM).
A reportagem exclusiva conta como o pastor evangélico Arison Farias de Aguiar, responsável pelo projeto Resgatando Cativos, tem exposto dependentes químicos para enriquecer. A instituição que ele coordena tem o suposto objetivo de resgatar e recuperar usuários de drogas, mas não oferece tratamento especializado. Apesar disso, tanto os resgates quanto o cotidiano nas casas de alojamento são transmitidos ao vivo pelo Facebook, no estilo de reality show.
A página do pastor na plataforma tem 820 mil inscritos e os vídeos costumam ultrapassar as 100 mil visualizações. O projeto é mantido pela monetização da página e por espectadores que doam dinheiro. Além da exposição de pessoas fragilizadas, as lives revelam abusos, como supostos tratamentos em que o pastor pendura drogas no pescoço de dependentes químicos.
Para além dos vídeos, há vários indícios de crimes e irregularidades. Ao longo da série, o podcast trará relatos de usuários que dizem ter sido submetidos a trabalho análogo ao escravo, ter sofrido ameaças, e que tiveram a vida fora do projeto manipulada pelo pastor, com o provável objetivo de aumentar a visualização dos vídeos e a arrecadação de dinheiro.
Além disso, o podcast também revela indícios de ligação com o tráfico local, e de manipulação de órgãos de assistência social e até da polícia.
Ficha técnica do episódio
Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari.
Trilha sonora tema: Paulo Gama.
Mixagem de som: Vitor Coroa.
Apoio de produção: Ana Carolina Maciel.
Edição: Matheus Marcolino.
Direção, roteiro e sonorização: Tomás Chiaverini.
Transporte e segurança em Itacoatiara: Ednaldo da Silva.
12/13/2023 • 53 minutes, 55 seconds
105: O Pastor - O sítio
Sexto episódio da série investigativa "O Pastor". Serão sete episódios narrativos, com frequência semanal, sobre a atuação potencialmente criminosa de um pastor na cidade de Itacoatiara (AM).
A reportagem exclusiva conta como o pastor evangélico Arison Farias de Aguiar, responsável pelo projeto Resgatando Cativos, tem exposto dependentes químicos para enriquecer. A instituição que ele coordena tem o suposto objetivo de resgatar e recuperar usuários de drogas, mas não oferece tratamento especializado. Apesar disso, tanto os resgates quanto o cotidiano nas casas de alojamento são transmitidos ao vivo pelo Facebook, no estilo de reality show.
A página do pastor na plataforma tem 820 mil inscritos e os vídeos costumam ultrapassar as 100 mil visualizações. O projeto é mantido pela monetização da página e por espectadores que doam dinheiro. Além da exposição de pessoas fragilizadas, as lives revelam abusos, como supostos tratamentos em que o pastor pendura drogas no pescoço de dependentes químicos.
Para além dos vídeos, há vários indícios de crimes e irregularidades. Ao longo da série, o podcast trará relatos de usuários que dizem ter sido submetidos a trabalho análogo ao escravo, ter sofrido ameaças, e que tiveram a vida fora do projeto manipulada pelo pastor, com o provável objetivo de aumentar a visualização dos vídeos e a arrecadação de dinheiro.
Além disso, o podcast também revela indícios de ligação com o tráfico local, e de manipulação de órgãos de assistência social e até da polícia.
Ficha técnica do episódio
Locução adicional: Priscila Pastre.
Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari.
Trilha sonora tema: Paulo Gama.
Mixagem de som: Vitor Coroa.
Apoio de produção: Ana Carolina Maciel.
Edição: Matheus Marcolino.
Direção, roteiro e sonorização: Tomás Chiaverini.
Transporte e segurança em Itacoatiara: Ednaldo da Silva.
12/6/2023 • 1 hour, 4 minutes, 21 seconds
104: O Pastor - Sara descartável
Quinto episódio da série investigativa "O Pastor". Serão sete episódios narrativos, com frequência semanal, sobre a atuação criminosa de um pastor na cidade de Itacoatiara (AM).
A reportagem exclusiva conta como o pastor evangélico Arison Farias de Aguiar, responsável pelo projeto Resgatando Cativos, tem exposto dependentes químicos para enriquecer. A instituição que ele coordena tem o suposto objetivo de resgatar e recuperar usuários de drogas, mas não oferece tratamento especializado. Apesar disso, tanto os resgates quanto o cotidiano nas casas de alojamento são transmitidos ao vivo pelo Facebook, no estilo de reality show.
A página do pastor na plataforma tem 820 mil inscritos e os vídeos costumam ultrapassar as 100 mil visualizações. O projeto é mantido pela monetização da página e por espectadores que doam dinheiro. Além da exposição de pessoas fragilizadas, as lives revelam abusos, como supostos tratamentos em que o pastor pendura drogas no pescoço de dependentes químicos.
Para além dos vídeos, há vários indícios de crimes e irregularidades. Ao longo da série, o podcast trará relatos de usuários que dizem ter sido submetidos a trabalho análogo ao escravo, ter sofrido ameaças, e que tiveram a vida fora do projeto manipulada pelo pastor, com o provável objetivo de aumentar a visualização dos vídeos e a arrecadação de dinheiro.
Além disso, o podcast também revela indícios de ligação com o tráfico local, e de manipulação de órgãos de assistência social e até da polícia.
Ficha técnica do episódio
Locução adicional: Priscila Pastre.
Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari.
Trilha sonora tema: Paulo Gama.
Mixagem de som: Vitor Coroa.
Apoio de produção: Ana Carolina Maciel.
Edição: Matheus Marcolino.
Direção, roteiro e sonorização: Tomás Chiaverini.
Transporte e segurança em Itacoatiara: Ednaldo da Silva.
11/29/2023 • 45 minutes, 45 seconds
103: O Pastor - Só a live salva
Quarto episódio da série investigativa "O Pastor". Serão sete episódios narrativos, com frequência semanal, sobre a atuação criminosa de um pastor na cidade de Itacoatiara (AM).
A reportagem exclusiva conta como o pastor evangélico Arison Farias de Aguiar, responsável pelo projeto Resgatando Cativos, tem exposto dependentes químicos para enriquecer. A instituição que ele coordena tem o suposto objetivo de resgatar e recuperar usuários de drogas, mas não oferece tratamento especializado. Apesar disso, tanto os resgates quanto o cotidiano nas casas de alojamento são transmitidos ao vivo pelo Facebook, no estilo de reality show.
A página do pastor na plataforma tem 820 mil inscritos e os vídeos costumam ultrapassar as 100 mil visualizações. O projeto é mantido pela monetização da página e por espectadores que doam dinheiro. Além da exposição de pessoas fragilizadas, as lives revelam abusos, como supostos tratamentos em que o pastor pendura drogas no pescoço de dependentes químicos.
Para além dos vídeos, há vários indícios de crimes e irregularidades. Ao longo da série, o podcast trará relatos de usuários que dizem ter sido submetidos a trabalho análogo ao escravo, ter sofrido ameaças, e que tiveram a vida fora do projeto manipulada pelo pastor, com o provável objetivo de aumentar a visualização dos vídeos e a arrecadação de dinheiro.
Além disso, o podcast também revela indícios de ligação com o tráfico local, e de manipulação de órgãos de assistência social e até da polícia.
Ficha técnica do episódio
Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari.
Trilha sonora tema: Paulo Gama.
Mixagem de som: Vitor Coroa.
Apoio de produção: Ana Carolina Maciel.
Edição: Matheus Marcolino.
Direção, roteiro e sonorização: Tomás Chiaverini.
Transporte e segurança em Itacoatiara: Ednaldo da Silva.
11/22/2023 • 37 minutes, 41 seconds
102: O Pastor - O cerco à delegacia
Terceiro episódio da série investigativa "O Pastor". Serão episódios narrativos, com frequência semanal, sobre a atuação criminosa de um pastor na cidade de Itacoatiara (AM).
A reportagem exclusiva conta como o pastor evangélico Arison Farias de Aguiar, responsável pelo projeto Resgatando Cativos, tem exposto dependentes químicos para enriquecer. A instituição que ele coordena tem o suposto objetivo de resgatar e recuperar usuários de drogas, mas não oferece tratamento especializado. Apesar disso, tanto os resgates quanto o cotidiano nas casas de alojamento são transmitidos ao vivo pelo Facebook, no estilo de reality show.
A página do pastor na plataforma tem 820 mil inscritos e os vídeos costumam ultrapassar as 100 mil visualizações. O projeto é mantido pela monetização da página e por espectadores que doam dinheiro. Além da exposição de pessoas fragilizadas, as lives revelam abusos, como supostos tratamentos em que o pastor pendura drogas no pescoço de dependentes químicos.
Para além dos vídeos, há vários indícios de crimes e irregularidades. Ao longo da série, o podcast trará relatos de usuários que dizem ter sido submetidos a trabalho análogo ao escravo, ter sofrido ameaças, e que tiveram a vida fora do projeto manipulada pelo pastor, com o provável objetivo de aumentar a visualização dos vídeos e a arrecadação de dinheiro.
Além disso, o podcast também revela indícios de ligação com o tráfico local, e de manipulação de órgãos de assistência social e até da polícia.
Ficha técnica do episódio
Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari.
Trilha sonora tema: Paulo Gama.
Mixagem de som: Vitor Coroa.
Apoio de produção: Ana Carolina Maciel.
Edição: Matheus Marcolino.
Direção, roteiro e sonorização: Tomás Chiaverini.
Transporte e segurança em Itacoatiara: Ednaldo da Silva.
11/16/2023 • 36 minutes, 48 seconds
101: O Pastor - As Vingadoras
Segundo episódio da série investigativa "O Pastor". Serão episódios narrativos, com frequência semanal, sobre a atuação criminosa de um pastor na cidade de Itacoatiara (AM).
A reportagem exclusiva conta como o pastor evangélico Arison Farias de Aguiar, responsável pelo projeto Resgatando Cativos, tem exposto dependentes químicos para enriquecer. A instituição que ele coordena tem o suposto objetivo de resgatar e recuperar usuários de drogas, mas não oferece tratamento especializado. Apesar disso, tanto os resgates quanto o cotidiano nas casas de alojamento são transmitidos ao vivo pelo Facebook, no estilo de reality show.
A página do pastor na plataforma tem 820 mil inscritos e os vídeos costumam ultrapassar as 100 mil visualizações. O projeto é mantido pela monetização da página e por espectadores que doam dinheiro. Além da exposição de pessoas fragilizadas, as lives revelam abusos, como supostos tratamentos em que o pastor pendura drogas no pescoço de dependentes químicos.
Para além dos vídeos, há vários indícios de crimes e irregularidades. Ao longo da série, o podcast trará relatos de usuários que dizem ter sido submetidos a trabalho análogo ao escravo, ter sofrido ameaças, e que tiveram a vida fora do projeto manipulada pelo pastor, com o provável objetivo de aumentar a visualização dos vídeos e a arrecadação de dinheiro.
Além disso, o podcast também revela indícios de ligação com o tráfico local, e de manipulação de órgãos de assistência social e até da polícia.
Ficha técnica do episódio
Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari.
Trilha sonora tema: Paulo Gama.
Mixagem de som: Vitor Coroa.
Apoio de produção: Ana Carolina Maciel.
Edição: Matheus Marcolino.
Direção, roteiro e sonorização: Tomás Chiaverini.
11/8/2023 • 43 minutes, 53 seconds
100: O Pastor - Jogo de cena
O centésimo episódio da Rádio Escafandro marca o início da série investigativa "O Pastor". Serão sete episódios narrativos, com frequência semanal, sobre a atuação criminosa de um pastor na cidade de Itacoatiara (AM).
A reportagem exclusiva conta como o pastor evangélico Arison Farias de Aguiar, responsável pelo projeto Resgatando Cativos, tem exposto dependentes químicos para enriquecer. A instituição que ele coordena tem o suposto objetivo de resgatar e recuperar usuários de drogas, mas não oferece tratamento especializado. Apesar disso, tanto os resgates quanto o cotidiano nas casas de alojamento são transmitidos ao vivo pelo Facebook, no estilo de reality show.
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Para além dos vídeos, há vários indícios de crimes e irregularidades. Ao longo da série, o podcast trará relatos de usuários que dizem ter sido submetidos a trabalho análogo ao escravo, ter sofrido ameaças, e que tiveram a vida fora do projeto manipulada pelo pastor, com o provável objetivo de aumentar a visualização dos vídeos e a arrecadação de dinheiro.
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Ficha técnica do episódio
Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari.
Trilha sonora tema: Paulo Gama.
Mixagem de som: Vitor Coroa.
Apoio de produção: Ana Carolina Maciel.
Edição: Matheus Marcolino.
Direção, roteiro e sonorização: Tomás Chiaverini.
11/1/2023 • 34 minutes, 23 seconds
49: Conspirações psicodélicas em busca de cérebros livres (REPRISE)
Publicado originalmente no dia 26 de maio de 2021.
Cientistas de várias partes do mundo têm descoberto que psicodélicos como ayahuasca, LSD, psilocibina, MDMA e ibogaína podem auxiliar no tratamento de vários tipos de doenças mentais.
No Brasil, o Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte efetuou um estudo pioneiro sobre o uso da ayahuasca.
Foi o primeiro estudo randomizado, duplo cego, para avaliar o impacto de um psicodélico no combate à depressão.
A bebida, utilizada na religião do Santo Daime e em vários outros cultos, mostrou resultados promissores. E o melhor: em pessoas resistentes a terapias com antidepressivos tradicionais.
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Pisconautas – Viagens com a ciência psicodélica brasileira (LINK PARA COMPRA)
– Entrevistados do episódio
Marcelo Leite
Escritor e jornalista especializado em ciência e meio-ambiente. Colunista do Jornal Folha de S.Paulo e autor do recém-lançando Psiconautas – Viagens com a ciência psicodélica brasileira (Fósforo, 2021).
Júlio Delmanto
Jornalista, historiador, autor de História Social do LSD no Brasil (Elefante, 2020)
Dráulio Barros de Araújo
Físico, doutor em física aplicada à medicina e biologia pela Universidade de São Paulo de Ribeirão Preto, onde também obteve o título de livre docência e foi professor até 2009. Professor do Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Atua na área de Neurociências, com ênfase na utilização da imagem funcional por ressonância magnética e eletrocenfalografia na avaliação das bases neurais dos estados alterados de consciência induzidos pelo psicodélico ayahuasca.
Camila Patah
Pedagoga, mosaicista e psicóloga especialista no tratamento de pessoas com dependência química.
– Ficha técnica:
Concepção, produção, roteiro, apresentação, sonorização e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora tema: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
de maio de 2021.
10/18/2023 • 1 hour, 8 minutes, 41 seconds
99: A entropia das horas
Por que sentimos que não temos tempo para nada? Como o nosso estilo de vida faz parecer que tudo está acelerado? O que o modo de produção capitalista e a economia moderna têm a ver com essa percepção? E como isso se relaciona com a entropia: um dos conceitos mais interessantes, misteriosos e importantes da física.
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Sem tempo para nada (link para compra)
Entropia Social: Uma termovisão do mundo
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#43 - Corra, humano, corra!
Entrevistados do Episódio
Luiz Mauro Sá Marino
Jornalista, escritor, cientista social, professor da Faculdade Cásper Líbero e autor do livro "em tempo para nada: Como tudo ficou acelerado, por que estamos tão cansados e as alternativas realistas para mudar" (Vozes, 2022).
Luiz Tadeu Fernandes Eleno
Professor da Escola de Engenharia de Lorena (EEL-USP), doutor em ciência e engenharia de materiais, pós doutor em física.
Ficha técnica do episódio
Locução adicional: Priscila Pastre.
Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari.
Trilha sonora tema: Paulo Gama.
Mixagem de som: Vitor Coroa.
Apoio de produção: Ana Carolina Maciel.
Apoio de edição: Matheus Marcolino.
Direção, roteiro e edição: Tomás Chiaverini.
10/4/2023 • 1 hour, 7 minutes, 21 seconds
98: A monogamia tem que acabar?
Cada vez mais pessoas se tornam adeptas dos relacionamento não monogâmicos. Dentre elas, existem, inclusive, as que pregam a não monogamia como uma forma de descontruir estruturas opressivas do capitalismo. De combater mazelas como o machismo, a misoginia e até o racismo.
Neste episódio trazemos duas histórias de pessoas que mergulharam no mundo da não monogamia. E saíram de lá com opiniões opostas.
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Entrevistados do episódio
Patrícia Dreyer
Pessoa médica especialista em endocrinologia.
Victor Gouvêa
Jornalista e artista.
- Ficha técnica do episódio
Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari.
Trilha sonora tema: Paulo Gama.
Mixagem de som: Vitor Coroa.
Edição: Matheus Marcolino.
Direção, roteiro e sonorização: Tomás Chiaverini.
9/20/2023 • 1 hour, 8 minutes, 49 seconds
97: Um telegrama para Assange
Nos idos de 2010, a jornalista Natália Viana recebeu um estranho telefonema. Ela teria de estar em Londres dali a dois dias para participar do maior vazamento de documentos secretos da história. A Natália obedeceu, largou tudo, se descambou para a Inglaterra e se juntou a uma força tarefa que ajudaria a mudar o jornalismo mundial.
Neste episódio de podcast, a gente reconta essa história, relembra dos primórdios do WikiLeaks, fala sobre os impactos da iniciativa no jornalismo e na política internacional, e analisa a situação jurídica de Julian Assange.
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- Entrevistados do episódio
Natália Viana
Jornalista cofundadora e diretora executiva da Agência Pública
Tanguy Baghdadi
Professor de relações internacionais, cocriador e apresentador do podcast Petit Journal.
- Ficha técnica do episódio
Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari.
Trilha sonora tema: Paulo Gama.
Mixagem de som: Vitor Coroa.
Apoio de produção: Ana Carolina Maciel.
Apoio de edição: Matheus Marcolino.
Direção, roteiro e edição: Tomás Chiaverini.
9/6/2023 • 1 hour, 11 minutes, 25 seconds
96: Trabalhadores do futuro não sangram
O mercado de trabalho mundial já está sofrendo com processos de automação impulsionados por inteligência artificial. Neste episódio, investigamos os impactos da tecnologia no mercado de trabalho e falamos sobre os reflexos disso na sociedade como um tudo.
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Bullshit Jobs: A teoria (link para compra)
Icebergs à Deriva: o Trabalho nas Plataformas Digitais (link para compra)
Entrevistados do episódio
Ricardo Antunes
Sociólogo especialista em relações do trabalho, professor e pesquisador da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
Marco Gonsales
Professor, administrador de empresas, pesquisador da Unicamp, investigou o trabalho dos entregadores por aplicativos
Ficha técnica do episódio
Locução adicional: Priscila Pastre.
Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari.
Trilha sonora tema: Paulo Gama.
Mixagem de som: Vitor Coroa.
Apoio de produção: Ana Carolina Maciel.
Apoio de edição: Matheus Marcolino.
Direção, roteiro e edição: Tomás Chiaverini.
8/23/2023 • 1 hour, 6 minutes, 55 seconds
95: Toma que o filho não é meu
Neste episódio de podcast falamos do que acontece quando a adoção dá errado e as crianças são devolvidas.
O Brasil não tem dados sobre o número de crianças que são devolvidas ao sistema após serem formalmente adotadas. Mas isso acontece. E quando acontece, gera traumas profundos nas crianças e adolescentes.
Além disso, para a Justiça brasileira, não existe diferença entre filhos adotivos e filhos biológicos. Portanto, nos casos em que pais devolvem crianças adotadas após o processo de adoção, esses pais podem sofrer consequências judiciais.
Eles podem ter de pagar pensão alimentícia além de reparação por danos morais, por exemplo.
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Adotei posso devolver (link para compra)
Abandono de filhos adotivos (link para compra)
Entrevistados do episódio
Jaqueline Viturino
Autora do livro "Adotei, posso devolver?"
Marcelo de Mello Vieira
Advogado especialista no direito de crianças e adolescentes, coautor do livro Abandono de filhos adotivos e titular do perfil de Instagram Direito da Criança em Pauta.
Anna Christina Cardoso de Mello
Psicóloga forense, especialista em questões relacionadas a crianças e adolescentes, autora do livro "O jovem e seus direitos".
Ficha técnica do episódio
Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari.
Trilha sonora tema: Paulo Gama.
Mixagem de som: Vitor Coroa.
Apoio de produção: Ana Carolina Maciel.
Apoio de edição: Matheus Marcolino.
Direção, roteiro e edição: Tomás Chiaverini.
8/9/2023 • 1 hour, 4 minutes, 7 seconds
58: O infame julgamento do LSD (REPRISE)
Publicado originalmente em novembro de 2021.
Em janeiro de 1970, Antonio Peticov, artista plástico, hippie e co-fundador da banda Os Mutantes foi preso no apartamento dele, em São Paulo. A acusação? Tráfico de drogas. A droga? Uma substância psicodélica ainda rara no Brasil chamada dietilamida do ácido lisérgico ou LSD.
A partir daí, a história se desenrolou num enredo surreal que envolveu sessões de pau-de-arara nos porões da ditadura, agentes do FBI, uma temporada no Carandiru. e um passeio pela contracultura hippie, na companhia de figuras como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Os Mutantes e muito mais…
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49: Conspirações psicodélicas em busca de cérebros livres
Mergulhe mais fundo
A história social do LSD (link para compra)
Camaradas Caretas: Drogas e Esquerda no Brasil (link para compra)
Entrevistados do episódio
Júlio Delmanto
Jornalista, historiador, autor de História Social do LSD no Brasil (Elefante, 2020); e Camaradas Caretas (Alameda Editorial, 2015).
Antonio Peticov
Pintor, desenhista, escultor e gravurista.
Ficha técnica
Concepção, produção, roteiro, apresentação, sonorização e edição: Tomás Chiaverini
Locução adicional: Dario Chiaverini.
Trilha sonora tema: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
Design das capas: Cláudia Furnari
Trilha incidental: Blue Dots.
Trilha adicional: Caetano Veloso, Joni Mitchel, Os seis, os Mutantes, Gilberto Gil, e Beatles.
7/26/2023 • 1 hour, 8 minutes, 23 seconds
94: O professor, a fanfarra e o pé de manga
Em pleno ano de 2023, enquanto o mundo se preocupa com a substituição de humanos por máquinas no mercado de trabalho, ainda mantemos nossas crianças na escola por quase uma década.
Este episódio questiona o modelo de educação escolar, fala sobre experiências alternativas e sobre a lei que alterou o formato da educação no ensino médio.
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44: Utopias, distopias e boletos
65: Como os nossos pais?
Entrevistados do episódio
Tião Rocha
Professor, educador, antropólogo e folclorista, fundador do Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento (CPCD).
Katarina Vasconcelos
Estudante de história.
Antônio Teixeira
Diretor da escola escola estadual Adelaide Rosa Fernandes Machado de Souza,.
Ficha técnica do episódio
Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari.
Trilha sonora tema: Paulo Gama.
Mixagem de som: Vitor Coroa.
Apoio de produção: Ana Carolina Maciel.
Apoio de edição: Matheus Marcolino.
Direção, roteiro e edição: Tomás Chiaverini.
7/12/2023 • 1 hour, 11 minutes, 55 seconds
93: Quem quer ser Indiana Jones?
No dia 29 de junho, o quinto filme da franquia Indiana Jones estreia nos cinemas Brasileiros. O longa chega às telas mais de quarenta anos depois do primeiro filme, quando Harisson Ford, estrela da franquia, tem oitenta anos.
Neste episódio, mergulhamos nas dores e delícias de Indiana Jones. Falamos sobre as origens do herói, sobre como ele encantou gerações, sobre como ele é misógino e imperialista e sobre como se adaptou aos novos tempos.
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19: Super-herois: a epidemia
Entrevistados do episódio
Felipe Braga
Roteirista de cinema.
André Alves
Psicanalista, escritor, pesquisador cultural co-apresentador do podcast Vibes em Análise.
Sávio Roz
Historiador, especialista na relação entre história e ficção.
Ficha técnica
Ficha técnica do episódio
Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari
Trilha sonora tema: Paulo Gama
Mixagem de som: Vitor Coroa
Apoio de produção: Ana Carolina Maciel
Apoio de edição: Matheus Marcolino
Direção, roteiro e edição: Tomás Chiaverini
6/28/2023 • 53 minutes, 14 seconds
92: Quando a Covid não vai embora
Estudos mostram que metade dos pacientes que se infectaram com o coronavírus antes de se vacinar tiveram algum tipo de sequela de longo prazo - sintomas da síndrome da Covid longa. Entre os vacinados, esse número cai para 4%. Ainda assim, são centenas de milhões de pessoas ao redor do planeta.
A Covid longa pode acometer pessoas de todas as idades, de crianças a idosos. Pode atacar as mais variadas partes do corpo. E pode ter sintomas leves, como queda de cabelo, ou graves, como trombose ou demência.
Neste episódio, mergulhamos nessa doença ainda pouco conhecida e contamos a história de uma pessoa que foi ao extremo do humanamente possível para tentar se livrar dos sintomas da Covid.
Entrevistados do episódio
Guilherme Galuppo Borba
Geógrafo, urbanista, gestor e artista.
