Uma reação muito comum ao estresse diário é passar tempo demais nas redes sociais. Esse hábito é apenas uma variante atual de uma resposta psicológica comum à ansiedade conhecida como 'ruminação mental'. Em 'Pra onde Vamos', Michel Alcoforado fala sobre o assunto. Ouça e entenda.

Criado em 2005 pelo filósofo Glenn Albrecht, o termo 'solastalgia' tenta abarcar a angústia experimentada quando o lugar que a pessoa conhece e ama está sendo degradado ou alterado de maneira extrema. Com o tempo, a palavra passou a ser usada por profissionais da medicina e psicologia para definir parte dos impactos que o caos climático têm na saúde mental coletiva. Michel Alcoforado fala sobre o assunto.

As novas tecnologias estão transformando o cenário do romance digital e chatbots já redigem mensagens e dão aconselhamentos amorosos. Mas, por trás da conveniência, surgem questões éticas sobre a autenticidade das conexões formadas. Afinal, em um mundo onde até mesmo as mensagens de flerte podem ser geradas por algoritmos, qual papel desempenhamos quando deixamos as máquinas assumirem o controle do nosso coração? Michel Alcoforado reflete sobre o assunto. Ouça e saiba mais.

Michel Alcoforado comenta a tendência do uso de ácido hialurônico por crianças. O comentarista destaca que as redes sociais e o uso de internet geram uma percepção da própria imagem que, antigamente, as crianças não tinham. Por isso, hoje, o senso de padrão estético se instaura desde muito cedo.

Michel Alcoforado fala sobre a mudança na percepção da aposentadoria nos últimos anos e reflete sobre quais motivos levaram a aposentadoria a ir perdendo o fascínio que tinha no passado.

Nem sempre a carteira está furada: pode ser que o medo de lidar com dinheiro esteja criando problemas na sua vida. Enquanto para alguns a ascensão do custo de vida junto aos boletos que não perdoam sejam motivacionais a melhorias na forma de cuidar das próprias finanças, para outros, ter consciência do próprio status financeiro causa de ansiedade. Mas se você achava que era só com você, saiba que você não está sozinho.

A ausência de ambientes que extrapolam a rotina casa-trabalho-casa já se consolidou como um problema das novas gerações, especialmente em um mundo pós-pandêmico cada vez mais dominado pelo digital. Contudo, em meio a agendas agitadas que não dão trégua, hobbies de baixa manutenção surgem como a solução ideal para nossos tempos. Você sabe, afinal, o que buscamos com hobbies e por que precisamos deles?

Talvez seja por isso que mais de 28 mil escolas brasileiras relataram casos de bullying no ano passado. Desde a última segunda-feira, o Brasil adotou uma nova lei contra o bullying e cyberbullying que, apesar de ainda ser percebido por pessoas de diferentes gerações como meras implicâncias, casos recentes reforçam a gravidade dessas práticas. Afinal, falar mal de alguém é mesmo algo tão grave?

Em uma sociedade orientada pelo consumo e pelo sucesso, a cultura do perfeccionismo e da excelência vêm se tornando uma questão essencial em várias esferas da vida. Além de estar correlacionado a problemas de saúde mental, como depressão, o perfeccionismo também pode causar problemas como procrastinação e vigilância contínua do que se fala e faz, gerando ansiedade, contenção e procrastinação. Existem vantagens de aceitar ser medíocre ou mediano?

Admitir erros não é uma tarefa fácil. Especialmente em uma sociedade que valoriza tanto a autoimagem, o lifestyle e a produtividade. Ser cancelado e mal visto pode literalmente custar muito dinheiro, especialmente entre pessoas famosas e influenciadores, mas também no ambiente de trabalho. Mas uma pesquisa publicada por cientistas dos Estados Unidos e da Alemanha mostrou que, na verdade, admitir erros melhora nossa reputação e a percepção que as pessoas ao redor têm de nós.

O empresário Bill Gates disse, em entrevista recente, que não precisaremos trabalhar tanto no futuro, com o avanço de novas tecnologia. Mas a ideia de que as novas tecnologias têm a capacidade de nos ajudar a ter mais tempo na verdade funciona ao contrário. Vai existir uma sociedade pós-trabalho? Saiba mais, com Michel Alcoforado.

Começou a ganhar mais relevância aqui no Brasil um movimento que despertou o interesse de empresas e recrutadores pelo mundo. A adoção das “mad skills”, que são as habilidades individuais “fora de série” como informações relevantes para a contratação já começou a impactar processos seletivos, 66% dos recrutadores já afirmam levá-las em consideração ao contratar alguém, e também o comportamento dos trabalhadores nas redes sociais, que agora exibem com mais facilidade seus hobbies e habilidades inusitadas como diferencial.

Até pouco tempo precisávamos apenas da retrospectiva da Globo para lembrar tudo de importante que aconteceu durante o ano. Agora, todo fim de ano as principais plataformas que usamos no dia a dia nos lembram quais músicas e podcasts ouvimos, o que pedimos por delivery, e o Google diz quais termos mais pesquisamos, além de nos mostrar constantemente quais momentos marcantes vivemos através de fotos. Estamos vivendo uma crise da memória? Isso tem nome, é Amnésia Digital ou Efeito Google.

A geração Z foi foi prejudicada durante pandemia pelo uso intensivo de redes sociais, e pela falta de experiência causada pelo isolamento social afetou o desenvolvimento de relacionamentos sexuais e amorosos. Cerca de 51,5% do jovens deseja ver outros tipos de relacionamento, como amizades e relacionamentos platônicos, indicando uma busca por variedade narrativa além do romance. Michel Alcoforado comenta o assunto.

Em comparação ao estilo e mudanças estéticas drásticas que aconteceram entre décadas, como as de 60 e 80, quando olhamos para 2003 as coisas não parecem tão diferentes. A aceleração da vida tornou a cultura popular mais derivada nos últimos 20 anos e estamos apegados, como nunca, à nostalgia. Os jovens são obcecados pelos anos 00, na cultura pop tudo que se vê são remakes, brinquedos e voltas de bandas e grupos dos anos 90. Isso dá menos espaço para pensar sobre coisas diferentes e novas.

Passamos os últimos anos, sobretudo no cenário pós-pandêmico, trazendo para o debate público os sintomas de uma sociedade cansada. Neste ano de 2023 o Google bateu o pico de buscas de pessoas relatando cansaço para a plataforma e os termos burnout e fadiga do zoom ganharam as conversas e problematizações sobre o futuro do cansaço. Porém, um estudo recente de uma universidade finlandesa traz novas lentes para situações em que há um diagnóstico equivocado das sensações que permeiam a vida dos trabalhadores remotos. Segundo os pesquisadores, alguns aborrecimentos cotidianos são fruto do boreout, a síndrome do tédio no trabalho. Esta síndrome revela a falta de conexão com aquilo que fazemos. Será que estamos preparados para lidar com nossas verdadeiras emoções no trabalho?

Quando se trata de relacionamentos nas novas gerações, seja entre amigos ou casais, a ideia de "deixe acontecer naturalmente" tem caído em desuso. Embora Zs e Millennials tenham incorporado a terapia como parte essencial do arsenal de habilidades para a vida adulta, conectar-se com os outros tem se tornado uma tarefa desafiadora. Na era do autocuidado, autoconhecimento e autoamor, parece que estamos direcionando tanta energia para nós mesmos que os relacionamentos ficam em segundo plano. Em meio a rotinas aceleradas e frequentemente mediadas por telas, surge a tendência de usar questionários como ferramentas para amigos e casais se reconectarem. Afinal, será que perdemos a habilidade de conduzir conversas profundas?

Cada ritual natalino desempenha um papel crucial na resolução das tensões associadas ao fechamento do ciclo anual. Comida, presentes e decoração são escolhas conscientes que nos ajudam a atravessar essa fase carregada de emoções. Neste ano, estudos indicam uma menor importância dada aos presentes, enquanto a valorização da decoração ganha destaque - e tudo isso revela muito mais questões do nosso presente do que apegos às tradições. Será que estamos menos preocupados com a manutenção das nossas relações neste fim de ano?

Em tempos de redes sociais com recortes de vida editados para parecerem melhores do que são e um ideal de perfeição onde o sujeito é o único responsável pela sua narrativa de vida, o termo "Autêntico" foi eleito como termo do ano pelos editores do dicionário americano Merriam-Webster. Os especialistas acreditam que a escolha do termo se deu por causa do boom da inteligência artificial ganhando espaço no dia a dia, nos fazendo questionar o quanto imagens e notícias que vemos são reais. Mas será que além disso, não estamos cansados dos ideais de perfeição?

Acreditamos que uma vida tranquila, livre de preocupações financeiras, não apenas prolongaria nossos anos, mas os tornaria significativamente melhores. No entanto, pesquisas indicam que frequentemente superestimamos o impacto positivo do dinheiro na felicidade e que, na prática, mesmo com salários maiores, a busca constante pelo próximo patamar muitas vezes nos deixa insatisfeitos. Você já calculou quanto precisaria para ser feliz de verdade?

Da saúde à moda, o discurso é claro: cuidar do corpo é indispensável. No entanto, o eixo beleza-saúde parece cada vez mais uma promessa de felicidade e sucesso pessoal, do que um cuidado legítimo. A febre do Ozempic mostra que algumas pessoas preferem sentir náuseas e sintomas de adoecimento, a manter o próprio peso. Mas, por quê? Em 'Para onde Vamos', Michel Alcoforado reflete sobre o assunto.

Dos 'coaches' pessoais aos algoritmos dos aplicativos, estamos sempre em busca de um tempo recorde para riscar os compromissos diários da lista de afazeres. Estamos viciados em eficiência, mas enquanto corremos contra o relógio, estamos avaliando se o quê fazemos para otimizar a rotina, eleva ou diminui nossa qualidade de vida?

Ainda na esteira da pandemia de Covid-19, uma sensação incômoda permanece silenciosa em cada um. Chamado de "languishing", um estado de (des)ânimo emocionalmente nebuloso nos leva a sentir que estamos apenas existindo, sem rumo ou entusiasmo. Confira como esse fenômeno do languishing, suas origens e impactos, bem como o papel das empresas e jovens em sua manifestação na fala de Michel Alcoforado.

Em 'Pra onde Vamos', Michel Alcoforado fala sobre o turismo do sono: 'na hora de viajar, o destino escolhido costuma ser a grande estrela das férias. Porém, em tempos ansiosos, o verdadeiro luxo nem sempre está no estímulo de conhecer novos lugares e pessoas, mas sim no descanso profundo. Quando uma boa noite de sono vira produto de luxo, podemos ter certeza que somos uma sociedade de pessoas cansadas'.

Se as telas ocupam a maior parte do nosso tempo e as propagandas ocupam a maior parte das telas, a facilidade de consumir online pode ser uma armadilha perfeita. Afinal, comprar sem complicação é uma bênção ou uma maldição? Entenda como a predominância cultural das telas têm influenciado o crescimento da compulsão por compras na sociedade.

Durante o ano passado, o ódio e o assédio online aumentaram acentuadamente entre adultos e adolescentes. Mesmo em ambientes digitais, expomos em vitrines públicas uma das maiores dificuldades humanas: a convivência social. Culturalmente, o que fica por trás dos ânimos inflamados das redes sociais? Michel Alcoforado fala sobre o assunto.

Em meio às correrias do dia a dia, o autocuidado pode ficar em segundo plano. Entretanto, vemos se fortalecer na cultura rituais idealizados, com critérios elevados que beiram o inatingível. Michel Alcoforado reflete sobre o assunto. Ouça e entenda.

Em tempos de aceleração digital, mental e ambiental, buscamos eficiência até mesmo na gestão de nossas amizades. No entanto, quando o assunto é construir memórias íntimas, a busca pela eficiência na rotina pode custar o prazer do momento. Saiba como o improviso é um comportamento fundamental para a criação de laços, da infância à fase adulta.

Quem nunca passou pela incômoda experiência de notar que enquanto você está falando, a outra pessoa estava focada no celular? O ato de ignorar pessoas por dar atenção demais ao celular pode ser até corriqueiro, mas se não for observador, os malefícios desse hábito podem comprometer o futuro de uma relação. Saiba como desenvolver uma cultura de comunicação pessoal que humanize a tecnologia, em vez de robotizar nossas interações.

Se no Brasil ser atleta tem um custo alto, a conta também não sai barata para quem torce. Seja em uma arquibancada de estádio ou não, muitas vezes, é a paixão pelo time que exorciza o estresse diário e traz mais encanto para a vida. Mas, será preciso ser rico para ser torcedor nos dias de hoje? Ouça o comentário de Michel Alcoforado e entenda como o encarecimento dos ingressos afeta não só o bolso, mas também o comportamento do brasileiro.

Como você era em 2018, e como está em 2023? Na última semana, vimos o compartilhamento de fotos com as versões mais jovens das pessoas virar tendência nas redes. Mas entre o temor e o fascínio, existe algo cativante em observar as pessoas se transformando e a própria passagem do tempo. Mas o quê está por trás do prazer misterioso em contemplar o passado e ver o envelhecimento alheio?

Será que 'ansiedade climática' existe mesmo? De norte a sul, do Alaska ao Piauí, as mudanças climáticas são perceptíveis: enchentes, incêndios, chuva e sol ao extremo. Estamos vendo a ebulição global bem diante dos nossos olhos, e assim, surge mais um transtorno psicológico para nos preocupar: a eco-ansiedade. Mas, será que isso é real? Ouça o comentário de Michel Alcoforado.

Em meio ao tumulto de notificações incessantes, alarmes e campainhas, sirenes e buzinas, além da obra do vizinho que parece não ter fim, sons são substituídos por ruídos sem que percebamos. No entanto, o acúmulo desses ruídos podem se tornar uma violência sonora, e ainda que ignorar essa violência sonora seja um comportamento cada vez mais comum, não podemos esquecer que isso também apresenta riscos para nossa sociedade.

É possível que você se sinta incapaz de se concentrar em qualquer coisa? Se cada vez que o seu celular emite um som ou acende a tela, você imediatamente olha para ele, isso pode ser uma das causas. Nossa vida se parece com um grande cassino, mas isso não tem a ver com apostas. As luzes piscando, efeitos sonoros especiais e uma sensação de deslumbramento são elementos clássicos de Las Vegas que também encontramos bem mais perto, em nossos próprios smartphones. As notificações, aparentemente inofensivas (e até inúteis) são um grande vilão no vício em telas e na nossa capacidade de concentração.

Uma nova lei na cidade de Nova York proibiu o aluguel de apartamentos para estadias de menos de um mês. Ter a sensação de viver localmente em qualquer parte do mundo é uma das principais vantagens que o Airbnb trouxe para as pessoas. Mas o que começou com a promessa de uma experiência cultural se tornou em uma série de problemas que afetam o ecossistema de uma vizinhança para moradores locais. Se seu bairro já é alvo de jovens alternativos, restaurantes descolados e mais rondas de segurança, a plataformização da vida pode também estar afetando você.

Com o Brasil rumando para ser um país com menos filhos, muda mais do que só o planejamento familiar. O que parece uma decisão pessoal apenas do casal, muda as prioridades do brasileiro no consumo alimentar, na escolha de moradias cada vez mais adaptadas para animais de estimação, ou nas escolhas de veículos. Michel Alcoforado fala mais sobre o tema em 'Pra Onde Vamos?'.

A Promotoria de Justiça de SP cobra punição exemplar dos estudantes de medicina que participaram de um ato de masturbação coletiva durante um jogo feminino de vôlei de uma universidade. No 'Para Onde Vamos?', Michel Alcoforado fala sobre o assunto. O comentarista reflete sobre violência de gênero, ego e culpabilização de vítimas.

Você costuma acordar mais tarde no final de semana? Aproveita a folga para maratonar séries ou dançar até o dia raiar? Os finais de semana também devem ser reservados aos momentos de lazer, mas, talvez seja aquela exagerada no fim de semana que te deixe ainda mais cansado durante ela. Se você leva uma rotina fixa de segunda à sexta, tome cuidado para o jetlag social não te pegar.

Uma montanha com 85,2 milhões de carros populares empilhados. Enfileirados, eles dariam a volta no planeta 7 vezes. Esse é o volume de lixo que os brasileiros geraram no ano passado. Michel Alcoforado reflete sobre numa sociedade que te impele a comprar sempre o mais novo: 'em que momento decidimos que algum objeto se tornou ideal para o descarte? O que está por trás desse hábito?'. Ouça e entenda.

Relaxar é o sonho de consumo de qualquer brasileiro. Então porque mesmo após uma semana intensa de trabalho, passamos nossos momentos de folga pensando em… mais trabalho? Mais de 50% da população se sente pressionada durante seu momento de lazer. Michel Alcoforado faz uma reflexão sobre o assunto.

Michel Alcoforado fala sobre amizades intergeracionais. 'Desde crianças, nos habituamos a conviver com pessoas da mesma idade e, sendo ensinados dessa maneira, seguimos o mesmo padrão ao longo da vida, abrindo mão de vínculos com pessoas de outras gerações para além de nossos familiares mais velhos'. Ouça e saiba como essa dinâmica empobrece a vida dos mais jovens e dos mais velhos.

A hipocondria moral é a apropriação de causas nobres unicamente para cultivar sua boa reputação. Em ensaio publicado, a mexicana Natalia Carrillo e o espanhol Pau Luque, ambos pesquisadores em Filosofia, descrevem a hipocondria moral como uma 'peculiar combinação de decência e narcisismo', comportamento político característico de classes médias progressistas. Saiba mais, com Michel Alcoforado.

Na última semana, um jovem de Campo Grande viralizou nas redes sociais sendo acusado de aplicar golpes para ostentar vida de luxo e roupas de grife em vídeos. Sem violência ou ameaças, seus golpes roubavam o sonho de suas vítimas. Ainda que a onda de golpes digitais não seja novidade, o caso se destaca pela estratégia: o gatilho de atenção nas redes sociais vs a percepção dos desejos profundos das vítimas. Uma promessa de atender aos desejos de uma imagem de sucesso fazia com muitas pessoas de classe social mais alta caíssem em seus golpes.

Isso é evidente no LinkedIn, onde perfis destacam nomes e habilidades, relegando informações sobre empregadores a posições secundárias. Essa mudança é justificada pelo atual cenário, em que recrutadores buscam conjuntos específicos de habilidades. Dana Minbaeva, do King's College London, atribui essa tendência à transição para uma economia fundamentada em habilidades, onde as capacidades individuais ganham destaque como ativos valiosos. A ênfase na competência pessoal em detrimento da identidade no trabalho parece alinhada com as demandas de um mundo profissional em evolução.

Para viver bem e ter saúde mental em pleno 2023, o jeito é viver em alucinação. Pelo menos, assim têm sido pregado nas redes por pessoas de todas as idades, mas principalmente por jovens e adultos mais novos frustrados com a realidade. No 'Pra onde Vamos' desta quinta-feira, Michel Alcoforado reflete sobre assunto. Ele fala sobre o termo 'Delulu', que vem de 'delusional', que, em português, significa 'delirante', e que começou a ser usado no TikTok. Ouça e entenda.