Rafaella Fortini
Farmacêutica e pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Clarissa Yasuda
Médica Neurologista, professora e pesquisadora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), especialista nos impactos neurológicos da Covid.
Ficha técnica do episódio
Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari.
Trilha sonora tema: Paulo Gama.
Mixagem de som: Vitor Coroa.
Apoio de produção: Ana Carolina Maciel.
Apoio de edição: Matheus Marcolino.
Direção, roteiro e edição: Tomás Chiaverini.
6/14/2023 • 1 hour, 14 minutes, 57 seconds
91: É batata!
Na década de 1990, depois de uma longa campanha por alimentos mais saudáveis nos EUA, o McDonald’s tomou uma decisão radical. Mudou a receita secreta das batatas fritas mais famosas do mundo. Por causa disso, muita gente não sabe o gosto das batatinhas originais que, segundo quem experimentou, eram infinitamente melhores.
No episódio 91, além de contar essa história, além de investigar as mais diversas possibilidades de batata frita, a gente tenta reproduzir a receita original com ajuda de um chef de alta gastronomia.
Mergulhe mais fundo
Episódio do podcast Revisionist History que inspirou nosso programa (em inglês).
Entrevistados do episódio
Maurício Lopes Filho
Professor do curso de gastronomia da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Nicolas Barbé
Chef de cozinha.
Ficha técnica do episódio
Pesquisa e reportagem: Ana Carolina Maciel e Matheus Marcolino.
Narração adicional: Priscila Pastre.
Mixagem de som: Vitor Coroa.
Trilha sonora tema: Paulo Gama.
Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari.
Direção, roteiro e edição: Tomás Chiaverini.
5/31/2023 • 49 minutes, 22 seconds
90: Era uma vez um Google bonzinho
No início dos anos 2000, a recém-criada empresa Google adotou um lema informal: "don't be evil". Não seja mau, em português. Em 2004, a empresa colocou a frase em documentos relativos à oferta pública de ações na bolsa. O lema "don't be evil" também passou a abrir o código de conduta da empresa.
E lá ficou até 2018, quando foi remodelado e rebaixado para o pé da página, num movimento que resume a trajetória da empresa. De uma startup de garagem criada por dois estudantes idealistas a um polvo digital que não mede esforços para se tornar maior, mais poderoso e mais influente.
O último exemplo dessa faceta nada boazinha do Google, ficou evidente quando a empresa se colocou abertamente contra o projeto de lei 2630, popularmente conhecido como PL das Fake News.
Neste episódio, mergulhamos na história do Google para tentar entender como essa empresa trilionária mudou a internet, a publicidade, o capitalismo e a sua vida.
Entrevistados do episódio
Guilherme Felitti
Jornalista, empresário e pesquisador especialista em dados, fundador da Novelo Data.
Sergio Amadeu da Silveira
Sociólogo, especialista em inteligência artificial, professor da Universidade Federal do ABC.
Ficha técnica do episódio
Narração adicional: Priscila Pastre.
Apoio de edição: Matheus Marcolino.
Mixagem de som: Vitor Coroa.
Trilha sonora tema: Paulo Gama.
Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari.
Direção, roteiro e edição: Tomás Chiaverini.
5/17/2023 • 1 hour, 3 minutes, 48 seconds
89: Viagem ao centro do mundo
Durante uma viagem pelo interior do Amazonas, contamos a história de três mulheres. Uma especialista em fungos que está sempre na mata apesar de ter medo de onça. Uma especialista em línguas que aos 19 anos deixou a família para viver com os índios. Uma cozinheira que resolveu retomar o próprio passado indígena esquecido pela família.*
Entrevistados do episódio
Noemia Ishikawa
Bióloga, pesquisadora do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia INPA, especialista em cogumelos.
Lilian Fraiji
Produtora e curadora, fundadora do Labverde, uma das idealizadores do projeto Fungi Cosmology.
Ana Carla dos Santos Bruno
Antropóloga especialista em línguas indígenas, pesquisadora do Inpa.
Renata Peixe Boi
Cozinheira no Cozinha Boca da Mata e militante das causas indígenas e feministas.
Ficha técnica
Apoio de produção: Matheus Marcolino.
Mixagem de som: Vitor Coroa.
Trilha sonora tema: Paulo Gama.
Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari.
Direção, roteiro e edição: Tomás Chiaverini.
* Tomás Chiaverini viajou a convite do Fungi Cosmology - um projeto cocriado por Labverde (Brasil), CAB Patagonia (Chile), Artists-in-Labs Program (Chile) e Foodculturedays (Chile). O Fungi Cosmology foi patrocinador por Pro Helvetia e Swissnex Brasil.
5/3/2023 • 1 hour, 23 minutes, 16 seconds
88: A história secreta da Shindo Renmei (Parte 2: Os últimos kachigumi)
Na segunda parte do mergulho na história da Shindo Renmei, entrevistamos parentes dos vitoristas e dos derrotistas. E falamos sobre os reflexos desse período histórico nos descendentes de imigrantes japoneses de hoje em dia.
Mergulhe mais fundo
Os últimos samurais (reportagem do TAB UOL, feita em parceria com a Rádio Escafandro)
Isolados num território em guerra na América do Sul (link para compra)
Entrevistados do episódio
Fernando Morais
Jornalista e escritor, autor de livros como Olga, Chatô, O Mago, Lula, entre outros.
Hidemitsu Miyamura
Engenheiro aposentado.
Alexandre Kishimoto
Antropólogo e documentarista, neto de Koichi Kishimoto, autor de Isolados num território em guerra na América do Sul
Laís Miwa Higa
Antropóloga, atualmente estuda militância asiático-brasileira.
Ficha técnica
Reportagem: Juliana Sayuri e Bruno Bartaquini.
Apoio de produção: Matheus Marcolino.
Mixagem de som: Vitor Coroa.
Trilha sonora tema: Paulo Gama.
Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari.
Direção, roteiro e edição: Tomás Chiaverini.
4/19/2023 • 1 hour, 3 minutes, 30 seconds
87: A história secreta da Shindo Renmei (Parte 1: O livro do gaijin)
Em 1945, duas bombas atômicas sobre o Japão mataram centenas de milhares de pessoas e colocaram fim à Segunda Guerra Mundial. A milhares de quilômetros dali, no interior do Estado de São Paulo, começava outra guerra. Uma guerra secreta, de japoneses contra japoneses.
De um lado, estavam os imigrantes que aceitavam a realidade de que o Japão tinha perdido a guerra - os derrotistas, ou makegumi. De outro, estavam os vitoristas, ou kachigumi. Eles acreditavam numa teoria conspiratória, divulgada por meio de uma ampla rede de notícias falsas, que colocava o Japão com o vencedor da guerra.
No centro desse movimento, estava uma organização nacionalista chamada Shindo Renmei - Liga do Caminho dos Súditos, em japonês. Mas uma parte dessa organização foi muito além da propagação de fake news. Ela criou células terroristas que promoveram uma série de atentados a bomba e assassinatos de imigrantes que aceitavam a derrota do Japão. Entre os anos de 1946 e 1947, foram 23 mortos e cerca de 150 feridos.
Os atentados e assassinatos deram origem a um dos maiores processos judiciais da história do Brasil, com mais de 30 mil detidos. Apesar disso, nas décadas seguintes, pouco se falou sobre o assunto na colônia nipobrasileira, e a Shindo Renmei acabou esquecida. Até que um jornalista brasileiro resolveu fuçar os arquivos secretos do caso.
Mergulhe mais fundo
Corações Sujos (link para compra)
O Súdito (link para compra)
Entrevistados do episódio
Fernando Morais
Jornalista e escritor, autor de livros como Olga, Chatô, O Mago, Lula, entre outros.
Jorge Okubaro
Jornalista e escritor, autor do livro O Súdito.
Diego Avelino de Moraes Carvalho
Historiador, filósofo e psicanalista, autor da tese de doutorado O Martírio no Sol Poente.
Ficha técnica
Reportagem: Juliana Sayuri e Bruno Bartaquini.
Apoio de produção: Matheus Marcolino.
A mixagem de som: João Vitor Coura.
A trilha sonora tema: Paulo Gama.
O design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari.
Direção, roteiro e edição: Tomás Chiaverini.
4/12/2023 • 59 minutes, 10 seconds
56: Sexo como você nunca ouviu (REPRISE)
Episódio publicado originalmente em 20 de outubro de 2021.
Por que fazemos sexo? A pergunta pode parecer banal, mas a resposta é deliciosamente complexa. Fazemos sexo por prazer, claro, mas também por interesse, para aumentar nossa autoestima, por vingança, para agradar a parceira ou o parceiro para selar a paz depois de uma briga feia.
Mas claro que não é só isso. Porque ainda que muita gente se esqueça, fazemos sexo para produzir novas pessoinhas que carregarão nossos genes adiante. E nesse processo, sem que a gente se dê conta, o sexo vai moldando não só a nossa espécie, como a maior parte dos seres que habita o planeta.
Nesse mergulho, investigamos as origens do sexo, o que herdamos dos animais, e o que criamos por nossa conta. E vamos além para pensar no impacto que a abundância de estímulos, a exposição nas redes, a pornografia sempre ao alcance da mão e até os robôs sexuais terão sobre nós.
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Longe da Árvore – Andrew Solomon (link para compra)
Episódios relacionados
#55 – Paradigma Gengis Khan
#41 – Não culpe o meteoro
#17 – O amor nos tempos do Tinder
– Entrevistados do episódio
Krishna Mahon
Cineasta, produtora e apresentadora do SexPrivé Club, da TV Band. Criadora do canal de Youtube Imprensa Mahon.
Jaroslava Varella Valentova
Antropóloga, professora doutora do Departamento de Psicologia Experimental da Universidade de São Paulo, especialista em etologia e sexualidade humana.
Marco Antonio Corrêa Varella
Pós-doutorando em Etologia Cognitiva a Psicologia Evolucionista na Universidade de São Paulo. Pós-doutorado em Genética Comportamental e Psicoetologia. Bacharel em Ciências Biológicas pela UNESP de São José do Rio Preto. Mestre e doutorado em Psicologia Experimental pela Universidade de São Paulo.
– Ficha técnica do episódio:
Concepção, produção, roteiro, apresentação, sonorização e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora tema: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
Design das capas: Cláudia Furnari
Trilha incidental: Blue Dots
3/29/2023 • 1 hour, 13 minutes, 52 seconds
86: A Vaza Jato e o mea culpa da imprensa
No dia 9 de junho de 2019, o site The Intercept Brasil publicou as primeiras reportagens de um vasto material jornalístico que ficou conhecido como Vaza Jato. Os textos eram baseados principalmente em arquivos enviados por uma fonte anônima que tinha invadido o celular do ex-juiz e hoje senador da república, Sérgio Moro, e de outras autoridades.
As reportagens da Vaza Jato escancararam uma série de irregularidades na conduta dos responsáveis pela operação Lava-Jato, fizeram a Justiça rever procedimentos, a imprensa questionar as próprias certezas e mudaram os rumos da história do Brasil.
Neste episódio recontamos a história da Vaza Jato e refletimos sobre os reflexos dela na política, na Justiça e na imprensa.
Mergulhe mais fundo.
Vaza Jato: os Bastidores das Reportagens que Sacudiram o Brasil
Primeiro capítulo
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Entrevistado do episódio
Leandro Demori
É jornalista e escritor, titular do canal de Youtube homônimo. Foi editor do site da revista Piauí e editor-executivo do site The Intercept Brasil, de 2017 a 2022. É autor do livro Cosa Nostra no Brasil, a história do mafioso que derrubou um império, sobre o mafioso italiano Tommaso Buscetta.
3/15/2023 • 1 hour, 2 minutes, 50 seconds
85: Bangue-bangue à brasileira (Parte 2)
Na segunda parte da investigação sobre os reflexos da política armamentista de Bolsonaro, mergulhamos ainda mais fundo no mundo dos CAC e dos clubes de tiro.
Mergulhe mais fundo
Arma de Fogo no Brasil: Gatilho da Violência (link para compra)
Armas para Quem?: a busca por armas de fogo (link para compra)
Episódios relacionados:
2: Por que amamos as armas de fogo? (Parte 1)
3: Por que amamos as armas de fogo? (Parte 2)
84: Bangue-bangue à brasileira (parte 1)
Entrevistados do episódio
Bruno Langeani
Bacharel em direito (Mackenzie) e em relacionais internacionais (PUC), mestre em políticas públicas (Universidade de York). É gerente do Instituto Sou da Paz e autor do livro Armas de Fogo no Brasil: Gatilho da Violência.
Leonardo Del Pupo Luz
Psicólogo pós-graduado em avaliação psicológica especialista em avaliações psicológicas para posse e porte de arma de fogo.
Roberto Uchoa de Oliveira Santos
Bacharel em direito (UERJ), tem especialização em gestão de segurança pública e justiça criminal (UFF), e é mestre em sociologia política na (UENF). É autor do livro "Armas para Quem? A busca por armas de fogo". Foi policial civil no Rio de Janeiro e chefe do Sistema Nacional de Armas (Sinarm) da Polícia Federal no norte do estado do Rio de Janeiro. Atualmente trabalha como escrivão na Polícia Federal na cidade de Campos dos Goytacazes (RJ).
Ivan Contente Marques
Advogado especialista em políticas públicas voltadas para a redução da violência armada. Membro do Fórum Brasileiro de Segurança, conselheiro do Instituto Fogo Cruzado e diretor da The International Action Network on Small Arms (Iansa).
Ficha técnica
Trilha sonora tema: Paulo Gama,
Mixagem: João Victor Coura
Design das capas: Cláudia Furnari
Concepção, produção, roteiro, edição e apresentação: Tomás Chiaverini
Trilha incidental: Blue Dot
Este episódio contou com apoio do Instituto Fogo Cruzado. Tanto na concepção quanto no financiamento.
3/1/2023 • 1 hour, 12 minutes, 53 seconds
84: Bangue-bangue à brasileira (Parte 1)
O número de caçadores, atiradores desportivos e colecionadores (CACs) cresceu 474% durante o governo Bolsonaro. Nos últimos 4 anos, foram registradas, em média, 691 novas armas de fogo por dia. Isso equivale a quase um milhão de revólveres, pistolas, espingardas e até fuzis em circulação.
Esse crescimento do setor de armas de fogo se deveu, sobretudo, a uma política declaradamente armamentista de Bolsonaro. Foram ao todo 40 decretos e portarias que afrouxaram as regras, sabotaram o controle, e, na prática, permitiram o porte de arma de fogo. É o que especialistas chamam de "porte abacaxi". Algo que vai de encontro à lei 10.826, mais conhecida como lei do Estatuto do Desarmamento.
Neste episódio, analisamos as medidas armamentistas do governo Bolsonaro e mergulhamos no universo dos clubes de tiro e dos caçadores, atiradores desportivos e colecionadores.
Mergulhe mais fundo
Arma de Fogo no Brasil: Gatilho da Violência (link para compra)
Armas para Quem?: a busca por armas de fogo (link para compra)
Episódios relacionados:
2: Por que amamos as armas de fogo? (Parte 1)
3: Por que amamos as armas de fogo? (Parte 2)
Entrevistados do episódio
Roberto Uchoa de Oliveira Santos
Bacharel em direito (UERJ), tem especialização em gestão de segurança pública e justiça criminal (UFF), e é mestre em sociologia política na (UENF). É autor do livro "Armas para Quem? A busca por armas de fogo". Foi policial civil no Rio de Janeiro e chefe do Sistema Nacional de Armas (Sinarm) da Polícia Federal no norte do estado do Rio de Janeiro. Atualmente trabalha como escrivão na Polícia Federal na cidade de Campos dos Goytacazes (RJ).
Bruno Langeani
Bacharel em direito (Mackenzie) e em relacionais internacionais (PUC), mestre em políticas públicas (Universidade de York). É gerente do Instituto Sou da Paz e autor do livro Armas de Fogo no Brasil: Gatilho da Violência.
Ficha técnica
Trilha sonora tema: Paulo Gama,
Mixagem: João Victor Coura
Design das capas: Cláudia Furnari
Concepção, produção, roteiro, edição e apresentação: Tomás Chiaverini
Trilha incidental: Blue Dot
Este episódio contou com apoio do Instituto Fogo Cruzado. Tanto na concepção quanto no financiamento.
2/15/2023 • 1 hour, 7 minutes, 18 seconds
48: A Wikipédia e a inteligência das plantas (REPRISE)
(Publicado originalmente em 12/05/2021)
A inteligência das plantas vai muito além do que a gente pode imaginar e tem paralelos com inciativas humanas, como, por exemplo, a Wikipédia.
Trepadeiras misteriosas imitam as folhas de arbustos vizinhos, flores controlam a mente de exércitos de formigas, árvores emitem alertas de ataques e plantinhas malandras guardam lembranças por várias semanas.
Essa inteligência, em geral descentralizada, dispersa e horizontal é bem diferente da nossa inteligência humana. Centralizada, focada, vertical. Mas, em alguns casos, esses dois tipos de inteligência se encontram. Como, por exemplo, na Wikipédia, uma enciclopédia global, criada horizontalmente, de forma dispersa e descentralizada, por um enxame de editores espalhados pelo planeta.
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Mergulhe mais fundo
Democracias Verdes (Stefano Mancuso)
A Planta Inteligente
Link para compra do livro Revolução das Plantas
– Entrevistados do episódio
Francisco Venâncio
Editor da Wikpédia em português.
Marcos Silveira Buckeridge
Professor Titular de Fisiologia Vegetal do Departamento de Botânica da Universidade de São Paulo. Membro fundador do Centro de Biologia de Sistemas e Biologia Sintética do INOVA-USP. Membro do Instituto de Estudos Avançados da USP, onde criou e coordena o programa USP-Cidades Globais. Presidente do Instituto de Biociências da USP.
- Ficha técnica:
Concepção, produção, roteiro, apresentação, sonorização e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora tema: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
Trilha incidental: Blue Dots
1/18/2023 • 1 hour, 2 minutes, 42 seconds
38: Ssshhh (REPRISE)
Publicado originalmente em 11 de novembro de 2020.
Do canto da baleia Jubarte aos estalos poderosos do camarão pistola, do sabiá que invadiu as madrugadas paulistanas a um retiro de dez dias sem falar. Assim fizemos um episódio sobre o silêncio.
– Mergulhe mais fundo
Estudo sobre as baleias da Austrália que mudaram a forma de cantar: https://www.nature.com/articles/35046199
– Entrevistados do episódio
Guto Carvalho
Publicitário, observador de pássaros fundador do Avistar Brasil.
Martha Argel
Bióloga, escritora e ornitóloga, doutora em ecologia pela Universidade Estadual de Campinas.
Júlio Baumgarten
Biólogo e mestre em Ecologia pela Universidade de Brasília, fez Doutorado na Universidade de Campinas. Atualmente é professor Titular do Departamento de Ciências Biológicas da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). É um dos Coordenadores do Projeto Baleias na Serra.
Tamires Fernandes
Bióloga formada pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro, especialista em paisagens acústicas.
Patrícia Vieira
Astróloga e psicanalista.
– Ficha técnica:
Produção, apresentação e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
1/4/2023 • 1 hour, 5 minutes, 45 seconds
82: O homem que quase destruiu o mundo (duas vezes)
No começo do século passado, um homem chamado Thomas Midgley revolucionou a indústria automotiva. Na época, ele trabalhava para uma empresa de engenharia que prestava serviço para a General Motors. Midgley descobriu que, ao adicionar uma pequena quantidade de chumbo na gasolina, os motores ganhavam muito em potência e em eficiência, e quebravam menos.
A descoberta permitiu carros maiores e mais confortáveis. Ajudou a criar os Estados Unidos das autoestradas e a moldar o fascínio do mundo inteiro pelos automóveis. Mas, ao mesmo tempo, envenenou o planeta com um metal pesado e nocivo à saúde humana.
Anos mais tarde, ainda trabalhando para a GM, Midgley fez outra descoberta que revolucionaria a indústria. Ele foi o primeiro a usar o gás clorofluorcarbono na refrigeração. Os carros ganharam aparelhos de ar-condicionado, as casas ganharam geladeiras mais seguras e a humanidade ganhou latinhas de aerosol.
Como consequência, o céu sobre a Antártica ganhou um buraco na camada de ozônio que tornou o câncer de pele e outras doenças mais comuns.
A partir das invenções de Thomas Midgley, este episódio reflete sobre o impacto muitas vezes nocivo que nossas invenções causam no planeta. E sobre a postura da humanidade diante de questões atuais, como as mudanças climáticas provocadas pelo aquecimento global.
Mergulhe mais fundo
Breve história de quase tudo
Prometheans in the Lab: Chemistry and the Making of the Modern World (em inglês)
Cautionary Tales – The inventor who almost ended the world (podcast em inglês)
Radiolab - Heavy Metal (podcast em inglês)
Ozone Crisis: The 15-Year Evolution of a Sudden Global Emergency (em inglês)
Joe Farman (1930–2013)
Susan Solomon and Stephen Andersen on Saving the Ozone Layer (podcast em inglês)
Episódios relacionados
08: Bem-vindo ao churrasco do apocalipse
29: E se a gente fosse índio?
Entrevistados do episódio
Alberto Setzer
Graduado em engenharia mecânica pela Escola de Engenharia Mauá, com mestrado em engenharia ambiental - Technion Institute of Technology, doutorado em engenharia ambiental - Purdue University (1982) e pós-doutorado no Joint Research Center/EEC. Pesquisador do INPE, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.
Giovana Girardi
Jornalista de ambiente e ciência. Repórter e apresentadora do podcast Tempo Quente.
Ficha técnica
Trilha sonora tema: Paulo Gama,
Mixagem: João Victor Coura
Design das capas: Cláudia Furnari
Concepção, produção, roteiro, edição e apresentação: Tomás Chiaverini
Trilha incidental: Blue Dot
12/14/2022 • 1 hour, 3 minutes, 49 seconds
81: Sobre chacinas e milícias
Desde 2016, mais de mil pessoas foram mortas em chacinas ocorridas em operações policiais na região metropolitana do Rio de Janeiro. Foram, ao todo, 250 operações com 3 ou mais mortos, segundo dados do Instituto Fogo Cruzado. Isso equivale a uma chacina por semana, em média.
Essa truculência policial, além de matar crianças, mães a pais de família, e de deixar partes da cidade totalmente sitiadas, tem se mostrado ineficiente. Em 2008, 8,7% da região metropolitana do Rio de Janeiro era dominada por algum grupo armado. Hoje em dia, esse número saltou para mais de 20%.
Mas, de todos esses dados, existe um que é especialmente intrigante. A maioria das chacinas policiais, 72% delas, ocorreu em território ocupado pelo Comando Vermelho. Apenas 9% ocorreram em território de milícias. Ao mesmo tempo, enquanto o território total ocupado por algum grupo armado aumentou 131%, o território das milícias em especial aumentou 387%.
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#30 – Polícia para quem?
#40 – Mil dias de Marielle presente
Entrevistadas do episódio
Cecília Oliveira
Jornalista especialista em segurança pública e violência armada, foi colunista do El País e do The Intercept Brasil. É diretora executiva do Instituto Fogo Cruzado.
Maria Isabel Couto
Mestre e doutora em sociologia pela Universidade Estadual do Rio De Janeiro, especialista em sociologia urbana, principalmente estudos sobre desigualdades, favelas e segurança pública. É diretora de programas do Instituto Fogo Cruzado.
Ficha técnica
Trilha sonora tema: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
Design das capas: Cláudia Furnari
Concepção, roteiro, e edição: Tomás Chiaverini
11/30/2022 • 51 minutes, 18 seconds
80: Bolsonaro vai pagar?
O presidente Jair Bolsonaro cometeu uma série de crimes e contravenções nos quase quatro anos de mandato presidencial. Crimes que vão de quebra de protocolos sanitários a abuso de poder político e econômico nas eleições, passando por charlatanismo e prevaricação.
Mas, nesses quase quatro anos, assim como nas últimas três décadas, Bolsonaro esteve protegido por um dispositivo jurídico chamado foro por prerrogativa de função - popularmente conhecido como foro privilegiado. Por isso, o presidente nunca chegou a responder pelos crimes cometidos.
Isso deve mudar a partir do ano que vem, quando Bolsonaro deixará de ter foro privilegiado. Diante disso, este episódio escuta três especialistas em direito para saber como será o futuro jurídico do presidente.
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Entrevistados do episódio
Rodrigo Haidar
Jornalista especializado no Poder Judiciário, é colunista da Rádio Band News FM e criador da editora Amanuense Livros, voltada para questões jurídicas. Trabalhou no site Consultor Jurídico, onde foi editor e chefe de redação, no Ig e na Carta Capital.
Rafael Mafei
Bacharel, mestre, doutor e livre-docente em direito, é Professor Associado da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Foi pesquisador bolsista no Instituto Max Planck para Direito Penal Estrangeiro e Internacional, no Center for Latin American Studies da American University, em Washington-DC, e no Centre for Socio-Legal Studies da Universidade de Oxford.
Fábio de Sá e Silva
É professor de Estudos Brasileiros na Universidade de Oklahoma, EUA, e pesquisador afiliado do Centro de Profissões Jurídicas da Harvard Law School. Tem formação em direito, ciências sociais e políticas públicas, com graduação (USP, 2002) e mestrado em direito (UnB, 2007), e PhD em Direito, Politica e Sociedade (Law, Policy & Society) pela Northeastern University (EUA).