Quantas horas por semana você dedica para uma atividade de lazer? Um hobby, por definição, é uma atividade praticada regularmente nas horas de lazer por prazer. Mas em tempos de crise econômica, a necessidade por uma renda extra têm transformado qualquer atividade em fonte de renda. Porém, empreender não é uma tarefa fácil, e falhar fazendo que amamos pode quebrar a magia daquela atividade que te dá tesão de viver.

Nós sabemos que o exercício da paternidade em nada tem a ver com o fato de ser pai biológico de alguém. A transferência do código genético passa de geração a geração desde a invenção dos humanos, mas a forma como os homens dão conta da paternidade muda ao longo do tempo. Hoje, vivemos em um momento histórico de intensa reinvenção da paternidade e da masculinidade, sobretudo, em três pilares: o fim da ideia do homem como único provedor, uma paternidade com mais deveres do que direitos, e por fim, a onipotência dos pais.

Hoje em dia, tudo é 'smart': a academia, o relógio, a TV, o carro, a geladeira, a caixinha de som. A ampliação da valorização da praticidade e inteligência anda ao lado do avanço tecnológico, no entanto, a postura de ser um consumidor racional tem se expandido para todas as áreas de nossa vida. Michel Alcoforado fala sobre o assunto: 'na era da internet, onde distâncias não existem e todos podem ser analisados como mercadorias em vitrines, estamos sempre em busca da melhor oferta e do melhor negócio'.

A secretaria de educação de São Paulo decidiu abolir o uso de livros físicos nas escolas estaduais a partir do sexto ano. A partir de agora, aos alunos aprenderão apenas com o uso de telas. Michel Alcoforado fala sobre o assunto: 'a medida já foi adotada por outros outros países e não deu certo. Na Suécia, o governo de centro direita, voltou atrás na medida por causa dos sérios impactos na aprendizagem dos mais jovens'. Os dados mostraram um crescimento no número de analfabetos funcionais. Ouça e saiba mais.

Segundo previsão da ONU, em 2025, os alpha serão 2,2 bilhões de crianças e jovens. A geração compreende os nascidos entre 2010 e 2025. Já incorporados ao mundo digital e no contexto pós-pandemia, Michel Alcoforado destaca que a faixa etária é afetada pela preocupação com o futuro, o que os torna ansiosos. O fato de dominarem os mesmos assuntos que os adultos por meio do acesso tecnológico também é um ponto de atenção.

Michel Alcoforado analisa o relatório da Covitel sobre os hábitos de consumo dos brasileiros. Pela primeira vez desde o início do estudo, os mais jovens bebem menos do que a faixa entre 45 e 54 anos. A Geração Z compreende 1995 a 2010. Alcoforado destaca, porém, que o mesmo relatório verificou que um em cada cinco jovens fumam vape. Além disso, 'é uma geração infinitamente mais medicalizada que as anteriores'.

Começou a Copa do Mundo de Futebol Feminino e, em meio à empolgação, uma pesquisa realizada pelo grupo Consumoteca revelou importantes entraves ao desenvolvimento do esporte no Brasil. Entre os principais pontos, Michel Alcoforado conta que estão: o peso de serem exceção, controle sobre o corpo das atletas e o o clichê da 'guerreira'.

Neste episódio, o Presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Minas, Marcelo de Souza e Silva fala do cenário das micro e pequenas empresas no Brasil, do programa Cidade Empreendedora do Sebrae que ajuda o município a crescer por meio da abordagem desenvolvimento econômico local e ainda, dá orientações para quem deseja abrir, diversificar ou ampliar um empreendimento.

Michel Alcoforado reflete sobre o medo das mulheres em serem mães. Ele destaca que índice natalidade do Brasil, próximo de 1,65. O comentarista fala sobre a 'geração NoMo' - mulheres que decidem não ter filhos. Michel contextualiza a maternidade solo e a configuração patriarcal das famílias. Essa conjuntura tem feito elas se afastarem da ideia de serem mães. 'Revolução do papel que a mulher sempre teve na sociedade', afirmou.

Nos últimos tempos, a discussão sobre a reforma tributária tem ganhado destaque no Congresso Nacional do Brasil. Em meio a esse debate, uma proposta em particular tem despertado a atenção: a implementação do Imposto sobre Valor Agregado (IVA). Essa medida pode trazer benefícios significativos para os cidadãos, promovendo um maior empoderamento do consumidor e uma visão mais clara sobre a sua cidadania em relação aos impostos.

Em 2023, o dia a dia nos aeroportos brasileiros tem sido marcado por barracos, confusões e episódios de violência, mas a culpa não é das companhias aéreas. Além de um arsenal tragicômico de vídeos virais que são motivo de piada nas redes sociais, a falta de entendimento entre passageiros tem criado situações desconfortáveis durante os voos e, por vezes, desencadeado reações descontroladas. Uma patologia coletiva mental associada ao isolamento pandêmico podem ser os principais agentes por trás disso tudo. Diferente do que tentamos assumir, a pandemia não foi totalmente superada.

Michel Alcoforado conta com a participação especial de Carol Tilkian para discutir as novas formas de se relacionar. Com base em pesquisa feita nos Estados Unidos, cerca de 25% dos americanos disseram estar interessados em ter relacionamento aberto. Os comentaristas contextualizam historicamente a origem de cada modelo, desde o único amor romântico até o poliamor. Tilkian destaca a importância dos combinados nas relações e Alcoforado traz dados sobre em que classes sociais brasileiras o poliamor encontra espaço.

Para marcar os seus 70 anos no Brasil, a Volkswagen lançou um comercial, no qual a cantora Maria Rita interpreta um trecho de 'Como Nossos Pais' com a mãe, Elis Regina. As imagens da cantora, que morreu em 1982, foram produzidas a partir de softwares de Inteligência Artificial. 'Acho que é interessante usarmos esta brecha para falarmos sobre a morte em contexto de uma economia extremamente marcada pela tecnologia ou pela onipresença das plataformas digitais. E isso gera um novo significado à morte', afirma Michel Alcoforado.

É melhor inovar ou se manter na tradição quando falamos em festa junina? Está foi a discussão entre as apresentadoras Astrid Fontenelle e Gabriela Prioli que aconteceu esta semana. A ex-BBB Juliette também se manifestou sobre as mudanças na festa em Campina Grande e reclamou da 'camarotização'. As atuais tradições foram inventadas e atualizadas, uma vez que nos primórdios era uma festa pagã. Então, por que agora a mudança é um incômodo? É preciso ter em mente que este período promete movimentar 6 de bilhões de reais e quase de 28 milhões de pessoas envolvidas diretamente neste festejo, de acordo com o Ministério do Turismo.

Na última semana, Neymar Jr. esteve sob os holofotes dos brasileiros, das rodinhas às páginas de fofoca. Mas não era sobre futebol. O tema que fez o jogador disparar nas redes sociais, foi um pedido de desculpas, divulgado em seu próprio perfil no Instagram, direcionado à sua namorada, Bruna Biancardi. O perdão fazia alusão às acusações de traição feitas poucos dias antes, por uma blogueira que alegou ter celebrado o Dia dos Namorados na companhia do jogador. Pela coragem ou pela insensatez, o 'textão' de Neymar repercutiu, nos levando a pergunta: afinal, quem tem direito ao perdão?

Com exceção do piloto da geringonça subaquática Ocean Gate, todos os outros tripulantes eram ricos. Dessa vez, a viagem ao fundo do mar para visitar os destroços do Titanic não deu certo. Ao contrário, das viagens a Marte, das incursões pelos desertos, por regiões inóspitas ou das incursões pelas savanas africanas, dessa vez, as coisas não saíram como previsto. E uma pergunta fica: O que faz alguém tão rico topar ir tão fundo para se divertir? A resposta pode estar na operação da diferença. Na forma como os bilionários, mostram os outros que são diferentes dos relés mortais.

Na última semana, a atriz que é sucesso na TV e nos memes da internet, Susana Vieira, ameaçou processar quem a chamasse de velha. A fala foi sobre etarismo, o preconceito por idade ao qual ela também não está imune. Mas a fala da atriz reflete não somente uma visão pessoal, e sim um movimento crescente na transformação da relação das pessoas com a própria idade. Mais do que o desejo de não envelhecer, as pessoas desejam ter a autonomia de viver suas idades conforme suas próprias possibilidades, seja mental, física ou cognitiva. Não faz mais sentido casar, ter filhos ou se aposentar somente porque é o esperado para cada fase da vida.

Em um contexto pós-pandêmico, no qual as ameaças de crises se acumulam no horizonte, o mercado de trabalho formal está passando por grandes reviravoltas. Termos como 'layoffs', 'quiet quittings' e 'great resignation' têm sido amplamente discutidos no LinkedIn, refletindo esses tempos turbulentos e dando nome aos novos comportamentos e fenômenos surgidos nesse cenário. Agora, também surge o conceito de 'hire regret' que, embora não seja algo novo, está ganhando destaque à medida que se torna mais comum. Já experimentou a sensação de arrependimento após aceitar uma oferta de trabalho que não correspondeu às expectativas? É exatamente sobre essa sensação de ter se metido em uma cilada profissional que se trata o 'hire regret'.

A Apple lançou um óculos de realidade virtual e o anúncio trouxe de volta à tona a discussão sobre quantas horas do nosso dia passamos em frente às telas. Michel Alcoforado propõe uma discussão sobre o que nos leva a esse vício e quais os caminhos e soluções podemos encontrar.

Nos dias atuais, tudo pode ser acelerado: vídeos no YouTube, áudios no WhatsApp, produtividade com IA. Contudo, como podemos nos manter concentrados em momentos menos estimulantes, como em uma aula? Será possível acelerar o processo de aprendizagem? Nesse contexto, alunos e instituições educacionais se veem diante de um dilema: manter a rigidez intelectual ou adotar meios mais atrativos para um novo perfil estudantil que emerge, interessado em aprender, mas não em assistir aulas. Afinal, a sala de aula conseguirá sobreviver à massificação do entretenimento?

A Justiça ordenou ao comediante Leo Lins a retirada de conteúdo de cunho racista das redes sociais. Fábio Porchat classificou a situação como censura. Para debater esta questão, Michel Alcoforado convida a antropóloga Izabel Accioly, mestre e pesquisadora de Relações Raciais e Branquitude. 'Porchat se diz tão antirracista, mas defende o racista e suas práticas', critica a especialista. 'Essas piadas só têm graça se você não é a minoria ofendida. Isso é racismo recreativo — e racismo é crime.'

'Por que estamos usando uma besteira como o ChatGPT para coisas sérias?'. Foi o que disse Meredith Whittaker, presidente da Signal Foundation, num painel sobre o impacto da tecnologia no nosso dia a dia no Websummit. A pesquisadora pontuou que é verdade que as máquinas vão dominar boa parte da vida cotidiana, mas não terão a capacidade de pensar por nós. Com isso, um conjunto de novas habilidades vão ser necessárias para sobrevivermos, em especial senso crítico.

Nos últimos dias o IBGE promoveu, em todos os estados, uma ação especial em frente a condomínios de luxo para incentivar os moradores a receber os recenseadores. Enquanto a média nacional de não resposta ao Censo é de 5,5%, em condomínios de alto padrão a recusa chega a 30%. Por que os mais ricos não se importam com o mapeamento mais bem apurado da condição do país?

As formas de entretenimento dos espaços digitais não deram conta de ritualizar e delimitar espaços de lazer. E, ao invés de criar novos modelos, estamos recorrendo aos tempos pré-digitais: jogos coletivos e presenciais que materializam os momentos de entretenimento. Do Stop ao baralho, dos jogos de tabuleiros a festas temáticas, grupos de amigos têm inventado novas formas de imersão no lazer para promover os encontros.

Michel Alcoforado recebe Laura Moraes, diretora de Campanhas da Avaaz no Brasil, para falar sobre a pesquisa que revela que 78% das pessoas entrevistadas entendem que deveria haver uma lei que estabeleça regras claras para o funcionamento das redes sociais no país. Ouça e entenda.

Michel Alcoforado traz uma convidada: a professora e escritora Bárbara Carine, que está lançando o livro: 'Como ser um educador antirracista'. 'Pensar uma nova escola é pensar uma nova sociedade', defende a escritora, que criou a primeira escola afrobrasileira do país.

Se nos primórdios era comum entrarmos e sairmos da internet, hoje vivemos uma impossibilidade de desconectar já que, seja no smartphone ou nos computadores, estamos constantemente conectados. Essa realidade estreou uma nova sigla: o FOLO (fear of logging off), que nada mais é que o medo de desconectar.

No aniversário de seis anos do Estúdio CBN, Tatiana Vasconcellos e Marcella Lourenzetto conversam sobre amor com Carol Tilkian e Michel Alcoforado. Os comentaristas refletem sobre as relações no mundo cada vez mais digitalizado. 'O único caminho para conseguir sobreviver à invasão das máquinas é reforçar nossa humanidade', defende Michel.

Tem crescido no TikTok vídeos com a hashtag #thirdplace, que já conta com quase 15 milhões de visualizações na rede. O conceito começou com o sociólogo Ray Oldenburg. Para ele, o terceiro lugar é o local onde as pessoas socializam, se divertem e trocam ideias com amigos e estranhos que conhecem nesse ambiente e no qual passam o tempo quando não estão em suas casas (que seria o primeiro lugar) ou seus trabalhos (o segundo). Agora esse conceito parece estar em transformação. Michel Alcoforado analisa.

Um levantamento feito pela SoluCX apontou que 18,2% dos brasileiros optou por não comprar ovos de páscoa neste ano. E o maior problema não é o aumento dos preços, a queda do poder de compra ou a crise econômica. A razão é cultural. Ela está diretamente ligada à queda no número de amigos, ao home office e a diminuição dos encontros com a família.

Michel Alcoforado fala sobre o conceito de arquétipo, popularizado pelo psiquiatra Carl Jung, que propôs a existência de certos padrões emocionais e comportamentais incrustados no inconsciente coletivo da humanidade: 'no entanto, agora a moda entre famosos, celebridades e gurus é se valer dessas imagens para inventarem quem são'. Ouça e entenda.

Antigamente, o sonho de muitos amantes de animais era ter um pet com pedigree. Michel Alcoforado pontua que hoje, porém, o chique é ter um vira-lata. Os sem raça definida já representam 48% dos cachorros no Brasil, de acordo com o PetCenso. 'O novo gosto tem sido contrabalanceado com um apego excessivo ao consumo de acessórios ou brinquedos de marca (...). É uma nova forma de se relacionar com os pets, de um jeito muito brasileiro', pontua o comentarista. Ouça e saiba mais.

Desde 2002, 24 ataques a escolas foram registrados no Brasil. Só que do segundo semestre de 2022 para agora, foram nove. Nesta segunda-feira, no mais recente deles, um adolescente de 13 anos invadiu uma escola em São Paulo e atacou, com uma faca, alunos e professores. Uma educadora morreu. Para discutir como o uso das redes sociais atravessa os casos, Michel Alcoforado convida a antropóloga e autora do livro 'Mundo do Avesso', Letícia Cesarino.

Michel Alcoforado fala sobre a presença da inteligência artificial no mundo do trabalho. Ele destaca dados do relatório no Fórum Econômico Mundial que diz que 58% dos trabalhadores do mundo vão ter que desenvolver novas habilidades para conseguir superar avanços da tecnologia. Ouça e saiba mais.

Recentemente, uma matéria da Techcrunch mostrou como as grandes corporações de mídias digitais têm optado pelos famosos 'selos de verificação'. Michel Alcoforado explica o conceito do termo 'gentrificação na Internet' e como cria desigualdades no campo virtual. Segundo o comentarista, quem puder pagar mais pelas redes sociais ou pela informação, terá acesso aos melhores espaços e, consequentemente, ao poder.

Uma pesquisa recente da Ipsos aponta uma queda no número de amigos próximos dos brasileiros. Michel Alcoforado fala sobre o assunto: 'estamos priorizando a independência e a singularidade em detrimento da interdependência e isso parece revelar um movimento dos indivíduos em direção a um hiperindividualismo cada vez maior'.

Os debates sobre etarismo, que é a discriminação contra indivíduos ou grupos etários com base em estereótipos associados à idade, vêm aumentando cada vez mais nos últimos anos. Se antes, envelhecer era um fato aceitável e não discutível, agora se fala cada vez mais sobre realizar sonhos, se transformar e continuar produzindo conforme se envelhece.

O deputado Nicolas Ferreira subiu à tribuna para falar no Dia da Mulher. Com uma peruca loira e fala transfóbica, conclamou as mulheres a assumirem a feminilidade e voltarem a cumprir o papel biológico de ser mãe. Dados de uma pesquisa recente da London School of Economics mostraram que, quando as brasileiras têm filho, o salário delas para de subir. A disparidade chega a 38% em relação ao salário dos homens contra 25% da média mundial. O patriarcado, a honra e a imagem construída da maternidade impacta a trajetória das mulheres e as coloca em risco. A quem interessa ser mulher?

Mesmo com diversas opções gratuitas ou mais em conta, como centros de universidade ou mesmo o SUS, o uso das diversas tecnologias vêm ganhando espaço. Além da terapia online tradicional, têm se popularizado os apps e as plataformas que proporcionam a experiência do divã através de IAs e bots. Conversas automatizadas surgem como um alívio mental para pessoas que não podem pagar ou não se sentem confortáveis conversando com terapeutas humanos.

Recentemente, a Infobase Interativa divulgou uma pesquisa que mostrava que 64% dos jovens estão dando uma pausa nas redes sociais, ainda que temporariamente. Também tem crescido entre eles, a compra dos aparelhos "tijolões", sem dados móveis. Michel Alcoforado analisa.

A ativista feminista Lola Aronovich fala sobre o movimento Red Pill. A ativista explica que os adeptos do movimento partem do princípio de que mulheres são inferiores. 'Não fica só no ódio contra as mulheres. É uma coisa bem de extrema-direita e o ódio também vai para outras minorias, como, por exemplo, aos negros, aos homossexuais e às pessoas trans', explica.

Michel Alcoforado explica o que é o racismo ambiental. 'Já não há mais o que fazer para brecar as consequência climáticas, o caminho agora é se preparar para diminuir os danos. O problema é que nem todo mundo sofre do mesmo jeito e nem tem como se proteger com as mesmas armas', diz o comentarista. Ouça e entenda.

O fascínio por compreender e vivenciar a vida de pessoas que fazem parte do 1% da população vende. Desde sempre o entretenimento usa o lifestyle dos super ricos como pano de fundo de filmes, séries e livros. E muito colados na cultura do American way of Life, assistimos a uma realidade paralela como quem faz um safari: observar, admirar e gerar desejo para querer conquistar.