Ficha técnica
Trilha sonora tema: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
Design das capas: Cláudia Furnari
Concepção, roteiro, e edição: Tomás Chiaverini
11/16/2022 • 1 hour, 7 minutes, 37 seconds
79: Os pobres de direita e o futuro da política
Se a esquerda é a ideologia que mais se preocupa com os pobres, por que existem pobres de direita? No decorrer da história, inspirados sobretudo pelas teorias marxistas, boa parte dos pensadores de esquerda têm atribuído este fenômeno à manipulação e à desinformação.
As classes dominantes manipulam os meios de comunicação e a opinião pública e usam ferramentas diversas para fazer as classes oprimidas acreditarem em narrativas relacionadas à meritocracia, ao estado mínimo e à liberdade de mercado.
Recentemente, contudo, uma área de estudos chamada neurociência política, ou biopolítica empírica tem apontado em outra direção. Esse campo de estudos une elementos de sociologia, psicologia e neurociência. E tem mostrado que, além dos componentes culturais e históricos na inclinação ideológica, existem também componentes biológicos e genéticos.
Entrevistado do episódio
Davi Carvalho
Cientista social, divulgador científico e doutorando em Ciência Política na Unicamp, com estágio doutoral no Center for Brain, Biology and Behavior - CB3 da Universidade de Nebraska-Lincoln, EUA. Criador do perfil do canal do YouTube e perfil do Instagram Política na Cabeça.
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71: Por que votam no mito?
76: Os últimos comunistas
Mergulhe mais fundo
Sobre o conservadorismo aumentar com a desigualdade: Inequality and the Dynamics of Public Opinion: The Self-Reinforcing Link Between Economic Inequality and Mass Preferences
Estudo sobre inclinação ideológica usando polígrafo: Political A olitical Attitudes V ttitudes Vary with Physiological T y with Physiological Traits
Estudo sobre inclinação ideológica usando monitoramento do movimento ocular: The political left rolls with the good and the political right confronts the bad: connecting physiology and cognition to preferences
Estudo sobre preferências políticas entre gêmeos: Are Political Orientations Genetically Transmitted?
Ficha técnica
Trilha sonora tema: Paulo Gama,
Mixagem: João Victor Coura
Design das capas: Cláudia Furnari
Concepção, roteiro, e edição: Tomás Chiaverini
11/2/2022 • 45 minutes, 53 seconds
BÔNUS: O nó da abstenção
Uma conversa rápida sobre pesquisas eleitorais, sobre os riscos da abstenção e sobre as chances improváveis de Bolsonaro se reeleger no dia 30 de outubro.
Entrevistado do episódio
Davi Carvalho
Cientista social, divulgador científico e criador do canal do Youtube e do perfil do Instagram Política na Cabeça. É doutorando em Ciência Política na Unicamp, com estágio doutoral no Center for Brain, Biology and Behavior - CB3 da Universidade de Nebraska-Lincoln, EUA.
Ficha técnica:
Trilha sonora tema: Paulo Gama
Mixagem: João Victor Coura
Design das capas: Cláudia Furnari
Concepção, apresentação, roteiro, e edição: Tomás Chiaverini
10/24/2022 • 14 minutes, 30 seconds
78: Experiências de quase morte
Quando narram essas experiências, as pessoas costumam falar de um roteiro que se repete. Elas sentem que são sugadas por um túnel de luz, vêm o próprio corpo morto e as tentativas de reanimação. Encontram parentes já falecidos, são guiadas por um ser luminoso , relembram a própria vida num filme detalhado. Sentem que há uma barreira que as separa de outro mundo, e, por fim, que precisam voltar à vida.
Quase todas narram um profundo sentimento de paz, amor e dizem ter experimentando um estando ampliado de consciência. A maioria das pessoas que passa por uma experiência de quase morte diz ter mudado profundamente.
Mas o mais impressionante das experiências de quase morte é que muitas vezes, as pessoas que passam por elas narram fatos que podem ser confirmados por médicos, parentes, ou outras pessoas próximas. É comum, por exemplo, pacientes descreverem detalhes cirúrgicos ou procedimentos médicos que aconteceram quando elas estavam clinicamente mortas.
E isso tem levado alguns cientistas a questionarem o funcionamento do cérebro e a natureza da consciência. Afinal, se a consciência é produzida pelo cérebro, como ela pode seguir existindo em um cérebro que não está funcionando?
Mergulhe mais fundo
Livro "Experiências de quase morte", por Edson Amâncio (link para compra).
Entrevistado do episódio
Edson Amâncio
É médico e neurocirurgião. Fez mestrado e doutorado na Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Foi professor adjunto de Neurocirurgia na Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), em Uberaba (MG), e do Centro Universitário Lusíadas (Unilus), em Santos (SP). É autor do livro Experiências de Quase Morte (EQMs) - Ciência, mente e cérebro (Summus Editorial, 2021).
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49 – Conspirações psicodélicas em busca de cérebros livres
37 – O sonho do Sidarta
Ficha técnica
Trilha sonora tema: Paulo Gama,
Mixagem: João Victor Coura
Design das capas: Cláudia Furnari
Concepção, produção, roteiro, edição e apresentação: Tomás Chiaverini
Trilha incidental: Blue Dot
10/19/2022 • 57 minutes, 56 seconds
77: A constelação familiar e o pseudodireito
Criada pelo ex-padre alemão Bert Hellinger, a constelação familiar une hipóteses pseudocientíficas, como a existência dos campos mórficos ou campos morfogenéticos, a supostas tradições ancestrais dos povos Zulu. A prática nasceu como uma piscoterapia esotérica voltada a resolver sobretudo questões intrafamiliares.
No Brasil, contudo, a constelação familiar foi além. Em 2006, o juiz de direito Sami Storch começou a aplicar a prática de maneira informal em um fórum no interior da Bahia. Em pouco tempo, ele criou uma nova marca. O direito sistêmico. Que ganhou apoio de comissões da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Mas, ao mesmo tempo em que se popularizam, a constelação familiar e o direito sistêmico são alvo crescente de críticas. Para além da falta de comprovação científica, especialistas apontam para o conservadorismo inerente à prática, que leva a posicionamentos machistas; a revitimização de mulheres e a relativização de crimes como violência doméstica e estupro de vulnerável.
Mergulhe mais fundo
Hundredth monkey effect (Wikipedia em inglês)
Rupert Sheldrake (Wikipedia em inglês)
Constelação familiar no judiciário (podcast Ciência Suja)
Constelação familiar: fraude e pseudociência (no canal Física e Afins, de Bibi Bailas.
Casal pede à Justiça para terminar união estável, mas acaba se casando: ‘ninguém esperava’ (G1)
Entrevistados do episódio
Bibi Bailas
Fisica, pesquisadora, divulgadora científica, titular do canal Física e Afins.
Letícia Junqueira
Especialista em constelação familiar com cavalos.
Mateus França
Bacharel em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Mestre e doutorando em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Membro do Grupo de Pesquisa Direito e Sociedade (GPDS), vinculado ao Laboratório de Pesquisa Empírica em Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (LaPED-UFRGS)
Sami Storch
Juiz titular da 2ª Vara da Família de Itabuna (BA), criador do direito sistêmico.
Ficha técnica
Trilha sonora tema: Paulo Gama,
Mixagem: João Victor Coura
Design das capas: Cláudia Furnari
Concepção, roteiro, e edição: Tomás Chiaverinii
10/5/2022 • 1 hour, 13 minutes, 18 seconds
76: Os últimos comunistas
Acompanhamos um dia de campanha dos principais candidatos do Partido Comunista Brasileiro (PCB). Como o partido não teve acesso ao fundo eleitoral, a presidenciável, Sofia Manzano; e o candidato ao governo paulista, Gabriel Colombo, têm de se desdobrar para colocar a campanha na rua.
Isso inclui viagens de metrô, hospedagem na casa de militantes, panfleto em preto e branco e almoços pagos do próprio bolso.
Entrevistados do episódio
Sofia Manzano
Economista, professora da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia e candidata à presidência pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB).
Gabriel Colombo
Agrônomo e pesquisador, candidato ao governo do estado de São Paulo pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB).
Aline Marcondes Miglioli
Economista, professora, candidata a vice-governadora de São Paulo pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB).
Ficha técnica
Locução adicional: Priscila Pastre
Trilha sonora tema: Paulo Gama,
Mixagem: João Victor Coura
Design das capas: Cláudia Furnari
Concepção, roteiro, e edição: Tomás Chiaverini
9/21/2022 • 59 minutes, 9 seconds
75: Caminhando pela São Paulo invisível
Uma caminhada pela pela São Paulo que ninguém vê.
Durante a pandemia, a população em situação de rua de aumentou 31% em São Paulo. São pessoas que vivem nas calçadas, em barracas armadas em praças, embaixo de viadutos e em albergues.
Neste episódio, você vai conhecer um pouco da vida dessas pessoas que a maioria dos paulistanos faz de tudo para não ver, numa caminhada ao lado de um especialista em encontrar pessoas desaparecidas.
Entrevistado do episódio
Darko Hunter
Responsável pela Divisão de Localização Familiar e Desaparecidos da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, da Prefeitura de São Paulo.
Mergulhe mais fundo
Censo da população em situação de rua (2021)
Cama de Cimento - Uma reportagem sobre o povo das ruas (Tomás Chiaverini)
Episódios relacionados
74: De volta para São Paulo
50: Gente invisível não estraga parede
Ficha técnica
Trilha sonora: Marianna Romano, Paulo Gama, e Blue Dot.
Mixagem: João Victor Coura
Design das capas: Cláudia Furnari
Concepção, roteiro, e edição: Tomás Chiaverini
9/7/2022 • 56 minutes, 10 seconds
74: De volta para São Paulo
Depois de mais de dois anos de pandemia, as pessoas estão voltando à vida normal e retomando as cidades. Para celebrar este momento, fizemos um episódio em homenagem a São Paulo. Três convidados escolheram o itinerário para três caminhadas em três momentos diferentes do dia.
Entrevistados do episódio
Chico Felitti
Jornalista e escritor é autor dos livros Ricardo e Vânia, A Casa, e Elke: Mulher Maravilha (Todavia). Está a frente dos podcasts A Mulher da Casa Abandonada, produzido para a Folha de S.Paulo, e Além do Meme, produzido para o Spotify.
Heloisa Lupinacci
Heloisa Lupinacci é jornalista especializada em cerveja. Foi editora do site Panelinha e assinou a coluna Só de Birra, no Paladar Estadão, sobre cervejas. Foi editora assistente do Paladar-Estadão, do Link-Estadão e do caderno de Turismo da Folha. É formada em moda, mãe do Lalo e do Tomé.
Marianna Romano
É produtora de podcasts e compositora. Dirigiu o podcast Pistoleiros, da Globoplay; compôs as trilhas do Reply All, da Gimlet Media. Colaborou com diversos podcasts da Rádio Novelo. É artista plástica e compôs o álbum Romance Modelo.
Mergulhe mais fundo
A Mulher da casa abandonada (Chico Felitti)
"Fofão da Augusta? Quem me chama assim não me conhece"
Episódios relacionados
22: Suco de São Paulo
Ficha técnica
Trilha sonora: Marianna Romano, Paulo Gama, e Blue Dot.
Mixagem: João Victor Coura
Design das capas: Cláudia Furnari
Concepção, roteiro, e edição: Tomás Chiaverini
8/24/2022 • 1 hour, 19 minutes, 21 seconds
73:A morte do crítico
Os cadernos e guias gastronômicos estão entre as principais vítimas da crise no jornalismo. Com a migração da publicidade para as redes sociais, as redações encolheram e o dinheiro foi canalizado para áreas de maior interesse, como política, cidades e economia.
Os jornalistas que escreviam sobre comida tiveram de se adaptar, mudando o jeito de fazer crítica, criando novas abordagens ou brigando de igual pra igual com influenciadores digitais.
Os restaurantes também se adaptaram, investindo em pratos "instagramáveis", na relação direta com os clientes e em estratégias para atrair gente famosa que compartilhe pratos nas redes.
Neste episódio, mergulhamos nas dores e delícias do ofício de crítico gastronômico, falamos sobre o que motivou o declínio da profissão, e destrinchamos o curioso caso do Paris 6 - um restaurante que é sucesso de público, mesmo tendo sido eleito o pior restaurante de São Paulo.
Entrevistados do episódio
Mauro Marcelo Alves
Jornalista, foi correspondente do Jornal da Tarde-SP em Paris, crítico de restaurantes de Veja, editor de Playboy, diretor-adjunto do Guia 4 Rodas, e, diretor da revista Gula. É autor de “Vinhos, A Arte da França”, “Vinho do Porto, Muito Prazer!” e “O Espírito da Cachaça”.
Isaac Azar
Empresário, criador do restaurante Paris 6.
Marcos Nogueira
Jornalista especializado em gastronomia, assina a coluna Cozinha Bruta, na Folha de S.Paulo. Apresenta também o programa de TV homônimo, no canal Sabor & Arte. Já trabalhou no caderno Cotidiano e nos jornais Notícias Populares e Agora São Paulo.
Mergulhe mais fundo
Pesquisa: Melhores e Piores (Veja SP)
Azaït oferece bom mostruário da cozinha do Mediterrâneo (Folha de S.Paulo)
Transformei meu barracão no restaurante mais bem avaliado do TripAdvisor em Londres
Ficha técnica
Pauta, produção e reportagem: Priscila Pastre e Tomás Chiaverini.
Trilha sonora tema: Paulo Gama
Mixagem: João Victor Coura
Design das capas: Cláudia Furnari
Trilha incidental: Blue Dot
Concepção, roteiro, e edição: Tomás Chiaverini
8/10/2022 • 1 hour, 6 minutes, 43 seconds
72: Camming e o amor sob demanda
Camming é a prática de usar uma câmera ligada à internet para interações que quase sempre têm um cunho sexual, mas que muitas vezes envolvem afetos que vão além disso. Na forma mais comum, mulheres se exibem para homens espectadores. Mas, como quase tudo que envolve sexo e internet, a prática tem poucos limites e há relatos dos mais diversos. Do homem que quer que assistam ele dar banho em patinhos de borracha, ao soldado do front na Ucrânia que só precisa de alguém para conversar.
Além disso, em algumas plataformas, mulheres têm usado o camming como uma forma de ganhar dinheiro vendendo sexo virtual ou shows eróticos.
Entrevistados do episódio
Thany Sanches
Pintora e artista visual, mestre e doutoranda em comunicação e semiótica pela PUC de São Paulo.
Mergulhe mais fundo
A reinvenção dos corpos femininos nas plataformas de camming: uma aproximação indisciplinar entre pornografia, arte e outras impossibilidades
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Amor de pixel
Ficha técnica
Pauta, produção e reportagem: Gabriela Mayer
Trilha sonora tema: Paulo Gama
Mixagem: João Victor Coura
Design das capas: Cláudia Furnari
Trilha incidental: Blue Dot
Concepção, roteiro, e edição: Tomás Chiaverini
7/27/2022 • 1 hour, 2 minutes, 56 seconds
71: Por que votam no mito?
Depois de três anos e meio do pior governo desde a redemocratização, cerca de 30% dos brasileiros ainda pretendem votar em Jair Bolsonaro. Neste episódio, usamos ferramentas da psicologia social e da neurociência para tentar explicar o que move os bolsonaristas irredutíveis.
Entrevistado do episódio
Davi Carvalho
Cientista social, divulgador científico e doutorando em Ciência Política na Unicamp, com estágio doutoral no Center for Brain, Biology and Behavior - CB3 da Universidade de Nebraska-Lincoln, EUA. Criador do perfil do Instagram Política na Cabeça.
Episódios relacionados
31: Profundezas da rede – Capítulo 1: O Tabuleiro
32: Profundezas da rede – Capítulo 2: As Peças
33: Profundezas da rede – Capítulo 3: O Jogo
69: Grana acima de tudo
70: Os generais e o cerco a Brasília
Ficha técnica
Trilha sonora tema: Paulo Gama
Mixagem: João Victor Coura
Design das capas: Cláudia Furnari
Trilha incidental: Blue Dots
Concepção, apresentação, roteiro, e edição: Tomás Chiaverini
7/13/2022 • 1 hour, 58 seconds
70: Os generais e o cerco a Brasília
Quando se fala na relação de Jair Bolsonaro com os militares, existe uma espécie de consenso. Bolsonaro sempre foi uma ovelha desgarrada. Um oficial que tinha sido expelido do exército depois de criar uma campanha desastrada por melhores salários, com direito a planos para um atentado a bomba. Depois disso, Bolsonaro teria se feito na política sozinho. Teria se acomodado no baixo clero, até que uma tempestade perfeita se armou.
Em 2013, as ruas foram tomadas por um mar heterogêneo de gente insatisfeita. Depois, a operação Lava-Jato destruiu o resto de credibilidade da classe política. Uma presidente inábil fez de tudo para se reeleger. A oposição questionou o resultado das urnas. Parlamentares oportunistas derrubaram o governo. Assumiu outro político fraco, envolvido em escândalos. O país mergulhou no caos. O candidato à presidência favorito da população foi preso. O candidato azarão foi esfaqueado em plena luz do dia, e ganhou uma projeção impensável.
E os militares? Olharam aquele cavalo selado passando diante deles e resolveram montar. Essa é a tese dominante. E parece razoável. O mundo é cada vez mais caótico, complexo, imprevisível. E a política segue por esse mesmo caminho.
Mas tem gente que vê as coisas de uma forma diferente. Que vê a complexidade do mundo, o caos, a imprevisibilidade, mas que também vê um padrão, um ordenamento. E dentro desse ordenamento Jair Bolsonaro se parece menos com um azarão e mais com uma arma de guerra.
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69: Grana acima de tudo
49: Conspirações psicodélicas em busca de cérebros livres
46: Bolsonaro sorri na terra da maldade
Entrevistados do episódio
Piero Leirner
Possui graduação em ciências sociais pela Universidade de São Paulo, mestrado em ciência social pela Universidade de São Paulo e doutorado em antropologia social pela Universidade de São Paulo. É professor titular da Universidade Federal de São Carlos. Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase em antropologia da guerra e em sistemas hierárquicos, atuando principalmente nos seguintes temas: hierarquia, individualismo, estado, guerra e militares. Desde 2013 também realiza pesquisa no alto rio Negro, sobre hierarquia em sistemas tukano. É autor do livro "O Brasil no Espectro de uma Guerra Híbrida: Militares, Operações Psicológicas e Política em uma Perspectiva Etnográfica" (Alameda Casa Editorial, 2020).
Marcelo Pimentel Jorge de Souza
Coronel de Artilharia da reserva do Exército Brasileiro, mestre em ciências militares pela Eceme (Escola de Comando e Estado-Maior do Exército), coautor do livro "Os militares e a crise brasileira" (Alameda Editorial, 2019).
Ficha técnica
Trilha sonora tema: Paulo Gama
Mixagem: João Victor Coura
Design das capas: Cláudia Furnari
Trilha incidental: Blue Dots
Concepção, apresentação, roteiro, e edição: Tomás Chiaverini
6/29/2022 • 1 hour, 15 minutes, 24 seconds
69: Grana acima de tudo
Dinheiro e política são parte de um mesmo jogo. Afinal, a gente às vezes esquece, mas a função principal dos políticos, principalmente do executivo, é definir como o dinheiro dos nossos impostos vai ser gasto. No Brasil, entretanto, dinheiro e política sempre estiveram misturadas num caldo menos democrático do que o ideal.
Nas últimas décadas, essa relação passou a ditar os rumos do legislativo e do executivo. Uma relação que, em geral, ocorre nos subterrâneos do poder, mas vez ou outra aflora na superfície em grandes crises ou escândalos de corrupção.
O caso PC Farias, os Anões do Orçamento, a compra de votos para a reeleição de Fernando Henrique Cardoso, o Mensalão, o Impeachment de Dilma Rousseff, os testes macabros em pacientes com Covid conduzidos pela Prevent Sênior. Todos esses eventos estão ligados a uma mesma relação perversa entre os donos do dinheiro e os responsáveis pela política nacional.
Neste episódio, mergulhamos nessa relação para mostrar como dinheiro e política se uniram ao longo das décadas. Refazemos o fluxo do dinheiro, do financiamento eleitoral às contas em paraísos fiscais, e falamos sobre as possíveis soluções para diminuir essa correlação.
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00: Quem votou no deputado da tatuagem falsa?
45: Caçada ao Cabeça Branca
Entrevistado do episódio
Bruno Carazza
Autor do livro "Dinheiro, Eleições e Poder: as engrenagens do sistema político brasileiro" (Companhia das Letras, 2018) e colunista do jornal Valor Econômico. Doutor em direito pela UFMG (2016), mestre em teoria econômica pela UnB (2003) e bacharel em ciências econômicas (1998) e em direito (2010) pela UFMG. Professor associado da Fundação Dom Cabral. Durante 20 anos, atuou em diversas órgãos da área econômica do governo federal.
Allan de Abreu
Jornalista e escritor, repórter da revista Piauí, autor de livros como "Cocaína: a rota caipira" (Record, 2017) e "Cabeça Branca" (Record, 2021). Foi um dos jornalista escolhidos pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ) para participar da apuração do Pandora Papers, que revelou donos de empresas em paraísos fiscais.
Trilha sonora tema: Paulo Gama
Mixagem: João Victor Coura
Design das capas: Cláudia Furnari
Trilha incidental: Blue Dots
Concepção, apresentação, roteiro, e edição: Tomás Chiaverini
6/15/2022 • 1 hour, 3 minutes, 45 seconds
68: Lindinês e a década das cotas
Em agosto deste ano, a lei 12.711, mais conhecida como lei de cotas, vai completar uma década de existência. A lei causou uma revolução no ensino superior, ao estipular que 50% das vagas em universidades públicas federais fossem destinadas a cotistas. Negros, indígenas, pessoas com deficiência e estudantes de baixa renda estão entre as populações contempladas.
A medida se mostrou eficaz em diminuir a desigualdade no acesso ao ensino superior - hoje aproximadamente metade dos universitários brasileiros são negros. O temor dos críticos à lei, de que ela facilitaria o acesso à universidade e de que isso diminuiria a qualidade dos cursos, não se concretizou.
Apesar do sucesso, hoje a sociedade vive um dilema diante da lei de cotas. Porque no texto original há um artigo que prevê a revisão da lei após uma década de vigência - ou seja, neste ano.
Ao mesmo tempo, os dados necessários para essa revisão não existem. Não foram produzidos e reunidos pelo Ministério da Educação. E o clima polarizado em ano eleitoral dificulta o debate sobre o assunto.
Neste episódio, mergulhamos na lei de cotas. Quais são as suas origens, quais foram os efeitos práticos e simbólicos, quais as chances de a revisão ocorrer este ano, o que acontece se ela não ocorrer e por que, uma década depois, ainda há a necessidade de brigar para que as cotas sejam efetivamente usadas por quem tem direito a elas?
A história de uma aluna negra que teve de desmascarar alunos fraudadores para garantir a própria vaga em um curso de medicina da Universidade Federal da Bahia - UFBA ajuda a responder estas questões.
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Entrevistado do episódio
Lindinês de Jesus Sousa
Estudante de medicina da Universidade Federal da Bahia - UFBA.
José Vicente
Advogado, mestre em direito, doutor em educação, fundador e reitor da Universidade Zumbi dos Palmares.
Roberta Viegas
Advogada, consultora legislativa do Senado Federal, especialista em direitos-humanos.
Juliana Marta Santos De Oliveira
Pedagoga, assistente social, coordenadora dos Programas de Assistência ao Estudante da Universidade Federal da Bahia - UFBA.
Ficha técnica
Pauta, produção e reportagem: Gabriela Mayer
Trilha sonora tema: Paulo Gama
Mixagem: João Victor Coura
Design das capas: Cláudia Furnari
Trilha incidental: Blue Dots
Concepção, roteiro, e edição: Tomás Chiaverini
6/1/2022 • 1 hour, 6 minutes, 14 seconds
67: Marinheiro só
O carioca Thiago André é conhecido pelo podcast História Preta, onde traz perfis de grandes personalidades negras da história do Brasil. Mas, durante anos, ele viveu uma vida dupla. Porque enquanto via seu podcast crescer e chegar a cada vez mais gente, o Thiago continuava a servir em bases navais espalhadas pelo território nacional.
Como os militares são proibidos de expressar opiniões políticas, o Thiago manteve a atividade dele no História Preta em total segredo. E durante anos viveu uma vida dupla. De um lado, era conhecido pelo que falava. De outro, num ambiente cada vez mais tóxico pela ascensão do bolsonarismo, tinha de se manter em silêncio.
Neste episódio mergulhamos na história do Thiago André. Do primeiro dia na marinha, ao momento em que ele revelou o segredo nas redes sociais.
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Entrevistado do episódio
Thiago André
Fundador, roteirista e produtor de conteúdo no História Preta - podcast documental que tem por objetivo trazer para superfície a memória histórica da população negra.