Na última semana, o jogador LeBron James fez seu ponto de número 38.387, batendo um recorde antigo e se tornou o maior pontuador da história da NBA. Na foto oficial que registrou o recorde, é possível ver que praticamente todas as pessoas presentes estão com os celulares erguidos para registrar o momento dos seus próprios pontos de vista. A partir deste exemplo, Michel Alcoforado reflete: as experiências ao vivo deixaram de ser o suficiente e agora o importante é registar essas experiências para revivê-las através dos nossos feeds?

A 'desinfluência' é o movimento de alguns influenciadores do TikTok, que alertam os seus seguidores para não comprar produtos populares. O objetivo é estimular um pensamento crítico sobre as compras e evitar o consumo excessivo. Michel Alcoforado explica que o movimento surgiu como uma tentativa de abordar questões como ciclos de tendências, práticas trabalhistas antiéticas e desperdício. A prática, no entanto, mas acabou sendo cooptada por influenciadores com a finalidade de vender outros produtos.

Recentemente o The New York Times publicou uma matéria chamada 'O Desafio de 7 Dias de Felicidade', que conta com uma série de missões e tarefas para as pessoas que desejam ser mais felizes no novo ano. 'Na medida em que seguimos um conjunto de metas para encontrar a felicidade, seguimos mais infelizes do que quando começamos esta jornada', afirma Michel Alcoforado.

Backstreet Boy se apresentaram em São Paulo na última semana e arrebataram multidões. Uma matéria publicada no jornal Folha de São Paulo mostrou que as trintonas e as quarentonas lotaram Allianz Parque para relembrar a adolescência. Machismos à parte, é fato de que a nostalgia é um motivador cada vez importante aos nossos desejos de compra.

Michel Alcoforado fala sobre uma nova tendência comportamental que consiste em criar a própria rotina, com horários e assuntos alheios às convenções sociais. O comentarista explica os três grandes caminhos para incorporar esse movimento na sua vida.

Há tempos, a pesquisadora Brene Brown chama a atenção para a importância de abrir as próprias vulnerabilidades para as pessoas próximas como forma de humanização e construção de vínculos com os outros. Funcionou! A pesquisadora ganhou destaque mundo afora. O que ninguém imaginava é que seria possível ganhar dinheiro com a exposição da própria vulnerabilidade. É o caso traição da Shakira, da Boca Rosa e de profissionais que mudam a vida por conta de um intenso processo de exaustão por conta do trabalho (burn out). Tudo indica que só aceitamos o fracasso se ele estiver ligado com o arco de superação e ele precisa ser monetário.

No último ano, um grupo de pesquisadores israelenses publicou um artigo científico Journal of Clinical Psychology constatou um movimento estranho entre os jovens mundo afora. É normal vivermos com uma pitada de sonho e ilusão em nosso cotidiano, mas hoje, segundo os cientistas, os jovens estão exagerando e o problema já virou doença. Chama-se devaneio excessivo mal adaptado. Michel Alcoforado reflete sobre o tema.

Os blogs de tendências e comportamento foram tomados nas últimas semanas por um novo jeito de relacionar, o pocket relationship. Relacionamento que, apesar de existirem para os casais, não são de conhecimento público. Isto é, não tem jantar de apresentação na casa da sogra ou da mãe, não tem mudança de status nas redes sociais e nem post para dizer que está amando. Michel Alcoforado analisa.

Michel Alcoforado faz uma reflexão sobre o termo, que nomeia a expectativa de que a experiência heterossexual normativa vai ser decepcionante ou negativa. As mulheres estão exigentes demais ou os homens estão perdidos? Esse choque de interesses abre um debate sobre até onde vai a exigência, legítima, por relacionamentos mais desconstruídos e onde começa a nossa dificuldade de abrir mão da convenção ultrapassada do homem ideal.

Cresce, de maneira vertiginosa, os movimento da direita ultra radical mundo afora. Para além dos fatos, já fartamente publicados na imprensa, impressiona a visão do mundo dos golpistas. Após a derrota de Bolsonaro, eles pedem ajuda de extra terrestres, se ajoelham em oração na chuva em busca de um sinal divino e agora invadem Brasília motivados por teorias conspiratórias. É uma realidade paralela.O fenômeno tem nome- chama dissonância cognitiva coletiva - e promete marcar o jeito de fazer política de políticos populistas no hoje e no amanhã.

Acaba de sair uma pesquisa do Pew Research Center mostrando que 33% dos jovens americanos, com menos de 29 anos, buscam informações via Tik Tok e 29% usam a rede social chinesa como site-busca. O Google virou coisa dos antepassados. A busca por autenticidade, pela valorização da imagem em detrimento do texto e pela pluralidade visões sobre os fatos tem colocado o Tik Tok na dianteira usando o assunto é busca por informação.

Michel Alcoforado fala sobre uma reportagem de capa da New York Magazine explicando o fenômeno dos 'nepo-babies' ou os 'bebês-nepotismo'. A revista analisa um reconhecido 'boom' de jovens, filhos de artistas famosos, estrelando séries e filmes de Hollywood. A discussão chegou ao Brasil e na semana passada viralizou nas redes sociais uma lista de artistas e personalidades públicas que são filhos de famosos ou têm pais na mesma profissão. Não há dúvidas que, em um mundo cada vez mais pautado pelo sucesso, pela fama e pela viralização, a ideia de talento e merecimento sejam debatidas.

No Tik Tok e no Instagram, os vídeos de etiqueta já têm bilhões de visualizações e hashtags mostrando boas maneiras que vão desde como comer corretamente um croissant, como enviar um WhatsApp ou e-mail, até como usar emojis. Para além de uma tendência que pode sinalizar um comportamento conservador, os guias de etiqueta também chegam como uma orientação para lidar com a complexidade de tempos e ambientes que ainda não foram decodificados. Reflexo de uma sociedade com cada vez menos interação social presencial e mais ambientes online, este movimento de ressignificação da etiqueta pode auxiliar a convivência nos novos tempos, mas também levanta a pergunta: quem dita as regras?

Um relatório do 65/10 mostra que as mulheres lideram os casos de burnout, depressão, insônia e estresse. Os transtornos são causados pela dedicação a uma vida profissional marcada pela precariedade e ao trabalho excessivo - não remunerado - de cuidar da família.

Uma pesquisa recente feita pela plataforma Empregos.com, mostrou que mais de 80% dos trabalhadores entrevistados estão insatisfeitos com o emprego atual e, 3 em cada 4, têm expectativa de mudar de emprego em 2023. Este contexto conversa com as principais tendências que tomaram conta das redes sociais, como o 'quiet quitting' e o 'I quit my job'.

A rivalidade entre Brasil e Argentina já é histórica e sua influência no futebol mundial é indiscutível, somando 8 taças. Esta rivalidade clássica, no entanto, teve uma trégua. Com o Brasil eliminado nas quartas de finais, segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de Dados (IBPAD), 33% dos brasileiros escolheram deixar a rivalidade de lado e torceram pela seleção da Argentina na final contra a França, no último domingo (18).

Mesmo nascidos na era dos aplicativos e bancos digitais, os recursos analógicos estão ganhando o coração da geração Z para gerenciar seu controle financeiro. É a volta do cofrinho. Apesar da eficiência do digital para gerir finanças, fazer contas e criar metas de investimento, toda essa praticidade não basta para os viciados em dopamina. Lidar com o dinheiro no mundo analógico é como os jovens hoje encontram uma forma lúdica e prazerosa para obter a satisfação de atingir um objetivo. Ouça a análise de Michel Alcoforado.

Michel Alcoforado faz uma reflexão sobre um comportamento que vem ganhando espaço: Agora, abandonar o modo hiper-produtivo e abraçar os confortos de ficar um dia inteiro na cama, comendo salgadinhos parece ser uma alternativa de autocuidado.

Faz mais de uma semana que o ex-jogador Ronaldo sentou com o time da seleção brasileira no restaurante Nusr-et para comer um bifão coberto com pó de ouro de 24 quilates. Apesar do tempo e do turbilhão de notícias no Brasil, o assunto não morre. Movimentou as redes sociais, a imprensa e os formadores de opinião: é moralmente aceitável pagar uma fortuna por um bife de ouro? Fred, ex-craque do Fluminense, já sentou na mesa do chef turco das estrelas, mas negou a iguaria. 'Eu não sou garimpeiro para comer ouro'. A confusão traz duas reflexões importantes sobre o nosso tempo: por que, para alguns, vale a pena pagar tão caro por um bife? E mais, por que uns são criticados e outros não?

A 'chazização da vida' virou moda há muito tempo. Os rituais servem para revelação do sexo dos bebês, do resultado de uma harmonização facial de um influencer ou para a mostrar ao mundo um novo amor. Michel Alcoforado afirma que a essa tendência de comportamento revela alguns códigos importantes dos dias de hoje: carência de rituais, carência de segredos e carência de estupefação.

Nos últimos dias, esse aplicativo fez sucesso nas redes sociais transformando as fotos das pessoas e deixando como se estivessem em jogos. No 'Para Onde Vamos?', Michel Alcoforado disse que isso é um problema pois as pessoas estão buscando uma perfeição no digital e excluindo a sua beleza real.

A Copa do Mundo começou e já arrebata milhões de brasileiros. No entanto, dessa vez, de um jeito um tanto diferente. O futebol, mais do que nunca, não se resume ao tempo do jogo ou aos limites do campo. Interessa mais o que acontece do lado de fora. Uma pesquisa publicada pelo grupo SBF, mostra que os brasileiros, sobretudo os mais jovens, se interessam pelo esporte a partir de um tripé: as narrativas de entretenimento, o futebol como arena política e o esporte como conexão entre gerações.

Ativistas e líderes políticos seguem enclausurados no balneário egípcio discutindo o futuro do planeta na COP 27. No entanto, não surpreende que os mais comprometidos com a causa já tenham passado dos 30 e ostentam alguns fios brancos. Apesar de preocupados, os mais jovens não estão engajados com a virada verde. O resultado é uma geração apática diante dos problemas futuros e descrente das soluções. É como se dado que a causa dos dilemas do hoje é resultado das escolhas dos outros no passado, é importante também que eles (só eles) se preocupem em resolvê-los.

Algumas perguntas que até pouco tempo atrás a gente respondia sem olhar num aplicativo, hoje parecem cálculos matemáticos. Saber o telefone do seu pai ou o endereço da casa da sua avó se tornaram coisas incomuns. No desejo de sermos mais produtivos e eficientes, fomos abrindo mão de atividades cognitivas que parecem muito simples, mas que na sua terceirização interferem muito no jeito como nosso cérebro funciona.

A eleição acabou. Muita gente saiu triste, outros mudos, mas houve quem saísse rico. Arthur Vieira Filho, pequeno empresário de Grajaú, interior do Maranhão, ganhou cerca de R$ 2 milhões apostando na vitória de Lula contra dos amigos na cidade. Apostar não é mais exclusividade de alguns jogos clandestinos ou daquela 'fézinha' na casa de apostas da rua. Os brasileiros estão incorporando o hábito de apostar e brincar com a sorte em seus smartphones. A chamada indústria dos bets (que agrega sites e apps de apostas) está transformando jogos de azar em mercado de entretenimento digital.

Segundo uma pesquisa publicada essa semana pelo DataFolha, em 12 capitais brasileiras, 54% dos jovens entre 15 e 29 anos não tem costume de frequentar boates menos de uma vez por ano, segundo uma pesquisa realizada pelo Datafolha em 12 capitais brasileiras. E mais, numa uma lista de atividades recreativas, dançar de madrugada numa pista de dança é, para esta faixa etária, um lazer tão desinteressante quanto visitar museus e ir ao teatro.

O intenso processo de polarização da política brasileira tem feito com que muitas empresas e empresários se posicionem sobre qual candidato apoiam. Cada vez mais o consumo tem se tornado uma forma de construção da cidadania, fazendo com que caso a empresa cresça, tenha os mesmos valores do consumidor. Mas sofra um 'BuyCott' caso o posicionamento seja contrário.

Convidado de um casório muçulmano na Índia, Michel Alcoforado fala sobre a experiência de participar da cerimônia. A festa dura em média três dias e sela uniões comumente arranjadas entre famílias. O comentarista destaca que o casamento significa se tornar independente em uma sociedade muito rígida. Para Michel, o casamento tem sido uma descoberta antropológica desafiadora, mas impressionante.

No 'Para Onde Vamos', Michel Alcoforado fala sobre um aplicativo que está em alta nas redes sociais. Ultimamente as pessoas estão usando uma caixinha anônima no Instagram para receber perguntas de outros usuários. Porém, essa interação não é para estabelecer relações com o outro, mas para saber como são vistas através dos olhos dos seguidores, o que intensifica a cultura narcisista.

Diretamente da Índia, Michel Alcoforado fala sobre novas dinâmicas em torno de compras. Segundo ele, sentir-se culpado ou envergonhado por adquirir muitos itens, em especial em momentos de crise, é comum. Além disso, as dificuldades econômicas também transformaram as compras, antes encaradas como gasto, em investimento. Como reflexo disso, Michel destaca o crescimento dos 'brechós de luxo' pelo mundo.

Hoje, entrar em alguma rede social, e não se deparar com a montagem de lancheiras infantis é uma tarefa difícil. Mas o interessante é que essas merendas super elaboradas e cheias de hype vem carregadas de preocupações: o lanche ideal precisa ir desde a questão estética do lúdico e convidativo, a fim de se comunicar com as crianças até o cuidado com o potencial nutritivo e saudável daquela refeição. Só que por trás desse movimento se evidencia a constante criação de padrões de perfeição na maternidade millennial, gerando pressão e possíveis frustrações naquelas mães que por algum motivo não conseguem atingir esse ideal. A merenda hype de hoje em dia resgata o ideal da mãe zelosa e passa a ser uma pauta que vem carregada da dificuldade de administrar a culpa quando o assunto é a criação dos filhos.

No 'Para Onde Vamos?', Michel Alcoforado fala sobre o monólogo coletivo, conceito estudado por Jean Piaget que consiste em encontros onde as pessoas estão juntas, mas não conversam entre si. Essa forma de socialização era mais frequente entre as crianças, na construção da alfabetização, mas ultimamente virou tendência entre os adultos através das plataformas digitais. As pessoas se encontram mas não se falam, valorizando a sua individualidade.

Estamos em um período eleitoral marcado pela polarização, muito mais na sua forma do que no conteúdo. Se em 2018 os movimentos de ir para as ruas se manifestar e virar voto foi intenso e essencial, o que mais vimos este ano foram campanhas pautadas pelo pop e pelos memes. Enquanto o debate ganhou força nas redes sociais, dando uma sensação de participação e engajamento, em contrapartida, há um esvaziamento das ações coletivas de militância e uma apropriação do discurso político para a marcação da imagem pessoal.

Os millennials viveram uma juventude pautada em uma promessa econômica, dando-se o luxo de pensar e sonhar com seu propósito. No entanto, os anos trouxeram grandes recessões econômicas, alta taxa de desemprego, inflação e pandemia. Hoje, são a geração com menor acúmulo de riqueza e a maioria não conquistou tudo o que planejava. Agora, prolongam um estilo de vida jovem, a fim de maquiar essa realidade e esticar por mais alguns anos o sonho de prosperidade e realização.

O trauma atravessa todos nós, mas as gerações processam suas dores de formas diferentes. Enquanto os mais velhos foram para o divã, a Geração Z encontrou no TikTok um espaço para elaborar seus traumas e gatilhos. Hashtags como #trauma e #traumadump já contam com bilhões de views com esses jovens mostrando casos de misoginia, pais narcisistas e até estupro enquanto dançam ao som da música pop do momento.

No Brasil, os homens se inventam a partir do território da potência e do protagonismo. Tais premissas se fazem presente na maneira como lidam com os outros, mas também na percepção do que é um carro bom. Como os carros elétricos são silenciosos e não contam com o típico ranger de motores e cheiro de óleo queimado, já tem muito marmanjo fazendo a distinção entre carros de machos e de menininhas (os elétricos).

Taylor Swift foi cancelada. Os fãs estão aos prantos depois de descobrirem que a diva pop despeja toneladas de CO2 na atmosfera indo de um canto a outro em seu jatinho particular. Agora, celebridades, empresários e influenciadores são questionados sobre o impacto ambiental que a própria vida coloca sobre o futuro do mundo. As questões ambientais são centrais, a saída é pressionar os consumidores? O futuro do meio ambiente está no colo somente dos consumidores?

Michel Alcoforado fala sobre o idealismo de tentar transgredir a morte em forma de interações digitais que simulam a presença da pessoa em vida. Ele lembra que com o desenvolvimento cada dia mais rápido da tecnologia, a sociedade passa a buscar ferramentas para eternizar a sua existência - ou a projeção dela -, com legado digital ativo ou ainda controlando a narrativa póstuma.

Michel Alcoforado fala sobre o fenômeno chamado de 'demissão silenciosa', que ocorre quando profissionais desistem de 'querer mais' dentro da profissão. O comentarista explica que ele é um desdobramento da 'grande demissão', nos Estados Unidos e na Europa, movimento no qual os trabalhadores optam por não assumir cargos precarizados. 'Os especialistas dizem que, depois da pandemia, os trabalhadores decidiram criar uma barreira fundamental entre a vida profissional e a vida pessoal', destaca.

Michel Alcoforado comenta a iniciativa de influenciadores e youtubers que produzem o conteúdo para a internet. Vídeos de hábitos cotidianos como ir ao supermercado, gastos mensais e até custo de produtos em outros países podem funcionar de maneira informativa e até mesmo educativa. Michel diz que, entretanto, a razão para o sucesso da trend pode ser uma insatisfação com o presente e a busca por novos padrões de vida.

Michel Alcoforado fala sobre o recente destaque de símbolos brasileiros na internet, como a camisa da Seleção e as cores verde e amarela, que, descoladas do posicionamento político de direita, são associadas a orgulho e estilo.

Michel Alcoforado fala sobre o 'LARPing': um neologismo em inglês para descrever o hábito de interpretar alguém que não se é. De acordo com o comentarista, o fenômeno tem ganhado força especialmente no universo do trabalho, já que muitos funcionários tentam, insistentemente, provar a própria relevância. 'Isso tem gerado muito estresse, tem cobrado mais esforço e mais trabalho', afirma.

Michel Alcoforado traz uma reflexão sobre a dificuldade em definir quem somos. O comentarista destaca que, para suprir tal demanda, todos os dias surgem novos aplicativos com produtos e serviços com um novo teste de personalidade disposto a nos dizer quem somos. Mas afinal, que tipo de sociedade é essa no qual damos às máquinas o direito de dizer quem somos?

Michel Alcoforado conta que a desmaterialização da fé ocorre a partir do momento, por exemplo, em que as igrejas evangélicas utilizam os aplicativos de mensagem e novas mídias para se aproximar do seu público. O comentarista explica como essa prática ressignifica a forma como o brasileiro lida com a religiosidade nesses ‘templos modernos’.