Ficha técnica
Trilha sonora tema: Paulo Gama
Mixagem: João Victor Coura
Design das capas: Cláudia Furnari
Trilha incidental: Blue Dots
Concepção, produção, roteiro, apresentação, sonorização e edição: Tomás Chiaverini
5/18/2022 • 49 minutes, 29 seconds
66: Aos abusadores, a lei
A lei da alienação parental foi criada em 2010 com o alegado objetivo de proteger crianças em processos de divórcio. A lei se baseia numa suposta síndrome da alienação parental, criada pelo psiquiatra norte-americano Richard Gardner.
Segundo a teoria da alienação parental de Gardner, a síndrome seria incutida nas crianças por meio de campanhas de difamação por um dos genitores. Entre essas campanhas estariam falsas acusações de abuso sexual. A síndrome nunca foi reconhecida pela comunidade científica, mas, mesmo assim, o legislativo brasileiro criou uma lei baseada nela. Foi o único país do mundo a fazer isso.
Desde então, a teoria tem sido amplamente utilizada nos tribunais. Ao mesmo tempo, multiplicam-se relatos de pais violentos e abusadores que utilizam a lei para se defender. Nesses casos, as mães que acusam acabam sendo consideradas alienadoras. E muitas vezes as crianças abusadas são obrigadas a conviver com os pais em dias de visita.
Há, inclusive, relatos de casos em que a guarda foi revertida para os pais: crianças que tiveram de viver sob a guarda do abusador, sem poder ter contato com a mãe.
Recentemente, em abril de 2022, o Congresso Nacional votou um Projeto de Lei que alterou o texto original. Nele, a bancada feminina havia inserido um parágrafo que impediria pais acusados de abuso ou violência de usarem a lei da alienação parental como defesa. Mas o trecho acabou excluído do texto final que, agora, aguarda sanção presidencial.
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Mergulhe mais fundo
Alienação parental - Uma iníqua falácia (artigo de Cláudia Galiberne Ferreira e Romano José Enzweiler)
Lei expõe crianças ao abuso - Agência Pública (reportagem de Tomás Chiaverini)
Texto final da alteração da lei, aprovado pelo Congresso em abril
Entrevistados do episódio
Cláudia Galiberne Ferreira
Advogada e, pós-graduada em direito processual civil pela Faculdade CESUSC, coautora do artigo Alienação Parental - Uma iníqua falácia.
Jorge André Domingues Barreto
Investigador do departamento de inteligência do Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior – DEINTER 5.
Katja Visconte
Advogada especialista em direito de família, secretária-geral da Comissão de Violência Doméstica e vice-presidente da Comissão de Alienação Parental do Instituto Brasileiro de Direito da Família no Distrito Federal -IBDFAM-DF.
Ficha técnica
Locução: Priscila Pastre
Trilha sonora tema: Paulo Gama
Mixagem: João Victor Coura
Design das capas: Cláudia Furnari
Trilha incidental: Blue Dots
Concepção, produção, roteiro, apresentação, sonorização e edição: Tomás Chiaverini
5/4/2022 • 1 hour, 23 minutes, 53 seconds
37: O sonho do Sidarta (REPRISE)
O neurocientista Sidarta Ribeiro fala sobre a função do sono e dos sonhos, e sobre como eles ajudaram a moldar o que entendemos por civilização humana. Publicado originalmente em 28 de outubro de 2020.
4/20/2022 • 50 minutes, 11 seconds
65: Como os nossos pais?
Educação respeitosa, disciplina positiva, educação neurocompatível. Os nomes são vários, escondem nuances, mas a ideia geral é a mesma e se baseia em dois pilares.
Crianças e adultos devem ser tratados como seres de igual valor. E o cérebro das crianças é diferente do cérebro dos adultos porque não está completamente formado. Os responsáveis pela criação precisam entender isso e se adequar às necessidades dos pequenos.
Neste episódio, partimos dessas constatações para falar dos desafios e limites da educação, das dores e delícias da maternidade e da paternidade, e de como a forma como criamos nossas crianças pode impactar o futuro da humanidade.
Mergulhe mais fundo!
Naruhodo #198 - Existe instinto materno? - Parte 1 de 2
Naruhodo #199 - Existe instinto materno? - Parte 2 de 2
A evolução do cérebro humano ao longo da vida - Revista Nature (em inglês)
Entrevistados do episódio
Maya Eigenmann
Pedagoga certificada em disciplina positiva, educadora parental e produtora de conteúdo digital sobre educação respeitosa.
Altay de Souza
Psicólogo e graduando em estatística pela Universidade de São Paulo. Pesquisador no Departamento de Psicobiologia da UNIFESP, Centro de Comunicações e Ciências Cognitivas da Escola de Comunicações e Artes da USP (ECAUSP) e no Núcleo de Estudos sobre Violência da USP. Co-host do podcast de divulgação científica Naruhodo.
Ficha técnica
Locução: Priscila Pastre
Trilha sonora tema: Paulo Gama
Mixagem: João Victor Coura
Design das capas: Cláudia Furnari
Trilha incidental: Blue Dots
Concepção, produção, roteiro, apresentação, sonorização e edição: Tomás Chiaverini
4/6/2022 • 1 hour, 12 minutes, 12 seconds
64: A distopia é aqui?
Vírus mortais dominam o planeta, máscaras se tornam item de vestuário, o clima está fora de controle, nossa vida é mediada por máquinas de funcionamento misterioso, líderes populistas e incompetentes estão no poder, tiranos ameaçam lançar o mundo numa guerra global.
Diante de tudo isso, vale a pergunta: estamos vivendo numa distopia futurista?
Para tentar responder a ela, voltamos ao livro que é a bíblia das distopias futuristas: 1984, do escritor britânico George Orwell. Lançado em 1949, o livro é um retrato da Europa devastada pela Segunda Guerra e uma crítica feroz ao stalinismo. Mas hoje, mais de setenta anos depois de sua primeira publicação, ele se torna surpreendentemente atual.
Mergulhe mais fundo
1984 (link para compra)
(In)Verdades: Uma heroína negra mudará tudo (Duologia Brasil 2408 Livro 1)
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A vida, o universo e tudo o mais
Entrevistados do episódio
Débora Tavares
Mestre e doutora em literatura pela Universidade de São Paulo (FFLCH-USP), onde pesquisou a obra de George Orwell e sua relação com a História. Atua como professora, oferecendo cursos livres sobre literatura e as relações entre arte e sociedade.
Lu Ain-Zaila
Pseudônimo de Luciene Marcelino Ernesto, é pedagoga e escritora de ficção científica e literatura fantástica. Autora, entre outros, da dualogia Brasil 2408.
Ficha técnica
Locução: Dario Chiaverini
Trilha sonora tema: Paulo Gama
Mixagem: João Victor Coura
Design das capas: Cláudia Furnari
Trilha incidental: Blue Dots
Concepção, produção, roteiro, apresentação, sonorização e edição: Tomás Chiaverini
3/23/2022 • 1 hour, 3 minutes, 28 seconds
63: Não sou mais o Pedro - Capítulo 2: Internação
Na continuação do episódio 62, contamos como, depois de ter parte da memória apagada devido a um tratamento por eletroconvulsoterapia, Pedro tentou se afastar do psiquiatra que havia indicado a prática.
A resposta, foi uma internação involuntária na ala psiquiátrica de um hospital público – o Hospital Universitário Pedro Ernesto, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (HUPE/UERJ).
Ali, Pedro recebeu um tratamento que lembra muito os tempos de manicômios e hospícios. E saiu do outro lado num estado mental pior do que o de quando tinha entrado.
A partir desse relato, o episódio fala sobre a reforma psiquiátrica, que desde o final da década de 1970 revolucionou a saúde mental, fechando hospícios, asilos e manicômios. Essa reforma psiquiátrica, que se desdobrou por algumas décadas, vem sofrendo fortes retrocessos nos anos recentes, em especial no governo de Jair Bolsonaro.
Episódios relacionados
62: Não sou mais o Pedro – Capítulo 1: Eletroconvulsoterapia
59: Sonhos de zolpidem
49: Conspirações psicodélicas em busca de cérebros livres
37 – O sonho do Sidarta
Entrevistados do episódio
Paulo Amarante
Médico psiquiatra, doutor em Saúde Pública (Fiocruz) e Centro de Estudos e Pesquisa em Saúde Mental (Trieste/Itália). Mestre em Medicina Social (UERJ). Pesquisador Sênior do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental e Atenção Psicossocial (LAPS/ENSP/Fiocruz). Presidente de Honra da Associação Brasileira de Saúde Mental (ABRASME). Vice-Presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO).
Ana Paula Guljor
Médica psiquiatra, mestre e doutora em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca da Fundação Oswaldo Cruz. Vice presidente da Associação Brasileira de Saúde Mental e Coordenadora do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental e Atenção Psicossocial da Fiocruz.
Ficha técnica
Concepção, produção, roteiro, apresentação, sonorização e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora tema: Paulo Gama
Mixagem: João Victor Coura
Design das capas: Cláudia Furnari
Trilha incidental: Blue Dots
Nota de resposta do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE)
Pela análise de seu podcast, dá pra sentir claramente conteúdos extremamente coesos e com narrativas humanizadas. Mas infelizmente, em grande parte da mídia, sabemos, isso não é uma realidade. Uma sensação de incompletude ainda paira no ar, com muitos abordando o tema [saúde mental] de uma forma rasa, reducente, e muitas das vezes descontextualizada, gerando compreensão inexata e confusão social. Embora volte a ressaltar: logicamente esse não é o caso de sua rede de abordagem e reflexões através do podcast.
Mas o hospital, infelizmente, já passou por situações dessa natureza; mesmo sendo, como você mesmo ressaltou em uma das conversas que tivemos
3/9/2022 • 59 minutes, 1 second
62: Não sou mais o Pedro - Capítulo 1: Eletroconvulsoterapia
Pedro teve depressão desde a infância. Aos 25, fez um tratamento com eletroconvulsoterapia, técnica popularmente conhecida como eletrochoque. Os efeitos colaterais, em particular os danos à memória, foram violentos. Hoje, dois anos depois das sessões, ele sabe que não é mais o mesmo de antes.
À partir do drama de Pedro, mergulhamos na história e nos usos da eletroconvulsoterapia. O que leva a debates sobre psiquiatria, saúde mental e sobre os avanços e retrocessos de um movimento que ficou conhecido como reforma psiquiátrica.
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59: Sonhos de zolpidem
49: Conspirações psicodélicas em busca de cérebros livres
37 – O sonho do Sidarta
Entrevistados do episódio
Renato Ferreira Araújo
Médico psiquiatra mestre em neurociências pela Universidade Federal de Minas Gerais e especialista em neuromodulação.
Paulo Amarante
Médico psiquiatra, doutor em Saúde Pública (Fiocruz) e Centro de Estudos e Pesquisa em Saúde Mental (Trieste/Itália). Mestre em Medicina Social (UERJ). Pesquisador Sênior do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental e Atenção Psicossocial (LAPS/ENSP/Fiocruz). Presidente de Honra da Associação Brasileira de Saúde Mental (ABRASME). Vice-Presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO).
Ana Paula Guljor
Médica psiquiatra, mestre e doutora em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca da Fundação Oswaldo Cruz. Vice presidente da Associação Brasileira de Saúde Mental e Coordenadora do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental e Atenção Psicossocial da Fiocruz.
Lélia Reis
Psicóloga, psicanalista, mestre em Ciências Médicas pela FMRP/USP, doutora em Psicologia pela FFCLRP/USP e pós-doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde Aplicadas à Reumatologia da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP.
Ficha técnica
Concepção, produção, roteiro, apresentação, sonorização e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora tema: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
Design das capas: Cláudia Furnari
Trilha incidental: Blue Dots
2/23/2022 • 59 minutes, 23 seconds
61: Amor de pixel
Um mergulho no jogo de realidade virtual Second Life, o precursor do metaverso. Um fenômeno que já foi visto como o futuro da internet, mas que hoje é um mundo pós-apocalíptico, povoado por vampiros, prostitutas digitais e corações solitários em busca de afeto, ainda que esse afeto não passe de um conjunto de pixels brilhando na tela.
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Entrevistados do episódio
Armindo Ferreira
Jornalista especializado em cultura geek, games e tecnologia. Titular do Blog do Armindo e do podcast Amigo Geek.
Ficha técnica
Concepção, produção, roteiro, apresentação, sonorização e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora tema: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
Design das capas: Cláudia Furnari
Trilha incidental: Blue Dots
2/9/2022 • 1 hour, 3 minutes, 27 seconds
33: Profundezas da rede - Capítulo 3: O Jogo (REPRISE)
Como os políticos usam a internet e as redes sociais para chegar ao poder, para continuar lá, e como isso afeta as políticas públicas. Esse é o tema do episódio final da série Profundezas da Rede, sobre os impactos da internet na nossa sociedade.
Dos disparos ilegais de WhatsApp, às campanhas de desinformação, passando por teorias da conspiração e pelo discurso de ódio às mulheres.
Está tudo conectado num sistema que tem reflexos profundos na política nacional, e que tem se mostrado eficiente para manter a popularidade do governo.
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– Entrevistados do episódio:
Patrícia Campos Mello
Jornalista, repórter e colunista da Folha de S.Paulo, autora de Lua de Mel em Kobane e A Máquina do Ódio.
Mariana Valente
Diretora do InternetLab, professora da pós-graduação no Insper e pesquisadora do CEBRAP (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento). Coordenadora do Creative Commons Brasil. É doutora em sociologia jurídica pela Faculdade de Direito da USP, onde também obteve seu título de mestre e graduou-se em direito.
Denis Russo Burgierman
Escritor, jornalista, parte do time do programa Greg News, da HBO, colunista de revista Época. Foi diretor da revista Superinteressante e é autor de diversos livros-reportagens, entre eles “O Fim da Guerra – A maconha e a criação de um novo sistema para lidar com as drogas.”
– Ficha técnica:
Concepção, produção, apresentação, roteirização, edição e sonorização: Tomás Chiaverini
Trilha sonora tema: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
Este episódio contou com músicas de: Edvard Grieg, Tchaikovsky e Unheard Music Concepts.
1/26/2022 • 58 minutes, 39 seconds
32: Profundezas da rede - Capítulo 2: As Peças (REPRISE)
Como e por que as teorias conspiratórias vão tão bem nas redes sociais, e como a nova direita tem se apropriado desse discurso abraçando fenômenos tais quais Olavo de Carvalho e Qanon. Publicado originalmente em 19 de agosto de 2020.
1/19/2022 • 1 hour, 5 minutes, 46 seconds
31: Profundezas da rede - Capítulo 1: O Tabuleiro (REPRISE)
Os primórdios da internet, os mecanismos de funcionamento, o surgimento das redes e dos algoritmos, o papel dos fóruns anônimos na estética da nova direita. Publicado originalmente no dia 5 de agosto de 2020.
1/12/2022 • 1 hour, 4 minutes, 53 seconds
60: Arte em tempos de fascismo
Assim que Jair Bolsonaro foi eleito presidente, o escritor Ricardo Lísias começou a escrever O Diário da Catástrofe Brasileira. A ideia inicial era que o livro fosse lançado como e-book. E que fosse uma análise quente e mutante do novo governo.
A partir da história do livro, da dificuldade para publicá-lo como um produto mutável, e de outras desventuras da carreira de Lísias, falamos sobre a relação entre arte e política, sobre a literatura como instrumento de protesto, sobre os paralelos com a arte conceitual de Marcel Duchamp e dos artistas que se colocavam contra a ditadura de 1964.
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01: Como ser escritor no Brasil?
39: J.P. Cuenca no país da pós-censura
Entrevistados do episódio
Ricardo Lísias
Escritor, autor de Divórcio, O céu dos suicídas, O diário da catástrofe brasileira, entre outros.
Cláudia Calirman
Professora, curadora de arte, autora do livro Arte brasileira na ditadura militar.
Ficha técnica
Concepção, produção, roteiro, apresentação, sonorização e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora tema: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
Design das capas: Cláudia Furnari
Trilha incidental: Blue Dots.
12/15/2021 • 1 hour, 2 minutes, 37 seconds
59: Sonhos de zolpidem
O hemitartarato de zolpidem está na classe dos medicamentos hipnóticos. Se a gente quiser ser mais preciso, ele é um agonista do receptor Gaba. No Brasil, também é conhecido pelo nome comercial de Stilnox. Nos Estados Unidos, Ambien.
O zolpidem age direto nas sinapses do cérebro humano. Tem e incrível capacidade de ir lá no interruptor inexistente da nossa cachola e clic. Desligar. Ou seja, é basicamente um sonífero.
Um sonífero que, apesar de extremamente eficaz contra insônia, traz uma série de riscos à saúde, especialmente se for usado de forma abusiva ou inadequada. O que tem acontecido bastante, uma vez que seu uso virou modinha entre jovens que costumam postar suas desventuras com o remédio nas redes sociais.
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#37 – O sonho do Sidarta
Mergulhe mais fundo
Capitalismo tardio e os fins do sono (link para compra)
Entrevistados do episódio
Gabi
Criadora da conta @zolpidembot
Rosa Hasan
Médica neurologista, responsável pelo laboratório de sono e pelo ambulatório de sono do Instituto de Psiquiatria do HCFMUSP. Responsável pelo ambulatório do sono e pelo laboratório do sono da Faculdade de Medicina do ABC
Ficha técnica
Concepção, produção, roteiro, apresentação, sonorização e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora tema: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
Design das capas: Cláudia Furnari
Trilha incidental: Blue Dots.
12/1/2021 • 55 minutes, 2 seconds
58: O infame julgamento do LSD
Em janeiro de 1970, Antonio Peticov, artista plástico, hippie e co-fundador da banda Os Mutantes foi preso no apartamento dele, em São Paulo. A acusação? Tráfico de drogas. A droga? Uma substância psicodélica ainda rara no Brasil chamada dietilamida do ácido lisérgico ou LSD.
A partir daí, a história se desenrolou num enredo surreal que envolveu sessões de pau-de-arara nos porões da ditadura, agentes do FBI, uma temporada no Carandiru. e um passeio pela contracultura hippie, na companhia de figuras como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Os Mutantes e muito mais…
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Episódio relacionado
49: Conspirações psicodélicas em busca de cérebros livres
Mergulhe mais fundo
A história social do LSD (link para compra)
Camaradas Caretas: Drogas e Esquerda no Brasil (link para compra)
Entrevistados do episódio
Júlio Delmanto
Jornalista, historiador, autor de História Social do LSD no Brasil (Elefante, 2020); e Camaradas Caretas (Alameda Editorial, 2015).
Antonio Peticov
Pintor, desenhista, escultor e gravurista.
Ficha técnica
Concepção, produção, roteiro, apresentação, sonorização e edição: Tomás Chiaverini
Locução adicional: Dario Chiaverini.
Trilha sonora tema: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
Design das capas: Cláudia Furnari
Trilha incidental: Blue Dots.
Trilha adicional: Caetano Veloso, Joni Mitchel, Os seis, os Mutantes, Gilberto Gil, e Beatles.
11/17/2021 • 1 hour, 7 minutes, 41 seconds
57: Manual evolucionista de sedução amorosa
Por que as mulheres arriscam os tornozelos usando salto alto? Por que homens com cachorro são mais atraentes? De onde vem nossa obsessão pelos corpos magros ou nossa predileção pela cor vermelha?
Ao longo de milhares de anos, a evolução moldou os nosso padrões de beleza. Nesse caminho, a seleção sexual e a seleção natural também modificaram os nossos corpos e os corpos dos animais. E, no caso dos humanos, existe um forte componente cultura que deixa tudo mais fascinante e misterioso.
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#56 – Sexo como você nunca ouviu
#55 – Paradigma Gengis Khan
#41 – Não culpe o meteoro
#17 – O amor nos tempos do Tinder
– Entrevistados do episódio
Jaroslava Varella Valentova
Antropóloga, professora doutora do Departamento de Psicologia Experimental da Universidade de São Paulo, especialista em etologia e sexualidade humana.
Marco Antonio Corrêa Varella
Pós-doutorando em Etologia Cognitiva a Psicologia Evolucionista na Universidade de São Paulo. Pós-doutorado em Genética Comportamental e Psicoetologia. Bacharel em Ciências Biológicas pela UNESP de São José do Rio Preto. Mestre e doutorado em Psicologia Experimental pela Universidade de São Paulo.
– Ficha técnica do episódio:
Concepção, produção, roteiro, apresentação, sonorização e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora tema: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
Design das capas: Cláudia Furnari
Trilha incidental: Blue Dots
11/3/2021 • 59 minutes, 8 seconds
56: Sexo como você nunca ouviu
Por que fazemos sexo? A pergunta pode parecer banal, mas a resposta é deliciosamente complexa. Fazemos sexo por prazer, claro, mas também por interesse, para aumentar nossa autoestima, por vingança, para agradar a parceira ou o parceiro para selar a paz depois de uma briga feia.
Mas claro que não é só isso. Porque ainda que muita gente se esqueça, fazemos sexo para produzir novas pessoinhas que carregarão nossos genes adiante. E nesse processo, sem que a gente se dê conta, o sexo vai moldando não só a nossa espécie, como a maior parte dos seres que habita o planeta.
Nesse mergulho, investigamos as origens do sexo, o que herdamos dos animais, e o que criamos por nossa conta. E vamos além para pensar no impacto que a abundância de estímulos, a exposição nas redes, a pornografia sempre ao alcance da mão e até os robôs sexuais terão sobre nós.
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Longe da Árvore – Andrew Solomon (link para compra)
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#55 – Paradigma Gengis Khan
#41 – Não culpe o meteoro
#17 – O amor nos tempos do Tinder
– Entrevistados do episódio
Krishna Mahon
Cineasta, produtora e apresentadora do SexPrivé Club, da TV Band. Criadora do canal de Youtube Imprensa Mahon.
Jaroslava Varella Valentova
Antropóloga, professora doutora do Departamento de Psicologia Experimental da Universidade de São Paulo, especialista em etologia e sexualidade humana.
Marco Antonio Corrêa Varella
Pós-doutorando em Etologia Cognitiva a Psicologia Evolucionista na Universidade de São Paulo. Pós-doutorado em Genética Comportamental e Psicoetologia. Bacharel em Ciências Biológicas pela UNESP de São José do Rio Preto. Mestre e doutorado em Psicologia Experimental pela Universidade de São Paulo.
– Ficha técnica do episódio:
Concepção, produção, roteiro, apresentação, sonorização e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora tema: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
Design das capas: Cláudia Furnari
Trilha incidental: Blue Dots
10/20/2021 • 1 hour, 13 minutes, 4 seconds
55: Paradigma Gengis Khan
A violência acompanhou o homem desde a pré-história. Uma violência que foi herdada dos nossos ancestrais primatas. E que, ao contrário do que muita gente pensa, não é exclusividade dos humanos. Boa parte dos animais também mata indivíduos da mesma espécie. Em geral em disputas por alimento, por território, ou por fêmeas.
Nos homens, ao longo do tempo, a violência assumiu formas diversas. Às vezes brutal, às vezes massiva, às vezes ritualizada. A boa notícia é que estamos mais pacíficos. Proporcionalmente, nunca se matou e se morreu tão pouco.
Neste mergulho, investigamos as origens dessa violência, as várias formas como ela se desenvolveu ao longo dos milênios, e o fascínio pelo embate físico.
Paralelamente, mergulhamos no universo das Artes Marciais Mistas (MMA), buscando as origens da prática na região norte do Brasil, e contando a história de um lutador que não gosta de bater nos outros.
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Homo Ferox: as origens da violência humana e o que fazer para derrotá-la (Link para compra)
– Entrevistados do episódio
Mateus Carrasco Kornetoff
Produtor em audiovisual.
Henrique “Rasputin” Gomes
Lutador de MMA e professor de artes marciais.
Reinaldo José Lopes
Jornalista, escritor, colunista e blogueiro do jornal Folha de S.Paulo, autor de dez livros sobre ciência, entre eles, Homo Ferox (Harper Collins, 2021).
– Ficha técnica do episódio:
Concepção, produção, roteiro, apresentação, sonorização e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora tema: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
Design das capas: Cláudia Furnari
Trilha incidental: Blue Dots, ACDC
9/29/2021 • 1 hour, 16 minutes, 27 seconds
54: Fé e tráfico - Capítulo 2: Dos dois lados
No segundo e último episódio da micro série sobre a união entre fé evangélica e tráfico de drogas, voltamos mergulhar nas origens do pentecostalismo que chegou por aqui no começo do século passado. Origens que têm raízes no sul escravagista dos Estados Unidos e que, por isso, carregam consigo um forte componente racista.
Como esse componente sobrevive e se reproduz no Brasil? Como ele se enquadra na lógica mercadológica do neopentecostalismo? Como ele se alastra por territórios ocupados pelo tráfico de drogas? E como tudo isso alimenta a perseguição a religiões não-evangélicas, em especial aquelas de matriz africana, como a Umbanda e o Candomblé?
Além de buscar respostas para essas questões, voltamos aos morros do Rio de Janeiro para contar a história de alguém que viveu dos dois lados desse mundo. Um pastor evangélico que chegou a ocupar um cargo de chefia no Comando Vermelho.
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– Entrevistados do episódio
Kleber Lucas
Pastor, cantor, compositor, e produtor musical. Teólogo, mestre em história comparada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e doutorando em história pela mesma instituição.
Lívia Reis
Bacharel em Direito pela Universidade Federal Fluminense (UFF), mestra em Ciências Sociais pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), doutora em Ciências Sociais também pelo PPCIS/UERJ, com período como pesquisadora visitante na Universidade Eduardo Mondlane (UEM), em Moçambique. Atualmente realiza Estágio Pós-Doutoral (PNPD/CAPES) no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional (UFRJ) e secretaria a revista Religião & Sociedade, do Instituto de Estudos da Religião (ISER).
Magali Cunha
Jornalista e doutora em Ciências da Comunicação. É pesquisadora do Instituto de Estudos da Religião (ISER) e colaboradora do Conselho Mundial de Igrejas.
Demétrio Martins
Pastor da Assembleia de Deus, ex-líder do Comando Vermelho.
– Ficha técnica do episódio:
Concepção, roteiro, apresentação, sonorização e edição: Tomás Chiaverini
Pauta e produção Bruno Bartaquini e Tomás Chiaverini.
Trilha sonora tema: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
Design das capas: Cláudia Furnari
Trilha incidental: Blue Dots, Stevie B, Kleber Lucas, Mc Bob Rum
9/15/2021 • 53 minutes, 13 seconds
53: Fé e tráfico - Capítulo 1: Complexo de Israel
Com a expansão das religiões do segmento evangélico, é cada vez mais comum haver traficantes adeptos das igrejas pentecostais. O exemplo extremo disso é o Complexo de Israel.
Situado na zona norte do Rio de Janeiro, o complexo engloba cinco comunidades: Cidade Alta, Vigário Geral, Parada de Lucas, Cinco Bocas e Pica-pau. São cerca de 130 mil moradores.
Atualmente, o Complexo de Israel é um território com regras próprias, onde a entrada, a saída e a circulação são controladas pelo traficante Álvaro Malaquias Santa Rosa, líder do Terceiro Comando Puro (TCP), também conhecido com Peixão. Álvaro Malaquias acredita ser ungido por Deus e se autodenomina Aarão.
Na esteira desse movimento, pessoas que eram adeptas de outras religiões, principalmente as de matriz africana, têm sido perseguidas. Terreiros de umbanda e candomblé foram proibidos. E babalorixás tiveram de deixar seus terreiros para trás.
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– Entrevistados do episódio
Marcus Amim
Delegado titular da Delegacia de Combate às Drogas do Rio de Janeir – DCOD.
Wagner Júnior
Babalorixá
Lívia Reis
Bacharel em Direito pela Universidade Federal Fluminense (UFF), mestra em Ciências Sociais pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), doutora em Ciências Sociais também pelo PPCIS/UERJ, com período como pesquisadora visitante na Universidade Eduardo Mondlane (UEM), em Moçambique. Atualmente realiza Estágio Pós-Doutoral (PNPD/CAPES) no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional (UFRJ) e secretaria a revista Religião & Sociedade, do Instituto de Estudos da Religião (ISER).
Magali Cunha
Jornalista e doutora em Ciências da Comunicação. É pesquisadora do Instituto de Estudos da Religião (ISER) e colaboradora do Conselho Mundial de Igrejas.
– Ficha técnica do episódio:
Concepção, roteiro, apresentação, sonorização e edição: Tomás Chiaverini
Pauta e produção em São Paulo: Bruno Bartaquini.
Produção no Rio de Janeiro: Amanda Pinheiro e Carolina Gonçalves.
Trilha sonora tema: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
Design das capas: Cláudia Furnari
Trilha incidental: Blue Dots
9/1/2021 • 46 minutes, 10 seconds
52: A guerra de Mohsen
A partir da história de um soldado iraniano que se recusa a lutar, este episódio fala sobre a revolução islâmica no Irã, sobre intolerância religiosa, e sobre como golpes de estado e governos em colapso impactam a vida das pessoas comuns.
A revolução islâmica no Irã hoje é vista como uma resposta à operação Ajax, um golpe de estado patrocinado por Estados Unidos e Inglaterra, efetivado décadas antes. A operação Ajax é apontada também como a origem do ódio aos EUA, que alimenta Al-Qaeda, Talibã e outros grupos terroristas. O atentado de 11 de setembro e a recente crise no Afeganistão, por exemplo, são ecos da operação Ajax.
A resposta a ela, a revolução islâmica, ocorreu no final da década de 1970. Ela levou o Aiatolá Khomeini ao poder, demoliu o governo do Irã e causou profundas rupturas. Liberdades individuais foram tolhidas, iranianos passaram a ser perseguidos e executados por serem homossexuais ou por professarem uma fé diferente do islamismo.
Entre os mais perseguidos, estavam os praticantes da Fé Bahá’í, uma religião moderna e progressista, que prega a união global e a aceitação da diversidade. E entre esses praticantes da Fé Bahá’í estava um homem chamado Mohsen Javidan Samani. Um homem que, em meados da década de 1980, se viu obrigado a ir à guerra, lutar pelo Irã que o perseguia. Monhsen foi a guerra. Mas se recusou a lutar.
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A Revolução Iraniana, por Osvaldo Coggiola (link para compra).
Oração entoada por Renata Bahrampour
– Entrevistados do episódio
Mohsen Javidan Samani
Refugiado iraniano, ex-soldado, adepto da Fé Bahá’í, atualmente trabalha como analista de sistemas.
Renata Bahrampour
Advogada, coordenadora de ações voltadas a violações dos direitos-humanos dos Bahá’í no Irã e no Iemen, do escritório de assuntos externos da comunidade Bahá’í no Brasil.
Osvaldo Coggiola
Historiador e professor da Universidade de São Paulo, autor de A Revolução Iraniana (Unesp, 2008).
– Ficha técnica do episódio:
Concepção, roteiro, apresentação, sonorização e edição: Tomás Chiaverini
Pauta, produção e pesquisa: Bruno Bartaquini
Trilha sonora tema: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
Design das capas: Cláudia Furnari
Trilha incidental: Blue Dots
8/18/2021 • 1 hour, 14 minutes, 24 seconds
51: Coração rico bate mais tempo
A expectativa de vida média global, um importante indicativo de saúde, esconde gigantescas diferenças. Enquanto uma mulher japonesa vive em média 90 anos, um homem de Serra Leoa vive míseros 37. Essa discrepância envolve uma série de fatores. Mas, no centro dela, está a diferença de renda.
Pessoas mais ricas comem melhor, dormem melhor, trabalham menos, têm mais tempo para se exercitar e, quando ficam doentes, geralmente têm acesso a melhores médicos e a melhores hospitais.
Neste episódio, partimos da história de um homem infartado que se vê obrigado a passar 12 horas em pé à espera de atendimento, para falar da desigualdade na área de saúde. E de como o sucateamento do Sistema Único de Saúde (SUS) tem agravado essa situação.
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Corpo: Um guia para usuários (link para compra)
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– Entrevistados do episódio
Helton Rosa
Designer.
Claudia Furnari
Designer
Luiz Paulo Rosa
Médico de família e comunidade, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, colaborador do podcast Medicina em Debate.
Alexandre Padilha
Médico infectologista, deputado federal pelo Partido dos Trabalhadores, ex-ministro da Saúde criador do programa Mais Médicos.
– Ficha técnica do episódio:
Concepção, produção, roteiro, apresentação, sonorização e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora tema: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
Design das capas: Cláudia Furnari
Trilha incidental: Blue Dots
8/4/2021 • 1 hour, 6 minutes, 6 seconds
36: Duas vezes cadeia (REPRISE)
Como é viver atrás das grades no Brasil? Como os presos se organizam num sistema paralelo? Quais são os reflexos de uma temporada na prisão sobre a mente de uma pessoa?
As histórias de dois homens condenados injustamente se entrelaçam nesse painel do sistema prisional brasileiro.
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– Entrevistados do episódio
Damazio Gomes da Silva
Advogado do Centro de direitos Humanos de Sapopemba.
Gilson Alverto
Jardineiro.
Petra Pfaller
Religiosa das Irmãs Missionárias de Cristo, é alemã, e está no Brasil deste 1991. Formada em Direito pela PUC-GO, possui Especialização em Direitos Humanos pela PUC-GO e Especialização em Direito Penal e Processo Penal pela PUC-GO. É coordenadora nacional da Pastoral Carcerária.
Romano José Enzweiler
Juiz de direito há 27 anos, atualmente em Forianopolis. Graduado em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Especializado em Direito Tributário pela Fundação Getúlio Vargas, e em Gestão e Controle do Setor Público pela Universidade do Estado de Santa Catarina, UDESC. É Mestre em Gestão de Políticas Públicas pela Univali e Mestre em Relações Econômicas e Sociais Internacionais pela Universidade do Minho, Portugal. Doutor em Ciência Jurídica pela Univali, com dupla titulação pela Universidade de Alicante, Espanha.
– Ficha técnica:
Produção, apresentação e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
Músicas deste episódio por: Blue Dots, Chad Crouch, Chico Corre & Eletronic Band, Forro in The Dark, Kosta T, Guizado, Marginals e Nctrnm.
7/21/2021 • 1 hour, 2 minutes, 54 seconds
30: Polícia para quem? (REPRISE)
A morte do norte-americano George Floyd, assassinado pela polícia de Minneapolis no dia 25 de maio de 2020, causou protestos de proporções globais. Atos contra a violência policial e contra o racismo. Em algumas cidades, os protestos foram tão intensos que deram início a processos de desmantelamento de departamentos de polícia.
Mas o que ocorre nos EUA é pouco em comparação com a realidade das polícias brasileiras. Enquanto por lá policiais mataram 1.099 pessoas no ano de 2019, por aqui foram 5.804. Quando se fala em racismo, os números daqui também são piores.
Ainda em 2019, nos Estados Unidos, 24% das pessoas mortas pela polícia eram negras. Por aqui, essa porcentagem sobe para 75%.
É um genocídio em curso.
Num intervalo de poucas semanas em relação à morte de George Floyd, tivemos por aqui dois assassinatos semelhantes. Dois adolescentes. João Pedro Matos e Guilherme Silva Guedes. Em nenhum dos casos houve manifestações tão massivas quanto as provocadas pela morte de George Floyd.
Para entender por que isso acontece, mergulhamos fundo na estrutura das nossas polícias militares.
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– Entrevistados do episódio:
– Coronel José Vicente da Silva Filho
Coronel reformado da Polícia Militar, secretário nacional de segurança pública durante o governo FHC.
– Coronel Adilson Paes de Souza
Tenente coronel da reserva da Policia Militar do Estado de São Paulo. Bacharel em direito, mestre em Direitos Humanos pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Membro da Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo. Autor do livro O Guardião da Cidade.
– Fausto Salvadori
Jornalista, especialista em justiça, segurança e direitos humanos, cofundador da Ponte Jornalismo.
– Cecília Olliveira
Jornalista, pós graduada em Criminalidade e Segurança Pública e em Administração Pública com ênfase em Gestão Sociais. Foi consultora da Anistia Internacional, onde desenvolveu a plataforma de dados sobre violência armada Fogo Cruzado.
– Dina Alves
Advogada e coordenadora do Departamento de Justiça e Segurança Pública do IBCCRIM (Instituto Brasileiro de Ciências Criminais), cofundadora do coletivo autônomo de mulheres pretas, Adelinas.
– Ficha técnica:
Produção, apresentação e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
7/7/2021 • 59 minutes, 8 seconds
29: E se a gente fosse índio? (REPRISE)
Em 2011, um arqueólogo parte por conta própria para o interior da Amazônia. O objetivo é redescobrir um sítio arqueológico abandonado, no sudoeste de Rondônia. Um antigo cemitério, com sepultamentos que remontam há mais de quatro mil anos.
Ele descobre o local do sítio: o Sambaqui de Monte Castelo. Mas, por meio de mensagens gravadas nas árvores pelos índios Tuparis, descobre também que, ao contrário do que se imaginava, aquele lugar não está desocupado.
Dessa constatação, nasce uma parceria entre arqueólogos brancos e pesquisadores indígenas, que começou a vigorar no começo de 2020.
Nesse episódio, partimos desse encontro inusitado para falar sobre o encontro dessas duas civilizações.
Quais são as diferenças fundamentais entre elas? O que o mundo branco, numa crise tão profunda, pode aprender com o modo de viver dos índios? E o que seria desse modo de viver hoje se os brancos não tivessem chegado aqui mais de quinhentos anos atrás?
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– Entrevistados do episódio:
Eduardo Goes Neves
Graduado em História pela Universidade de São Paulo, Mestre e Doutor em Arqueologia pela Universidade de Indiana e Livre-Docente pela Universidade de São Paulo. Professor Titular de Arqueologia Brasileira do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo.
Francisco Pugliese
Pesquisador Colaborador do Instituto de Geociências da Universidade de Brasília. Pós-doutorado em Geologia pelo IG/UnB. Doutor e Mestre em Arqueologia pelo Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo. Bacharel em História pela Universidade de São Paulo.
Ailton Krenak
Ambientalista e escritor, autor do livro “Ideias para Adiar o Fim do Mundo”. É um dos maiores nomes da luta indígena no Brasil. Pertence à etnia do povo Krenak.
Marcos de Almeida Matos
Possui graduação em filosofia pela Universidade Federal de Minas Gerais (2003), mestrado em Filosofia pela Universidade Federal de Minas Gerais (2006) e doutorado em Antropologia Social pela Universidade Federal de Santa Catarina (2018). Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal do Acre.
– Ficha técnica:
Concepção, produção, apresentação e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora original: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
6/23/2021 • 1 hour, 22 minutes, 41 seconds
50: Gente invisível não estraga parede
Um episódio em dois atos.
No primeiro ato, um mergulho em histórias de pessoas que desaparecem nas grandes metrópoles. São muitas. Só em São Paulo, a polícia registra, em média, 20 casos de pessoas desaparecidas todos os dias. Felizmente, muitas acabam reencontradas.
E isso se deve, em boa medida, ao trabalho de um homem: Darko Hunter, responsável pela Divisão de Localização Familiar e Desaparecidos da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania.
No segundo ato, um mergulho em histórias de pessoas que arriscam tudo para aparecer por meio da pichação. E especialmente um mergulho em uma história, do pichador que ousou desafiar o mundo das artes plásticas.
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– Entrevistados do episódio
Darko Hunter
Responsável pela Divisão de Localização Familiar e Desaparecidos da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, da Prefeitura de São Paulo.
Luciano Pereira
Empresário.
Alcirene Campos
Cabelereira
Cripta Djan
Pichador, artista e ativista.
– Ficha técnica:
Concepção, produção, roteiro, apresentação, sonorização e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora tema: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
Trilha incidental: Blue Dots e Paulo Gama
6/9/2021 • 1 hour, 3 minutes, 59 seconds
49: Conspirações psicodélicas em busca de cérebros livres
Cientistas de várias partes do mundo têm descoberto que psicodélicos como ayahuasca, LSD, psilocibina, MDMA e ibogaína podem auxiliar no tratamento de vários tipos de doenças mentais.
No Brasil, o Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte efetuou um estudo pioneiro sobre o uso da ayahuasca.
Foi o primeiro estudo randomizado, duplo cego, para avaliar o impacto de um psicodélico no combate à depressão.
A bebida, utilizada na religião do Santo Daime e em vários outros cultos, mostrou resultados promissores. E o melhor: em pessoas resistentes a terapias com antidepressivos tradicionais.
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Pisconautas – Viagens com a ciência psicodélica brasileira (LINK PARA COMPRA)
– Entrevistados do episódio
Marcelo Leite
Escritor e jornalista especializado em ciência e meio-ambiente. Colunista do Jornal Folha de S.Paulo e autor do recém-lançando Psiconautas – Viagens com a ciência psicodélica brasileira (Fósforo, 2021).
Júlio Delmanto
Jornalista, historiador, autor de História Social do LSD no Brasil (Elefante, 2020)
Dráulio Barros de Araújo
Físico, doutor em física aplicada à medicina e biologia pela Universidade de São Paulo de Ribeirão Preto, onde também obteve o título de livre docência e foi professor até 2009. Professor do Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Atua na área de Neurociências, com ênfase na utilização da imagem funcional por ressonância magnética e eletrocenfalografia na avaliação das bases neurais dos estados alterados de consciência induzidos pelo psicodélico ayahuasca.
Camila Patah
Pedagoga, mosaicista e psicóloga especialista no tratamento de pessoas com dependência química.
– Ficha técnica:
Concepção, produção, roteiro, apresentação, sonorização e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora tema: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
Trilha incidental: Blue Dots
5/26/2021 • 1 hour, 7 minutes, 38 seconds
48: A Wikipédia e a inteligência das plantas
A inteligência das plantas vai muito além do que a gente pode imaginar e tem paralelos com inciativas humanas, como, por exemplo, a Wikipédia.
Trepadeiras misteriosas imitam as folhas de arbustos vizinhos, flores controlam a mente de exércitos de formigas, árvores emitem alertas de ataques e plantinhas malandras guardam lembranças por várias semanas.
Essa inteligência, em geral descentralizada, dispersa e horizontal é bem diferente da nossa inteligência humana. Centralizada, focada, vertical. Mas, em alguns casos, esses dois tipos de inteligência se encontram. Como, por exemplo, na Wikipédia, uma enciclopédia global, criada horizontalmente, de forma dispersa e descentralizada, por um enxame de editores espalhados pelo planeta.
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Democracias Verdes (Stefano Mancuso)
A Planta Inteligente
Link para compra do livro Revolução das Plantas
– Entrevistados do episódio
Francisco Venâncio
Editor da Wikpédia em português.
Marcos Silveira Buckeridge
Professor Titular de Fisiologia Vegetal do Departamento de Botânica da Universidade de São Paulo. Membro fundador do Centro de Biologia de Sistemas e Biologia Sintética do INOVA-USP. Membro do Instituto de Estudos Avançados da USP, onde criou e coordena o programa USP-Cidades Globais. Presidente do Instituto de Biociências da USP.
– Ficha técnica:
Concepção, produção, roteiro, apresentação, sonorização e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora tema: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
Trilha incidental: Blue Dots
5/12/2021 • 1 hour, 59 seconds
47: A guerra invisível dos códigos
Desde a Roma antiga, códigos têm sido usados para ocultar mensagens. São vários os exemplos da história em que a criptografia mudou o curso de guerras e alterou o rumo de civilizações. Mas nunca esse tipo de arma matemática esteve tão presente na nossa vida, no nosso cotidiano e, consequentemente, também no mundo dos crimes. No caso, dos cibernéticos.
Seja num ataque a uma usina de enriquecimento de urânio no Iran, seja num golpe pelo WhatsApp, seja num elaborado golpe que sequestra arquivos de computador e pede resgates em dinheiro.
Enfim, com o advento da internet, a criptografia se tornou onipresente. E, com ela, criou-se uma guerra silenciosa entre aqueles que querem proteger as informações e aqueles que querem acessar essas mesmas informações, descobrir as que têm valor, e tirar vantagem disso.
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– Entrevistados do episódio
Marcos Nogueira
Jornalista, titular do blog Cozinha Bruta, da Folha de S.Paulo.
Rafael Correia
Analista de segurança da informação, especialista em segurança ofensiva e desenvolvimento seguro.
Rodrigo Albernaz
Perito da Polícia Federal especialista em computação e segurança da informação.
João Milton Mendonça Martins
Editor e cinegrafista.
– Ficha técnica:
Concepção, produção, roteiro, apresentação, sonorização e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora tema: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
Trilha incidental: Blue Dots
4/28/2021 • 58 minutes, 1 second
46: Bolsonaro sorri na terra da maldade
O que explica a maldade humana? Como a filosofia, a teologia e a psicologia lidaram com esse tema ao longo dos séculos. Como Deus e o diabo se refletem nos homens? E como esse conceito se insere na necropolítica de Bolsonaro e dos bolsonaristas durante a pandemia de coronavirus?
Bolsonaro pode ser considerado um psicopata? E os bolsonaristas radicais? São todos perversos? São homens maus? E, mais do que isso, consideram-se homens maus?
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– Entrevistados do episódio
Tessa Moura Lacerda
Filósofa e professora da Universidade de São Paulo. Faz parte do Grupo de Estudos Espinosanos da USP e coordena o NÓS – Grupo de estudos sobre Feminismos. Também é editora dos Cadernos Espinosanos (USP) e parecerista dos Cadernos de Ética e Filosofia Política (USP), e membro da Comissão de Defesa de Direitos Humanos da FFLCH-USP.
Marcelo Loreno
Diretor de uma clínica de recuperação passou mais de 20 anos preso e fez parte da liderança do PCC – Primeiro Comando da Capital.
Frei Betto
Estudou jornalismo, antropologia, filosofia e teologia. Frade dominicano e escritor, tem 60 livros publicados, entre contos, ensaios, romances e obras infanto-juvenis. Ganhou duas vezes o prêmio Jabuti . Suas obras já foram traduzidas para 25 idiomas.
Joel Birman
Psiquiatra e psicanalista, professor de psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Autor de livros diversos, entre eles O Trauma na Pandemia de Coronavírus (2020, Civilização Brasileira).
– Ficha técnica:
Concepção, produção, roteiro, apresentação, sonorização e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora tema: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
Trilha incidental: Blue Dots
4/14/2021 • 1 hour, 13 minutes, 7 seconds
45: Caçada ao Cabeça Branca
Ao longo de três décadas, Luiz Carlos da Rocha, o Cabeça Branca, construiu um gigantesco império do tráfico. A Polícia Federal estima que, no auge das operações, o esquema do traficante escoava cerca de 5 toneladas de cocaína por mês.
A droga produzida na Colômbia e na Bolívia era levada de aviões até o estado do Mato Grosso. De lá, era escoada por terra até São Paulo, onde parte era distribuída para o mercado interno, parte era exportada para a Europa, pelo porto de Santos.
Esse esquema fez com que Cabeça Branca se tornasse o maior traficante de drogas da história do Brasil. Mas os negócios chegaram ao fim em 2017, com a prisão de Luiz Carlos da Rocha, na cidade de Sorriso (MT).
Para chegar a isso, a Polícia Federal criou uma operação de longo prazo e usou métodos detetivescos modernos e elaborados, que parecem saídos de um roteiro de Hollywood.
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– Mergulhe mais fundo.
A Guerra do PCC
Link para compra de Cabeça Branca – A caçada ao maior narcotraficante do Brasil.
Link para compra de Cocaína – Rota Caipira
Link para compra de: O delator: A história de J. Hawilla, o corruptor devorado pela corrupção no futebol
– Entrevistados do episódio
Allan de Abreu
Jornalista e escritor, especialista em narcotráfico e crime organizado. É repórter da revista Piauí e autor dos livros Cabeça Branca, Cocaína – Rota Caipira, e O Delator, todos publicados pela editora Record.
Elvis Secco (em depoimento a Allan de Abreu)
Delegado da Polícia Federal, foi responsável pela operação Spectrum, que culminou na prisão de Luiz Carlos da Rocha, narcotraficante conhecido como Cabeça Branca.
– Ficha técnica:
Concepção, produção, roteiro, apresentação, sonorização e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora tema: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
Trilha incidental: Blue Dots
3/31/2021 • 59 minutes, 20 seconds
44: Utopias, distopias e boletos
Em meio à pandemia de Covid-19, uma escola resolveu se reinventar. O Colégio Waldorf Micael de São Paulo tem sido uma escola diferente desde que foi fundada, no final da década de 1970. Mas, com a chegada da pandemia, essa escola teve de se tornar ainda mais diferente. Eles, resolveram, por exemplo, acabar com as mensalidades, adotando princípios da economia fraterna.
Hoje, na medida do possível, os pais é que escolhem quanto vão pagar.
Esse movimento disruptivo se baseia no conceito de economia fraterna. E, curiosamente, vai ao encontro do sonho utópico do grupo de pais e professores que fundou a escola há mais de quatro décadas.
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– Mergulhe mais fundo.
Livro digital sobre a história do Colégio Micael.
– Entrevistados do episódio
Roberto Veiga
Administrador de empresas, gerente administrativo do Colégio Waldorf Micael de São Paulo.
Maurício Santos
Administrador de empresas, CFO Brasil da Regus e Spaces, membro do conselho de pais do Colégio Waldorf Micael de São Paulo.
Áurea Machorro
Professora, educadora, uma das fundadoras do Colégio Waldorf Micael de São Paulo.
Rayana Pereira Carneiro
Aluna.
Daniel Kulaif
Professor de classe do Colégio Waldorf Micael de São Paulo.
Alice Polito
Aluna.
– Ficha técnica:
Concepção, produção, roteiro, apresentação, sonorização e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora tema: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
Trilha incidental: Marginals e Blue Dots.
3/17/2021 • 56 minutes, 12 seconds
43: Corra, humano, corra!
Você tem a sensação de que o tempo passa cada vez mais rápido? De que o mundo está cada vez mais acelerado? De que tudo está ficando mais complicado? De que por mais que você corra, sempre existem mais tarefas pela frente? Pois seus problemas acabaram!
Ou melhor. Seus problemas serão explicados. Em parte. Em um episódio que fala sobre como nós percebemos o tempo, sobre as razões por trás da aceleração do mundo, e sobre os efeitos dessa aceleração na nossa vida, na sociedade, na política e, enfim, na espécie humana.