Michel Alcoforado fala sobre os 'trolls' da internet e faz um panorama de sua atuação e personalidade. 'É um jeito debochado, diferente e inusitado para uns, uma plataforma de ódio para outros', conta. 'Na verdade, há quem diga que a trollagem é uma psicopatia.' O comentarista destaca pesquisa da Universidade de Manitoba, no Canadá, cujos dados mostram que 63% dos trollers não se identificavam nas redes sociais.

Michel Alcoforado fala sobre como o modelo da sociedade vigente pode afetar a saúde mental das pessoas. Ele explica a importância da dopamina, um neurotransmissor responsável por gerar a sensação de recompensa. O problema é quando buscamos atingir essa sensação com muita frequência, o pode ser responsável pelo aumento nos índices de obesidade e de alcoolismo, além de uma relação não saudável com as plataformas digitais.

Michel Alcoforado começa explicando que o que diferencia um animal comum de um pet é a entrada e frequência dele dentro do ambiente domiciliar. Hoje, o Brasil é o terceiro país com o maior número de animais de estimação. 'Nós, humanos, estamos, cada vez mais, nos esforçando para tentar ver nos animais traços que são nossos - não só no comportamento, mas em hábitos de consumo', analisa, ao relacionar o fenômeno com a pandemia.

Foi se o tempo que só os centros de comércio popular se dedicavam a vender cópias dos produtos de luxo mais desejados: a moda agora invadiu também as elites. Com isso, um conjunto de perguntas novas surgem: uma bolsa falsa no braço de um rico ou de uma pessoa mais pobre funciona do mesmo jeito? Há um privilégio no consumo dos ricos? E como os pobres se valem dos falso para construir identidade? Michel Alcoforado analisa.

Em meio à alta global de juros, diversas empresas novas têm optado pelas demissões para tentar resolver a situação econômica. Nessa leva de demissões, os funcionários têm se sentido desrespeitados pela forma como essas práticas têm acontecido. Michel Alcoforado destaca que a digitalização do cotidiano nas empresas trouxe mais versatilidade para as relações de trabalho, mas também acentuou a ideia de todos somos números, facilmente descartáveis ou trocados.

Michel Alcoforado fala sobre casais que se separam temporariamente para melhorar o relacionamento. O comentarista destaca que muitos casais permaneceram muito tempo isolados em casa durante a pandemia. Isso consequentemente trouxe algumas consequências para alguns, como a necessidade de viajar um pouco ou até mesmo fugir da rotina. Quando as restrições relacionadas à pandemia foram reduzidas, muitos deles resolveram passar um tempo com a família, enquanto alguns resolvia problemas profissionais ou tiravam férias sozinhos.

Michel Alcoforado fala sobre uma pesquisa feita pelo Hospital Universitário de Würzburg, na Alemanha, que mostra que pessoas com insuficiência cardíaca solteiras correm maior risco de morte do que as casadas. Do ponto de vista da sociedade, fatores como lealdade e solidariedade são essenciais para o relacionamento e estão atrelados ao cuidado, que é fundamental para a saúde.

No 'Para onde vamos?', Michel Alcoforado fala sobre a crise de confiança cada vez maior no Brasil, onde parte considerável da população acredita fazer sentido monitorar o que seus pares amorosos fazem em seus celulares e computadores. Segundo pesquisa de uma empresa de tecnologia, 62% dos casais brasileiros compartilham senha do celular, boa parte por falta de confiança na fidelidade do parceiro. Isso é fruto, conta Michel, do baixo índice de confiança mútua em geral no país. No Brasil, apenas 4,69% dos cidadãos confiam nos outros; a média mundial é 25% e nos países desenvolvidos, 41%.

Uma pesquisa Datafolha revelou que, em São Paulo e no Rio, mais de 30% dos jovens entre 16 e 24 anos não têm religião; acreditam em Deus, mas não seguem instituições religiosas. Os números são bem acima da média geral, de 14%. 'Os jovens não estão acostumados, nesse mundo de 15 segundos, a lidar com grandes histórias que alinham a própria jornada na Terra', explica Michel Alcoforado. 'As religiões não foram capazes de inventar narrativas baseadas nesses pequenos cortes ou edições.'

Michel Alcoforado comenta sobre o simbolismo de itens do mercado de luxo, com base na discussão recente a respeito do novo tênis da marca espanhola Balenciaga. Todo destruído, o calçado custa até R$ 10 mil, 'preço capaz de trincar qualquer cartão de crédito.' Para o comentarista, 'a estratégia da Balenciaga parece tosca, mas acentua o que leva as pessoas a pagarem caro por um produto de luxo.' 'Toda sociedade aposta em marcadores de diferença', pontua. 'Quem tem bala na agulha, paga para ter a diferença mais marcada que o esforço do dia a dia.' Michel completa a reflexão: 'o mercado de luxo nada mais é que um grupo de produtos que indicam diferenciais. O valor é simbólico.'

Michel Alcoforado analisa uma pesquisa global do Instituto Ipsos, na qual conclui-se que 36% das mães se sentem julgadas pelos outros em cada ato, palavra ou decisão. No Brasil, o número chega a 48%. Ele exemplifica com o caso da influenciadora Virgínia, que foi fortemente criticada nas redes sociais por contratar uma babá para a filha. 'Isso é muito sério', afirma. 'Mas o padrão tradicional de maternidade, de que a mãe tem que viver única e exclusivamente para cuidar dos filhos, está em xeque.'

Michel Alcoforado destaca que essa demanda tem se tornado tão forte que no Reino Unido, se popularizou um aplicativo chamado Be Real, que te envia uma notificação e você tem apenas 2 minutos para postar uma foto sua e do que está na sua frente e sem filtros. O crescimento do aplicativo entra na onda da busca dos consumidores por aquilo que é verdadeiramente real, autêntico em cada um de nós. No entanto, os usuários estão se dando conta de que parecer real pode dar mais trabalho do que ser se produzir ou pensar no melhor filtro para as fotos.

Michel Alcoforado fala sobre a visão da geração Z sobre vida e trabalho. Ele explica que, ao contrário dos millennials, que acreditam que sucesso e felicidade precisam estar alinhados à realização de um propósito de vida, os jovens da geração Z apostam na descoberta de um talento inato para definir o próprio lugar no mundo. A transição para a vida adulta é vista como um grande modo beta, apostando as fichas em vários campos e testando para onde ir.

Em comemoração aos 5 anos do Estúdio CBN, Tatiana Vasconcellos e Fernando Andrade recebem José Godoy, Maria Cristina Fernandes e Michel Alcoforado para uma conversa sobre literatura, política e tendências de consumo. Ao falar sobre o mercado editorial nos últimos anos, Godoy destaca que as mudanças sociais que começaram a ocorrer a partir deste milênio alteraram o perfil do leitor. Em relação à política, Maria Cristina faz uma análise sobre os eventos que levaram à eleição do presidente Jair Bolsonaro. Alcoforado afirma que a principal mudança no consumo durante a pandemia foi a digitalização das compras, que 'proporcionou uma nova forma de nos relacionarmos com os outros'.

Michel Alcoforado fala sobre a vigorexia, ou dismorfia muscular, que é um transtorno que faz com que a pessoa nunca se sinta suficientemente musculosa, o que leva a uma prática excessiva de musculação e a à adesão a dietas restritivas. Os especialistas culpam o crescimento das redes sociais e o aumento do uso de aplicativos pelo transtorno.

Uma pesquisa feita na ferramenta Google Trends mostrou que a busca pelos termos "em que ano estamos" mais do que quadruplicou em 2022 em relação ao começo da pandemia. Para além da curiosidade, a necessidade de usar uma ferramenta de busca para se localizar no tempo nos revela aspectos importantes sobre a nossa vida no hoje e no amanhã. A falta de marcos temporais definidores da passagem do tempo (carnaval, feriados, etc) e a aceleração nos ajuda a entender esse mundo descontextualizado que, cada vez mais, viveremos daqui pra frente.

Michel Alcoforado ressalta que o contexto social, baseado no racismo estrutural, não pode ser deixado de lado quando os assuntos são diversidade e preconceito. 'Boa parte das empresas de tecnologia vive em um vácuo, como se estivesse fora da realidade. E isso não pode acontecer', pontua. O comentarista traz uma pesquisa da McKinsey que mostra que empresas mais diversas lucram mais, pois a união de pessoas que pensam de formas diferentes traz melhores resultados.

Michel Alcoforado fala sobre um cansaço coletivo que está pairando entre as mulheres. O feminismo liberal cooptou o feminismo como um todo, jogando para as mulheres uma ideia irreal - de que elas precisam ser tudo, fazer tudo e dar conta de tudo. Então a luta do dia a dia e dos avanços da conquista se misturou e jogou todas elas nesse grande burnout onde, verdadeiramente, só querem ter um dia de paz sem precisar lutar por algo ou concretizar as expectativas da sociedade sobre elas mesmas.

Michel Alcoforado fala sobre o 'flop'. Ele explica que o termo é usado para definir uma situação na qual as coisas não vão muito bem, e são diferentes do esperado. 'É quando o conteúdo não gera valor de conversa', diz.

Michel Alcoforado fala sobre o estilo 'cool', termo trazido do inglês e usado para se referir a pessoas descoladas e com natureza mais despojada. O comentarista detalha o fato de, atualmente, o estilo estar atrelado à luta por questões políticas e formas de pensar. Isso muda as percepções do meio profissional, como em relação ao uso de piercings e tatuagens, por exemplo.