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– Entrevistados do episódio
André Cravo
Psicólogo, doutor em Neurofisiologia pela Universidade de São Paulo com um estágio na Universidade de Oxford. Realizou seu Pós-Doutorado no Instituto de Radiologia da FMUSP. Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal do ABC.
Sigmar Malvezzi
Psicólogo, mestre em psicologia social PUC de São Paulo (1979), Doutor pela University of Lancaster, Livre Docência na Universidade de São Paulo (2006). Atualmente é professor do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, professor visitante da Universidade Icesi de Cali, professor visitante – Universidad de Belgrano e professor visitante – Universidad Tecnologica Nacional.
Rane Morais
Advogada, doutoranda na área de Teoria do Direito na PUC Minas e pesquisadora no grupo Sociedade de Informação e Governo Algorítimico na UFMG. Pesquisa a teoria da Aceleração Social e a atuação do Tribunal Superior Eleitoral nas demandas sobre Fake News em eleições.
– Ficha técnica:
Concepção, produção, roteiro, apresentação, sonorização e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora tema: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
3/3/2021 • 1 hour, 30 seconds
42: A vida, o universo e tudo o mais
O magnata da internet, bilionário, e criador da SpaceX, Elon Musk, já disse que “O Guia do Mochileiro das Galáxias” é um dos livros mais interessantes que ele já leu. E que seu autor, Douglas Adams, é um dos maiores filósofos de todos os tempos.
Neste episódio, partimos da relação entre a filosofia de Douglas Adams e os empreendimentos de Elon Musk para falar da nova corrida espacial rumo a Marte, da influência da ficção científica sobre a ciência, e, claro, do futuro da humanidade.
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– Mergulhe mais fundo
O guia definitivo do mochileiro das galáxias
– Entrevistados do episódio
Claudia Fusco
Jornalista, mestre em Science Fiction Studies pela Universidade de Liverpool (2011-2012. É roteirista e escritora freelancer, professora na pós-graduação em Formação de Escritores do Instituto Vera Cruz e escritora representada pela Agência Magh. Também é colunista na Marie Claire e faz trabalhos de ghostwriting de ficção e não-ficção.
Salvador Nogueira
Jornalista de ciência, colunista da Folha de S.Paulo e autor de 11 livros, dentre os quais “Extraterrestres”, “Rumo ao Infinito”, “Conexão Wright-Santos-Dumont” e dois volumes da Coleção Explorando o Ensino (MEC), sobre astronomia e astronáutica.
2/17/2021 • 1 hour, 9 minutes, 33 seconds
41: Não culpe o meteoro
Estudos recentes sugerem que a nossa temperatura corporal média está baixando rapidamente. Entre homens americanos saudáveis há indícios de que ela não seja mais de 37 graus.
Mas você já pensou por que a gente tem essa temperatura de 37 graus? A resposta para essa pergunta é uma viagem pela evolução e pela seleção natural, que inclui meteoros, dinossauros e fungos.
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– Mergulhe mais fundo
Breve História de Quase tudo, por Bill Bryson
Estudo da Universidade de Stanford sobre a queda da temperatura humana (em inglês)
Estudo sobre os fungos e a ascensão dos mamíferos (em inglês)
– Entrevistados do episódio
Mercedes Okumura
Coordenadora do Laboratório de Estudos Evolutivos Humanos e professora de bioarqueologia e evolução humana no Instituto de Biociências (Universidade de São Paulo).
Gustavo Goldman
Possui graduação em Biologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1983), Mestrado em Microbiologia pela Universidade de São Paulo (1988), Doutorado em Biologia Molecular – University of Gent, Bélgica (1993) e Pós-Doutorado em Biologia Celular pela University of Medicine and Dentistry of New Jersey, EUA (1993-1994). Atualmente é Professor Titular da Universidade de São Paulo.
– Ficha técnica:
Concepção, produção, roteiro, apresentação, sonorização e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora tema: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
2/3/2021 • 50 minutes, 30 seconds
20: Dos vinte centavos a Bolsonaro (REPRISE)
Em junho de 2013, o Movimento Passe Livre (MPL) iniciou uma série de protestos, em São Paulo, contra o aumento de vinte centavos nas tarifas de ônibus e metrô.
Em pouco tempo, as manifestações ganharam uma dimensão inesperada. E mesmo depois de Estado e Prefeitura terem voltado atrás com o aumento, as ruas continuaram inflamadas por passeatas, numa ebulição popular inédita no país.
As pautas se multiplicaram. O combate à corrupção e a demanda por melhores serviços públicos no geral passaram a engrossar o coro das ruas.
Até que, no final de 2014, as cores das manifestações foram mudando. Um movimento que era essencialmente progressista ganhou ares nacionalistas, conservadores e anti-partidários.
Grupos recém-criados como o Movimento Brasil Livre (MBL) e o Movimento Vem Pra Rua, passaram cooptar essa insatisfação popular difusa que culminaria no impeachment de Dilma Roussef. E que seria um dos vários fatores que colaboraram para a eleição do governo de extrema-direita de Jair Bolsonaro.
Como isso aconteceu? Como o Passe Livre conseguiu transformar uma pauta única num protesto nacional? Como grupos de direita, notadamente o Movimento Brasil Livre (MBL) se apropriaram das manifestações? Quem financiou esses grupos? Como a direita foi capaz de canalizar o sentimento de revolta e por que a esquerda não conseguiu retomar as ruas desde então?
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– Entrevistados do episódio:
Lucas Monteiro de Oliveira
Historiador, professor e cofundador do Movimento Passe Livre
Marcio Moretto
Doutor em ciências da computação, professor da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP (EACH-USP) e cocoordenador do Monitor do Debate Político no Meio Digital.
Marina Amaral
Jornalista, codiretora da Agência Pública de Jornalismo Investigativo.
– Mergulhe mais fundo
A nova roupa da direita (Agência Pública)
Condenados por Moro, absolvidos pelo tribunal (Agência Pública)
Movimento Passe Livre no Roda Viva
– Ficha técnica:
Produção, apresentação e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora original: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
Captação de áudio em estúdio: João Puntoni
1/21/2021 • 57 minutes, 58 seconds
22: Suco de São Paulo (REPRISE)
Dois dias de caminhada pela cidade de São Paulo. Um total de 50 quilômetros percorridos, partindo da Zona Oeste, até a fronteira com São Caetano, na Zona Leste. Dezenas de entrevistados. Histórias surpreendentes que revelam a alma da maior cidade do país.
Pra completar, uma trilha sonora feita exclusivamente com os sons colhidos durante a caminhada.
Ouça no link: https://soundcloud.com/mister-paulada/sets/cantos-escafandristas
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– Ficha técnica:
Produção, apresentação e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora original: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
1/6/2021 • 1 hour, 2 minutes, 55 seconds
24: Amyr Klink, Heloisa Schurmann e o isolamento por opcão (REPRISE)
Por conta da pandemia do novo coronavírus, boa parte da população mundial vive hoje uma experiência inédita: a do isolamento. Um isolamento que pode acontecer de duas formas: solitária ou em família.
Diante disso, trazemos o ponto de vista de dois navegadores que são profundos conhecedores de experiências desse tipo.
Heloisa Schurmann, que há mais de trinta anos navega pelo mundo com a família, conta das vantagens e dos desafios do isolamento compartilhado.
E Amyr Klink, primeiro homem a atravessar o Atlântico Sul sozinho num barco a remo, conta sobre as dores e belezas de se isolar em solidão completa.
Eles também falam dos desafios do momento atual, das diferenças de viver isolado num barco e em terra firme, e dão dicas de como sobreviver ao confinamento com a mente em ordem.
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– Entrevistados do episódio:
Amyr Klink
Escritor e navegador, primeiro homem a atravessar o Atlântico Sul num barco a remo em solitário. Autor de “Cem dias entre céu e mar” e “Paratii – entre dois pólos”.
Heloisa Schurmann
Escritora e navegadora, deu três voltas ao mundo de veleiro em companhia da família. Autora de “O pequeno segredo” e “10 anos no mar”.
– Ficha técnica:
Concepção, produção, apresentação e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora original: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
12/23/2020 • 57 minutes, 57 seconds
40: Mil dias de Marielle presente
Tudo o que se sabe sobre o assassinato da veradora Marielle Franco, que completou mil dias sem uma conclusão sobre os mandantes do crime.
12/8/2020 • 59 minutes, 27 seconds
39: J.P. Cuenca no país da pós-censura
Por conta de um tweet iluminista, o escritor João Paulo Cuenca está sendo processado. Não por uma pessoa, nem por duas, mas por centenas. Em cidades espalhadas por todo o país. Um enxame de pequenas ações, muito semelhantes entre si, todas movidas por fiéis ou por pastores da Igreja Universal do Reino de Deus.
Neste episódio, partimos deste caso kafkiano para falar sobre um novo tipo de perseguição e de cerceamento de liberdade de expressão, que pesquisadores batizaram de pós-censura.
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– Entrevistados do episódio
João Paulo Cuenca
Escritor e cineasta é autor de: Corpo presente, O dia Mastroianni, O único final feliz para uma história de amor é um acidente, A última madrugada, e Descobri que estava morto, eleito o melhor romance do ano pelo Prêmio Literário Biblioteca Nacional e finalista do Prêmio Jabuti.
Maria Cristina Castilho Costa
Socióloga, professora e pesquisadora livre-docente da Escola de Comunicações e Artes da USP. É presidente da Comissão de Pesquisa da ECA/USP e coordenadora do OBCOM – Núcleo de Apoio à Pesquisa – Observatório de Comunicação, Liberdade de Expressão e Censura da USP.
Alysson Leandro Mascaro
Jurista e filósofo do direito é autor de Crise e golpe, e Estado e forma Política, entre outros. É professor da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo e da Universidade de Santa Cecília. É livre-Docente em Filosofia e Teoria Geral do Direito pela Universidade de São Paulo, e doutor em Filosofia e Teoria Geral do Direito pela Universidade de São Paulo.
– Ficha técnica:
Produção, apresentação e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora tema: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
Este episódio contou com músicas de: Ashler Fulero, Blue Dots, Humanfobia, Kevin MacLeod, Lobo Loko e Nin Martoise.
Imagem da capa: Erick Drooker (www.drooker.com).
11/25/2020 • 1 hour, 24 seconds
38: Ssshhh
Do canto da baleia Jubarte aos estalos poderosos do camarão pistola, do sabiá que invadiu as madrugadas paulistanas a um retiro de dez dias sem falar. Assim fizemos um episódio sobre o silêncio.
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– Mergulhe mais fundo
Estudo sobre as baleias da Austrália que mudaram a forma de cantar: https://www.nature.com/articles/35046199
– Entrevistados do episódio
Guto Carvalho
Publicitário, observador de pássaros fundador do Avistar Brasil.
Martha Argel
Bióloga, escritora e ornitóloga, doutora em ecologia pela Universidade Estadual de Campinas.
Júlio Baumgarten
Biólogo e mestre em Ecologia pela Universidade de Brasília, fez Doutorado na Universidade de Campinas. Atualmente é professor Titular do Departamento de Ciências Biológicas da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). É um dos Coordenadores do Projeto Baleias na Serra.
Tamires Fernandes
Bióloga formada pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro, especialista em paisagens acústicas.
Patrícia Vieira
Astróloga e psicanalista.
– Ficha técnica:
Produção, apresentação e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
11/11/2020 • 1 hour, 4 minutes, 58 seconds
37: O sonho do Sidarta
Por que dormimos? E por que, quando dormimos, sonhamos? Como os sonhos moldam nosso cérebro e sedimentam nossas memórias? Por que sem os sonhos a nossa cultura, a nossa tecnologia, enfim, a nossa civilização provavelmente não existiria do jeito que existe?
Quem fala sobre tudo isso é o biólogo e neurocientista Sidarta Ribeiro.
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– Entrevistados do episódio
Sidarta Ribeiro
Biólogo e neurocientista, professor titular e vice-diretor do Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Autor do livro O Oráculo da Noite (Cia das Letras, 2019), finalista do prêmio Jabuti 2020.
– Ficha técnica:
Produção, apresentação e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
Esse episódio contou com músicas de Jesse Gallager e Kai Engel.
10/28/2020 • 49 minutes, 22 seconds
36: Duas vezes cadeia
Como é viver atrás das grades no Brasil? Como os presos se organizam num sistema paralelo? Quais são os reflexos de uma temporada na prisão sobre a mente de uma pessoa?
As histórias de dois homens condenados injustamente se entrelaçam nesse painel do sistema prisional brasileiro.
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– Entrevistados do episódio
Damazio Gomes da Silva
Advogado do Centro de direitos Humanos de Sapopemba.
Gilson Alverto
Jardineiro.
Petra Pfaller
Religiosa das Irmãs Missionárias de Cristo, é alemã, e está no Brasil deste 1991. Formada em Direito pela PUC-GO, possui Especialização em Direitos Humanos pela PUC-GO e Especialização em Direito Penal e Processo Penal pela PUC-GO. É coordenadora nacional da Pastoral Carcerária.
Romano José Enzweiler
Juiz de direito há 27 anos, atualmente em Forianopolis. Graduado em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Especializado em Direito Tributário pela Fundação Getúlio Vargas, e em Gestão e Controle do Setor Público pela Universidade do Estado de Santa Catarina, UDESC. É Mestre em Gestão de Políticas Públicas pela Univali e Mestre em Relações Econômicas e Sociais Internacionais pela Universidade do Minho, Portugal. Doutor em Ciência Jurídica pela Univali, com dupla titulação pela Universidade de Alicante, Espanha.
– Ficha técnica:
Produção, apresentação e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
Músicas deste episódio por: Blue Dots, Chad Crouch, Chico Corre & Eletronic Band, Forro in The Dark, Kosta T, Guizado, Marginals e Nctrnm.
10/14/2020 • 1 hour, 2 minutes, 48 seconds
35: Planeta plástico
Cada brasileiro produz quase 400 quilos de lixo por ano. São 80 milhões de toneladas ao todo. Esse volume é suficiente pra encher até a boca quase 200 estádios do Morumbi. São necessárias mais ou menos 11 milhões de viagens de caminhão pra escoar isso tudo.
Desse total, 8% não foi nem recolhido. Isso equivale a mais de 6 milhões de toneladas ou aproximadamente 800 mil caminhões. Outros 40%, 30 milhões de toneladas, 4 milhões de caminhões, foram despejados em locais inadequados.
Segundo o Ministério do Meio Ambiente, um terço de todo o lixo poderia ser reciclado. Mas, na prática, esse número está na casa dos 3%.
O que você tem a ver com isso? O que você pode fazer quanto a isso? Ouça e descubra.
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– Entrevistados do episódio:
Carolina Tarrio
Jornalista e fundadora do Movimento Boa Praça.
Thais Mauad
Professora do Departamento de Patologia da Universidade de São Paulo e supervisora da Divisão de Autópsias do Departamento de Patologia da FMUSP. Vice-coordenadora do INCT Análise Integrada do Risco Ambiental (www.inaira.org). Faz parte do Comitê Internacional ATS/ERS para nova definição de asma grave.
Maurício Waldman
Sociólogo, mestre em antropologia, doutor em geografia, especialista em gestão de resíduos sólidos. Autor do livro Lixo
– Ficha técnica:
Concepção, produção, apresentação, roteirização, edição e sonorização: Tomás Chiaverini
Trilha sonora tema: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
Revisão técnica: Ana Schilling
Este episódio contou com músicas de: Gnawledge, Lobo Loco e Sawsquarenoise.
9/30/2020 • 45 minutes, 25 seconds
34: Dívidas, calotes e papagaios
Este é um episódio voltado às dívidas. O que acontece com quem deixa de pagar o que deve? Por que grandes somas de dinheiro muitas vezes se transformam em alguns trocados diante da inadimplência?
Como é o trabalho de quem ganha a vida cobrando dos outros? Como funciona o sistema bancário, que se baseia na confiança mútua e funciona como uma extensão das finanças públicas?
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– Entrevistados do episódio:
Alex Meneses
Professor de história e contador.
Valéria Cristina Fais
Ex-cobradora de call-center.
Gabriel Galípolo
Economista formado pela PUC, foi Chefe da Assessoria Econômica da Secretaria de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo e Diretor de Estruturação de Projetos da Secretaria de Economia e Planejamento do Estado de São Paulo. É CEO do banco Fator.
– Ficha técnica:
Concepção, produção, apresentação, roteirização, edição e sonorização: Tomás Chiaverini
Trilha sonora tema: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
Este episódio contou com músicas de: Asher Fulero,Blue Dot Sessions e Ketsa.
9/16/2020 • 55 minutes, 13 seconds
33: Profundezas da rede - Capítulo 3: O Jogo
Como os políticos usam a internet e as redes sociais para chegar ao poder, para continuar lá, e como isso afeta as políticas públicas. Esse é o tema do episódio final da série Profundezas da Rede, sobre os impactos da internet na nossa sociedade.
Dos disparos ilegais de WhatsApp, às campanhas de desinformação, passando por teorias da conspiração e pelo discurso de ódio às mulheres.
Está tudo conectado num sistema que tem reflexos profundos na política nacional, e que tem se mostrado eficiente para manter a popularidade do governo.
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– Entrevistados do episódio:
Patrícia Campos Mello
Jornalista, repórter e colunista da Folha de S.Paulo, autora de Lua de Mel em Kobane e A Máquina do Ódio.
Mariana Valente
Diretora do InternetLab, professora da pós-graduação no Insper e pesquisadora do CEBRAP (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento). Coordenadora do Creative Commons Brasil. É doutora em sociologia jurídica pela Faculdade de Direito da USP, onde também obteve seu título de mestre e graduou-se em direito.
Denis Russo Burgierman
Escritor, jornalista, parte do time do programa Greg News, da HBO, colunista de revista Época. Foi diretor da revista Superinteressante e é autor de diversos livros-reportagens, entre eles “O Fim da Guerra – A maconha e a criação de um novo sistema para lidar com as drogas.”
– Ficha técnica:
Concepção, produção, apresentação, roteirização, edição e sonorização: Tomás Chiaverini
Trilha sonora tema: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
Este episódio contou com músicas de: Edvard Grieg, Tchaikovsky e Unheard Music Concepts.
9/2/2020 • 58 minutes, 9 seconds
32: Profundezas da rede - Capítulo 2: As Peças
As redes sociais costumam recompensar discursos mais inflamados, mais polêmicos, que tirem os usuários do marasmo e provoquem interações. Esse tipo de discurso casa perfeitamente com uma paixão antiga da humanidade: as teorias conspiratórias.
Neste segundo episódio da série “Profundezas da Rede”, mergulhamos fundo nessas supostas tramas elaboradas para dominar o mundo. Falamos de como elas têm se multiplicado por aqui e nos EUA. E de como e por que a extrema direita tem abraçado esse tipo de discurso.
Falamos do pizzagate, do Qanon, de Lady Gaga, de Trump e de Bolsonaro, e falamos dele, do maior teórico conspiracionista do Brasil – o escritor, astrólogo e auto-intitulado filósofo, Olavo de Carvalho.
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– Entrevistados do episódio:
Denis Russo Burgierman
Escritor, jornalista, parte do time do programa Greg News, da HBO; colunista de revista Época. Foi diretor da revista Superinteressante e é autor de diversos livros-reportagens, entre eles “O Fim da Guerra – A maconha e a criação de um novo sistema para lidar com as drogas.”
Camila Rocha
Doutora e mestre em Ciência Política pela Universidade de São Paulo, com bacharelado em Ciências Sociais pela mesma universidade. Ganhadora do prêmio de melhor tese de doutorado da Associação Brasileira de Ciência Política (2017-2019), pesquisadora do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP).
– Mergulhe mais fundo
Tese de doutorado da cientista política Camila Rocha: Menos Marx, mais Mises – Uma gênese da nova direita brasileira (2006-2018).
– Ficha técnica:
Concepção, produção, apresentação, roteirização, edição e sonorização: Tomás Chiaverini
Trilha sonora tema: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
Este episódio contou com músicas de: Blue Dot Sessions, Lobo Loco, Smokey Hormel, Unheard Music Concepts.
8/19/2020 • 1 hour, 7 minutes, 9 seconds
31: Profundezas da rede - Capítulo 1: O Tabuleiro
Em 1969, num projeto tocado por acadêmicos e financiado pelo Pentágono, entrava no ar a Arpanet. Uma rede de comunicações entre computadores que não podia ser desligada e à qual qualquer um podia ter acesso.
Ao longo das décadas, essa tecnologia foi sendo modificada para se tornar cada vez mais eficiente e abrangente. Hoje, ela incorpora inúmeras redes, espalha-se por todo o planeta e é conhecida como internet.
Atualmente a internet se tornou tão onipresente que até esquecemos de como era nossa vida sem ela. Diante disso, o mergulho nesse tema vai ser duplo.
Neste primeiro episódio, falamos sobre as origens da rede mundial de computadores, e sobre os fóruns anônimos de discussão que impulsionaram uma cultura digital de agressividade, humor politicamente incorreto, racismo, machismo e misoginia.
Daqui a quinze dias, voltaremos ao tema para falar sobre como a internet ajudou na ascensão da nova direita no Brasil.
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– Entrevistados do episódio:
Demi Getschko
Engenheiro eletricista e cientista da computação é considerado um dos pioneiros da Internet no Brasil. Atualmente ocupa o cargo de diretor-presidente do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br). Foi o primeiro brasileiro eleito para o Hall da Fama da Internet.
Rafael Nakatsui
Jornalista pela PUC-RS, cientista social, mestre em estudos culturais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com dissertação que estuda o humor e o politicamente correto na cultura digital.
– Mergulhe mais fundo
– Tensões entre a “zoeira” e o “politicamente correto” : entrelaçamentos de estética e política na cultura digital jovem (Rafael Nakatsui).
– Ficha técnica:
Produção, apresentação e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora tema: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
Imagem da capa: Gerd Altmann (Pixabay).
Este episódio contou com músicas de: Ainst Char, Blue Dot Sessions, Curha, Ketsa, Smokey Hormel, Unheard Music Concepts.
8/5/2020 • 1 hour, 3 minutes, 40 seconds
11: Heróis e Vilões (REPRISE)
No final da década de 1990, uma pequena cidade da grande São Paulo viveu um escândalo que abalou a politica nacional. Todos os vereadores da câmara municipal foram subitamente afastados de seus mandatos. Menos um.
No primeiro episódio de Escafandro, partimos dessa história para mostrar um pouco de como são os homens públicos mais próximos da população: os vereadores.
E de como as câmaras municipais replicam a política de outras esferas, criando heróis e vilões que mudam de lado com o tempo, ou apenas conforme o ponto de vista de quem observa.
Confira no Episódio 11 de Escafandro. Assine no seu aplicativo de podcast predileto e ouça de graça
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– Entrevistados do episódio:
Arthur de Almeida
Ex-vereador de Embu das Artes pelo PSDB.
Geraldo Cruz
Ex-vereador, ex-deputado e ex-prefeito pelo PT.
Rosana Almeida
Ex-vereadora e secretária de turismo de Embu das Artes.
Márcio Amêndola de Oliveira
Historiador e jornalista.
– Mergulhe mais fundo
Entrevista de Geraldo Cruz no Jô Soares.
– Ficha técnica:
Produção, apresentação e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora original: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
7/22/2020 • 52 minutes, 39 seconds
12: Um dia numa casa coletiva (REPRISE)
Gravamos 17 horas de rotina de uma casa coletiva. São dez adultos, seis crianças e seis gatos morando juntos e dividindo os espaços comuns de um casarão em São Paulo. Contas e tarefas domésticas também são compartilhadas, num esquema orgânico em que há apenas uma regra: cada dia um dos adultos prepara o jantar para todo mundo.
Mergulhe nessa história escutando o Episódio 12 de Escafandro. Assine no seu aplicativo de podcast predileto e ouça de graça.
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Produção, apresentação e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora: Paulo Gama (música tema), À Deriva (demais músicas)
Mixagem: Vitor Coroa
7/8/2020 • 59 minutes, 25 seconds
30: Polícia para quem?
A morte do norte-americano George Floyd, assassinado pela polícia de Minneapolis no dia 25 de maio de 2020, causou protestos de proporções globais. Atos contra a violência policial e contra o racismo. Em algumas cidades, os protestos foram tão intensos que deram início a processos de desmantelamento de departamentos de polícia.
Mas o que ocorre nos EUA é pouco em comparação com a realidade das polícias brasileiras. Enquanto por lá policiais mataram 1.099 pessoas no ano de 2019, por aqui foram 5.804. Quando se fala em racismo, os números daqui também são piores.
Ainda em 2019, nos Estados Unidos, 24% das pessoas mortas pela polícia eram negras. Por aqui, essa porcentagem sobe para 75%.
É um genocídio em curso.
Num intervalo de poucas semanas em relação à morte de George Floyd, tivemos por aqui dois assassinatos semelhantes. Dois adolescentes. João Pedro Matos e Guilherme Silva Guedes. Em nenhum dos casos houve manifestações tão massivas quanto as provocadas pela morte de George Floyd.
Para entender por que isso acontece, mergulhamos fundo na estrutura das nossas polícias militares.