Michel Alcoforado fala sobre a hashtag #IQuitMyJob (eu pedi demissão, em português), bastante compartilhada no TikTok recentemente. As pessoas filmam o momento em que pediram demissão e ganham engajamento na rede social. O comentarista pontua que a pandemia da Covid-19 e a precarização refletem muito em como os jovens, de maneira geral, passaram a enxergar o trabalho.

Michel Alcoforado comenta um dos perigos da democratização da comunicação: o desrespeito aos limites da liberdade de expressão. O comentarista ressalta que há uma ideia errônea de que, nas redes sociais, todos podem 'falar o que quiserem', com uma valorização muito maior do 'eu' que do diálogo com o outro. Michel cita o caso do ex-apresentador Monark, desligado dos quadros de um podcast após declarar que deveria haver a legalização de um partido nazista no Brasil. 'Este jogo da entrada pesada da tecnologia na comunicação já tem mostrado sérios problemas. Se não deu certo uma, duas, três, quatro vezes, acho bom a gente começar a ter mais responsabilidade por aquilo que fala', pontua Michel.

Michel Alcoforado repercute a importância da nova animação da Disney, 'uma trama com muitas possibilidades' para tratar de assuntos relevantes para discutir uma sociedade mais aberta. Com duas personagens femininas alheias ao estereótipo da princesa, 'Encanto' faz 'um completo embaralhamento entre aquele tipo de coisa que achava-se característico de menina e característico de menino.' Luisa, uma mulher alta, corpulenta e superforte, se mostrou a personagem favorita da garotada. 'As crianças não se importam se ela está dentro ou fora dos padrões, estão interessadas na sua potência', comenta Michel. 'Estão dando de 10 a 0 nos adultos.'

Michel Alcoforado conversa com Tatiana Vasconcellos e Nadedja Calado sobre saudabilidade. Especialistas esperavam que o cenário pandêmico disseminasse essa tendência dentro da vida de todos. No começo da pandemia, isso foi uma realidade. A venda de orgânicos, por exemplo, aumentou cerca de 10%. Mas tudo aquilo que estava indo muito bem, já foi por água abaixo. E as razoes são claras. Vivemos em um país fortemente marcado por uma grave crise econômica e por intensas desigualdades.

Michel Alcoforado destaca que, goste ou não, não há como enfrentar os primeiros meses do ano sem cair em uma discussão arrebatadora sobre os acontecimentos do programa. Faz mais de 20 que discutimos exclusão, racismo, machismo nas edições do programa, nos deliciamos com as histórias de amor, com os encontros e desencontros e vibramos com a garra dos participantes com as provas de resistências. É a vida como ela é! Sendo assim, não é exagero tomar o BBB como um laboratório da sociedade moderna, um espelho em que observamos os outros para olharmos para nós mesmos.

Michel Alcoforado comenta o crescimento do fenômeno do 'mundo dos vencidinhos'. De tempos para cá, mercados e outros estabelecimentos de comércio têm baixado o preço de produtos com data de validade próxima ao vencimento. Assim, muitas pessoas conseguem economizar e manter o padrão de consumo de outrora. Para Michel, a medida é positiva para todas as partes: consumidor, varejista, indústria e meio ambiente.

Michel Alcoforado alerta para o golpe de 'uma série de charlatões' que se aproveita do misticismo, da espiritualidade e do anseio por sucesso das pessoas. Segundo ele, organizações como 'Mandala da Prosperidade' e 'Tear dos Sonhos' vendem, a altos preços, discursos enganadores, que predam pontos coletivos vulneráveis, como a sororidade. 'É uma pirâmide financeira com discurso místico ou teológico', reforça Michel.

Michel Alcoforado comenta a emergência de novas celebrações de término, além do tradicional Réveillon. Ele conta que, especialmente desde o início da pandemia, cada vez mais gente passou a comemorar fim de namoro, fim de casamento e até a saída dos filhos de casa. A ideia é 'celebrar a superação' e 'festejar novos começos'.

Michel Alcoforado comenta as mudanças que a pandemia trouxe para a vida do brasileiro. Ele conta que o novo coronavírus já deixa marcas no comportamento e no consumo. Uma das principais tradições do natal, a troca de presentes, também passa por mudanças. As lembrancinhas para todo mundo e os presentes mais sofisticados estão de fora.

Michel Alcoforado fala sobre o 'old money'. Ele explica que é uma nova tendência, um novo estilo de vida da geração Z. São jovens que, por não conseguirem levar o tradicional estilo de vida de 'herdeiro', criam um novo caminho: em vez de optar por marcas, são pessoas que optam por um jeito mais tradicional e até retrô de se vestir e preferem a experiência ao valor dos bens materiais.

Michel Alcoforado fala sobre a Black Friday. Ele comenta a cultura impactando o consumo e como isso faz com que as pessoas se permitam comprar nessa data. O comentarista explica que é uma data na qual as pessoas compram pouco pros outros e mais para si mesmas.

O 'novo normal' deve ter impactos da intensa digitalização que a pandemia impôs a grande parte da população. Coisas que estávamos acostumados a fazer cara a cara foram levadas para as plataformas online. Agora, no retorno à socialização, os hábitos adquiridos estão indo junto conosco. Michel Alcoforado fala sobre o hiperplanejamento e a hiperedição da vida. 'Posso te dar um abraço?' é uma pergunta que exemplifica esse fenômeno.

Michel Alcoforado fala sobre masculinidade. Ele comenta a nova música de Tiago Iorc e o filme 'Cry Macho', que abordam o assunto. O comentarista também aborda debates possíveis para diminuir os impactos da masculinidade tóxica.

O termo tem 'glow up' vem sendo usado, principalmente por jovens, para falar de qualquer coisa que possa, supostamente, deixar uma pessoa mais bonita. Michel Alcoforado avalia que busca constante por procedimentos estéticos, além de trazer riscos para a saúde, levanta questões como a necessidade por exposição em excesso nas redes sociais.

O comentarista repercute a mudança de nome do Facebook que se chamará, agora, Meta. A alteração tem a ver com a nova tecnologia que surge, o Metaverso. 'Antes a gente só conseguia entrar em contato com uma plataforma digital através da mediação de uma tela e o que o Metaverso faz é permitir que você viva aquela experiência de um jeito muito similar o que se está acostumado a viver na vida real', explica Michel Alcoforado.

Michel Alcoforado está em Dubai e faz uma reflexão, a partir de um países mais ricos do mundo, do que é a felicidade. 'Ela está localizada dentro de um lugar aonde consigo ter uma vida que me parece harmoniosa', aponta Michel. Pesquisadores da Universidade da Pensilvânia acreditam que a felicidade pelo dinheiro tem um limite. Em Dubai, foi desenvolvido um conceito de Smart City, o que a tornou a 9ª cidade mais feliz do mundo.

Michel Alcoforado fala sobre o pavilhão brasileiro na Expo Dubai 2020 e sobre o que ele tem a dizer a respeito do futuro. A feira existe há mais de 170 anos, com o objetivo de os países demonstrarem seus avanços e perspectivas. Hoje, mais do que um lugar para falar de futuro, a exposição celebra a ideia de que vivemos em uma aldeia global. Segundo Michel, 'o pavilhão brasileiro mostra que as ideias do nosso país continuam fora do lugar'. Um exemplo disso é que a exposição brasileira chama atenção para a potência hídrica do país, enquanto vivemos a maior crise no setor dos últimos 90 anos.

Hoje, 80% da energia produzida no mundo é baseada em carvão. Até serviços de streaming e criptomoedas impactam o meio ambiente. 'O impacto tem sido tão grave que as pessoas não conseguem mais prever o que vai ser da vida no amanhã', alerta Michel. Isso afeta principalmente os mais jovens, que têm mais perspectiva de viver os efeitos da crise climática e se sentem impotentes para mudar o cenário.

Em conceito, Paulo Freire diz que há algo fundamental na condição humana: a incompletude. E partir dela, se tem a possibilidade de estar em constante movimento de transformação. 'O problema é que as pessoas passaram a olhar para isso como se fosse uma falha', destaca Michel Alcoforado. 'Essa ideia de que todo mundo tem que está pronto para aproveitar tudo em todo momento acaba dando em ansiedade', continua ele.

Nos tempos das redes sociais, os pais, que sempre gostaram de compartilhar ao máximo as experiências dos filhos, agora postam a imagem deles em imagens e vídeos para o público em geral. Michael Alcoforado atenta que 'o fenômeno abre uma maneira de expor essas crianças e obrigá-las a entrar em uma lógica do trabalho sem nenhum controle', além de criar uma trajetória forçada para a vida daquele futuro adulto.

Michel Alcoforado destaca a importância que celulares, computadores e tablets ganharam em meio à pandemia, quando diversas atividades passaram a ser feitas remotamente. Hoje, os aparelhos já são fundamentais para o trabalho, para a socialização e para a gestão de tarefas cotidianas. O comentarista destaca, no entanto, que esta tendência pode levar a um pragmatismo excessivo, com a redução de conversas espontâneas e tempo livre que podem ser enriquecedores.

Nesta sexta-feira, a 'aglomeração' nas ondas do rádio conta com mais um 'brother': Michel Alcoforado se junta à reunião dos comentaristas do Estúdio CBN. Para animar a festa, João Marcello Bôscoli toca James Brown. Já Camila Carelli comenta o 'paredão' da semana, com Palmeiras e Corinthians na final do Brasileirão. E Dudziak e Éboli discutem um caso de 'cancelamento' em um time paulista, além da 'treta' envolvendo um jogador da Seleção Brasileira.