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– Entrevistados do episódio:
– Coronel José Vicente da Silva Filho
Coronel reformado da Polícia Militar, secretário nacional de segurança pública durante o governo FHC.
– Coronel Adilson Paes de Souza
Tenente coronel da reserva da Policia Militar do Estado de São Paulo. Bacharel em direito, mestre em Direitos Humanos pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Membro da Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo. Autor do livro O Guardião da Cidade.
– Fausto Salvadori
Jornalista, especialista em justiça, segurança e direitos humanos, cofundador da Ponte Jornalismo.
– Cecília Olliveira
Jornalista, pós graduada em Criminalidade e Segurança Pública e em Administração Pública com ênfase em Gestão Sociais. Foi consultora da Anistia Internacional, onde desenvolveu a plataforma de dados sobre violência armada Fogo Cruzado.
– Dina Alves
Advogada e coordenadora do Departamento de Justiça e Segurança Pública do IBCCRIM (Instituto Brasileiro de Ciências Criminais), cofundadora do coletivo autônomo de mulheres pretas, Adelinas.
– Ficha técnica:
Produção, apresentação e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
6/24/2020 • 57 minutes, 55 seconds
29: E se a gente fosse índio?
Em 2011, um arqueólogo parte por conta própria para o interior da Amazônia. O objetivo é redescobrir um sítio arqueológico abandonado, no sudoeste de Rondônia. Um antigo cemitério, com sepultamentos que remontam há mais de quatro mil anos.
Ele descobre o local do sítio: o Sambaqui de Monte Castelo. Mas, por meio de mensagens gravadas nas árvores pelos índios Tuparis, descobre também que, ao contrário do que se imaginava, aquele lugar não está desocupado.
Dessa constatação, nasce uma parceria entre arqueólogos brancos e pesquisadores indígenas, que começou a vigorar no começo de 2020.
Nesse episódio, partimos desse encontro inusitado para falar sobre o encontro dessas duas civilizações.
Quais são as diferenças fundamentais entre elas? O que o mundo branco, numa crise tão profunda, pode aprender com o modo de viver dos índios? E o que seria desse modo de viver hoje se os brancos não tivessem chegado aqui mais de quinhentos anos atrás?
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– Entrevistados do episódio:
Eduardo Goes Neves
Graduado em História pela Universidade de São Paulo, Mestre e Doutor em Arqueologia pela Universidade de Indiana e Livre-Docente pela Universidade de São Paulo. Professor Titular de Arqueologia Brasileira do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo.
Francisco Pugliese
Pesquisador Colaborador do Instituto de Geociências da Universidade de Brasília. Pós-doutorado em Geologia pelo IG/UnB. Doutor e Mestre em Arqueologia pelo Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo. Bacharel em História pela Universidade de São Paulo.
Ailton Krenak
Ambientalista e escritor, autor do livro “Ideias para Adiar o Fim do Mundo”. É um dos maiores nomes da luta indígena no Brasil. Pertence à etnia do povo Krenak.
Marcos de Almeida Matos
Possui graduação em filosofia pela Universidade Federal de Minas Gerais (2003), mestrado em Filosofia pela Universidade Federal de Minas Gerais (2006) e doutorado em Antropologia Social pela Universidade Federal de Santa Catarina (2018). Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal do Acre.
– Ficha técnica:
Concepção, produção, apresentação e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora original: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
6/10/2020 • 1 hour, 20 minutes, 59 seconds
28: Como a Netflix dominou o mundo
Você sabia que a Netflix provavelmente começou por causa de uma multa por um DVD atrasado? Sabia que a plataforma é responsável pela maior fatia de tráfego de internet?
Sabia que ela monitora tudo o que todo mundo faz lá dentro? E que usa isso pra planejar em que tipo de produção investir?
Sabia que House of Cards e Stranger Things só são do jeito que são porque um sistema de inteligência artificial previu que aqueles ingredientes juntos fariam sucesso?
Quer saber mais? Quer saber qual é o impacto da Netflix na forma com a gente produz e consome filmes e séries?
Pois é só dar o play.
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– Entrevistados do episódio:
Pedro Strazza
Jornalista, editor do portal B9, um dos apresentadores do podcast Cinemático.
Isabel Wittmann
Crítica de cinema, antropóloga, pesquisadora e apresentadora do podcast Feito por Elas.
Maurício Cardoso
Historiador, professor do departamento de História da USP, tem pesquisas sobre produção audiovisual brasileira, indústria cultural e história pública.
– Mergulhe mais fundo
– Como o algoritmo da Netflix funciona (revista Wired, em inglês)
– As origens de House of Cards (New York Times, em inglês)
– Ficha técnica:
Concepção, produção, apresentação e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora original: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
5/27/2020 • 59 minutes, 6 seconds
27: Lições do Coronavírus: Capítulo 3 - Nós
No terceiro episódio sobre os impactos e lições do coronavírus, falamos de como a pandemia já afetou, e ainda vai afetar, a nós humanos. Primeiro, do ponto de vista mais pessoal e particular. Depois, de forma ampla e global.
Para isso contamos com nada menos do que dez convidados.
Um psicanalista, um historiador, dois escritores, uma jornalista, uma professora uma futurista, um arqueólogo, uma faxineira diarista e o Tomé, que tem sete anos, e quer ser cientista, ou astronauta, ou cantor, ou surfista, ou diretor de cinema, ou cozinheiro.
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– Entrevistados do episódio:
Christian Dunker
Psicólogo, psicanalista, professor titular da Universidade de São Paulo.
Eduardo Goes Neves
Graduado em História pela Universidade de São Paulo, Mestre e Doutor em Arqueologia pela Universidade de Indiana e Livre-Docente pela Universidade de São Paulo. Professor Titular de Arqueologia Brasileira do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo.
Eva Furnari
Escritora e ilustradora de livros infantis.
Gabriela Mayer
Jornalista, âncora da Rádio Band News FM, co-fundadora da Rádio Guarda-Chuva e criadora do podcast Põe na Estante.
Lídia Zuin
Jornalista, pesquisadora, professora e futuróloga.
Lucas Monteiro de Oliveira
Historiador, professor e cofundador do Movimento Passe Livre
Maria Durvalina de Jesus
Faxineira Diarista
Marcelino Freire
Escritor e agitador cultura.
Rosa Maria Prado Ferrari
Professora aposentada e exilada da ditadura militar.
Tomé
Estudante.
– Mergulhe mais fundo
Coroa de Espinhos (Por Christian Dunker, para o portal Arte! Brasileiros)
– Ficha técnica:
Concepção, produção, apresentação e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora original: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
5/13/2020 • 1 hour, 7 seconds
26: Lições do coronavírus: Capítulo 2 - Política
No segundo episódio da série sobre as possíveis lições trazidas pela pandemia de coronavírus, o assunto é: política. Para isso, partimos de dois grandes temas.
Primeiro, a política nacional. O que está por trás da estratéa negacionista de Jair Bolsonaro? Há uma estratégia aí? Quais devem ser os impactos dessa postura na imagem do governo? Por que a base bolsonarista segue fiel ao presidente?
Em seguida, passamos para a política mundial. Como o isolamento da população e a propagação da Covid-19 têm impactado governos ao redor do mundo? O que muda nas relações entre os países? Será que o mundo pós-pandemia vai ser um mundo mais humanista, mais SUS e renda universal? Ou vai ser um mundo mais autoritário, com estados cada vez mais policialescos vigiando de perto seus cidadãos?
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– Entrevistados do episódio:
Malu Gaspar
Repórter da revista Piauí e comentarista do podcast Foro de Teresina.
Miguel Lago
Cientista político, um dos criadores da Nossas, diretor do Instituto de Estudos para Políticas de Saúde.
Conrado Hübner Mendes
Professor de direito constitucional da Faculdade de Direito da USP e colunista da Folha de S.Paulo.
Christian Dunker
Psicólogo, psicanalista, professor titular da Universidade de São Paulo.
– Mergulhe mais fundo
Uma esfinge na Presidência (revista Piauí)
– Ficha técnica:
Concepção, produção, apresentação e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora original: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
4/27/2020 • 1 hour, 42 seconds
25: Lições do coronavírus: Capítulo 1 - Economia
A pandemia de coronavírus tem feito o mundo mudar com rapidez inédita. Diante disso, nos próximo episódios, Escafandro vai mergulhar nessas mudanças para tentar descobrir que lições poderemos tirar delas. Será que o mundo pós-pandemia pode ser um mundo melhor?
No primeiro episódio, o assunto é economia. Será que seremos capazes de aprender algo com essa que talvez seja a maior crise da história do capitalismo?
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– Entrevistados do episódio:
Marcelo Manzano
Economista com mestrado, doutorado e pós doutorado pela Universidade Estadual de Campinas – Unicamp, nas áreas de desenvolvimento econômico, economia social e economia do trabalho. Foi consultor do PNUD e da OIT e é coordenador e professor do programa de pós-graduação da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (FLACSO).
Leandro Ferreira
Presidente da Rede Brasileira de Renda Básica.
– Mergulhe mais fundo
Possibilidades econômicas para nossos netos
– Ficha técnica:
Concepção, produção, apresentação e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora original: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
4/15/2020 • 57 minutes, 22 seconds
24: Amyr Klink, Heloisa Schurmann e o isolamento por opcão
Por conta da pandemia do novo coronavírus, boa parte da população mundial vive hoje uma experiência inédita: a do isolamento. Um isolamento que pode acontecer de duas formas: solitária ou em família.
Diante disso, trazemos o ponto de vista de dois navegadores que são profundos conhecedores de experiências desse tipo.
Heloisa Schurmann, que há mais de trinta anos navega pelo mundo com a família, conta das vantagens e dos desafios do isolamento compartilhado.
E Amyr Klink, primeiro homem a atravessar o Atlântico Sul sozinho num barco a remo, conta sobre as dores e belezas de se isolar em solidão completa.
Eles também falam dos desafios do momento atual, das diferenças de viver isolado num barco e em terra firme, e dão dicas de como sobreviver ao confinamento com a mente em ordem.
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– Entrevistados do episódio:
Amyr Klink
Escritor e navegador, primeiro homem a atravessar o Atlântico Sul num barco a remo em solitário. Autor de “Cem dias entre céu e mar” e “Paratii – entre dois pólos”.
Heloisa Schurmann
Escritora e navegadora, deu três voltas ao mundo de veleiro em companhia da família. Autora de “O pequeno segredo” e “10 anos no mar”.
– Ficha técnica:
Concepção, produção, apresentação e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora original: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
4/1/2020 • 58 minutes, 6 seconds
23: O médico e a máquina
As mudanças trazidas pela inteligência artificial devem, em poucos anos, causar uma revolução na saúde. Hoje já estão em fase de testes algoritmos que vão auxiliar os médicos em tarefas diversas.
Eles poderão, por exemplo, cruzar milhares de dados sobre um paciente para prever as chances de cura em casos diversos. Para criar diagnósticos. E para auxiliar na aplicação de tratamentos e prescrição de drogas.
Eles poderão acessar bancos de dados em tempo real, e ter atualização instantânea sobre cada nova doença ou nova terapia. Eles poderão preencher prontuários automaticamente enquanto o médico se dedica ao atendimento do paciente. E poderão fazer com que clínicos gerais tenham a opinião dos maiores especialistas em cada área.
Há também pontos controversos nessa tecnologia. Porque os algoritmos são alimentados por dados. Então vale perguntar: quem coleta esses dados? O que impediria, por exemplo, que planos de saúde reajustassem suas mensalidades de acordo com os riscos que cada paciente tem de adoecer?
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– Entrevistados do episódio:
Alexandre Chiavegatto Filho
Economista, professor do Departamento de Epidemiologia da Faculdade de Saúde Pública da USP na área de estatísticas de saúde, diretor do Laboratório de Big Data e Análise Preditiva em Saúde (Labdaps) da FSP/USP.
Flávio Cesar de Sá
Médico infectologista, doutor em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual de Campinas (1996), pós-doutor na área de Bioética Clínica na Universidade Cornell, em Nova York. É professor da Unicamp na Faculdade de Ciências Médicas, onde coordena a Área de Ética e Saúde.
– Mergulhe mais fundo
Quantas doenças existem? (Washington Post)
https://www.washingtonpost.com/news/fact-checker/wp/2016/11/17/are-there-really-10000-diseases-and-500-cures/
Inteligência artificial no mercado financeiro – The Economist (em inglês).
https://www.economist.com/finance-and-economics/2019/11/21/how-machine-learning-is-revolutionising-market-intelligence
– Ficha técnica:
Produção, apresentação e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora original: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
3/18/2020 • 49 minutes, 50 seconds
22: Suco de São Paulo
Dois dias de caminhada pela cidade de São Paulo. Um total de 50 quilômetros percorridos, partindo da Zona Oeste, até a fronteira com São Caetano, na Zona Leste. Dezenas de entrevistados. Histórias surpreendentes que revelam a alma da maior cidade do país.
Pra completar, uma trilha sonora feita exclusivamente com os sons colhidos durante a caminhada.
Ouça no link: https://soundcloud.com/mister-paulada/sets/cantos-escafandristas
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– Ficha técnica:
Produção, apresentação e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora original: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
3/4/2020 • 1 hour, 1 minute, 23 seconds
21: Robôs, bactérias e o futuro da humanidade
Em 1974 um bioquímico da universidade de Stanford chamado Paul Berg desenvolveu uma tecnologia que permitia inserir o DNA de um vírus de macaco numa bactéria. O vírus SV40 causava câncer em ratos de laboratório. E a bactéria em questão, a E. Coli, era uma das mais abundantes no intestino humano.
A descoberta assustou o mundo científico. E se essas bactérias mutantes escapassem para os laboratórios, de lá para o mundo e de repente a humanidade se visse às voltas com uma pandemia de câncer?
Diante disso, a comunidade científica resolveu fazer algo raro: parar tudo para pensar.
No ano seguinte, cientistas do mundo todo se reuniram na Califórnia para o evento que ficou conhecido como Conferência de Asilomar, onde foram definidas boa parte das regras que ainda hoje regem a ética da biotecnologia.
Desde então, várias outras tecnologias, igualmente impactantes, foram descobertas. Algumas delas, como a inteligência artificial, podem modificar profundamente nossas relações sociais, políticas e econômicas. Mais do que isso, podem alterar profundamente a essência da nossa espécie.
Quais são essas tecnologias? Como lidamos com ela até aqui? Que impactos reais podemos esperar nos próximos anos, décadas ou séculos? Como será o futuro se pudermos escolher as características dos nossos bebês?
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– Entrevistados do episódio:
Lídia Zuin
Jornalista, pesquisadora, professora e futuróloga.
Beny Spira
Professor livre-docente da Universidade de São Paulo, associado ao Laboratório de Microbiologia do Instituto de Ciências Biomédicas. Biólogo, possui doutorado em genética molecular pela Universidade de Tel-Aviv e pós-doutorado na Universidade de Sydney.
Marcelo Leite
Jornalista especializado em ciência, colunista da Folha de S.Paulo, doutor em Ciências Sociais, autor dos livros ‘Promessas do Genoma’ e ‘Ciência: Use com Cuidado’.
– Mergulhe mais fundo
E.T., Saudações (revista Piauí)
Dançando no escuro (revista Piauí)
Autor de ‘Homo Deus’ mapeia as graves implicações da tecnologia
Roda Viva com Yuval Harari
– Ficha técnica:
Produção, apresentação e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora original: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
2/19/2020 • 55 minutes, 26 seconds
20: Dos vinte centavos a Bolsonaro
Em junho de 2013, o Movimento Passe Livre (MPL) iniciou uma série de protestos, em São Paulo, contra o aumento de vinte centavos nas tarifas de ônibus e metrô.
Em pouco tempo, as manifestações ganharam uma dimensão inesperada. E mesmo depois de Estado e Prefeitura terem voltado atrás com o aumento, as ruas continuaram inflamadas por passeatas, numa ebulição popular inédita no país.
As pautas se multiplicaram. O combate à corrupção e a demanda por melhores serviços públicos no geral passaram a engrossar o coro das ruas.
Até que, no final de 2014, as cores das manifestações foram mudando. Um movimento que era essencialmente progressista ganhou ares nacionalistas, conservadores e anti-partidários.
Grupos recém-criados como o Movimento Brasil Livre (MBL) e o Movimento Vem Pra Rua, passaram cooptar essa insatisfação popular difusa que culminaria no impeachment de Dilma Roussef. E que seria um dos vários fatores que colaboraram para a eleição do governo de extrema-direita de Jair Bolsonaro.
Como isso aconteceu? Como o Passe Livre conseguiu transformar uma pauta única num protesto nacional? Como grupos de direita, notadamente o Movimento Brasil Livre (MBL) se apropriaram das manifestações? Quem financiou esses grupos? Como a direita foi capaz de canalizar o sentimento de revolta e por que a esquerda não conseguiu retomar as ruas desde então?
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– Entrevistados do episódio:
Lucas Monteiro de Oliveira
Historiador, professor e cofundador do Movimento Passe Livre
Marcio Moretto
Doutor em ciências da computação, professor da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP (EACH-USP) e cocoordenador do Monitor do Debate Político no Meio Digital.
Marina Amaral
Jornalista, codiretora da Agência Pública de Jornalismo Investigativo.
– Mergulhe mais fundo
A nova roupa da direita (Agência Pública)
Condenados por Moro, absolvidos pelo tribunal (Agência Pública)
Movimento Passe Livre no Roda Viva
– Ficha técnica:
Produção, apresentação e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora original: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
Captação de áudio em estúdio: João Puntoni
2/5/2020 • 57 minutes, 58 seconds
06: Ciência, jornalismo e cúrcuma (REPRISE)
Estima-se que diariamente a ciência produza milhares de novos artigos. Boa parte deles se utilizam de métodos pouco rigorosos e são referendados por periódicos científicos conhecidos como predatórios – que basicamente publicam qualquer coisa, desde que se pague por isso.
Como consequência, há uma enxurrada de artigos provando as maravilhas curativas da cúrcuma, os benefícios do vinho tinto, ou as faculdades do chocolate como auxiliar no emagrecimento. Você certamente já topou com matéria sobre isso naquele suplemento dominical ou programa vespertino.
Mas como isso acontece pelos laboratórios ao redor do planeta? Por que cientistas se prestam a estudar tanta bobagem? Como esses estudos são conduzidos? E como essas pesquisas passam pelo crivo de pauteiros, repórteres e editores para chegar até você?
Escute e descubra!
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– Entrevistados do episódio:
Cláudia Collucci
Repórter especial da Folha de S.Paulo, foi bolsista na Universidade de Georgetown, em Washington, em 2011, onde pesquisou sobre o conflito de interesses entre médicos e a indústria da saúde.
Alexandre Chiavegatto Filho
Economista com doutorado direto em Saúde Pública pela Faculdade de Saúde Pública (FSP) da Universidade de São Paulo (USP) e pós-doutorado na Universidade de Harvard. É professor doutor do Departamento de Epidemiologia da FSP/USP na área de estatísticas de saúde.
Carlos Orsi
Jornalista e escritor, é autor das obras de divulgação científica “Livro dos Milagres”, “Pura Picaretagem” e “Livro da Astrologia”, além de diversos trabalhos de ficção científica, terror e mistério. Publicou artigos na Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Zero Hora, entre outros. Atualmente está à frente da revista digital Questão de Ciência.
Ricardo Kauffman
Jornalista, diretor do documentário O Abraço Corporativo.
– Mergulhe mais fundo
O Abraço Corporativo
Até quando vamos produzir estudos inúteis de saúde?
Indústria financia estudos pró-cerveja
A farsa da fusão a frio
Como provar que chocolate emagrece
Alimentos que ao mesmo tempo previnem e curam câncer
Revista Questão de Ciência
Correlações absurdas
– Ficha técnica:
Produção, apresentação e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora original: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
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1/22/2020 • 56 minutes, 44 seconds
09: A história do Brasil que a floresta escondeu (REPRISE)
Animais gigantes, planícies de vegetação esparsa, homens espalhados por grande estruturas urbanas interligadas por estradas amplas. Este cenário, que parece remeter à África ou ao Oriente Médio, ocupou uma região bem mais familiar, hoje conhecida como Brasil.
Achados arqueológicos recentes contam uma história muito diferente da que ficou registrada em boa parte dos livros didáticos. No lugar do “deserto verde” amazônico, que ocupa o imaginário de parte dos brasileiros, havia sociedades fervilhantes, espalhadas em cidades de milhares de habitantes, donas de uma cultura sofisticada e de técnicas agrícolas cujos efeitos ecoam até os dias de hoje.
Que povos eram esses? Por que ainda sabemos tão pouco sobre eles? Como a destruição da floresta impacta os registros que sobraram? Como a arqueologia tem lidado com isso nas últimas décadas, e como pesquisadores enxergam o futuro num governo que vem desmontando as políticas ambientais?
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– Entrevistados do episódio:
Bruno Bartaquini
Jornalista, mestre em arqueologia pela Universidade de São Paulo.
Reinaldo José Lopes
Jornalista especializado em ciência, mestre e doutor em Estudos Lingüísticos e Literários em Inglês na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, autor, entre outros, do livro “1499 – O Brasil antes de Cabral” (Harper Collins).
Eduardo Goes Neves
Graduado em História pela Universidade de São Paulo, Mestre e Doutor em Arqueologia pela Universidade de Indiana e Livre-Docente pela Universidade de São Paulo. Professor Titular de Arqueologia Brasileira do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo.
Bernardo Esteves
Repórter da revista Piauí especializado na cobertura de ciência, autor de “Domingo é dia de ciência” (Azougue Editorial).
– Mergulhe mais fundo
Do carvão às cinzas – causas e efeitos do incêndio no Museu Nacional (revista Piauí)
Arqueólogos redescobrem relíquias do Museu Nacional (revista Piauí)
– Ficha técnica:
Produção, apresentação e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora original: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
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1/8/2020 • 57 minutes, 11 seconds
19: Super-heróis: a epidemia
Desde o lançamento de Superman, em 1978, os super-heróis foram aos poucos dominando as salas de cinema. Nas últimas décadas, os lançamentos de filmes baseados em histórias em quadrinhos se tornaram uma epidemia.
Desde que começou a criar seu universo cinematográfico, em 2008, só a Marvel lançou 23 filmes. Todos eles interligados numa trama única, que, goste-se ou não, está entre os maiores feitos da história de Hollywood.
Mas o que está por trás dessa epidemia? Por que gostamos tanto de assistir a fortões vestidos de lycra azul salvando o mundo? O que a repetição dessas narrativas causa na nossa sociedade e na nossa mente?
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– Entrevistados do episódio:
Nildo Viana
Sociólogo, professor da Universidade Federal de Goiás.
Guilherme Labarrere
Psicólogo especialista em psicologia Junguiana.
Iuri Reblin
Teólogo especialista em quadrinhos e cultura pop.
– Mergulhe mais fundo
Major Brazuca
– Ficha técnica:
Produção, apresentação e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora original: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
12/11/2019 • 57 minutes, 22 seconds
18: Exilados: hoje e ontem
O Brasil vive uma escalada autoritária. Depois do filho do presidente, foi a vez de o ministro economia, Paulo Guedes, aventar a possibilidade de um novo Ato Institucional Número 5.
O AI-5 foi um marco da repressão da ditadura militar. Promulgado em 1968, ele deu poderes ditatoriais ao presidente, que fechou o Congresso e suspendeu direitos básicos do cidadão, como o habeas corpus (nos casos de crimes políticos).
Para além do flerte com o AI-5, no fim de novembro o presidente Jair Bolsonaro apresentou um Projeto de Lei que visa retirar a punição a militares que estejam atuando em operações de Garantia da Lei e da Ordem. Para analistas diversos, a aprovação deste projeto equivale a dar a agentes do Estado uma licença para matar manifestantes.
Em meio a esse acirramento, a polarização e o discurso de ódio crescem na população e nas redes sociais. Os efeitos práticos disso já são sentidos. Pelo menos quatro personalidades da esquerda, campo oposto ao bolsonarismo, tiveram de deixar o país por conta de ameaças.
Diante disso, o episódio de hoje faz um debate amplo sobre o exílio em dois tempos. Na época da ditadura e nos dias atuais. A partir daí, cria também um paralelo entre o Brasil de hoje e o Brasil da ditadura militar dos anos de chumbo.
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– Entrevistados do episódio:
Rosa Maria Prado Ferrari
Professora aposentada e exilada da ditadura militar.
Cid Benjamin
Jornalista, ex-militante do MR-8, cofundador do PT e do PSOL.
Marcia Tiburi
Escritora, filósofa, ex-candidata do PT ao Governo do Rio de Janeiro.
Jean Wyllys
Jornalista, professor, ex-deputado do PSOL.
– Mergulhe mais fundo
Cid Benjamin no Roda Viva.
– Ficha técnica:
Produção, apresentação e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora original: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
11/27/2019 • 57 minutes, 40 seconds
17: O amor nos tempos do Tinder
Atualmente aplicativos como Tinder, Happn e Grindr, somados aos sites de namoro e às redes sociais, são os maiores responsáveis por criar laços amorosos nos Estados Unidos.
Pesquisas recentes mostram que mais de 40% dos casais heterossexuais americanos se conheceram pela internet. Esse número sobe para 60% quando se fala em casais homoafetivos. Já em 1995, o maior responsável por unir almas gêmeas eram os amigos em comum.
Ainda que não haja dados consolidados sobre o assunto, tudo indica que essa tendência se repita no restante do mundo e no Brasil – que é um dos países onde as pessoas passam mais tempo conectadas à internet.
Mas como chegamos a esse ponto? O que mudou desde os primeiros anúncios pessoais em jornais, que datam dos idos de 1.700, para os aplicativos que usam GPS para indicar pretendentes próximos?
E até que ponto essa revolução toda na forma como conhecemos nossos parceiros românticos está mudando também a forma como conduzimos nossos relacionamentos?
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– Entrevistados do episódio:
Santiago Nazarian
Escritor
Lígia Baruch Figueiredo
Psicóloga e autora do livro Tinderellas – o amor na era digita,
Hellen Taynan
Doutora em administração e marketing, psicanalista, autora da tese Deu Match! – As trocas nos relacionamentos virtuais e a objetificação do sujeito no Tinder.
– Mergulhe mais fundo
Deu Match! – As trocas nos relacionamentos virtuais e a objetificação do sujeito no Tinder
Online dating – A critical analysis from the perspective of psychological science
– Ficha técnica:
Produção, apresentação e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora original: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
11/13/2019 • 1 hour, 1 minute, 3 seconds
16: As beterrabas e o sentido da vida
Os alimentos orgânicos são mais saudáveis e mais saborosos. Mas as mudanças sociais trazidas pelo cultivo sem agrotóxicos, em pequenas propriedades e de forma local, podem ir além disso.
Um bom exemplo desse fenômeno está em um grupo de agricultores que vive no distrito de Parelheiros, na zona sul da cidade de São Paulo. Desde 2009, eles têm se organizado para produzir de maneira agroecológica e para abastecer restaurantes e mercados da cidade.
Como efeito colateral desse processo, uma porção de vidas mudou para sempre. Neste episódio, falamos sobre quatro dessas vidas, que só se cruzaram por causa de uma das necessidades mais básicas do ser humano: a comida.
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– Entrevistados do episódio:
Paola Carosella
Cozinheira e apresentadora do programa Master Chef Brasil.
Arpad Spalding
Geógrafo, consultor da prefeitura no projeto Ligue os Pontos.
Mauri Joaquim da Silva
Agricultor, membro da Cooperapas.
Alan Charles Leblanc
Psicólogo e agricultor.
– Ficha técnica:
Produção, apresentação e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora original: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
10/30/2019 • 1 hour, 2 minutes, 29 seconds
15: Quando a medicina exagera
No final do século passado, hospitais da Coreia do Sul passaram a oferecer ultrassom da tiróide nos exames de rotina. Menos de duas décadas depois, os diagnósticos de câncer na tiróide tinham aumentado 15 vezes.
Esse tipo de tumor virou o mais comum do país, com cerca de 40 mil pessoas diagnosticadas. A maior parte delas se submeteu a tratamento.
Muitas tiveram a tiróide retirada e passaram a ter de tomar hormônio para o resto da vida. Algumas tiveram sequelas como paralisia das cordas vocais.
No fim, a surpresa: apesar da alta de diagnósticos e de tratamento, a mortalidade por câncer de tiróide continuou praticamente inalterada.
E mais: em 1947 um estudo já mostrava um número supreendentemente alto de câncer de tiróide em autópsias de pessoas que tinham morrido por outro motivo.
Segundo esse estudo, um terço das pessoas desenvolve algum tipo de tumor na tiróide sem que isso cause qualquer problema.
Neste episódio de Escafandro, falamos sobre casos como esse. Quando a medicina exagera a dose e pode causar mais danos do que benefícios.
Escute no seu tocador de podcasts favorito!
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– Entrevistados do episódio:
Jean-Claude Bernardet
Cineasta, crítico de cinema, ator e escritor.
José Carlos Campos Velho
Médico geriatra, editor do site Slow Medicine Brasil e representante do movimento Slow Medicine.
Olavo Amaral
Professor do Instituto de Bioquímica Médica da UFRJ, autor do “Dicionário de Línguas Imaginárias” (Alfaguara).
Roni Fernandes
Médico urologista, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Urologia e membro do comitê científico do Instituto Lado a Lado pela Vida.
Fernanda de Carvalho
Diretora de Comunicação do Instituto Lado a Lado pela vida.
– Mergulhe mais fundo
O Corpo Crítico (revista Piauí)
Novembro Cinza
– Ficha técnica:
Produção, apresentação e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora original: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
10/16/2019 • 59 minutes, 27 seconds
14: Seu cérebro no Insta
O brasileiro passa, em média, 9 horas e 14 minutos por dia conectado à internet. Desse tempo, 3 horas e 39 minutos são gastos nas redes sociais. Segundo estudos diversos, o uso excessivo de Facebook, Instagram, Twitter e companhia tem um impacto profundo – e não muito positivo – na nossa mente.
Existe, por exemplo, gente que vai até um lago na Sibéria fazer fotos diante de águas de um azul-turquesa cintilante. O problema? O lugar é um depósito de lixo químico, e a cor das águas é resultado de produtos tóxicos.
Por todo o mundo pessoas estão morrendo ao tentar tirar fotos de si mesmas. É gente que cai de penhasco, que é atropelada por ônibus, que morre afogada.
Este episódio é dividido em duas partes. Na primeira, investigamos como essas novas tecnologias estão mudando nossa mente e nosso comportamento como sociedade.
Na segunda, espiamos por baixo do tapete do Facebook para saber como e por que os algoritmos do Mark Zuckerberg tentam manipular os usuários.
Confira no episódio 14 de Escafandro. Assine no seu aplicativo de podcast predileto e ouça de graça
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– Entrevistados do episódio:
Christian Dunker
Psicanalista e professor titular da Universidade de São Paulo.
Débora Machado
Cientista social e pesquisadora no Laboratório de Tecnologias Livres da Universidade Federal do ABC.
– Mergulhe mais fundo
A história completa dos emojis (em inglês)
Tese de mestrado defendida pela Débora Machado
– Ficha técnica:
Produção, apresentação e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora original: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
10/2/2019 • 56 minutes, 24 seconds
13: Brumadinho em dois atos
No dia 25 de janeiro, a Barragem do Córrego do Feijão, da mineradora Vale, se rompeu criando uma avalanche de 12,7 milhões de metros cúbicos de lama e rejeito de minério de ferro.
Em instantes, a lama matou mais de duzentas pessoas, exterminou animais, destruiu casas, arrastou máquinas, veículos, e deixou a cidade de Brumadinho em estado de calamidade.
A apresentadora e repórter da Band News FM Gabriela Mayer esteve duas vezes no local da tragédia. Uma, logo após o rompimento. Outra, seis meses depois.
Neste episódio, ela conta como foi a cobertura dessa catástrofe e compartilha trechos de entrevistas e conversas com os moradores locais.
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– Entrevistados do episódio:
Gabriela Mayer
– Ficha técnica:
Produção, apresentação e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora original: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
9/18/2019 • 51 minutes, 4 seconds
12: Um dia numa casa coletiva
Gravamos 17 horas de rotina de uma casa coletiva. São dez adultos, seis crianças e seis gatos morando juntos e dividindo os espaços comuns de um casarão em São Paulo. Contas e tarefas domésticas também são compartilhadas, num esquema orgânico em que há apenas uma regra: cada dia um dos adultos prepara o jantar para todo mundo.
Mergulhe nessa história escutando o Episódio 12 de Escafandro. Assine no seu aplicativo de podcast predileto e ouça de graça.
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Produção, apresentação e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora: Paulo Gama (música tema), À Deriva (demais músicas)
Mixagem: Vitor Coroa
9/4/2019 • 58 minutes, 33 seconds
11: Heróis e vilões
No final da década de 1990, uma pequena cidade da grande São Paulo viveu um escândalo que abalou a politica nacional. Todos os vereadores da câmara municipal foram subitamente afastados de seus mandatos. Menos um.
No primeiro episódio de Escafandro, partimos dessa história para mostrar um pouco de como são os homens públicos mais próximos da população: os vereadores.
E de como as câmaras municipais replicam a política de outras esferas, criando heróis e vilões que mudam de lado com o tempo, ou apenas conforme o ponto de vista de quem observa.
Confira no Episódio 11 de Escafandro. Assine no seu aplicativo de podcast predileto e ouça de graça
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8/21/2019 • 51 minutes, 45 seconds
10: Jornalismo na era dos booktubers
Booktubers são youtubers que falam sobre livros. O nicho está em franco crescimento e tem profissionais dos mais diversos estilos. Alguns se dispõem a fazer resenhas pagas pelo autor do livro ou pela editora. Entre estes, há aqueles que deixam muito claro o que é pago e o que não é, e aqueles que apenas sinalizam discretamente.
Até que ponto essa prática é ética? Como o jornalismo, a crítica e a publicidade têm se relacionado antes e depois do advento das novas mídias e das redes sociais? Como essa relação pode afetar as redações e a sociedade em que vivemos?
*** Confira no Episódio 09 de Escafandro. Assine no seu aplicativo de podcast predileto e ouça de graça***
– Entrevistados do episódio:
Mel Ferraz
Booktuber, criadora do canal Literature-se.
Manuel da Costa Pinto
Jornalista, curador do prêmio Oceanos, apresentador do programa Arte 1 Contexto, foi curador da Festa Literária Internacional de Parati (FLIP), colunista e editor de diversos veículos culturais, entre eles Cult, Folha de S.Paulo e Guia Folha Discos Livros e Filmes.
João Gabriel de Lima
Editor-executivo de mídias digitais de O Estado de S.Paulo, coordenador do programa de pós-graduação em jornalismo do Insper, professor da FAAP. Foi crítico de cultura em veículos como Bravo! e Veja.
Isabella Lubrano
Jornalista e booktuber, responsável pelo canal Ler Antes de Morrer.
– Mergulhe mais fundo
O post que originou o episódio.
Texto do escritor Ronaldo Bressane, sobre a polêmica das resenhas pagas.
– Ficha técnica:
Produção, apresentação e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora original: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
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6/27/2019 • 58 minutes, 40 seconds
09: A história do Brasil que a floresta escondeu
Animais gigantes, planícies de vegetação esparsa, homens espalhados por grande estruturas urbanas interligadas por estradas amplas. Este cenário, que parece remeter à África ou ao Oriente Médio, ocupou uma região bem mais familiar, hoje conhecida como Brasil.
Achados arqueológicos recentes contam uma história muito diferente da que ficou registrada em boa parte dos livros didáticos. No lugar do “deserto verde” amazônico, que ocupa o imaginário de parte dos brasileiros, havia sociedades fervilhantes, espalhadas em cidades de milhares de habitantes, donas de uma cultura sofisticada e de técnicas agrícolas cujos efeitos ecoam até os dias de hoje.
Que povos eram esses? Por que ainda sabemos tão pouco sobre eles? Como a destruição da floresta impacta os registros que sobraram? Como a arqueologia tem lidado com isso nas últimas décadas, e como pesquisadores enxergam o futuro num governo que vem desmontando as políticas ambientais?
*** Você pode escutar o podcast gratuitamente no iTunes, no Spotify e nos principais aplicativos de podcast ***
– Entrevistados do episódio:
Bruno Bartaquini
Jornalista, mestre em arqueologia pela Universidade de São Paulo.
Reinaldo José Lopes
Jornalista especializado em ciência, mestre e doutor em Estudos Lingüísticos e Literários em Inglês na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, autor, entre outros, do livro “1499 – O Brasil antes de Cabral” (Harper Collins).
Eduardo Goes Neves
Graduado em História pela Universidade de São Paulo, Mestre e Doutor em Arqueologia pela Universidade de Indiana e Livre-Docente pela Universidade de São Paulo. Professor Titular de Arqueologia Brasileira do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo.
Bernardo Esteves
Repórter da revista Piauí especializado na cobertura de ciência, autor de “Domingo é dia de ciência” (Azougue Editorial).
– Mergulhe mais fundo
Do carvão às cinzas – causas e efeitos do incêndio no Museu Nacional (revista Piauí)
Arqueólogos redescobrem relíquias do Museu Nacional (revista Piauí)
– Ficha técnica:
Produção, apresentação e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora original: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
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6/6/2019 • 56 minutes, 20 seconds
08: Bem-vindo ao churrasco do apocalipse
No último século, os animais vertebrados desapareceram da face da terra numa velocidade cem vezes mais rápida do que o normal. Isso significa que o planeta está vivendo a sexta extinção em massa.
A última foi há 65 milhões de anos, quando um asteroide se chocou com a terra e fulminou os dinossauros. Agora esse processo tem uma causa diferente: a explosão populacional do Homo sapiens. Boa parte desses impactos são causados pela agricultura, que tem sido feita de forma nada amigável ao ambiente.
Até meados de maio, por exemplo, o governo Federal tinha aprovado o registro de 166 novos agrotóxicos. Quarenta e oito deles são da classe I, que apresenta o maior risco toxicológico.
Diante desse quadro, tentamos responder algumas perguntas. Quais são as saídas para essa situação? É possível cultivar alimentos em grande escala sem os impactos atuais? Ou, numa saída mais extrema, é hora de a humanidade parar de crescer? E se for esse o caso, existe alguma forma de isso acontecer sem grandes catástrofes sociais?
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– Entrevistados do episódio:
Josimar Melo
Crítico de gastronomia do jonal Folha de S.Paulo, presidente da seção brasileira do júri do prêmio 50 Best.
Enrique Ortega Rodriguez
Professor da Unicamp, engenheiro químico com mestrado e doutorado em Engenharia de Alimentos.
José Maria Gusman Ferraz
Biólogo, ecologista, pós-doutor em Agroecologia pela Universidade de Córdoba.
Bruno Puga
Economista, com mestrado e doutorado em Desenvolvimento Econômico pela Universidade Estadual de Campinas. Presidente regional da Sociedade Brasileira de Economia Ecológica.
– Mergulhe mais fundo
O apocalipse dos insetos (revista Piauí)
– Ficha técnica:
Produção, apresentação e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora original: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
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5/23/2019 • 56 minutes, 20 seconds
07: Revolução transexual
Os transexuais não se identificam com o gênero de nascença. Diferentemente do que muita gente pensa, essa condição não está condicionada à orientação sexual. Ela se manifesta muito cedo, na primeira infância, quando as crianças começam notar as diferenças entre homens e mulheres.
A Organização Mundial de Saúde estima que uma em cada 30 mil pessoas nascidas no gênero masculino e uma em cada 100 mil pessoas nascidas no gênero feminino sejam transexuais.
Para essas pessoas, a adolescência, quando as características físicas do gênero com o qual elas não se identificam se acentuam, é um período de grande sofrimento. Muitas tomam medidas drásticas como automutilação ou cirurgias clandestinas.
Por isso, em alguns casos, a melhor saída é procurar ajuda profissional para bloquear a puberdade e iniciar um tratamento hormonal para posteriormente realizar uma cirurgia de redesignação sexual.
Atualmente esse processo todo pode ser feito gratuitamente no Brasil. Mas isso não diminui os desafios das pessoas trans, que ainda são vítimas de preconceito e violência. Para se ter uma ideia, o Brasil é o país que mais mata transexuais no mundo.
Como é viver num corpo em que você não se reconhece? Como o entendimento da transexualidade mudou ao longo do tempo? Como é o processo de bloqueio puberal e como são as cirurgias de redesignação sexual?
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– Entrevistados do episódio:
Maite Schneider
Militante LGBT, criadora do site Trasempregos.
Daniel Mori
Psiquiatra do Ambulatório Transdisciplinar de Identidade de Gênero e Orientação Sexual – AMTIGOS.
Majo Martinez Campos
Diretora executiva de RH da Atento.
– Mergulhe mais fundo
Como mudar de sexo
– Ficha técnica:
Produção, apresentação e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora original: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
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5/9/2019 • 55 minutes, 55 seconds
06: Ciência, jornalismo e cúrcuma
Estima-se que diariamente a ciência produza milhares de novos artigos. Boa parte deles se utilizam de métodos pouco rigorosos e são referendados por periódicos científicos conhecidos como predatórios – que basicamente publicam qualquer coisa, desde que se pague por isso.
Como consequência, há uma enxurrada de artigos provando as maravilhas curativas da cúrcuma, os benefícios do vinho tinto, ou as faculdades do chocolate como auxiliar no emagrecimento. Você certamente já topou com matéria sobre isso naquele suplemento dominical ou programa vespertino.
Mas como isso acontece pelos laboratórios ao redor do planeta? Por que cientistas se prestam a estudar tanta bobagem? Como esses estudos são conduzidos? E como essas pesquisas passam pelo crivo de pauteiros, repórteres e editores para chegar até você?
Escute e descubra!
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– Entrevistados do episódio:
Cláudia Collucci
Repórter especial da Folha de S.Paulo, foi bolsista na Universidade de Georgetown, em Washington, em 2011, onde pesquisou sobre o conflito de interesses entre médicos e a indústria da saúde.
Alexandre Chiavegatto Filho
Economista com doutorado direto em Saúde Pública pela Faculdade de Saúde Pública (FSP) da Universidade de São Paulo (USP) e pós-doutorado na Universidade de Harvard. É professor doutor do Departamento de Epidemiologia da FSP/USP na área de estatísticas de saúde.
Carlos Orsi
Jornalista e escritor, é autor das obras de divulgação científica “Livro dos Milagres”, “Pura Picaretagem” e “Livro da Astrologia”, além de diversos trabalhos de ficção científica, terror e mistério. Publicou artigos na Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Zero Hora, entre outros. Atualmente está à frente da revista digital Questão de Ciência.
Ricardo Kauffman
Jornalista, diretor do documentário O Abraço Corporativo.
– Mergulhe mais fundo
O Abraço Corporativo
Até quando vamos produzir estudos inúteis de saúde?
Indústria financia estudos pró-cerveja
A farsa da fusão a frio
Como provar que chocolate emagrece
Alimentos que ao mesmo tempo previnem e curam câncer
Revista Questão de Ciência
Correlações absurdas
– Ficha técnica:
Produção, apresentação e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora original: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
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4/25/2019 • 54 minutes, 34 seconds
05: O papel secreto do alho-poró no som de cinema
A única parte do som de cinema gravada no set de filmagem é a fala dos atores. O restante – barulho de tiros, explosões, passos, portas abrindo, portas fechando, bocas beijando, bocas fumando, bocas mascando chiclete, afagos, tapas e socos – tudo isso é feito na pós-produção.
Como esse universo sonoro é criado por artistas de foley, editores de efeito e mixadores? Quais os paralelos entre o som inventado e o som real? Como o áudio cinematográfico mudou com o tempo? Como a tecnologia influenciou essas mudanças? E qual é o peso delas nos filmes que você vê no cinema? E o que, afinal, o alho-poró tem a ver com isso?
Escute e descubra!
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– Entrevistados do episódio:
Guta Roim
Artista de foley.
Paulo Gama
Mixador de som.
João Vitor dos Santos
Editor de som e técnico de gravação.
– Mergulhe mais fundo
A história de Jack Foley.
– Ficha técnica:
Produção, apresentação e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
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4/11/2019 • 56 minutes, 41 seconds
04: O carro autônomo vai resolver os problemas da sua cidade?
O carro autônomo já é uma realidade. Desde 2009, veículos sem motorista desenvolvidos pelo Google já rodaram mais de dez milhões de milhas. No Brasil, há empresas e universidades trabalhando no assunto. E conforme esse novo tipo de transporte chegar às ruas, o que vai acontecer em breve, mudanças profundas ocorrerão nas cidades.
Para muitos especialistas, os acidentes e as mortes no trânsito podem cair mais de 90%. Pensando mais para o futuro, se todos os carros forem automatizados, as cidades poderão ser integradas em grandes sistemas inteligentes que regularão a fluidez do trânsito. Nesse mundo utópico, eles só precisarão parar para abastecer ou para manutenção.
Assim, espaços hoje utilizados para estacionamento, para postos de gasolina, concessionárias e oficinas mecânicas poderão ganhar outros usos.
Mas será que é isso mesmo? Ou será que todo esse processo envolve a criação de uma tecnologia desnecessária, que tem o objetivo maior de nos roubar alguns dados, sem olhar de fato para antigos problemas urbanos?
– Entrevistados do episódio:
– Janito Ferreira
Engenheiro mecânico, professor e responsável pelo desenvolvimento do Veículo Inteligente do Laboratório de Mobilidade Autônoma (VILMA) da Universidade de Campinas (Unicamp).
– Lucas Girard
Mestre pela faculdade de arquitetura e urbanismo da USP, pesquisador colaborador do centro de estudos Sociedade e Tecnologia, da Escola Politécnica da USP, e um dos coordenadores do grupo de estudo Cenários Urbanos Futuros, ligado à FAU.
– Fernando Saddi
Fundador da startup Easy Carros.
– Mergulhe mais fundo
Estudo sobre a viabilidade dos carros autônomos na região de Nova York.
Previsões da consultoria Mckinsey.
O projeto do Google.
– Ficha técnica:
Produção, apresentação e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
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3/28/2019 • 1 hour, 29 seconds
03: Por que amamos armas de fogo? (Parte 02)
Na segunda parte do episódio sobre armas de fogo, especialistas falam sobre a falta de controle e de fiscalização, que, na prática, tem feito muita gente sair armado nas ruas impunemente. Também fomos a campo tentar sentir na pele o fascínio por pólvora e metal na esperança de responder por que, afinal, tanta gente ama as armas de fogo?
– Entrevistados do episódio:
Bruno Langeani
Gerente da área de Justiça e Segurança do Instituto Sou da Paz
Carolina Ricardo
Assessora Sênior do Instituto Sou da Paz
Coronel José Vicente da Silva Filho
Coronel reformado da Polícia Militar, secretário nacional de segurança pública durante o governo FHC.
Miriam Chnaiderman
Psicóloga, psicanalista e cineasta.
Ouça primeira parte do episódio.:
Aqui.
– Ficha técnica:
Produção, apresentação e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
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3/13/2019 • 53 minutes, 27 seconds
02: Por que amamos armas de fogo? (Parte 1)
O Brasil é o país com a maior quantidade de homicídios, em números absolutos. Em 2016, foram 62.517 mortes violentas. Mais de 70% desses assassinatos foram cometidos com armas de fogo.
Apesar disso, numa das primeiras medidas como presidente, Jair Bolsonaro assinou um decreto que ampliou o acesso dos brasileiros às armas de fogo. Para especialistas, a tendência é que a medida deixe o país ainda mais violento.
Diante disso, o segundo episódio de Escafandro, que será publicado em duas partes, se propõe a responder: “Por que amamos as armas de fogo?”
– Entrevistados do programa
Carolina Ricardo
Assessora Sênior do Instituto Sou da Paz
Daniel Cerqueira
Economista especialista em segurança, consultor do Fórum Brasileiro de Segurança Pública
Coronel José Vicente da Silva Filho
Coronel reformado da Polícia Militar, secretário nacional de segurança pública durante o governo FHC.
– Mergulhe mais fundo
– O que muda com o decreto sobre posse de armas e quais suas possíveis consequências
– Causas e consequências do crime no Brasil
– Atlas da violência 2018
– Uma arma sem registro dentro de casa resultou na maior tragédia da minha vida
Ficha técnica:
Produção, apresentação e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa
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2/28/2019 • 50 minutes, 52 seconds
01: Como ser escritor no Brasil?
Este episódio traz uma investigação sobre os efeitos da crise no mercado editorial na vida do escritor brasileiro.
Em outubro do ano passado, com uma dívida de R$ 285 milhões, a livraria Cultura entrou com um pedido de recuperação judicial. Em novembro, com uma uma dívida ainda maior, de R$ 675 milhões, a Saraiva também quebrou.
Essas duas falências têm causado um efeito dominó no mercado editorial, principalmente porque boa parte desse valor é devido para as editoras, que se vêem obrigadas a adiar ou cancelar lançamentos. Pra piorar, na esteira da crise econômica, as feiras literárias, festas e afins também estão perdendo o vigor.
Por outro lado, a impressão que se tem é de que nunca se vendeu tanto livro no Brasil e de que o escritor nunca teve tantas formas de chegar ao leitor, com as redes sociais, os booktubers, e as plataformas de auto-publicação.
Nesse primeiro episódio, o podcast Escafandro foi ouvir cinco escritores, dos mais diversos estilos e com públicos variados, para saber: afinal, é possível viver de literatura no Brasil?
Ouça o teaser do programa.
Escritores entrevistados do programa:
Aline Bei
Saiba mais…
Eva Furnari
Saiba mais…
Marcelino Freire
Saiba mais…
Nana Pauvolih
Saiba mais…
Santiago Nazarian
Saiba mais…
Mergulhe mais fundo:
– O autor e a crise do mercado editorial (Revista Época)
– Pesquisa informal mostra de que vivem os escritores no Brasil (Folha de S.Paulo)
– Quem são os leitores de ficção brasileira contemporânea (Folha de S.Paulo)
– Os Feirantes (Revista Piauí)
Ficha técnica:
Produção, apresentação e edição: Tomás Chiaverini
Trilha sonora: Paulo Gama
Mixagem: Vitor Coroa